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Este experimento define bem a metodologia DI CARA!

O experimento do parque dos ratos é um dos mais sugestivos


sobre a questão do uso abusivo de substâncias que alteram o
humor. Os ratos são animais amplamente utilizados para realizar
“experimentos psicológicos”. Isso ocorre devido à sua enorme
semelhança genética com os seres humanos: 95% do genoma de ratos
e humanos é o mesmo.
No entanto, o uso de ratos em pesquisas sempre ocorre em
Genoma é um código condições controladas, ou seja, em laboratórios. A maioria dos
genético que possui animais submetidos a experimentos permanece isolada em gaiolas,
toda a informação quase sem contato com o exterior. Esta é, obviamente, uma condição
hereditária de um ser, não natural para animais desta espécie.
e é codificada no DNA.
É o conjunto de todos No programa DI CARA acreditamos que os testes não naturais levam a
os diferentes genes resultados inconclusivos, ou seja ratos em condições de isolamento
que se encontram em tendem a se comportar como humanos, também isolados. Na literatura
cada núcleo de uma de recuperação aprendemos que o isolamento é o núcleo da doença. Os
determinada espécie. primeiros resultados da experiência dos ratos com o uso de drogas se
Na dotação tornou fatal, pois eles não tinham nenhuma escolha ou saída, tudo o que
cromossômica tinham que fazer era comer, beber água, e usar uma substância que
haploide, um núcleo dava uma sensação confortante, a escolha era fazer o uso de drogas
possui só um genoma. em todo o tempo.
Na década de 1960, os ratos foram usados para fazer alguns
estudos sobre vícios. Além disso, também foram utilizadas as
chamadas “caixas Skinner”. Elas são projetadas com dispositivos
elétricos que recompensam com alimentos ou punem pela corrente
elétrica.
Esse esquema permitiu um estudo do comportamento, pelo menos a
partir do ponto de vista dos psicólogos comportamentais. O
experimento do parque dos ratos foi uma ruptura com esse
paradigma. Vejamos o assunto com mais detalhes.
O DI CARA inclusive
acredita que a CAIXA Uma caixa de Skinner, também conhecida como câmara de
SKINNER se parece condicionamento operante, é um aparelho fechado que contém uma
muito com alguns barra ou chave que um animal pode pressionar ou manipular de modo a
métodos usados em obter alimentos ou água como um tipo de reforço.
comunidades Desenvolvida por BF Skinner, esta caixa também é um dispositivo que
terapêuticas, e grava cada resposta fornecida pelo animal, assim como um único
internações esquema de reforço que ao animal foi atribuído.
compulsórias, uma Skinner se inspirou para criar a sua câmara de condicionamento
metodologia dura para operante como uma extensão das caixas de quebra-cabeça, que Edward
reconhecer e mudar Thorndike usou em sua pesquisa sobre a lei do efeito.
comportamentos. O próprio Skinner não se referia ao seu dispositivo como uma caixa de
Skinner, preferindo o termo “lever box” (algo como ‘caixa alavanca’).
Ratos viciados
O que os behavioristas fizeram nos anos 60 foi introduzir nos ratos um
dispositivo de abastecimento através de uma intervenção cirúrgica,
depois, eles foram isolados em caixas Skinner, ou seja, em gaiolas
individuais. Em seguida, foram ensinados a pressionar uma alavanca
interna da gaiola. Quando faziam isso, eles se auto-administravam
Behaviorismo é uma uma substância: drogas psicoativas.
teoria psicológica que Em quase todos os casos foi usada a heroína, uma das drogas mais
objetiva estudar a viciantes que existem. A questão era que toda vez que os ratos moviam
psicologia através da a alavanca, eles recebiam imediatamente uma pequena dose da droga.
observação do
comportamento, com Dessa forma, os pesquisadores observaram que alguns deles, sob
embasamento em certas circunstâncias ou em determinados momentos, acionavam
metodologia objetiva e repetidamente a alavanca até consumir grandes quantidades do
científica psicoativo.
fundamentada na Alguns ratos chegaram ao ponto de esquecer de comer ou beber água.
comprovação Mas eles não esqueciam o consumo de heroína. Por isso, vários deles
experimental, e não morreram durante o experimento.
através de conceitos Os pesquisadores concluíram, por analogia, que se as pessoas
subjetivos e teóricos tivessem acesso a essas drogas, teriam o mesmo destino dos
da mente, como ratos.
sensação, percepção, Mas segundo o programa DI CARA não é bem assim!
emoção e sentimentos.
Foi então que o professor Bruce Alexander apareceu em cena, com um
grupo de pesquisadores da Universidade Simon Fraser, no Canadá.
Foram eles que propuseram o experimento do parque dos ratos.

O experimento do parque dos ratos


O professor Bruce Alexander acreditava que o isolamento dos ratos
não permitia tirar conclusões objetivas.
O acesso a informação, Todos os ratos utilizados eram albinos, descendentes de ratos
nos proporciona a noruegueses. Esta é uma espécie sociável, curiosa e inteligente. Estar
amplitude de em uma jaula não era o seu modo natural de viver. Com base nessa
reflexão, nasceu a idéia de fazer o experimento do parque dos ratos.
possibilidades, os
Alexander queria saber se os ratos livres também agiriam da mesma
ratos SKINNER não maneira que os ratos enjaulados. Havia uma tendência inata ao
tinham escolha, os vício? Quando usavam drogas, o único destino possível era mergulhar
ratos do parque, nelas até morrerem?
podiam escolher, foi Para responder a essas perguntas, Alexander iniciou o experimento
devolvido a eles a com ratos em 1977. A sua equipe de pesquisa dividiu os animais em
escolha, o treinamento dois grupos.
DI CARA te oferece o Alguns ficariam nas gaiolas clássicas de laboratório, isoladas umas das
parque! outras. Para o outro grupo, foi construída uma área muito ampla, 200
vezes maior que uma gaiola. Esse espaço simulava um parque com
árvores e natureza. Continua..........
Os interessantes resultados do experimento do parque dos ratos:
Como o local era muito parecido com um parque, a pesquisa recebeu o nome
de experimento do parque dos ratos. Para complementá-lo, os pesquisadores
trouxeram outros ratos do mundo exterior para interagir com aqueles que
eram cativos.
Tanto os ratos das gaiolas quanto os ratos do parque tiveram acesso a
doses de morfina. Os pesquisadores deram aos ratos a opção de beber dois
líquidos. Um deles continha morfina e o outro não. Eles camuflaram o sabor
As crenças do programa amargo da morfina com uma solução açucarada.
DI CARA estão baseadas Após alguns dias, os ratos engaiolados começaram a preferir o líquido que
em fatos científicos, as continha morfina. Os ratos que estavam no parque dos ratos também
relações biopsicossociais beberam o líquido, mas vários dias depois.
estão ligadas diretamente Os ratos engaiolados consumiram 19 vezes mais morfina do que os ratos
livres. Estes últimos pareciam perceber os benefícios de não consumir a
com a permanência no
droga e relutavam em fazê-lo, mesmo que já a tivessem experimentado.
uso, os padrinhos, o fator
Alexander e sua equipe introduziram variações, deixaram viciados vários
de segurança, a ratos de ambos os grupos, mas o padrão permaneceu basicamente o mesmo.
reintegração as vida O experimento do parque dos ratos mostrou que o isolamento social era um
comum é importantíssima fator determinante para o uso contínuo de drogas.
para a ressignificação do Por sua vez, a companhia dos outros ratos e a liberdade do parque
porque não usar, não diminuíram significativamente o desejo de consumir drogas. Quando isso
vamos para outro planeta, ocorreu, os ratos afetados fizeram o possível para retornar ao seu estado
precisamos viver juntos. normal, suportando inclusive a síndrome de abstinência.
Dentro da pesquisa, o DI CARA observou que os ratos tinham a opção de
produzir sua própria felicidade, por causa da possibilidade de correr
(exercício físico) ,se alimentar com qualidade (produção de
neurotransmissores pelo intestino) e ter outros ratos (família e vida social)
ao seu redor, aos poucos percebiam que não precisavam das substâncias, e o
corpo foi precisando cada dia menos.

Dentro das CTS, e Os ratos das gaiolas, quando introduzidos no parque tinham a mesma
INTERNAÇÕES percepção, ao perceber a possibilidade de liberdade, ( no DI CARA essa
COMPULSORIAS, em parte possibilidade, se dá ao recebermos as informações de qualidade e ação
é método SKINNER, só direcionada). Os ratos percebiam, e logo acontecia uma mudança de
prova o que a droga é, comportamento, portanto o DI CARA acredita que uma vida saudável é
mas não da chance do ser capaz de expurgar uma vida doentia, assim como uma vida doente manda
humano mostrar do que é embora hábitos saudáveis, não pela mera mudança de hábitos, mas por
capaz quando tem a causa do resultado biológico que essa mudança passa a produzir
oportunidade, pois quando novamente, ocasionando mudanças do micro para o macro.
se dá uma oportunidade
tem se a obrigação de A ciência aplicada no PARQUE DOS RATOS, é ciência por traz do programa
criar os meios para a de recuperação DI CARA.
execução do resultado. INFORMAÇÃO ,AÇÃO E RESULTADO.
Como falamos em outras aulas o isolamento dito por Bill e Bob não se trata do
estado de depressão causado pela ausência dos neurotransmissores, todavia
causados pelo uso abusivo, onde o individuo se isola. Esse é o dado pelas pessoas
ditas normais, que ainda conseguem fazer uso recreativo das substâncias que
alteram o humor, que por falta também de informação de qualidade, tem os ditos
“drogados” ,como marginais, mais de fato quem marginaliza é a própria sociedade,
que põe essas pessoas doentes no mesmo nível de ladrões, assassinos, e
O ladrão e o assassino, estelionatários. Não vamos aqui fazer apologia ao crime e nem nos igualarmos a
costumam ter esses grupos de direitos humanos que defendem desumanos .
adjetivos devido ao seu Conhecemos médicos, pedreiros, motoristas, advogados, etc. que devido a adicção
caráter. O doente químico roubaram e assassinaram, mas que pelo próprio nome pré-citado nunca tinham
feito tais coisas, mas como aprendemos em outra aula, não eram eles que estavam
recebe estes adjetivos
no controle, e sim as substâncias que alteram o humor (decisões), que decidia por
devido a sua doença! eles, estavam dentro da caixa de SKINNER, e nessa caixa só existe duas opções, ou
Fica fácil definir quem é é a droga ou sofrer a solidão,ou seja ,o isolamento. Deste modo só existe uma
uma coisa ou outra, basta forma de ajudar, e não é abrindo a porta da caixa, é conhecendo e estudando as
perguntar ou se possibilidades, porém não adianta abrir a porta da caixa de SKINNER e não ter pra
perguntar: O que eu fazia onde levar o ratinho doente, ou não saber o que falar para ele.
antes das drogas Não dá pra ajudar com boa vontade, é preciso saber o que esta oferecendo, e tanto
mandarem em minhas o doente quanto o usuário abusivo precisam conhecer saídas seguras da caixa de
SKINNER, ambos estão em uma encruzilhada mortal, precisam de informações de
emoções?
qual é o melhor caminho para ele, para que sua decisão tenha mais chances de ser
Com a resposta assertiva.
saberemos se é um ladrão
ou um doente.
O conhecimento é a arma capaz de dar uma direção a nossas
vidas.
A ação é a arma capaz de produzir resultados esperados e
inesperados!

Parei de usar
drogas com o DI
CARA!

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