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NEEMIAS parece ter sido o autor deste livro pelo fato de que
geralmente escreve em seu próprio nome, e exceto naquelas porções que
são evidentemente edições posteriores e copiadas de documentos
públicos, ele emprega como regra geral a primeira pessoa. A porção
maior do livro se ocupa na história dos doze anos de administração de
Neemias em Jerusalém, depois dos quais ele voltou para seus deveres em
Susã. Mais tarde voltou para Jerusalém com novas atribuições, e
começou com medidas novas e vigorosas de reforma, as quais se
detalham nos últimos capítulos do livro.
ESTER deriva seu nome da dama judia que, chegando a ser esposa
do rei da Pérsia, empregou sua influência real para efetuar um
memorável livramento do açoitado povo de Deus. Existem várias
opiniões a respeito de quem seria o autor deste livro, atribuindo-o alguns
a Esdras, a Neemias e a Mardoqueu. A preponderância de autoridades
está a favor do último. O caráter histórico do livro é evidente, visto que,
além das evidências internas, sua autenticidade está provada pelo forte
testemunho da festa de Purim, a celebração da qual se pode traçar até os
acontecimentos que são descritos neste livro. Mas a tradição uniforme
Prefácio ao Pentateuco e Livros Históricos (JFB) 12
tanto dos judeus como dos cristãos, apoia esta pretensão, que nada no
livro tende a debilitar; sendo ele um sinal do cuidado vigilante da
Providência Divina sobre Seu povo escolhido, sinal com o qual é de
suma importância que a igreja seja assegurada. O nome de Deus
estranhamente está omitido, mas a presença de Deus é sentida através de
toda a história; e todo o tom e a tendência do livro estão tão
decididamente subordinados à honra de Deus e à causa da verdadeira
religião, que foi geralmente recebido pela igreja em todas as épocas
como parte do sagrado cânon.