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FIERO

SERI
SENAI
IEL SENAI
Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial
iii __________________
FIERO
SERI
SENAI
IEL

Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial

OPERADOR DE
GRUA
Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rondônia
Presidente do Conselho Regional do SENAI/RO
Denis Roberto Baú

Diretor Regional do SENAI-RO


Vivaldo Matos Filho

Diretora de Operações do SENAI-RO


Adir Josefa de Oliveira

Gestão Técnica Operacional de Educação Profissional – GETEP – SENAI/RO


Ariela Silva de Moraes
Catarina Augusta Vaquer Araújo
Ervamary Robaina
FIERO
SESI
SENAI
IEL

Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial

MI 11111
EMI

PAM
OPERADOR DE
GRUA
Apostila:

Coordenação Técnica RSD Desenvolvimento e Tecnologia Ltda.

Revisão Ana Maria Cury Rehder


Horácio Menegat

Autoria deste caderno José Sebastião Ribeiro

Produção Gráfica Amadeu dos Santos


Aldine Fernandes Rosa

Simulador:

Programação: Wilson José da Silva


Eduardo Henrique Marcondes

Desenvolvimento de Firmware Erick Marquardt de Araújo


Eduardo Henrique Marcondes

Desenhos e Animações Wilson José da Silva

Iniciativa Realização

Nota: Material didático fornecido em conjunto com software simulador. Pode ser reproduzido em
quaisquer quantidades pelo portador da licença.
Conteúdo sujeito a revisão; consulte a última versão.

© Bit9
1ª edição – 2009

2
APRESENTAÇÃO

Prezado aluno,

O SENAI é uma entidade criada para apoiar e promover o desenvolvimento da


indústria em nosso país. O crescimento da indústria está diretamente ligado ao
desenvolvimento sócio-econômico da população e da promoção da cidadania plena, pois
sem as pessoas não há indústria.

O SENAI DR/RO deseja, por meio dos diversos materiais didáticos nivelados em
um contexto nacional, aguçar a sua curiosidade, responder às suas demandas de
informações e construir links entre os diversos conhecimentos e competências, tão
importantes para sua formação profissional.

Além dos esforços e dedicação de todo o grupo do SENAI DR/RO na confecção de


material didático estamos também utilizando as obras divulgadas no site:
www.senai.br/recursosdidaticos desenvolvidas por outros Departamentos Regionais,
reservados os direitos patrimoniais e intelectuais de seus autores nos termos da Lei nº. 9610,
de 19/02/1998.

A nova dinâmica de trabalho oferecida pelo mercado requer que os sistemas de


ensino se organizem de forma flexível e ágil, diante disto o SENAI DR/RO criou uma
estrutura educacional com o propósito de atender às novas necessidades das indústrias do
estado de Rondônia, estabelecendo uma formação flexível e modularizada.

Mais do que formar um profissional, estamos buscando formar cidadãos críticos.

Seja bem vindo!

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI/RO.


Sumário
Objetivo do treinamento I .............................................................................................. 5
Conteúdo conforme: Nr - 18 .......................................................................................... 6
O equipamento ............................................................................................................. 7
A grua de torre fixa ....................................................................................................... 9
Erros de cálculo .......................................................................................................... 11
Conhecendo um plano de Riggings ............................................................................ 12
Plano de Rota ............................................................................................................. 17
Cálculos e medidas..................................................................................................... 19
Curva de carga ........................................................................................................... 23
Erros ao operar a grua ................................................................................................ 24
Cuidados no transporte ............................................................................................... 28
Montagem da grua ...................................................................................................... 29
Layout do local de trabalho ......................................................................................... 30
A base da grua ........................................................................................................... 31
Sistemas de lastragem................................................................................................ 32
Torre ou coluna da grua .............................................................................................. 32
Segurança na montagem ............................................................................................ 34
Montagem do giro/cremalheira.................................................................................... 34
Contra-lança da grua .................................................................................................. 35
A cabine do operador.................................................................................................. 38
Normas e leis: 1 .......................................................................................................... 39
Ventos ........................................................................................................................ 39
A Carga ...................................................................................................................... 42
Acessórios: cabos/eslingas ......................................................................................... 42
Peso do cabo do guindaste......................................................................................... 43
Modelos e técnicas de amarração .............................................................................. 44
Amarração de carga ................................................................................................... 44
Cabos de aço, cintas e correntes ................................................................................ 46
Moitão e roldanas ....................................................................................................... 50
Roldanas/polias .......................................................................................................... 51
Relações de força ....................................................................................................... 52
Acessórios – Equipamentos auxiliares ........................................................................ 54

3
Ergonomia e saúde do trabalhador ............................................................................. 65
Alimentação correta .................................................................................................... 66
Atividades físicas ........................................................................................................ 66
Convívio social............................................................................................................ 67
Higiene do trabalho ..................................................................................................... 70
Proteção ao meio ambiente e cidadania ..................................................................... 71
Contraste com a natureza ........................................................................................... 72
Prevenção de acidentes ............................................................................................. 72
Sinais entre operadores .............................................................................................. 75
Exercícios práticos: 1 .................................................................................................. 80
Exercícios práticos: 2 .................................................................................................. 80
Simulação Operacional de Grua ................................................................................. 81
Descrição Geral .......................................................................................................... 83
Conhecendo o Software ............................................................................................. 84
Iniciando o Software Simulador .................................................................................. 84
Tela inicial do Simulador ............................................................................................. 85
Telas das experiências práticas .................................................................................. 86
Tela de ajuda .............................................................................................................. 86
Tarefa 1 – BLOCOS ............................................................................................................................... 87
Tarefa 2 – CIMENTO ............................................................................................................................. 88
Tarefa 3 – CERCA ................................................................................................................................. 89
Tarefa 4 – BANHEIROS......................................................................................................................... 90
Tarefa 5 – cargas soltas2 ........................................................................................... 91
Tarefa 6 – CAIXAS................................................................................................................................. 92
Tarefa 7 – CARGA4 ...................................................................................................... 94
Tarefa 8 – percurso final ............................................................................................. 95
Referências bibliográficas ........................................................................................... 97

4
Objetivo do treinamento I

Transmitir conhecimentos teóricos/técnicos aos participantes do treinamento,


objetivando ampliar seu potencial de operação segura.
Lembramos que existe um objetivo de trabalho, mas nada e ninguém poderão
ultrapassar os limites físicos e psicológicos de um indivíduo.

Figura 1

5
Conteúdo conforme: Nr - 18

 O que é grua?

 Como funciona uma grua?

 Montagem e instalação de gruas.

 Como operar uma grua?

 Como sinalizar operações com gruas?

 Como amarrar cargas?

 Sistemas de segurança.

 Legislação e normas: Nr-5, 6, 17 e 18.

Normas regulamentadoras

NR – 5: CIPA.
NR – 6: Equipamento de proteção individual.
NR – 11: Movimentação e elevação de cargas.
NR – 17: Ergonomia (saúde do trabalhador).
NR – 18: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.

6
O equipamento

Equipamento de movimentação e elevação de materiais, utilizado principalmente na


indústria da construção civil.
Aumenta a produtividade, diminui perdas de materiais ao movimentá-los, diminui
riscos ergonômicos e acidentes.

Condições do operador (técnico)

 Boa saúde física e psicológica.

 Possuir treinamento e reciclagem.

 Bom nível de escolaridade.

 Acompanhar passo a passo a montagem da grua.

 Saber sanar panes e interpretar erros.

 Bom raciocínio lógico.

 Perfil estável e participativo.

Condições do sinaleiro/balizador

 Boa saúde física e mental.

 Bom raciocínio lógico.

 Bom conhecimento sobre o equipamento.

 Conhecer sinais e gestos.

 Saber falar no rádio de comunicação.

 Possuir treinamentos sobre amarração de cargas e avaliação de acessórios.

Condições do técnico em segurança

 Interagir com a equipe.

 Certificar-se das normas aplicadas a cada item do equipamento e da execução.

7
 Conhecer o plano de Rigging e outros detalhes da tarefa.

 Revisar e vistoriar o bom andamento das tarefas.

Figura 2

Condições do engenheiro responsável

 Ser responsável pela obra.

 Conhecer o equipamento.

 Acompanhar montagem e testes da grua.

 Periciar o equipamento.

 Conhecer a equipe.

 Conhecer o plano de Rigging e outros.

8
Figura 3

A grua de torre fixa

Vamos conhecer detalhes do equipamento e todos os itens envolvidos, desde a


escolha do local de instalação, montagem do equipamento, testes, e execução das
tarefas ou trabalhos a executar.

9
Composição

Figura 4 - Composição

O plano de Rigging

 O que é?

 Para que serve?

 A que se destina?

 Quem solicita?

 Quem prepara/elabora?

 Quem executa?

 Quem vistoria?

10
Erros de cálculo

Figura 5 – Erros de cálculo

Figura 6 – Erros de cálculo

11
:
O
T
N
M
A
IP
U
Q
E :
L
E
D
O
M :
X
M
E
ID
P
A
C T
A
D / /

12
ANGULO DE ROTACAO C/ CARGA (GUINDASTES): RAIO E ANGULO LANCADO DURANTE 0 GIRO (GUINDASTES):

Figura 7
ELEVAcA0 DE IcAMENTO: TEMPO DE ICAMENTO: HORA DE ICAMENTO:
M
A
X
I A CAPACIDADE DE CARGA COM A UTILIZAcAO DA EXTENSA°
M (GUNDASTES), ESTA DE ACC MECANICA IRDO COM 0 FABRICANTE DO
EQUIPAMENTO ) SIM ( ) NAO
A
M PESO DOS COMPONENTES DESCRICAO DE CARGA E PESO
I
LANQA
N (GUINDASTES):
QUEM DETERMINOU 0 PESO DA CARGA IcADA
IMONTAO C/ GANCHO:
M
A
CABOS DE Alto. ESTROPO E SEUS ACESSORIOS:
CARGA TOTAL IcADA % CARGA PARA A CAPACIDADE
IEL

UTILIZACAO DE EXTENSAO MECANICNJB(GUINDASTES)


SERI

BALANCIM:
FIERO

SENA!

( ) SIM COMPRIMENTO TOTAL:


( ) NAO
TOTAL: ANGULO DE TRABALHO:

FATOR DE SEGURANCA 5:1 (CINTAS E ESTROPOS): TAMANHO DO ESTROPO E CONDIQOES


( ) SIM ( ) NAO
CONDICOES METEREOLOGICAS (VENTOS, CHUVAS): CABOS EM ROLDANAS PERIGOS ELETRICOS
( )SIM ()NAO
( ) SIM ( ) NAO ( )S
IM O
A
()N DEFINIRSEHOUVER
PERIGOS SUBTERRANEOS CONDICOES DO TERRENO OUTROS RISCOS
( ) ( ) SIM ( ) NAO
( ) SIM ( ) NAO E S T A DEFINIR SE HOUVER
Conhecendo um piano de Riggings

V E L (
REUNIAO DA EQUIPE DE ICAMENTO NOME
) DO ESTROPADOR: NOME DO SINALEIRO:
( ) SIM ( ) NAO I N S T A
V E L
OPERADOR DO EQUIPAMENTO (PONTE ROLANTE OU GUINDASTE) SEGURANCA DA CONTRATADA:

cc

c7
W
ENG'. CHEFE DE OBRAS DA CONTRATADA:

00
_
ENAl__
Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial
_

SUPERVISOR DO IcAMENTO FISCALIZAQAO DO PACOTEIRO:

Obs.: No caso de operagao simultAnea de dois equipamentos, dever6 ser preenchida uma tabela como a acima para cada equipamento.
FG - SEG - 022
O planejamento do serviço tem a sua importância, pois, além de possibilitar a seleção
do equipamento mais adequado e da melhor estratégia de içamento, também
fornecem dados que servem para a compra de suprimentos como materiais
necessários à mobilização e preparação da máquina e acessórios, de forma a se
evitar imprevistos, retrabalho e estabelecendo parâmetros de segurança operacional.

O plano de rigging deve ser elaborado por um profissional capacitado, incluindo a


memória de cálculo, os projetos de dispositivos, os desenhos demonstrativos de todas
as fases de içamento, as posições mais críticas e as folgas previstas em relação as
interferências. Nele devem constar, de forma imprescindível, as seguintes informações
técnicas:

Configuração do guindaste: lança, raio de operação, tipo de moitão, passadas de


cabo, contrapesos, posicionamento das sapatas jib e etc.

Capacidade bruta do guindaste: conforme valores das tabelas de cargas e digrama de


içamento do guindaste.

Velocidade do vento: máxima permitida para operação do guindaste com carga. esse
cálculo é feito através de uma tabela padrão no qual se classifica determinados tipos
de designação do vento como: vento parado, aragem, brisa e etc; e normalmente
demarcado no plano como beaufort; nome dado ao tipo de vento da tabela de
velocidade através de classificação por números, ex.: Beaufort 6 é designado como
Vento leve e atua entre 10,8 e 13,8 m/s ou 39 e 49 km/.

Força na sapata: força máxima atuando na sapata do guindaste com mais esforço,
onde, o guindaste em operação transmite forças consideráveis ao solo, através das
sapatas, originadas pelo peso do guindaste, do contrapeso adicional e pela carga
bruta, uma vez determinada a força aplicada na sapata e a resistência do solo, o
rigger pode então calcular a área de suporte que deve ser construída para a operação.
É fundamental que sempre se considere as medidas da sapata mais próxima ao
centro de giro do guindaste, caso o peso do guindaste não seja conhecido através do
catálogo do fabricante adotar o seguinte cálculo: P= NE X 12,00 t (onde P (Peso do
guindaste), NE (número de eixos) e 12,00 é o valor brasileiro atribuído à tonelagem de
carga exercida por eixo em veículos rodoviários pesados.

13
Porcentagem de utilização do guindaste: classificação em porcentagem da utilização
do guindaste na operação em questão; para se fazer esse cálculo basta utilizar a
seguinte fórmula: CGB / CPB x 100 = Carga bruta, dividido pela Capacidade bruta x
100. Assim se obtém um valor numérico em porcentagem de utilização do guindaste,
que deve ser respeitado principalmente contra a limitação do fabricante, do LMI do
guindaste e normas ISO e DIN.

Layout completo da operação: desenho técnico feito à mão ou através de softwares


como o Autocad da Autodesk, impresso em folhas tipo A1, implementando no desenho
o equipamento bem como seus acessórios, interferências e sua carga, normalmente se
faz o plano de rigging com o desenho em perfil e topo, podendo variar em alguns
casos, hoje em dia já se aplica e desenvolve-se planos de rigging em 3D digitalmente.

Relação de eslingas e acessórios: com detalhes da montagem das amarrações, tipos


de cintas e cabos, dimensionando-as e estabelecendo os tipos de terminais
adaptáveis a acessórios complementares como manilhas.

Identificação do guindaste: Marca, modelo, capacidade nominal e série; é


fundamental a escolha correta do equipamento pois este é o mentor da operação e é
fundamental que seja estabelecido com conhecimento técnico.Recomenda-se ainda a
visitar o local da operação, para que se possa verificar as condições previstas
durante a operação, tendo em vista a dinâmica da obra. O plano de rigging deve ser
inserido na proposta técnica da empresa prestadora de serviços, a qual servirá para
analise quanto à segurança e relação custo / benefício, possibilitando uma
contratação comercial adequada.Algumas empresas exigem a elaboração do plano
somente para a movimentação de cargas acima de certo peso, ou então conforme o
bom senso ou avaliação subjetiva do profissional contratante.No histórico de
acidentes com operação de guindastes, entretanto encontramos muitas ocorrências
envolvendo máquinas de grande porte para o içamento de cargas relativamente
pequenas,Nesse sentido, os profissionais envolvidos devem formalizar uma avaliação
técnica da operação levando em conta vários fatores que implicam certo grau de
risco, tais como:Peso da carga, Volume da carga, Geometria da carga, Altura do
içamento, valor da carga, Interferências na operação (Linhas de energia elétrica,
pipe-racks, edificações e etc.), complexidade da operação (numero de fases
envolvidas, de guindastes e etc.)Esta relação de itens pode ser adaptada e ampliada,
conforme o perfil e a política de segurança da empresa, adotando-se uma nota para
cada um deles conforme sua grandeza. A somatória final das notas servirá para
determinar a necessidade ou não de elaborar um plano operacional. Tais
procedimentos representam uma tentativa de formalizar uma avaliação técnica
baseada e parâmetros controláveis, substituindo os impasses gerados por decisões
pessoais, comuns atualmente nestes tipos de serviços.

14
Figura 8

Figura 9

15
Figura 10

16
Plano de Rota

Toda movimentação de carga deverá ser precedida de um Plano de Rota envolvendo o


operador de guindaste, o responsável pela execução do içamento e os executantes,
para que os envolvidos tenham consciência dos riscos da carga suspensa e que os
possíveis problemas na sua movimentação sejam resolvidos antes do içamento, como
por exemplo:– passagem obstruída, interferência acima, abaixo e com o próprio
guindaste, espaço limitado para a movimentação da peça etc.

Figura 11

17
FIERO
SERI
SENA!
/EL
ENAI
Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial

QUEDA DE MATERIALS

A QUASE TOTALIDADE DOS ACIDENTES PODERIA TER CONSEQUENCIAS


MINIMIZADAS SE HOUVESSE UM EFICAZ ISOLAMENTO DA AREA

!SOLAR AREA EXPANDIDA,


DEVIDO A POSSIBILIDADE DE:

 "REBATIMENTO" DE MATERIALS
 PROJECOES DE FRAGMENTOS
 QUEDA COM IMPULSO FORA DA
VERTICAL

R minimo = raio da langa


Eng. Sergio Antonio - 2009

Figura 12

.
UM CROQUI COMO ESTE EAI?eNNPASUNI 4PRRTt DO PLANO DE CARGAS
REPRESENTAR CLAIVdENTE OS ISOLAMENTOS BARREIRAS FISICAS As
A R E A S D E R I S C O t E R C A S E T A P U M E S
 • •
•• ••
.• •
 .

-4441.441.

-  • •
Eng. SERGIO ANTONIO 2009

Figura 13

18
Cálculos e medidas

Medidas/cálculos: 1

Figura 14

19
Medidas/cálculos: 2

Figura 15

Medidas/cálculos: 3

Figura 16

20
Medidas/cálculos: 4

Figura 17

Medidas/cálculos: 5

Figura 18

21
Medidas/cálculos: 6

Figura 19

22
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SERI
SENA!
/EL
ENAI
Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial

Curva de carga

Principio de Funcionamento
Carga
Maxima
Alcance maxim°
Kg da carga
7xima
3000

Carga
2500 util

Carga maxima a
2000 Alcance maximo ponta da langa

1500

1000

16 20
14 _____ 18 24 _____________ 30
Portee

Figura 20

Figura 21

23
Erros ao operar a grua

Dinâmica em grupo: estudo de casos

Caso 1

Figura 22

24
Caso 2

Figura 23

Caso 3

Figura 24

25
Caso 4

Figura 25

Caso 5

Figura 26

26
Caso 6

Figura 27

Caso 7

Figura 28

27
Cuidados no transporte

Figura 29

28
Montagem da grua

 Escolha do local: Estudo

 Fundação: Base da coluna

 Montagem da base/lastre

 Montagem da coluna/torre

 Montagem do giro: Cremalheira

 Montagem da contra-lança

 Montagem da lança

 Colocação do contrapeso

Tempo previsto para:

 Montagem: 5 dias

 Desmontagem: 10 dias

 Vistoria e testes: 1 dia

 Possuir autorização se obstruir o trânsito

 Livro de registro de manutenção

 Check-list diário

 Certificado de capacitação da grua

29
Layout do local de trabalho

Figura 30

30
A base da grua

Figura 31

 Estudo do solo

 Layout da obra

 Sentido do giro

 Redes elétricas

 Outros obstáculos

31
Sistemas de lastragem

Figura 32 - Cálculo desenvolvido em virtude da capacidade que será usada no trabalho, força que será
submetida.

Torre ou coluna da grua

Figura 33

32
Figura 34

33
Segurança na montagem

Figura 35

Montagem do giro/cremalheira

Figura 36

34
Contra-lança da grua

Figura 37

35
Lança da grua

Figura 38

Figura 39

36
Contrapeso da grua

Figura 40

37
A cabine do operador

A cabine do guindaste é acoplada a parte giratória e tem que cumprir todas as


exigências básicas para a segurança de operador, deve ser resistente, com segurança
e proteção, confortável, bem ventilada e com um grande ângulo de visão a fim facilitar
tanto quanto possível o trabalho de operador na operação contínua. O teto e as
laterais da cabine são normalmente revestidos com material de isolação. Todos os
vidros com espessuras de segurança, todas as portas e janelas são seladas. As
cabines do guindaste do podem ser equipadas com a cadeira com os controladores da
alavanca, ou controladores separados da cadeira.

Figura 41

38
Normas e leis: 1

Número das normas a serem aplicadas:


NBR – 6327 – Cabo de aço para o uso geral.
EB – 2020 – Grampo pesado para cabo de aço.
PB – 1411 – Grampo pesado para cabo de aço.
EB – 2200 – Extremidades de laços de cabos de aço.
NBR – 10070 – Ganchos-haste forjados para equipamentos de levantamento,
movimentação de cargas, dimensões e propriedades mecânicas.
Norma DIN – 61630 – Cintas, correias de elevação de fibras sintéticas.
Norma ASME B 30.2 – Pórticos e pontes rolantes.
Norma ASME B 30.5 – Guindastes móveis.
Norma ASME B 30.9 – Laços – Seleção, uso e manutenção.

Ventos

Ventos Fortes

Quando houver possibilidade de ventos fortes, o guindaste deverá baixar a lança e


pousar num suporte adequado para passar a noite.
A seguinte tabela informa a pressão por metro quadrado numa superfície plana normal
na direção do vento no caso de diferentes velocidades de vento:

Velocidade (km/h) Pressão (kg/m2)


16 2,0 brisa boa
32 7,8 brisa forte/vento
48 17,5 vento forte

39
Tabela de velocidade do vento

Força do Vento Velocidade do Vento


Beaufort Designação m/s Km/h
0 Parado 0 - 0,2 1
1 Aragem leve 0,3 - 1,5 1-5
2 Brisa fraca 1,6 – 3,3 6 - 11
3 Brisa leve 3,4 – 5,4 12 - 19
4 Brisa média 5,5 – 7,9 20 - 28
5 Brisa forte 8 – 10,7 29 - 38
6 Vento leve 10,8 – 13,8 39 - 49
7 Vento forte 13,9 – 17,1 50 - 61
8 Vento impetuoso 17,2 – 20,7 62 - 74
9 Tempestade leve 20,8 – 24,4 75 - 88
10 Tempestade média 24,5 – 28,4 89 - 102
11 Tempestade forte 28,5 – 32,6 103 - 117
12 Furacão 32,7 – 36,9 118 - 133

40
Influência do vento

Figura 42

41
A Carga

Carga bruta dinâmica

É a somatória da carga bruta estática e as cargas eventuais destinadas pelo


movimento da peça.
Ao levantar a peça, girar, frear, pode originar um acréscimo na carga bruta estática,
devido à inércia e ao movimento.
Este acréscimo poderá chegar a 50% da carga bruta estática.
Por isso a aceleração, frenagem e giro do guindaste deve ser o mais lento possível. O
porcentual adotado para cargas eventuais é de 20% a 30% da carga bruta estática.

Acessórios: cabos/eslingas

Conhecimentos necessários
 Fator 5x1

 Fator 8x1

 Normas ISO e DIN

 Fios arrebentados

 Ângulos de amarração

 Sentido de giro-torção

 Bitolas

 Encaixe na polia

 Peso do cabo de aço

Figura 43

42
Peso do cabo do guindaste

É de responsabilidade do RIGGER:
a) prever a quantidade máxima de cabo que ficará pendurado na lança durante a
operação.
b) calcular o peso do cabo.
c) somar o peso na ―COMPOSIÇÃO DA CARGA BRUTA‖

Diâmetro Peso (kg/m)


5/8‖ , 16mm 1,10
3/4‖ , 19mm 1,60
7/8‖ , 22mm 2,20
1‖ , 26mm 2,80
1 1/8‖ , 29mm 3,50
1 1/4‖ , 32mm 4,30
1 3/8 ―, 35mm 5,30
1 1/2‖ , 38mm 6,20

Cálculo:
P cabguind = H . no. D

Onde:
P cabguind = Peso do cabo do guindaste.
H = Altura máxima que o cabo terá durante a operação.

no = Número de passadas do cabo.


D = Peso do cabo por metro (tabela acima).

43
Modelos e técnicas de amarração

Erros graves

Figura 44

Amarração de carga

 Pessoa qualificada.

 A carga deve estar disposta organizadamente.

 Assegurar o equilíbrio ao içar a carga.

 Os cabos que prendem estrados devem manter entre si ângulo menor ou igual a 90°.

 Proteger cantos vivos na amarração das cargas.

Figura 45

44
Figura 46

45
Cabos de aço, cintas e correntes

Devem ser inspecionados antes de cada uso e, periodicamente, conforme


determinado na RACS.

Figura 47

Figura 48

46
Cores para facilitar a identificação

Figura 49

Cintas e correntes

Devem ter resistência adequada para o trabalho a que se destinam.

Capacidade Cor de Vertical


Vertical Choker 90º
toneladas reconhecimento Duplo

1 Violeta 1,0 0,8 2,0 1,4

2 Verde 2,0 1,6 4,0 2,8

3 Amarelo 3,0 2,4 6,0 4,2

4 Cinza 4,0 3,2 8,0 5,6

5 Vermelho 5,0 4,0 10,0 7,0


6 Marrom 6,0 4,8 12,0 8,4

8 Azul 8,0 6,4 16,0 11,2

10 Laranja 10,0 8,0 20,0 14,0

15 Laranja 15,0 12,0 30,0 21,0

20 Laranja 20,0 16,0 40,0 28,0

25 Laranja 25,0 20,0 50,0 35,0

30 Laranja 30,0 24,0 60,0 42,0

47
Cabos de aço

Dimensões
aproximadas do Olhal Cargas a serem levantadas (em kilos)
(em mm)
Diâmetro
Normal Com Simples Choker Vertical Em ângulos
Do cabo
sapatilhas Duplo
polegada
B C B C 30º 45º 60º

Vertical
1/4 100 50 41 22 525 390 1050 910 740 525
5/16 130 65 47 27 815 670 1630 1415 1155 815
3/8 160 80 54 28 1170 875 2340 2030 1655 1170
1/2 210 105 70 38 2060 1545 4120 3580 2920 2060
5/8 270 135 90 44 3200 2400 6400 5565 4535 3200
3/4 320 160 105 51 4580 3435 9160 7965 6495 4580
7/8 380 190 123 57 6190 4640 12380 10765 8790 6190
1 430 215 135 63 8030 6020 16060 13965 11390 8030
1.1/4 540 270 155 73 12420 9315 24840 21600 17615 12420
1. 1/2 650 325 185 89 17700 13275 35400 30780 25106 17700

Deve-se verificar a resistência necessária, e não devem estar torcidos ou com


qualquer outra imperfeição que diminua sua capacidade.

Figura 50

48
Atenção: Rede elétrica

Trabalho próximo à rede elétrica deve ser avaliado pela linha de comando.

Ao executar trabalhos próximos de redes Estude previamente o trajeto sob


energizadas aterre o guindaste. linhas energizadas.
Em caso de chuva ou vento forte a tarefa
deve ser paralisada.

Rede elétrica

No uso de guindastes, deve-se manter uma distância mínima* das redes elétricas
energizadas, conforme a tabela abaixo. Se necessário ficar a uma distância menor, as
redes deverão ser desligadas ou isoladas.

Faixa de tensão (volts) Distância mínima (metros)


750 a 150.000 3
150.000 a 250.000 4,5
Além de 250.000 6

* Observação: A distância mínima deve ser medida a partir da ponta da lança.


Abaixo de 750 deve ser mantida a distância mínima.

49
Moitão e roldanas

Figura 51

Figura 52

Verificar tabela de capacidade de carga e fator de segurança.

Avaliar cabos e encaixe na polia.

50
Roldanas/polias

Figura 53

Avaliando a roldana

Figura 54

51
Relações de força

Numa polia fixa, a força realizada F para elevar um peso P, supondo que a polia esteja
sem atritos, é exatamente igual em módulo, se a corda estiver tangenciando a roldana.
F=P.
O trabalho realizado para elevar o objeto de uma certa distância é exata-mente o
trabalho realizado pela força-peso. Nessa nova posição, o objeto ganha energia
potencial.

Figura 55

52
Figura 56

Relações de força

Se for usada uma polia móvel juntamente com outra fixa, a força necessária será a
metade, mas o deslocamento da mão será o dobro do deslocamento da massa M. A
velocidade de elevação da massa será a metade da obtida no caso anterior.
Pode-se associar três, quatro ou mais polias para se obter situações adequadas a
algum caso específico.
Se a polia tiver um diâmetro pequeno ou grande, isso afetará o torque, mas não a
força envolvida.

53
Acessórios – Equipamentos auxiliares

Quem recebe a carga?

Figura 57

Atenção especial aos demais envolvidos na operação de despacho e recebimento do


material transportado pela grua.

54
Arrumação da carga

Figura 58

Técnicas de amarração.

 Acessórios que envolvem a carga: plástico do tipo ―filme‖.

 Conhecimento em treinamento ou instrução de procedimentos.

 Avaliação de riscos.

55
Exemplos: 1

Figura 59

Figura 60

56
Figura 61

Figura 62

57
Exemplos: 2

Figura 63

Figura 64

58
Figura 65

Exemplos: 3

Figura 66

59
Figura 67

Figura 68

60
Figura 69

Figura 70

61
Figura 71

Exemplos: 4

Figura 72

62
Figura 73

Figura 74

63
Eficiente, rápida...

Figura 75

Figura 76

64
Figura 77

Ergonomia e saúde do trabalhador

Postura correta

Figura 78

65
 Coluna 10º inclinada para trás

 Base da coluna encostada no banco

 Ombros alinhados

 Cabeça a 90º

 Cotovelo a 90º

 Pernas a 90º

Alimentação correta

Devido ao fato de o operador ficar horas na mesma posição, o acúmulo de gordura


será mais provável na região abdominal.
O tipo de alimentação deve levar em consideração as necessidades físicas de cada
indivíduo, mas também a atividade exercida por ele.

Atividades físicas

 Ativar circulação sanguínea

 Reforçar musculatura

 Melhorar flexibilidade corporal

 Trabalhar respiração

 Trabalhar relaxamento

 Trabalhar concentração

66
Convívio social

Figura 79

Figura 80

67
Figura 81

Figura 82

68
Figura 83

Solitário entre muitos

Figura 84

69
Higiene do trabalho

Figura 85

Figura 86

70
Proteção ao meio ambiente e cidadania Lei
9605: crimes ambientais

Figura 87

Durante toda a jornada de trabalho, o operador e o sinalizador devem deixar de utilizar


meios que venham a agredir o meio ambiente.
Cuidado com: Resíduos de materiais, Oleo, graxa, plásticos, etc.

71
Contraste com a natureza

Figura 88

Prevenção de acidentes

Como evitar acidentes?

Figura 89

72
Logística x Risco

Descrição Nº de homens Eq. auxiliar Riscos associados

Descarga de - 2x Montadores
Auto – Grua 90 t. Queda de Materiais.
material Potain.

-3x Montadores
Potain. Queda de pessoas.
Colocação de Base
Auto – Grua 90 t.
-Futuro operador da Queda de materiais.
máquina.
-3x Montadores
Potain.
Montagem de lança Auto – Grua 90 t. Queda de materiais.
-Futuro operador da
no chão
máquina.

-3x Montadores
Colocação de Potain; Queda de pessoas.
contra-lança e
Auto – Grua 90 t.
Lastro de Futuro operador da Queda de materiais.
contra-lança máquina.
-3x Montadores
Potain. Queda de pessoas.
Colocação de lança Auto – Grua 90 t.
-Futuro operador da Queda de materiais.
máquina

-3x Montadores
Potain. Queda de pessoas.
Ligações elétricas
-Futuro operador da Queda de materiais.
máquina.

-3x Montadores
Potain. Queda de pessoas.
Afinação de carga e
momento Futuro operador da Queda de materiais.
máquina.

73
Quando falha a prevenção

Como aconteceu?

Figura 90

Figura 91

Figura 92

74
Sinais entre operadores

IÇAR – Com o antebraço na vertical ABAIXAR – Com o braço esticado


e o dedo indicador para cima, mova para baixo, dedo indicador
a mão em pequenos círculos apontando para baixo, mova a mão
horizontais. em pequenos círculos horizontais.

Figura 93

LEVANTAR A LANÇA – Braço ABAIXAR A LANÇA – Braço


esticado, dedos fechados, o polegar esticado, dedos fechados, o polegar
apontando para cima. apontando para baixo.

Figura 94

75
PARE – Braço esticado, palma PARADA DE EMERGÊNCIA – Braços
da mão para baixo, mantendo esticados, palmas da mão para baixo,
esta posição firme. mova as mãos rapidamente para a
esquerda e direita.

DESLOCAMENTO - (Da máquina) TRAVAR TUDO - Junte as duas


Braço esticado para frente, mão mãos em frente do corpo;
aberta e erguida, faça movimentos
de empurrar na direção do
deslocamento.

Figura 95

Figura 96

76
MOVIMENTO LENTO - Use uma LEVANTAR A
das mãos para dar o sinal do LANÇA/BAIXAR A CARGA -
movimento desejado e coloque a Com o braço esticado, polegar
mão parada em frente da outra. para cima, flexione os dedos,
(abrindo e fechando) enquanto
durar o movimento da carga.

Figura 97

BAIXAR A GIRAR A LANÇA - Braço


LANÇA/LEVANTAR A esticado, aponte com o dedo
CARGA - Com o braço a direção do giro da lança;
esticado, polegar para baixo,
abra e feche os dedos
enquanto durar o movimento
da carga;

Figura 98

77
GIRAR A LANÇA - Braço ESTENDER A LANÇA -
esticado, aponte com o dedo Ambos os punhos em frente
a direção do giro da lança. ao corpo, com o polegar
apontando para frente.

Figura 99

RECOLHER A LANÇA - APOIAR A CARGA E


Ambos os punhos em frente USAR OUTROS SINAIS.
ao corpo, com um polegar
apontando para o outro.

Figura 100

78
USE O GUINCHO PRINCIPAL - USE 0 GUINCHO AUXILIAR -
Coloque o punho na cabeça e Ponha a mão no cotovelo e use
use os outros sinais. os outros sinais.

Figura 101

ACIONE UMA ESTEIRA - Travar ACIONE AMBAS AS ESTEIRAS -


a esteira no lado indicado pelo Use os dois punhos em frente ao
punho erguido. Acione a esteira corpo, fazendo um movimento
oposta na direção indicada pelo circular, indicando a direção do
movimento circular do outro movimento para frente e para trás.
punho, que gira verticalmente em
frente ao corpo.

Figura 102

79
Exercícios práticos: 1

 Check-list do equipamento

 Avaliação do local de trabalho

 Avaliação dos acessórios de amarração

 Teste de funcionamento do equipamento, giro, troller, moitão e cabos

Exercícios práticos: 2

 Sinalização entre operador e balizador

 Como falar ao rádio comunicador

 Teste de capacidade do equipamento

 Teste da curva de carga

 Teste de habilidade

Figura 104

80
Simulação Operacional de
Grua

Máquinas Pesadas

81
Descrição Geral

Voltado para quem possui o ensino fundamental completo e deseja melhorar sua
qualificação profissional.

Este curso destina-se a desenvolver no aluno concentração, noção de espaço,


funções dos comandos e percepção dos diversos detalhes de trabalho que, em um
ambiente real, poderiam ficar em segundo plano.

O material didático que compõe este curso é dividido em módulos relacionados às


atividades do simulador, permitindo ao aluno desenvolver as tarefas solicitadas com
total controle sobre o software.

Além disso, foram desenvolvidas ferramentas de análise de resultados que indicam as


falhas cometidas e o tempo gasto para desenvolver a tarefa. Câmeras posicionadas
em vários pontos do ambiente virtual permitem observar diversos ângulos das
manobras, que antes não poderiam ser vistas da cabine de controle.

Atenção!
Somente este curso não é suficiente para transformar o aluno em um operador
totalmente apto a manobrar máquinas pesadas, sendo indispensável o treinamento
em campo.

83
Conhecendo o Software

Iniciando o Software Simulador

1. Antes de ligar seu computador, verifique sempre se ele está ligado a uma
tomada com a tensão elétrica correta (110V ou 220V).

2. Ligue o computador através do botão localizado na frente da CPU.

Atenção!

Nunca desligue o computador através


do botão da CPU.

Para desligar o computador, clique em


Iniciar e depois clique em Desligar o
computador.

Desligando o computador corretamente

Ao ligar o computador, o sistema Windows® estará carregado e pronto para acessar o


simulador.

3. Inicie o software simulador do Guindaste.

O c[rculo vermelho mostra um [cone com a


indicação ―GR‖ (de GRua). Este [cone é
um atalho para iniciar diretamente o
simulador. Lembre-se que a tela pode
variar na imagem de apresentação e ainda
pode apresentar outros [cones (atalhos).

Atalho do simulador GR (Grua)

84
Caso o [cone ―GR‖ não esteja
dispon[vel, clique no menu ―Iniciar‖ e
procure o [cone do simulador.

Ícone do simulador GR no menu Iniciar

Tela inicial do Simulador

Após clicar no [cone do simulador, aparecerá a seguinte tela:

Tela inicial do Simulador

85
Abaixo segue as funções de cada botão:

Telas das experiências práticas

Clicando em cada um dos botões, abre uma nova tela com a respectiva experiência.

Pela figura acima, fica fácil perceber que há 8 tarefas a cumprir. É importante seguir a
seqüência correta das experiências para que os objetivos de aprendizado sejam
cumpridos.

Tela de ajuda

Clicando em cima do botão AJUDA, abre uma tela como ilustrado a seguir:

A tela de ajuda demonstra como controla a máquina através do volante e as teclas


auxiliares do teclado.

86
Tela de ajuda

Tarefa 1 – BLOCOS

Vá à tela inicial do simulador e escolha a tarefa 1 (BLOCOS):

Na tarefa 1, você deverá levar blocos ao teto do edifício em construção.

87
Coloque a caçamba sobre o ponto verde a direita para carregá-la de blocos e depois
coloque-a sobre o prédio em construção nos espaços vazios.

Seja cuidadoso com os movimentos.

Para usar a mira, pressione a tecla M no teclado.

Tarefa 2 – CIMENTO

Vá à tela inicial do simulador e escolha a tarefa 2 (CIMENTO):

Na tarefa 2, você deverá levar cimento ao teto do edifício em construção.

88
Coloque a caçamba sobre o ponto verde a esquerda para carregá-la de cimento e
depois coloque-a sobre cada uma das 5 bandejas para descarregá-la.

Seja cuidadoso com os movimentos.


Para usar a mira, pressione a tecla M no teclado.

Tarefa 3 – CERCA

Vá à tela inicial do simulador e escolha a tarefa 3 (CERCA):

89
Na tarefa 3, você deverá içar a carga de blocos a direita da grua e colocá-la sobre o
edifício no local final.
Depois pegue a outra carga sobre o prédio e coloque ao lado da caçamba em
frente da grua no local final.

Seja cuidadoso com os movimentos.

Para usar a mira, pressione a tecla M no teclado.

Tarefa 4 – BANHEIROS

Vá à tela inicial do simulador e escolha a tarefa 4 (BANHEIROS):

90
Na tarefa 4, você deverá colocar os novos banheiros químicos nos locais indicados
por números.

Seja cuidadoso com os movimentos.

Para usar a mira, pressione a tecla M no teclado.

Tarefa 5 – cargas soltas2

Vá à tela inicial do simulador e escolha a tarefa 5 (CARGAS SOLTAS2):

Na tarefa 5, você deverá colocar as caixas em frente da grua sobre o prédio


em construção.

91
Depois, coloque a carga da direita no local sinalizado na base da grua.

Seja cuidadoso com os movimentos.

Para usar a mira, pressione a tecla M no teclado.

Tarefa 6 – CAIXAS

Vá à tela inicial do simulador e escolha a tarefa 6 (CAIXAS):

Na tarefa 6, você deverá colocar as caixas em frente da grua sobre o prédio


em construção.

92
Depois, coloque a carga da direita no local sinalizado na base da grua.

Seja cuidadoso com os movimentos.

Para usar a mira, pressione a tecla M no teclado.

93
Tarefa 7 – CARGA4

Vá à tela inicial do simulador e escolha a tarefa 7 (CARGA4):

Na tarefa 7, você deverá dirigir o guindaste até o local sinalizado e fazer o


patolamento do guindaste sobre os dormentes.

Depois reposicione as cargas em seus respectivos pontos finais.

94 95
Antes de configurar a lança, verifique: o peso da carga, seu raio e a altura do prédio,
utilizando os recursos do guindaste (ver tabela "F2").

Cuidado com os movimentos, pois você estará entre edifícios e a rede elétrica. Faça
uso das câmeras auxiliares, pressionando a tecla espaço no teclado.

Tarefa 8 – percurso final

Vá a tela inicial do simulador e escolha a tarefa 8 (PERCURSO FINAL):

Na tarefa 8, você deverá dirigir o guindaste até o local sinalizado e fazer o


patolamento do guindaste sobre os dormentes.

Depois reposicione as cargas em seus respectivos pontos finais.

Você deve escolher onde colocar cada carga em seu respectivo lugar, de acordo com
o peso da carga e distância do local de descarga (ver tabela "F2").
Cuidado com os movimentos, pois você estará entre edifícios e a rede elétrica. Faça
uso das câmeras auxiliares, pressionando a tecla espaço no teclado.

96
Referências bibliográficas

NBR.6327 Cabo de aço para uso geral


EB.2020 Grampo pesado para cabo de aço
PB.1411 Grampo pesado para cabo de aço
EB.2200 Extremidades ou laços para cabos de aço
NBR.10070 Ganchos
Norma DIN 61630 Cintas , correias de elevação de fibras sintéticas
Norma Asme B 30.5 Guindastes móveis
Ministério do Trabalho- Brasil.
www.guindastes.com.br
www.liebherr.com.br

97
F I E R O
S E S I
S E N A I
I E L

Servipo Nacional de Aprendizagem Industrial

DEPARTAMENTO REGIONAL DE RONDONIA ESCOLA SENAI CACOAL


Rua Rui Barbosa, n°. 1112 —Arigolandia 76.801- Rua sao Paulo N° 2427 - Centro
182 — Porto Velho/RO 76.963-000 - Cacoal/RO
Telefone (69) 3216-3400 Telefone (69) 34413093

ESCOLA SENAI ARIQUEMES ESCOLA SENAI MARECHAL RONDON


Avenida Juscelino Kubitschek, n°. 2112 — Setor Avenida Percival Farquar, n°. 2391 - Arigolandia
04 76873-532 —Ariquemes/RO 76.801-209 — Porto Velho/RO
Telefone (69) 3536-6004 Telefone (69) 3211-9500

ESCOLA SENAI JI - PARANA ESCOLA SENAI BONIFACIO ALMODOVAR


Rua dos Brilhantes, n° 130 — Jardim dos Migrantes Av. Brig. Eduardo Gomes, n° 1425 - Nova
76.900-150 — Ji-Parana /RO Vilhena 76.980-000 - Vilhenal/RO
Telefone (69) 3421- 1270 / 3421-0594 Telefone (69) 3322-2870 / 3321-2894

www.ro.senai.br

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