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PROCEDIMENTOS

E TÉCNICAS DE
ENFERMAGEM
Feridas e Curativos

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS DE ENFERMAGEM
Feridas e Curativos
Profª. Ana Carolina Ayres

Feridas e Curativos......................................................................................3
1. Introdução..............................................................................................3
2. Apresentação da Professora......................................................................3
3. Conceitos Importantes.............................................................................4
4. Feridas e Curativos..................................................................................6
4.1. Avaliação da Lesão.............................................................................. 10
4.2. Tipos de Tecido................................................................................... 11
4.3. Desbridamento................................................................................... 15
4.4. Tratamento........................................................................................ 15
Resumo.................................................................................................... 24
Questões de Concurso................................................................................ 34
Gabarito................................................................................................... 48
Gabarito Comentado.................................................................................. 49
Referências............................................................................................... 72

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Profª. Ana Carolina Ayres

FERIDAS E CURATIVOS
1. Introdução
A quarta aula do Módulo Procedimentos de Enfermagem se inicia agora. Iremos

tratar dos procedimentos de enfermagem relacionados aos cuidados com as feri-

das. Conheceremos como se dá as lesões, a prevenção e os principais tratamentos

para as lesões.

É um módulo de conceitos e conteúdos básicos importantíssimos para a prática

do profissional de enfermagem.

Acertar uma questão é diferencial. Atualmente, a diferença entras provas são de

poucas questões, com isso, cada acerto representará um grande passo à aprova-

ção. Para isso é vital o estudo aprofundado dos conteúdos. O sucesso na realiza-

ção da prova depende do estudo, reestudo e prática.

Essa aula representa mais um veículo rumo à aprovação.

Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos

pertinentes ao nosso conteúdo.

2. Apresentação da Professora
Sou a professora Ana Carolina Ayres, Graduada em Enfermagem pela Univer-

sidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz

Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada

em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Exten-


são em Educação. Especialista em Micropolítica e Gestão do SUS pela Universidade
Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado da Bahia e da Prefei-
tura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa Brasileira de

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Serviços Hospitalares. Atuando como Professora em concursos. Tenho mais de 10


anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da primeira graduação.
Atuei no ensino em todas as modalidades. Também tenho 11 anos de experiência
assistencial nas unidades críticas e na formação de residentes e especialistas. Atu-
almente, enfermeira assistencial na área crítica da emergência do HUL-UFS.
Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-
cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde
o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso
intuito, apenas uma vaga é necessária!

3. Conceitos Importantes
A pele é formada por três camadas bem unidas, epiderme, derme e hipoderme.

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Epiderme

A principal função da epiderme é formar uma barreira protetora do corpo, pro-

tegendo contra danos externos e dificultando a saída de água (do organismo) e a

entrada de substâncias e de micróbios no organismo. Na epiderme estão os mela-

nócitos que são as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele.

Na epiderme também origina os anexos da pele: unhas, pelos, glândulas sudorípa-

ras e glândulas sebáceas (SBD, 2017).

Derme

É a camada intermediária da pele, formada por fibras de colágeno, elastina e

gel coloidal, que (conferem) dão tonicidade, elasticidade e equilíbrio à pele, e por

grande quantidade de vasos sanguíneos e terminações nervosas. Essas termina-

ções nervosas recebem os estímulos do meio ambiente e os transmitem ao cére-

bro, através dos nervos. Estes estímulos são traduzidos em sensações, como dor,

frio, calor, pressão, vibração, cócegas e prazer. É na derme que estão localizados

os folículos pilosos, os nervos sensitivos, as glândulas sebáceas, responsáveis pela

produção de sebo, e as glândulas sudoríparas, responsáveis pelo suor (SBD, 2017).

Hipoderme

É a terceira e última camada da pele. Também chamada de tecido subcutâneo,

a hipoderme é formada basicamente por células de gordura. Sendo assim, sua

espessura é bastante variável, conforme a constituição física de cada pessoa. Ela

apoia e une a epiderme e a derme ao resto do seu corpo. Além disso, a hipoderme

mantém a temperatura do seu corpo e acumula energia para o desempenho das

funções biológicas.

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4. Feridas e Curativos
Segundo Cesaretti (1998), uma ferida é representada pela interrupção da con-
tinuidade de um tecido corpóreo, em maior ou em menor extensão, causada por
qualquer tipo de trauma físico, químico ou mecânico.

Principais associações de enfermeiros para os cuidados com as feridas:


• Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia (SOBEND);
• Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST);
• Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética (SOBENFeF).

Referencial legal: a Resolução do Cofen n. 501/2015 regulamenta a competên-


cia da equipe de enfermagem no cuidado as feridas.

As várias classificações das feridas:

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Classificação das feridas de acordo com o potencial de contaminação.

Segundo o site www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/cirur.htm, há as defini-

ções:

• Limpas: bordas regulares, sem inchaço e vermelhidão, sem aumento da

temperatura no local. Pouco ou nenhum sangramento e/ou secreções;

• Contaminadas: aqueles ferimentos que entraram em contato com agentes

contaminantes, como terra, saliva de animais, contato com o chão, qualquer

tipo de sujeira;

• Infectadas: são as feridas que já estão em processo de infecção, com san-

gramento abundante, inchaço, calor no local da ferida e surgimento de pus.

Os fatores de risco são:

Cicatrização

Segundo Fernandes (2016), a cicatrização é um processo sistêmico, isso signi-

fica que depende do organismo como um todo.

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Segundo o site Bionext (2017), o profissional de saúde deve se concentrar na

avaliação integral do paciente, isto é, em seu estado nutricional, emocional, psicos-

social e ambiental.

Fases da Cicatrização

Composição da pele – camadas:

Para Fernandes (2016), quando a integridade do tecido cutâneo mucoso sofre

uma lesão, logo se inicia o processo de reparação. Esse processo pode ser dividido

em três fases:

• Inflamatória: inicia-se imediatamente quando ocorre a lesão. Nessa fase

ocorre formação de trombos, ativação do sistema de coagulação, desbrida-

mento da ferida e defesa contra infecções através das células do sistema imu-

ne. Tem-se o processo inflamatório, caracterizado pelo aumento do fluxo

sanguíneo e ocorrência dos sinais flogísticos: dor, calor, rubor e edema;

• Fase proliferativa: ocorre a formação de tecido de granulação composto

por novos vasos sanguíneos e por brotos endoteliais, fibroblastos, macrófa-

gos e colágeno, este processo ocorre 72 horas após a lesão e prolonga-se até

3 semanas;

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• Fase de maturação: inicia-se por volta da terceira semana e estende-se até

dois anos. Ocorre um aumento da resistência do tecido, o volume da cicatriz

diminui gradualmente e a coloração passa aos poucos de vermelho para o

branco pálido, característico do tecido cicatricial.

Tipos de Cicatrização

Continuando com Fernandes (2016), as feridas podem cicatrizar de diferentes

formas, sendo classificada em:

Primeira intenção: ocorre em feridas pequenas onde as bordas não são muito

afastadas, não apresentam infecção e muito edema, as bordas são unidas por meio

de sutura.

Segunda intenção: Ocorre grande perda de tecido, maior afastamento das

bordas com ou sem infecção, as lesões são mantidas abertas, deixando-as se fe-

charem por meio de epitelização.

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Terceira intenção: Ocorre abertura da ferida, também conhecido como “Deis-

cência” devendo ser tratado a causa, podendo ser indicado a limpeza ou debri-

damento. É preciso aguardar a formação de tecido de granulação saudável para

posterior captação das bordas da lesão.

Lesões Crônicas mais Comuns

Em resumo, Fernandes (2016), cita:

4.1. Avaliação da Lesão

Área de abrangência e extensão da lesão: define a área onde está locali-

zada a lesão através de medidas de largura e comprimento, devendo ser anotados

periodicamente para realização de comparação e evolução da ferida (FERNANDES,

2016).

Aspecto da área adjacente: a área que se estende ao redor da ferida (peri-

lesional) deve ser observada especificando se ela se encontra: íntegra, lacerada,

macerada, com presença de eczema, celulite, edema, corpos estranhos ou sujida-

des (FERNANDES, 2016).

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Continuando com o artigo de Fernandes (2016):


• Aspecto da lesão: tipo de tecido predominante (granulação\esfacelo\necro-
se);
• Características do Exsudato: observar a presença de exsudato, sua quan-
tidade e qualidade tem ligação direta às condições, devendo, portanto, ser
identificado o tipo de exsudato, coloração o volume, se muito ou pouco, se
fluido ou espesso, purulento, hemático, seroso ou serossanguinolento, além
da presença ou não de odor;
• Dor: Deve-se levar em consideração todos os aspectos relacionados a dor,
a existência ou não, tipo (pontada, queimação, ardência ou latejante), tempo
e intensidade, se cessa com uso de analgésicos e se vem acompanhada de
sinais flogísticos;
• Infecção: a identificação precoce de infecção nas feridas é fundamental para
determinar o tratamento com coberturas apropriadas e remover os tecidos
desvitalizados. Deve-se identificar sinais clínicos de infecção como a presen-
ça de exsudato purulento com odor. É imprescindível avaliar e registrar a
presença dos sinais de inflamação: rubor, calor, edema e febre;
• Evolução: os protocolos bem delineados são encontrados na maioria dos
serviços de saúde e apresentam formulários apropriados com informações
do estado geral de saúde do paciente proporcionando evolução a resposta do
tratamento proposto e possibilitando o detalhamento do aspecto da ferida.
Todos os itens acima descritos devem constar no registro diário da
evolução da lesão (FERNANDES, 2016).

4.2. Tipos de Tecido

Tecido de granulação: com coloração rósea ou avermelhada é de extrema im-

portância no processo de cicatrização aparentemente brilhante e úmido é rico em

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colágeno, localizado na superfície da lesão, indolor, porém sangra ao mínimo toque,

sendo assim, necessita-se ter muito cuidado na realização da limpeza e no curativo.

Este tecido não pode ser friccionado, removido, deve ser protegido e mantido em

meio úmido para proliferar até que se torne um tecido fibroso (FERNANDES, 2016).

Tecido epitelial ou de epitelização: aparece na ferida como um novo tecido

róseo e brilhante (pele), desenvolve-se a partir das bordas favorecendo o fecha-

mento da ferida. Com o passar do tempo o epitélio torna-se mais espesso e sedi-

mentado (FERNANDES, 2016).

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Tecido macerado: caracterizado pela borda esbranquiçada, esta característica

ocorre devido ao excesso de umidade na ferida pelo aumento da exsudação. A per-

manência de coberturas por longos períodos sem substituição também contribui

para umidade excessiva, portanto ao perceber que a o curativo está saturado, deve

ser realizado a limpeza e troca de cobertura antes do prazo máximo estipulado pelo

fabricante e instituição (FERNANDES, 2016).

Esfacelo (necrose de liquefação): é descrito como uma membrana fibrosa,

composta pelo conjunto de células mortas acumuladas no exsudato. Pode ter pre-

sença de bactérias e leucócitos, com aparência de tecido fibrinoso, que se adere ao

leito da ferida. Pode cobrir grandes áreas. É considerado um tecido inviável e deve

ser removido (FERNANDES, 2016).

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Fibrina: proteína formada no plasma a partir da ação da trombina sobre o fi-

brinogênio e que é a principal componente dos coágulos sanguíneos (FERNANDES,

2016).

Tecido necrótico: resultante da morte celular e tecidual e com consequência

perda da função orgânica e do metabolismo e de forma irreversível. Tem como ca-

racterística coloração preta, marrom ou acastanhada (FERNANDES, 2016).

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Através de um processo chamado autólise o organismo de forma natural realiza

a desintegração de células desvitalizadas pela ação leucocitária. Esse processo é

conhecido como desbridamento autolítico (FERNANDES, 2016).

4.3. Desbridamento

O desbridamento pode ser:

4.4. Tratamento

Continuando o artigo publicado por Fernandes (2016), o aspecto da ferida deve

ser avaliado para escolha da cobertura adequada com objetivo de criar um ambien-

te adequado para facilitar o processo de cicatrização. Em alguns casos deve ser

considerado a possibilidade de utilizar mais do que uma cobertura na ferida.

Existem diversos tipos de coberturas, dentre as mais usadas temos:

• Ácidos graxos essenciais (AGE): registrado pela ANVISA como cosmético

está indicado para uso em pele íntegra visando a prevenção de lesões favore-

cendo a nutrição celular e hidratação da pele formando uma película proteto-

ra (FERNANDES, 2016);

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• Alginato de cálcio e sódio: possui alta efetividade microbiana previne con-

taminação externa, indicada em lesões cavitárias; úlceras venosas; lesões

por pressão; queimaduras de 2º grau e áreas doadoras de enxerto e lesões

com pouco sangramento. Contraindicada em necroses secas, deve ser troca-

da sempre que estiver saturado, e sua permanência máxima é de até 7 dias

(FERNANDES, 2016);

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• Bota de unna: promove a compressão no membro aumentando o retorno

venoso e melhora drenagem linfática. Mantém meio úmido para cicatrização

sendo indicado em úlceras venosas e edema linfático de membros inferiores,

recomendada a pacientes que deambulam. A troca da bota de unna pode ser

feita a cada 7 dias e prevê capacitação do profissional para colocação do ma-

terial (FERNANDES, 2016);

• Carvão ativado com prata: tem ação bactericida absorve exsudato neutra-

lizador de odor e está indicado em feridas de moderado a muito exsudato, su-

perficiais ou profundas, infectadas ou não, com o sem tecido necrótico. Deve

ser trocada sempre que estiver saturado e sua permanência máxima é de até

7 dias (FERNANDES, 2016);

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• Colagenase: promove desbridamento enzimático suave e não invasivo está

indicado para feridas com tecido desvitalizado. Deve ser trocada sempre que

estiver saturado ou a cada 24h (FERNANDES, 2016);

• Hidrogel: proporciona ambiente úmido evita ressecamento e desbrida áreas

de necrose indicado feridas limpas não infectadas com áreas necróticas ou es-

facelo. Deve ser trocado em feridas infectadas: no máximo 24 horas e tecidos

com necrose: no máximo a cada 72 horas (FERNANDES, 2016);

• Malha de acetato de celulose: evita a aderência do curativo ao leito da fe-

rida. É indicada feridas como queimaduras (primeiro ou segundo grau), abra-

sões, enxertos, úlceras venosas, entre outros. Deve ser trocado em média a

cada 24 horas (FERNANDES, 2016);

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• Microfibra: curativo bastante absorvente, gel macio e coesivo que se adapta

ao leito da ferida mantém ambiente úmido ideal para a cicatrização e controle

do excesso de exsudato. Promove o desbridamento autolítico com a remição

natural do tecido desvitalizado mantendo o meio úmido. O curativo vai se

desprendendo de acordo com a reepitelização, pode permanecer até 14 dias

de acordo com o fabricante (FERNANDES, 2016);

• Papaína: possui ação bactericida e desbridamento químico, ação anti-infla-

matória diminui edema local. Deve ser usado com critério conforme apresen-

tação: 2% – tecido de granulação; 4% – granulação e secreção purulenta;

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6% – Necrose de liquefação; 8% – necrose de liquefação + necrose de coa-

gulação; 10% – necrose de coagulação. Deve ser trocado duas vezes ao dia

ou conforme saturação do curativo (FERNANDES, 2016);

• Placa de Hidrocoloide: impermeável à água e bactérias e vírus, isola o leito

da ferida do meio externo evitando o seu ressecamento e a perda de calor.

Mantém ambiente úmido, está indicado em abrasões, lacerações, cortes su-

perficiais, queimaduras, rachaduras de pele, lesão por pressão e úlceras dia-

béticas, feridas cirúrgicas. É indicada também para prevenção de lesões de

pele. Deve ser trocado a cada 7 dias ou quando houver presença de fluido na

ferida (FERNANDES, 2016);

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• Sulfadiazina de prata: exerce ação bactericida imediata e ação bacterios-

tática residual pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica está

indicada em caso de queimaduras; lesões infectadas ou com tecido necrótico.

Deve ser trocado no máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secun-

dária estiver saturada, a cada troca toda a pomada deve ser removida (FER-

NANDES, 2016).

Coberturas indica- Coberturas


Coberturas indi- Coberturas indi- Coberturas indi-
das para tecidos indicadas para
cadas para teci- cadas para feri- cadas para lesões
desvitalizados ou melhorar o
dos íntegros das exsudativas por queimaduras
necróticos retorno venoso
Malha de acetato
AGE Hidrogel Microfibra Bota de Unna
de celulose
Placa de Hidroco- Sulfadiazina
Papaína Alginato de cálcio
loide de prata
Colagenase Carvão ativado

Segundo Fernandes (2016), alguns princípios básicos devem ser seguidos para
realização de curativos:
• lavagem das mãos antes e depois do procedimento;
• comunicar ao paciente o procedimento que será realizado e explicar o trata-
mento em curso;
• a limpeza da ferida deve ser feita com soro fisiológico 0,9%;

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• avaliar se a técnica deve ser estéril ou limpa;


• não secar o leito da ferida;
• utilizar coberturas que favorecem a cicatrização, mantendo meio úmido;
• preencher cavidades;
• proteger as bordas da ferida;
• ocluir com material hipoalergênico;
• desbridar quando necessário;
• utilizar cobertura conforme a apresentação do tecido;
• registrar em prontuário o procedimento realizado e a evolução da ferida.

Lesão por Pressão

Segundo a publicação da SOBEST (2016), no dia 13 de abril, o NPUAP anunciou

a mudança na terminologia Úlcera por Pressão para Lesão por Pressão e a atualiza-

ção da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação.

As Lesões por Pressão são categorizadas para indicar a extensão do dano tis-
sular. Os estágios foram revisados com base nos questionamentos recebidos pelo
NPUAP dos profissionais que tentavam diagnosticar e identificar o estágio das le-
sões.
Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,
geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo
médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úl-
cera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa
e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole
à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição,
perfusão, comorbidades e pela sua condição.
Classificação:

• Lesão por pressão estágio 1: pele íntegra com eritema que não embranquece;

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• Lesão por pressão estágio 2: perda da pele em sua espessura parcial com

exposição da derme;

• Lesão por pressão estágio 3: perda da pele em sua espessura total;

• Lesão por pressão estágio 4: perda da pele em sua espessura total e perda

tissular;

• Lesão por pressão não classificável: perda da pele em sua espessura total e

perda tissular não visível;

• Lesão por pressão tissular profunda: descoloração vermelho escura, marrom

ou púrpura, persistente e que não embranquece.

Definições adicionais:

• lesão por pressão relacionada a dispositivo médico;

• lesão por pressão em membranas mucosas.

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Feridas e Curativos
Profª. Ana Carolina Ayres

RESUMO
A pele é formada por três camadas bem unidas, epiderme, derme e hipoderme.

Segundo Cesaretti (1998), uma ferida é representada pela interrupção da con-

tinuidade de um tecido corpóreo, em maior ou em menor extensão, causada por

qualquer tipo de trauma físico, químico ou mecânico.

Principais associações de enfermeiros para os cuidados com as feridas:

• Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia (SOBEND);

• Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST);

• Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética (SOBENFeF).

A Resolução do Cofen n. 0501/2015 regulamenta a competência da equipe de

enfermagem no cuidado as feridas.

As várias classificações das feridas:

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Classificação das feridas de acordo com o potencial de contaminação:

• limpas;

• contaminadas;

• infectadas.

Os fatores de risco são:

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Segundo Fernandes (2016), a cicatrização é um processo sistêmico, isso signi-

fica que depende do organismo como um todo.

Segundo o site Bionext (2017), o profissional de saúde deve se concentrar na

avaliação holística do paciente, ou seja, em seu estado nutricional, emocional, psi-

cossocial e ambiental.

Fases da cicatrização/composição da pele – camadas:

Para Fernandes (2016), quando a integridade do tecido cutaneomucoso sofre

uma lesão, imediatamente inicia o processo de reparação. Esse processo pode di-

daticamente ser dividido em três fases:

• Inflamatória: inicia-se imediatamente no momento em que ocorre a lesão;

• Fase proliferativa: ocorre a formação de tecido de granulação composto

por novos vasos sanguíneos e por brotos endoteliais, fibroblastos, macrófa-

gos e colágeno, este processo ocorre 72 horas após a lesão e prolonga-se até

3 semanas;

• Fase de maturação: inicia-se por volta da terceira semana e estende-se até

dois anos.

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Continuando com Fernandes (2016), as feridas podem cicatrizar de diferentes

formas, sendo a cicatrização classificada em:

Em resumo, Fernandes (2016), cita:

Área de abrangência e extensão da lesão: define a área onde está locali-

zada a lesão através de medidas de largura e comprimento, devendo ser anotados

periodicamente para realização de comparação e evolução da ferida (FERNANDES,

2016).

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Tecido de Granulação:

Tecido epitelial ou de epitelização:

Tecido macerado:

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Esfacelo (necrose de liquefação):

Fibrina:

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Tecido necrótico:

Desbridamento:

Existem diversos tipos de coberturas, dentre as mais usadas temos (FERNAN-

DES, 2016):

• ácidos graxos essenciais;

• alginato de cálcio e sódio;

• bota de unna;

• carvão ativado com prata;

• colagenase;

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• hidrogel;

• malha de acetato de celulose;

• microfibra;

• papaína;

• placa de hidrocoloide;

• sulfadiazina de prata.

Coberturas indica- Coberturas


Coberturas indi- Coberturas indi- Coberturas indi-
das para tecidos indicadas para
cadas para teci- cadas para feri- cadas para lesões
desvitalizados ou melhorar o
dos íntegros das exsudativas por queimaduras
necróticos retorno venoso
Malha de acetato
AGE Hidrogel Microfibra Bota de Unna
de celulose
Placa de Hidroco- Sulfadiazina
Papaína Alginato de cálcio
loide de prata
Colagenase Carvão ativado

Segundo Fernandes (2016), alguns princípios básicos devem ser seguidos para

realização de curativos:

• lavagem das mãos antes e depois do procedimento;

• comunicar ao paciente o procedimento que será realizado e explicar o trata-

mento em curso;

• a limpeza da ferida deve ser feita com soro fisiológico 0,9%;

• avaliar se a técnica deve ser estéril ou limpa;

• não secar o leito da ferida;

• utilizar coberturas que favorecem a cicatrização, mantendo meio úmido;

• preencher cavidades;

• proteger as bordas da ferida;

• ocluir com material hipoalergênico;

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• desbridar quando necessário;

• utilizar cobertura conforme a apresentação do tecido;

• registrar em prontuário o procedimento realizado e a evolução da ferida.

Segundo a publicação da SOBEST (2016), no dia 13 de abril, o NPUAP anunciou

a mudança na terminologia Úlcera por Pressão para Lesão por Pressão e a atualiza-

ção da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação.

As Lesões por Pressão são categorizadas para indicar a extensão do dano tis-

sular. Os estágios foram revisados com base nos questionamentos recebidos pelo

NPUAP dos profissionais que tentavam diagnosticar e identificar o estágio das le-

sões.

Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,

geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo

médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úl-

cera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa

e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole

à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada pelo microclima, nutrição,


perfusão, comorbidades e pela sua condição.

Classificação:

• Lesão por pressão estágio 1: pele íntegra com eritema que não embranquece;

• Lesão por pressão estágio 2: perda da pele em sua espessura parcial com

exposição da derme;

• Lesão por pressão estágio 3: perda da pele em sua espessura total;

• Lesão por pressão estágio 4: perda da pele em sua espessura total e perda

tissular;

• Lesão por pressão não classificável: perda da pele em sua espessura total e

perda tissular não visível;

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• Lesão por pressão tissular profunda: descoloração vermelho escura, marrom

ou púrpura, persistente e que não embranquece.

Definições adicionais:

• lesão por pressão relacionada a dispositivo médico;

• lesão por pressão em membranas mucosas.

Escala de Braden:

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (VUNESP/PREFEITURA DE ALUMÍNIO-SP/2016) A Resolução COFEN

No 0501/2015, que regulamenta a competência da equipe de enfermagem no cui-

dado às feridas e dá outras providências, estabelece que é

a) vedado ao enfermeiro a abertura de Clínica de Prevenção e Cuidado de Feridas

sem a participação e responsabilidade técnica do profissional médico.

b) atribuição do técnico de enfermagem a realização de curativo em ferida carac-

terizada por extensa destruição de tecido, com ou sem lesão óssea ou muscular ou

necrose tissular, desde que sob supervisão do enfermeiro.

c) vedado ao auxiliar de enfermagem a realizar o curativo de feridas.

d) competência específica de o enfermeiro executar o desbridamento autolítico,

instrumental, químico e mecânico de feridas.

e) atribuição do enfermeiro e do técnico de enfermagem realizar registro fotográ-

fico para acompanhamento da evolução da ferida, quando necessário.

Questão 2    (VUNESP/UNESP/2015) No processo fisiológico de cicatrização de feri-

das, a diminuição da vascularização no leito da ferida e a reorganização das fibras

de colágeno ocorrem na fase denominada

a) maturação.

b) proliferativa.

c) epitelização.

d) angiogênese.

e) inflamação.

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Questão 3    (VUNESP/UNIFESP/2014) Ao realizar um curativo o enfermeiro deve

considerar o uso de placas hidrocoloides em

a) feridas infectadas.

b) lesões não infectadas, sem exsudação.

c) feridas com exsudato purulento.

d) áreas necrosadas.

e) feridas sangrantes.

Questão 4    (VUNESP/SAP-SP/2011) M. A. M., casado, 34 anos, apresenta úlcera

venosa de aproximadamente 5,0 cm de largura e 7,0 cm de comprimento em por-

ção distal anterolateral de perna E com escaras em seu interior. A ação recomen-

dada para esse caso é

a) efetuar o debridamento da porção necrótica e manter o leito da ferida úmido

para facilitar a terapêutica cicatricional.

b) manter o leito da ferida úmido para facilitar a terapêutica cicatricional e iniciar

antibioticoterapia.

c) efetuar o debridamento da porção necrótica e manter o leito da ferida seco para

reduzir o risco de infecção.

d) efetuar o debridamento da porção necrótica e manter o leito da ferida seco para

facilitar a terapêutica cicatricional.

e) efetuar o debridamento da porção necrótica e aplicar curativo compressivo com

enfaixamento, seguindo a orientação proximal-distal.

Questão 5    (VUNESP/UNIFESP/2016/ADAPTADA) A Úlcera por Pressão (UP) é um

indicador de qualidade assistencial em pacientes críticos. A escala utilizada para

avaliação de risco de UP é

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a) Richmond.

b) Braden.

c) Ramsay.

d) Caprini.

e) Katz.

Questão 6    (VUNESP/UNIFESP/2016/ADAPTADA) Em relação ao tratamento das

Úlceras por Pressão, realizadas pela enfermagem, é correto afirmar que

a) no posicionamento do paciente sentado, utilizar almofadas tipo argolas ou com

“buraco no meio”.

b) as técnicas de desbridamento enzimático e autolítico podem ser utilizadas na

remoção de tecido desvitalizado.

c) o uso de antissépticos tópicos para reduzir bactérias da ferida é recomendável.

d) após desbridamento cirúrgico da lesão, usar curativo úmido quando houver san-

gramento associado.

e) o curativo ideal é o que se mantém secos a ferida e a pele ao seu redor.

Questão 7    (VUNESP/TJ-SP/2018) Ao realizar um curativo, o enfermeiro deve

considerar os vários tipos de coberturas que podem ser utilizadas para promover

ambientes adequados e facilitar o processo de cicatrização. Assim sendo, relacione

as duas colunas do quadro a seguir de modo a tornar verdadeira a associação entre

o tipo de cobertura e sua indicação de uso.

Tipo de cobertura Indicação de uso


Proteção da pele, prevenindo úlceras por pressão,
a. Carvão ativado com prata I–
feridas cirúrgicas sem complicação

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Feridas infectadas, profundas, com tecido necró-


b. Filme transparente semipermeável II – tico, odor acentuado, com exsudato de moderado
a abundante
Feridas superficiais com pouco exsudado, com ou
c. Placas de hidrocoloide III –
sem tecido necrótico.

Assinale a alternativa que apresenta a associação correta.

a) a-I; b-III; c-II.

b) a-II; b-III; c-I.

c) a-I; b-II; c-III.

d) a-II; b-I; c-III.

e) a-III; b-II; c-I.

Questão 8    (VUNESP/TJ-PA/2014) O Enfermeiro é um importante profissional para

avaliar o risco para aparecimento de feridas em pacientes acamados. Considerando

a ESCALA DE BRADEN (Braden; Bergstrom, 1988), a pontuação total somada para

o paciente que sofre alto risco de adquirir escaras por decúbito é:

a) menor que 11.

b) entre 11 e 13.

c) maior que 16.

d) entre 10 e 11.

e) entre 14 e 15.

Questão 9    (AOCP/EBSERH HUL/2017) Sobre a realização de um curativo em uma

ferida crônica (úlcera venosa), é correto afirmar que

a) para acelerar o processo de cicatrização deve ser aplicado PVPI tópico no leito

da ferida.

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b) o desbridamento mecânico compreende o uso de colagenase para remoção de

tecido necrótico e deve ser aplicado duas vezes ao dia.

c) em feridas infectadas o processo de cicatrização acontece de forma acelerada.

d) deve-se orientar o cliente sobre os seguintes cuidados: não tocar com a mão a

ferida, não falar sobre a lesão, não pegar em materiais esterilizados.

e) a remoção do curativo anterior e a limpeza das bordas distantes dispensam o

uso de pinças e devem ser realizadas preferencialmente com luvas de procedimen-

to.

Questão 10    (AOCP/EBSERH HUCG/2017) Após ter sido submetida a uma cirurgia

de pequeno porte, uma paciente feminina apresenta uma incisão limpa e seca na

região inguinal direita de aproximadamente 5 centímetros. O tempo decorrido da

cirurgia é de 48 horas. Nesse caso, o curativo deve ser preferencialmente

a) aberto.

b) compressivo.

c) com aproximação de bordas.

d) semioclusivo.

e) úmido.

Questão 11    (AOCP/MARILENA/2016) O objetivo principal do tratamento da feri-

da é o seu fechamento o mais brevemente possível. No entanto, antes de iniciar

o tratamento, ela deve ser inspecionada com os cuidados de assepsia para evitar

o aumento da contaminação. Referente ao assunto, assinale a alternativa correta.

a) A área ao redor da ferida deve ser limpa com água oxigenada ou soluções an-

tissépticas irritativas.

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b) No leito da ferida, é importante utilizar antissépticos para contribuir com a ace-

leração da cicatrização.

c) Os antissépticos devem ser utilizados tanto na limpeza da pele íntegra adjacente

à ferida quanto no leito da ferida.

d) A tricotomia é contraindicada em áreas pilosas, pois os pelos não interferem no

tratamento adequado da ferida.

e) O uso de antissépticos no leito das feridas pode apresentar citotoxicidade e con-

tribuir para o retardo na cicatrização.

Questão 12    (AOCP/EBSERH UFPA/2016) No que se refere à finalidade dos curati-

vos, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a

alternativa com a sequência correta.

(   ) Devem proporcionar ambiente favorável à cicatrização.

(   ) São utilizados apenas para feridas com cicatrização por terceira intenção.

(   ) Evitam contaminação bacteriana exógena.

(   ) No período pós-operatório, devem ser sempre oclusivos e compressivos nas

primeiras 48 horas.

a) V – F – V – F.

b) F – V – F – V.

c) V – F – F – V.

d) F – F – V – V.

e) V – V – V – V.

Questão 13    (AOCP/UBSERH UFSCAR/2015) Assinale a alternativa INCORRETA,

em relação aos cuidados recomendados para lesões ulceradas nos pés de pessoas

com diabetes mellitus.

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a) Realizar limpeza diária com solução fisiológica 0,9% aquecida.

b) Evitar o uso de esparadrapo diretamente sobre a pele.

c) Em caso de crosta ou calosidades, o desbridamento pode ser diário, avaliando a

necessidade de encaminhamento ao cirurgião.

d) É indicada a utilização de permanganato de potássio em todas as fases do cura-

tivo.

e) Orientar repouso, com o membro inferior afetado ligeiramente elevado.

Questão 14    (AOCP/EBSERH NACIONAL/2016) A escala de Braden refere-se a um

instrumento de avaliação de risco para o desenvolvimento das úlceras por pressão

e permite avaliação de aspectos importantes à formação da úlcera. São parâmetros

da referida escala:

a) percepção sensorial, umidade e idade.

b) atividade, umidade e sexo.

c) fricção e cisalhamento, raça/cor e atividade.

d) mobilidade, atividade e nutrição.

e) nutrição, idade e percepção sensorial.

Questão 15    (GESTÃO DE CONCURSOS/HRTN/2017) O processo de cicatrização

tecidual ocorre em fases didaticamente descritas, associadas a eventos inerentes

a cada uma delas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a sequência

das fases desse processo.

a) Fase inflamatória e fase proliferativa.

b) Fase inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação.

c) Fase de maturação, fase inflamatória e fase proliferativa.

d) Fase proliferativa e fase de maturação.

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Questão 16    (IDECAN/CORPO DE BOMBEIROS DF/2017) O processo de cicatriza-

ção, que se inicia quando uma ferida é aberta, coordena e desencadeia a atuação

de um grande número de células, substâncias químicas e respostas fisiológicas

para reparar o tecido lesionado. Durante a fase inflamatória, ocorre a atuação das

células de defesa do organismo. As células que representam a primeira linha de de-

fesa do organismo quando a pele deixa de atuar como uma barreira protetora são:

a) Basófilos.

b) Linfócitos.
c) Neutrólifos.
d) Macrófagos.

Questão 17    (NUCEPE/PIAUÍ/2016) O curativo com placa de hidrocoloide é indica-


do para o tratamento de feridas:
a) infectadas, com baixa exsudação, e sua troca deve ser realizada em até quin-
ze dias.
b) sem infecção, com alta exsudação, e sua troca deve ser realizada de três em
três dias.
c) sem infecção, com baixa exsudação, e sua troca deve ser realizada em até
sete dias.
d) infectadas, com moderada exsudação, e sua troca deve ser realizada entre três
e sete dias.
e) contaminadas, com alto exsudação, e sua troca deve ser realizada diariamente.

Questão 18    (AOCP/LAGARTO/2017) Sobre a realização de um curativo em uma


ferida crônica (úlcera venosa), é correto afirmar que
a) para acelerar o processo de cicatrização deve ser aplicado PVPI tópico no leito
da ferida.

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b) o desbridamento mecânico compreende o uso de colagenase para remoção de


tecido necrótico e deve ser aplicado duas vezes ao dia.
c) em feridas infectadas o processo de cicatrização acontece de forma acelerada.
d) deve-se orientar o cliente sobre os seguintes cuidados: não tocar com a mão a
ferida, não falar sobre a lesão, não pegar em materiais esterilizados.
e) a remoção do curativo anterior e a limpeza das bordas distantes dispensam o

uso de pinças e devem ser realizadas preferencialmente com luvas de procedimen-

to.

Questão 19    (UPENET/IAUPE/SES/2014) O processo de cicatrização das feridas

pode ser comprometido por diversos fatores. Alguns deles podem influenciar não

apenas o processo de cicatrização como também a predisposição às infecções. As-

sinale a alternativa que lista esses fatores.

a) Idade, estado nutricional e diabetes.

b) Idade, desidratação, dores articulares.

c) Obesidade, hipertensão, cefaleia.

d) Estado nutricional, dor, desidratação.

e) Ambiente inadequado, curativo úmido, colesterol HDL maior que 40.

Questão 20    (CESPE/TRT/2013) A cobertura microambiental utilizada como cura-

tivo secundário para uma ferida infectada, infiltrada e de formato irregular, deriva-

da de glicídio de cadeia longa e obtido a partir de algas, e que possui a capacidade

de absorver grande quantidade de secreção denomina-se

a) película semipermeável.

b) gaze de algodão.

c) acetato de mafenida.

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d) alginato.

e) hidrocoloide.

Questão 21    (AOCP/EBSERH NACIONAL/2016) A Sulfadizina de prata possui ca-

racterísticas bactericidas imediatas e bacteriostáticas residuais, e consiste em um

tópico de escolha para o tratamento de feridas decorrentes de queimaduras. Cons-

tituem em cuidados importantes durante a realização desse tipo de curativo, EX-

CETO

a) aplicação de uma fina camada de pomada (1-2 mm).

b) utilização de cobertura secundária estéril.

c) utilização de gaze de contato úmida.

d) remoção do excesso de pomada do curativo anterior e do tecido desvitalizado.

e) aplicação da pomada de forma asséptica por toda a lesão.

Questão 22    (AOCP/EBSERH NACIONAL/2016) Realizar a avaliação e o registro

da evolução de uma ferida é algo necessário para determinar o tratamento mais

adequado para cada caso. Em relação ao tecido presente na ferida, é importante o

registro sobre

a) tipo, presença de infecção, umidade e tempo de evolução.

b) tipo, umidade, localização da ferida e presença de infecção.

c) tipo, presença de infecção, umidade e epitelização dos bordos.

d) presença de infecção, umidade, dimensão da ferida e tempo de evolução.

e) presença de infecção, umidade, pele perilesão e dimensão da ferida.

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Questão 23    (CRESCER/PREFEITURA DE JERICOACOARA-CE/2019) A LESÃO

POR PRESSÃO E A SUA PREVENÇÃO SÃO CONSIDERADAS METAS DE SEGU-

RANÇA DO PACIENTE E RESPONSABILIDADE DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

EM TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE. (CALIRI E BER-

NARDES, 2017) Sobre o assunto, é incorreto afirmar que:

a) A escala de Morse é a ferramenta mais amplamente utilizada para avaliação do

risco de desenvolvimento de lesão por pressão.

b) A pele úmida é mais vulnerável, propícia ao desenvolvimento de lesões cutâne-

as, e tende a se romper mais facilmente.

c) Pacientes com mobilidade limitada apresentam risco maior de desenvolvimento

de lesões por pressão. Todos os esforços devem ser feitos para redistribuir a pressão

sobre a pele, seja pelo reposicionamento a cada 02 (duas) horas ou pela utilização

de superfícies de redistribuição de pressão

d) A ocorrência de Lesão por Pressão Estágio 3 é considerada como um “never

events”.

Questão 24    (CRESCER/PREFEITURA DE JERICOACOARA-CE/2019) Um paciente

atendido no acolhimento pelo Enfermeiro apresentava-se com os sintomas abaixo:

I – Perda da palavra falada, escrita ou mímica, por alterações nos centros ner-

vosos.

II – Pupilas dilatadas.

Ao registrar o estado deste paciente no prontuário, são termos técnicos que serão

utilizados pelo profissional de enfermagem:

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a) Afonia e Miose.

b) Afasia e Midríase.

c) Afagia e Isocoria.

d) Apirexia e Anisocoria.

Questão 25    (CRESCER/PREFEITURA DE JERICOACOARA-CE/2019) O Enfermei-

ro deve avaliar e classificar a ferida sempre que o curativo for trocado e/ou sempre

que surgir qualquer queixa por parte do paciente ou alterações no aspecto da le-

são. Sobre os diversos tipos de curativos disponíveis para o tratamento de feridas,

é incorreto afirmar que:

a) A placa de colágeno e alginato de cálcio é indicada no caso de vasculite ativa.

b) A espuma de poliuretano é contraindicada em feridas com perda tecidual super-

ficial com predomínio de tecido necrótico.

c) O filme transparente estéril pode ser utilizado na prevenção de úlceras por pres-
são estágio I.
d) A placa de hidrocoloide pode ser utilizada no tratamento de feridas abertas não
infectadas, com pouco a moderado exsudato.

Questão 26    (GUALIMP/PREFEITURA DE VILA VALÉRIO-ES/2019) Na avaliação


do tipo de tecido no leito da lesão podem ser encontrados tecidos viáveis e inviá-
veis. Assinale a alternativa que apresenta um tipo de tecido viável:
a) Necrose de coagulação (escara): caracterizada por presença de crosta preta e/
ou bem escura.
b) Granulação: de aspecto vermelho vivo, brilhante, úmido, ricamente vasculari-
zado.
c) Desvitalizado ou fibrinoso: tecido de coloração amarela ou branca, que adere ao
leito da ferida e se apresenta como cordões ou crostas grossas.

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d) Necrose de liquefação (esfacelo): caracterizada por presença de tecido amarelo/


esverdeado e/ou quando a lesão apresentar infecção e/ou presença de secreção
purulenta.

Questão 27    (UEPB/PREFEITURA DE PILÕEZINHOS-PB/2019) Em relação ao Es-


tadiamento de Lesões Por Pressão, leia os itens abaixo.
I – Estágio I – a pele está intacta, com rubor não branqueável, numa área loca-
lizada, normalmente sobre uma proeminência óssea.
II – Estágio II – é caracterizado pela perda total da espessura da pele, o tecido
adiposo subcutâneo pode ser visível, mas não estão expostos os ossos, ten-
dões ou músculos.

III – Estágio III – é caracterizado pela perda parcial da espessura da pele que se

apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho – rosa sem

esfacelo, apresentando flictena fechada ou aberta.

IV – São citados de acordo com Protocolo para UPP três tipos de estadiamento
para as úlceras e um deles discorre sobre o cisalhamento e confinamento do
indivíduo ao leito.

Marque a alternativa Correta que cita a(s) proposição(ões) acerca do Estadiamento


de Lesões por Pressão, de acordo com protocolos do Ministério da Saúde (2016).
a) II e IV.
b) IV.
c) II.
d) I e III.
e) I.

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Questão 28    (COMPERVE/UFRN/PREFEITURA DE PARNAMIRIM-RN/2019) A le-


são por pressão (LP) é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,
geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo
médico ou a outro artefato (SOBEST, 2016). Um dos instrumentos utilizados pelo
enfermeiro para predizer o risco de uma lesão por pressão é
a) o framework de Hamilton.
b) o diagrama de Ishikawa.
c) o checklist de Richmond.
d) a escala de Braden.

Questão 29    (FADENOR/PREFEITURA DE TAIOBEIRA-MG/2019) O curativo é uma


forma de tratamento de feridas usado para promover um meio adequado e favore-
cer a cicatrização. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Enfermagerm
(COFEN) n.º 567/2018, cabe ao enfermeiro da área a participação na avaliação,

elaboração de protocolos, seleção e indicação de novas tecnologias em prevenção e

tratamento de pessoas com feridas. O uso da pomada de colagenase é indicado em

a) feridas exsudativas, limpas ou infectadas, crônicas ou agudas, superficiais ou

profundas e com odor desagradável.

b) queimaduras de 1º e 2º graus, abrasões, área receptora de enxertos, áreas do-

adoras, úlceras venosas, de pressão e incisão cirúrgica.

c) lesões abertas, com exsudato em moderada ou grande quantidade, com ou sem

infecção, e lesões sangrantes.

d) lesões com tecido necrótico.

e) casos de irritação de pele decorrente de incontinência urinária e anal, causada

pelos adesivos em curativos repetitivos.

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GABARITO
1. d 25. a

2. a 26. b

3. b 27. e

4. a 28. d

5. b 29. d

6. b

7. d

8. a

9. d

10. a

11. e

12. a

13. d

14. d

15. b

16. c

17. c

18. d

19. a

20. d

21. a

22. c

23. a

24. b

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (VUNESP/PREFEITURA DE ALUMÍNIO-SP/2016) A Resolução COFEN

No 0501/2015, que regulamenta a competência da equipe de enfermagem no cui-

dado às feridas e dá outras providências, estabelece que é

a) vedado ao enfermeiro a abertura de Clínica de Prevenção e Cuidado de Feridas

sem a participação e responsabilidade técnica do profissional médico.

b) atribuição do técnico de enfermagem a realização de curativo em ferida carac-

terizada por extensa destruição de tecido, com ou sem lesão óssea ou muscular ou

necrose tissular, desde que sob supervisão do enfermeiro.

c) vedado ao auxiliar de enfermagem a realizar o curativo de feridas.

d) competência específica de o enfermeiro executar o desbridamento autolítico,

instrumental, químico e mecânico de feridas.

e) atribuição do enfermeiro e do técnico de enfermagem realizar registro fotográ-

fico para acompanhamento da evolução da ferida, quando necessário.

Letra b.

Inicialmente, essa resolução foi revogada pela Resolução n. 567/2018!

a) Errada. O enfermeiro tem autonomia para a abertura de Clínicas (artigo 2º).

b) Errada. O técnico realiza curativo de acordo com a capacitação técnica.

c) Errada. Pode realizar o curativo

e) Errada. Desde que o paciente autorize.

Questão 2    (VUNESP/UNESP/2015) No processo fisiológico de cicatrização de feri-

das, a diminuição da vascularização no leito da ferida e a reorganização das fibras

de colágeno ocorrem na fase denominada

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a) maturação.

b) proliferativa.

c) epitelização.

d) angiogênese.

e) inflamação.

Letra a.
Inflamatória: inicia-se imediatamente no momento em que ocorre a lesão.
Nessa fase ocorre formação de trombos, ativação do sistema de coagulação, desbri-
damento da ferida e defesa contra infecções através das células do sistema imune.
Tem-se o processo inflamatório, caracterizado pelo aumento do fluxo sanguíneo
e ocorrência dos sinais flogísticos: dor, calor, rubor e edema.
Fase proliferativa: ocorre a formação de tecido de granulação composto por
novos vasos sanguíneos e por brotos endoteliais, fibroblastos, macrófagos e colá-
geno, este processo ocorre 72 horas após a lesão e prolonga-se até 3 semanas.
Fase de maturação: inicia-se por volta da terceira semana e estende-se até dois
anos. Ocorre um aumento da resistência do tecido, o volume da cicatriz diminui
gradualmente e a coloração passa aos poucos de vermelho para o branco pálido,
característico do tecido cicatricial.

Questão 3    (VUNESP/UNIFESP/2014) Ao realizar um curativo o enfermeiro deve


considerar o uso de placas hidrocoloides em
a) feridas infectadas.
b) lesões não infectadas, sem exsudação.
c) feridas com exsudato purulento.
d) áreas necrosadas.

e) feridas sangrantes.

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Letra b.

Por interpretação, o hidrocoloide é utilizado com proteção e com pouca exsudação.

Questão 4    (VUNESP/SAP-SP/2011) M. A. M., casado, 34 anos, apresenta úlcera

venosa de aproximadamente 5,0 cm de largura e 7,0 cm de comprimento em por-

ção distal anterolateral de perna E com escaras em seu interior. A ação recomen-

dada para esse caso é

a) efetuar o debridamento da porção necrótica e manter o leito da ferida úmido

para facilitar a terapêutica cicatricional.

b) manter o leito da ferida úmido para facilitar a terapêutica cicatricional e iniciar

antibioticoterapia.

c) efetuar o debridamento da porção necrótica e manter o leito da ferida seco para

reduzir o risco de infecção.

d) efetuar o debridamento da porção necrótica e manter o leito da ferida seco para

facilitar a terapêutica cicatricional.

e) efetuar o debridamento da porção necrótica e aplicar curativo compressivo com

enfaixamento, seguindo a orientação proximal-distal.

Letra a.

O tecido necrótico precisa ser debridado, mas o leito da ferida necessita estar úmi-

do para facilitar o processo cicatricial.

Questão 5    (VUNESP/UNIFESP/2016/ADAPTADA) A Úlcera por Pressão (UP) é um

indicador de qualidade assistencial em pacientes críticos. A escala utilizada para

avaliação de risco de UP é

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a) Richmond.

b) Braden.
c) Ramsay.
d) Caprini.
e) Katz.

Letra b.
A escala de Braden mede o risco dos pacientes críticos de desenvolverem lesões
por pressão. A partir desse registro, enfermeiros conseguem aplicar medidas pre-
ventivas e promover um tratamento mais eficaz.

Questão 6    (VUNESP/UNIFESP/2016/ADAPTADA) Em relação ao tratamento das


Úlceras por Pressão, realizadas pela enfermagem, é correto afirmar que
a) no posicionamento do paciente sentado, utilizar almofadas tipo argolas ou com
“buraco no meio”.
b) as técnicas de desbridamento enzimático e autolítico podem ser utilizadas na
remoção de tecido desvitalizado.
c) o uso de antissépticos tópicos para reduzir bactérias da ferida é recomendável.
d) após desbridamento cirúrgico da lesão, usar curativo úmido quando houver san-

gramento associado.

e) o curativo ideal é o que se mantém secos a ferida e a pele ao seu redor.

Letra b.

O debridamento é vital para promover a cicatrização das feridas.

Questão 7    (VUNESP/TJ-SP/2018) Ao realizar um curativo, o enfermeiro deve

considerar os vários tipos de coberturas que podem ser utilizadas para promover

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ambientes adequados e facilitar o processo de cicatrização. Assim sendo, relacione

as duas colunas do quadro a seguir de modo a tornar verdadeira a associação entre

o tipo de cobertura e sua indicação de uso.

Tipo de cobertura Indicação de uso


Proteção da pele, prevenindo úlceras por pressão,
a. Carvão ativado com prata I–
feridas cirúrgicas sem complicação
Feridas infectadas, profundas, com tecido necró-
b. Filme transparente semipermeável II – tico, odor acentuado, com exsudato de moderado
a abundante
Feridas superficiais com pouco exsudado, com ou
c. Placas de hidrocoloide III –
sem tecido necrótico.

Assinale a alternativa que apresenta a associação correta.

a) a-I; b-III; c-II.

b) a-II; b-III; c-I.

c) a-I; b-II; c-III.

d) a-II; b-I; c-III.

e) a-III; b-II; c-I.

Letra d.

Questão bem simples! Mnemônico: Filme = proteção. Pouca exsudação = hidroco-

loide. Exsudato com odor = carvão ativado.

Questão 8    (VUNESP/TJ-PA/2014) O Enfermeiro é um importante profissional para

avaliar o risco para aparecimento de feridas em pacientes acamados. Considerando

a ESCALA DE BRADEN (Braden; Bergstrom, 1988), a pontuação total somada para

o paciente que sofre alto risco de adquirir escaras por decúbito é:

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a) menor que 11.

b) entre 11 e 13.

c) maior que 16.

d) entre 10 e 11.

e) entre 14 e 15.

Letra a.

Escala de Braden abaixo de 11 representa um risco muito alto.

Questão 9    (AOCP/EBSERH HUL/2017) Sobre a realização de um curativo em uma

ferida crônica (úlcera venosa), é correto afirmar que

a) para acelerar o processo de cicatrização deve ser aplicado PVPI tópico no leito

da ferida.

b) o desbridamento mecânico compreende o uso de colagenase para remoção de

tecido necrótico e deve ser aplicado duas vezes ao dia.

c) em feridas infectadas o processo de cicatrização acontece de forma acelerada.

d) deve-se orientar o cliente sobre os seguintes cuidados: não tocar com a mão a

ferida, não falar sobre a lesão, não pegar em materiais esterilizados.

e) a remoção do curativo anterior e a limpeza das bordas distantes dispensam o

uso de pinças e devem ser realizadas preferencialmente com luvas de procedimen-

to.

Letra d.

a) Errada. As feridas devem ser limpas com soro fisiológico 0,9%.

b) Errada. A aplicação de colagenase não é debridamento mecânico. Promove des-

bridamento enzimático suave e não invasivo está indicado para feridas com tecido

desvitalizado.

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c) Errada. Nesse caso, ocorre de forma mais lenta.

e) Errada. Não dispensam o uso de pinças.

Questão 10    (AOCP/EBSERH HUCG/2017) Após ter sido submetida a uma cirurgia
de pequeno porte, uma paciente feminina apresenta uma incisão limpa e seca na
região inguinal direita de aproximadamente 5 centímetros. O tempo decorrido da
cirurgia é de 48 horas. Nesse caso, o curativo deve ser preferencialmente
a) aberto.
b) compressivo.
c) com aproximação de bordas.
d) semioclusivo.

e) úmido.

Letra a.

Curativo cirúrgico em primeira intenção de ficar descoberto.

Questão 11    (AOCP/MARILENA/2016) O objetivo principal do tratamento da feri-

da é o seu fechamento o mais brevemente possível. No entanto, antes de iniciar

o tratamento, ela deve ser inspecionada com os cuidados de assepsia para evitar

o aumento da contaminação. Referente ao assunto, assinale a alternativa correta.

a) A área ao redor da ferida deve ser limpa com água oxigenada ou soluções an-

tissépticas irritativas.

b) No leito da ferida, é importante utilizar antissépticos para contribuir com a ace-

leração da cicatrização.

c) Os antissépticos devem ser utilizados tanto na limpeza da pele íntegra adjacente

à ferida quanto no leito da ferida.

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d) A tricotomia é contraindicada em áreas pilosas, pois os pelos não interferem no


tratamento adequado da ferida.

e) O uso de antissépticos no leito das feridas pode apresentar citotoxicidade e con-

tribuir para o retardo na cicatrização.

Letra e.

a) Errada. Limpeza com soro fisiológico 0,9%.

b) Errada. Limpeza com soro fisiológico 0,9%.

c) Errada. Limpeza com soro fisiológico 0,9%.

d) Errada. Se houver necessidade, a tricotomia é indicada a fim de realizar o tra-

tamento adequado da ferida.

Questão 12    (AOCP/EBSERH UFPA/2016) No que se refere à finalidade dos curati-

vos, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a

alternativa com a sequência correta.

(   ) Devem proporcionar ambiente favorável à cicatrização.

(   ) São utilizados apenas para feridas com cicatrização por terceira intenção.

(   ) Evitam contaminação bacteriana exógena.

(   ) No período pós-operatório, devem ser sempre oclusivos e compressivos nas

primeiras 48 horas.

a) V – F – V – F.

b) F – V – F – V.

c) V – F – F – V.

d) F – F – V – V.

e) V – V – V – V.

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Letra a.

(V) Devem proporcionar ambiente favorável à cicatrização.

(F) São utilizados apenas para feridas com cicatrização por terceira intenção. São

utilizados para todo tipo de feridas.

(V) Evitam contaminação bacteriana exógena.

(F) No período pós-operatório, devem ser sempre oclusivos e compressivos nas

primeiras 48 horas. No período pós-operatório, é necessário limpeza e ma-

nutenção da incisão aberta.

Questão 13    (AOCP/UBSERH UFSCAR/2015) Assinale a alternativa INCORRETA,

em relação aos cuidados recomendados para lesões ulceradas nos pés de pessoas

com diabetes mellitus.

a) Realizar limpeza diária com solução fisiológica 0,9% aquecida.

b) Evitar o uso de esparadrapo diretamente sobre a pele.

c) Em caso de crosta ou calosidades, o desbridamento pode ser diário, avaliando a

necessidade de encaminhamento ao cirurgião.

d) É indicada a utilização de permanganato de potássio em todas as fases do cura-

tivo.

e) Orientar repouso, com o membro inferior afetado ligeiramente elevado.

Letra d.

O permanganato de potássio não é indicado nesse curativo. Normalmente é utiliza-

do para neutralizar odores.

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Questão 14    (AOCP/EBSERH NACIONAL/2016) A escala de Braden refere-se a um

instrumento de avaliação de risco para o desenvolvimento das úlceras por pressão

e permite avaliação de aspectos importantes à formação da úlcera. São parâmetros

da referida escala:

a) percepção sensorial, umidade e idade.

b) atividade, umidade e sexo.

c) fricção e cisalhamento, raça/cor e atividade.

d) mobilidade, atividade e nutrição.

e) nutrição, idade e percepção sensorial.

Letra d.

A escala de Braden é um recurso utilizado nas Unidades de Terapia Intensiva para

medir o risco dos pacientes críticos de desenvolverem lesões por pressão. A partir

desse registro, enfermeiros conseguem aplicar medidas preventivas e promover

um tratamento mais eficaz (PRADO, 2017).

A ferramenta não é a única disponível (diversas escalas são validadas, como por

exemplo as de Norton e Waterlow), mas a de Braden é a mais utilizada no geren-

ciamento do cuidado aos pacientes críticos.

Para Prado (2017), “Compete ao enfermeiro identificar, planejar e executar medi-

das preventivas de acordo com a necessidade de cada paciente”.

A escala de Braden analisa seis fatores principais no paciente: percepção sen-

sorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição e, por último, a fricção e

cisalhamento. Cada uma dessas características é testada e pontuada de 1 a 4,

sendo maior quanto mais positivo for o estado do paciente. A soma total de todos

os fatores analisados resultará em um número entre 6 e 23 que indicará o estado

da lesão e quais práticas devem se seguir a essa avaliação (PRADO, 2017).

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Risco baixo (15 a 18 pontos)

• cronograma de mudança de decúbito;

• otimização da mobilização;

• proteção do calcanhar;

• manejo da umidade, nutrição, fricção e cisalhamento, bem como uso de su-

perfícies de redistribuição de pressão.

Risco moderado (13 a 14 pontos)

• continuar as intervenções do risco baixo;

• mudança de decúbito com posicionamento a 30º.

Risco alto (10 a 12 pontos)

• continuar as intervenções do risco moderado;

• mudança de decúbito frequente;

• utilização de coxins de espuma para facilitar a lateralização a 30º.

Risco muito alto (≤ 9 pontos)

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• continuar as intervenções do risco alto;

• utilização de superfícies de apoio dinâmico com pequena perda de ar, se pos-

sível;

• manejo da dor.

 Obs.: vale ressaltar que a assistência ao paciente deve ser sistematizada e indivi-

dualizada.

Questão 15    (GESTÃO DE CONCURSOS/HRTN/2017) O processo de cicatrização

tecidual ocorre em fases didaticamente descritas, associadas a eventos inerentes

a cada uma delas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a sequência

das fases desse processo.

a) Fase inflamatória e fase proliferativa.

b) Fase inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação.

c) Fase de maturação, fase inflamatória e fase proliferativa.

d) Fase proliferativa e fase de maturação.

Letra b.

A primeira fase é sempre a inflamatória, pois é uma reação tecidual, logo depois a

fase proliferativa e depois de maturação.

Questão 16    (IDECAN/CORPO DE BOMBEIROS DF/2017) O processo de cicatriza-

ção, que se inicia quando uma ferida é aberta, coordena e desencadeia a atuação

de um grande número de células, substâncias químicas e respostas fisiológicas

para reparar o tecido lesionado. Durante a fase inflamatória, ocorre a atuação das

células de defesa do organismo. As células que representam a primeira linha de de-

fesa do organismo quando a pele deixa de atuar como uma barreira protetora são:

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a) Basófilos.

b) Linfócitos.

c) Neutrólifos.

d) Macrófagos.

Letra c.

Segundo Medeiros e Dantas (2016), a fase inflamatória da ferida se evidencia por

meio dos sinais físicos de eritema, calor, edema e dor. No nível da célula, a infla-

mação é representada pela dilatação dos vasos, aumento de sua permeabilidade e

recrutamento de leucócitos para o local da lesão. Dois tipos de leucócitos sequen-

cialmente dominam os eventos inflamatórios da cicatrização de feridas: neutrófilos

e macrófagos. Ambos têm função crítica no desbridamento da ferida, enquanto

os macrófagos também promovem o recrutamento e ativação de outras células

necessárias para as etapas subsequentes na cicatrização de feridas (MEDEIROS e

DANTAS FILHO, 2016).

Questão 17    (NUCEPE/PIAUÍ/2016) O curativo com placa de hidrocoloide é indica-

do para o tratamento de feridas:

a) infectadas, com baixa exsudação, e sua troca deve ser realizada em até quin-

ze dias.

b) sem infecção, com alta exsudação, e sua troca deve ser realizada de três em

três dias.

c) sem infecção, com baixa exsudação, e sua troca deve ser realizada em até

sete dias.

d) infectadas, com moderada exsudação, e sua troca deve ser realizada entre três

e sete dias.

e) contaminadas, com alto exsudação, e sua troca deve ser realizada diariamente.

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Letra c.
A placa de hidrocoloide é impermeável à água e bactérias e vírus, isola o leito da
ferida do meio externo evitando o seu ressecamento e a perda de calor. Mantém
ambiente úmido, está indicado em abrasões, lacerações, cortes superficiais, quei-
maduras, rachaduras de pele, lesão por pressão e úlceras diabéticas, feridas cirúr-
gicas. É indicada também para prevenção de lesões de pele. Deve ser trocado a
cada 7 dias ou quando houver presença de fluido na ferida (FERNANDES, 2016).

Questão 18    (AOCP/LAGARTO/2017) Sobre a realização de um curativo em uma


ferida crônica (úlcera venosa), é correto afirmar que
a) para acelerar o processo de cicatrização deve ser aplicado PVPI tópico no leito
da ferida.
b) o desbridamento mecânico compreende o uso de colagenase para remoção de
tecido necrótico e deve ser aplicado duas vezes ao dia.
c) em feridas infectadas o processo de cicatrização acontece de forma acelerada.
d) deve-se orientar o cliente sobre os seguintes cuidados: não tocar com a mão a
ferida, não falar sobre a lesão, não pegar em materiais esterilizados.
e) a remoção do curativo anterior e a limpeza das bordas distantes dispensam o
uso de pinças e devem ser realizadas preferencialmente com luvas de procedimen-
to.

Letra d.
A limpeza do leito da ferida deverá ser feita com soro fisiológico, desbridamento
com pomada é químico. Nas feridas infectadas, o processo de cicatrização é mais
lento. Na técnica de curativo, a limpeza das bordas não dispensa o uso de pinças.

Questão 19    (UPENET/IAUPE/SES/2014) O processo de cicatrização das feridas


pode ser comprometido por diversos fatores. Alguns deles podem influenciar não

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apenas o processo de cicatrização como também a predisposição às infecções. As-


sinale a alternativa que lista esses fatores.
a) Idade, estado nutricional e diabetes.
b) Idade, desidratação, dores articulares.
c) Obesidade, hipertensão, cefaleia.
d) Estado nutricional, dor, desidratação.
e) Ambiente inadequado, curativo úmido, colesterol HDL maior que 40.

Letra a.
A idade, o estado nutricional e o diabetes são fatores que retardam o processo de
cicatrização, pois influenciam sistemicamente o paciente.

Questão 20    (CESPE/TRT/2013) A cobertura microambiental utilizada como cura-


tivo secundário para uma ferida infectada, infiltrada e de formato irregular, deriva-
da de glicídio de cadeia longa e obtido a partir de algas, e que possui a capacidade
de absorver grande quantidade de secreção denomina-se
a) película semipermeável.
b) gaze de algodão.
c) acetato de mafenida.
d) alginato.
e) hidrocoloide.

Letra d.
O alginato é uma cobertura para feridas exsudativas. Possui alta efetividade mi-
crobiana previne contaminação externa, indicada em lesões cavitárias; úlceras ve-
nosas; lesões por pressão; queimaduras de 2º grau e áreas doadoras de enxerto
e lesões com pouco sangramento. Contraindicada em necroses secas. Deve ser

trocada sempre que estiver saturado, e sua permanência máxima é de até 7 dias

(FERNANDES, 2016).

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Questão 21    (AOCP/EBSERH NACIONAL/2016) A Sulfadizina de prata possui ca-


racterísticas bactericidas imediatas e bacteriostáticas residuais, e consiste em um
tópico de escolha para o tratamento de feridas decorrentes de queimaduras. Cons-
tituem em cuidados importantes durante a realização desse tipo de curativo, EX-
CETO
a) aplicação de uma fina camada de pomada (1-2 mm).
b) utilização de cobertura secundária estéril.
c) utilização de gaze de contato úmida.
d) remoção do excesso de pomada do curativo anterior e do tecido desvitalizado.
e) aplicação da pomada de forma asséptica por toda a lesão.

Letra a.
A sulfadiazina de prata exerce ação bactericida imediata e ação bacteriostática
residual pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica está indicada em
caso de queimaduras; lesões infectadas ou com tecido necrótico. Deve ser trocado
no máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada,
a cada troca toda a pomada deve ser removida (FERNANDES, 2016).

Questão 22    (AOCP/EBSERH NACIONAL/2016) Realizar a avaliação e o registro


da evolução de uma ferida é algo necessário para determinar o tratamento mais
adequado para cada caso. Em relação ao tecido presente na ferida, é importante o
registro sobre
a) tipo, presença de infecção, umidade e tempo de evolução.
b) tipo, umidade, localização da ferida e presença de infecção.
c) tipo, presença de infecção, umidade e epitelização dos bordos.

d) presença de infecção, umidade, dimensão da ferida e tempo de evolução.

e) presença de infecção, umidade, pele perilesão e dimensão da ferida.

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Letra c.

É necessário avaliar o tipo de lesão, presença de infecção, umidade e presença de

epitelização.

Questão 23    (CRESCER/PREFEITURA DE JERICOACOARA-CE/2019) A LESÃO

POR PRESSÃO E A SUA PREVENÇÃO SÃO CONSIDERADAS METAS DE SEGU-

RANÇA DO PACIENTE E RESPONSABILIDADE DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

EM TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE. (CALIRI E BER-

NARDES, 2017) Sobre o assunto, é incorreto afirmar que:

a) A escala de Morse é a ferramenta mais amplamente utilizada para avaliação do

risco de desenvolvimento de lesão por pressão.

b) A pele úmida é mais vulnerável, propícia ao desenvolvimento de lesões cutâne-

as, e tende a se romper mais facilmente.

c) Pacientes com mobilidade limitada apresentam risco maior de desenvolvimento

de lesões por pressão. Todos os esforços devem ser feitos para redistribuir a pres-

são sobre a pele, seja pelo reposicionamento a cada 02 (duas) horas ou pela utili-

zação de superfícies de redistribuição de pressão

d) A ocorrência de Lesão por Pressão Estágio 3 é considerada como um “never

events”.

Letra c.

a) Certa. A escala de Morse avalia o risco de queda.

b) Certa. A pele deverá estar hidratada e não molhada.

c) Errada. O reposicionamento evita que a área da proeminência óssea fique hipo-

perfundida por longos períodos.

d) Certa. É um evento muito grave e não deve acontecer.

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Questão 24    (CRESCER/PREFEITURA DE JERICOACOARA-CE/2019) Um paciente

atendido no acolhimento pelo Enfermeiro apresentava-se com os sintomas abaixo:

I – Perda da palavra falada, escrita ou mímica, por alterações nos centros ner-

vosos.

II – Pupilas dilatadas.

Ao registrar o estado deste paciente no prontuário, são termos técnicos que serão

utilizados pelo profissional de enfermagem:

a) Afonia e Miose.

b) Afasia e Midríase.

c) Afagia e Isocoria.

d) Apirexia e Anisocoria.

Letra b.

a) Errada. Afonia é a perda parcial ou total da voz em virtude de lesão nos órgãos

de fonação e miose é a contração da pupila.

b) Certa. Definição correta dos termos.

c) Errada. Afagia é a impossibilidade ou dificuldade de realizar deglutição de ali-

mentos e isocoria é o estado normal das pupilas.

d) Errada. Apirexia é a cessação ou ausência de febre e anisocoria é o estado

anormal das pupilas.

Questão 25    (CRESCER/PREFEITURA DE JERICOACOARA-CE/2019) O Enfermei-

ro deve avaliar e classificar a ferida sempre que o curativo for trocado e/ou sempre

que surgir qualquer queixa por parte do paciente ou alterações no aspecto da le-

são. Sobre os diversos tipos de curativos disponíveis para o tratamento de feridas,

é incorreto afirmar que:

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a) A placa de colágeno e alginato de cálcio é indicada no caso de vasculite ativa.


b) A espuma de poliuretano é contraindicada em feridas com perda tecidual super-
ficial com predomínio de tecido necrótico.
c) O filme transparente estéril pode ser utilizado na prevenção de úlceras por pres-
são estágio I.
d) A placa de hidrocoloide pode ser utilizada no tratamento de feridas abertas não
infectadas, com pouco a moderado exsudato.

Letra a.
a) Errada. Colágeno e alginato não são indicados no caso de vasculite ativa.
b) Certa. Existe a recomendação da não utilização em tecidos secos.
c) Certa. É uma cobertura que previne a ocorrência de lesão.
d) Certa. Promove uma lata de absorção para feridas com exsudatos leve ou mo-
derados.

Questão 26    (GUALIMP/PREFEITURA DE VILA VALÉRIO-ES/2019) Na avaliação


do tipo de tecido no leito da lesão podem ser encontrados tecidos viáveis e inviá-
veis. Assinale a alternativa que apresenta um tipo de tecido viável:
a) Necrose de coagulação (escara): caracterizada por presença de crosta preta e/
ou bem escura.
b) Granulação: de aspecto vermelho vivo, brilhante, úmido, ricamente vasculari-
zado.
c) Desvitalizado ou fibrinoso: tecido de coloração amarela ou branca, que adere ao
leito da ferida e se apresenta como cordões ou crostas grossas.

d) Necrose de liquefação (esfacelo): caracterizada por presença de tecido amarelo/

esverdeado e/ou quando a lesão apresentar infecção e/ou presença de secreção

purulenta.

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Letra b.
a) Errada. Na necrose de coagulação, as células mostram citoplasma corado mais
intensamente pela eosina, devido à desnaturação das proteínas estruturais e en-
zimas, e o núcleo picnose pela degradação enzimática do DNA e condensação da
cromatina, cariorrexe pela fragmentação nuclear ou cariólise pelo esmaecimento
nuclear, devido à dissolução da cromatina pela ação das desoxirribonucleases e
ribonucleases.
b) Certa. Tecido que se forma durante o processo de cicatrização de ferida ou lesão
na pele, de aparência rosada e granular no local da lesão, é formado por brotos
capilares que se organizam das mais variadas formas, por estroma, leucócitos e
hemácias.
c) Errada. Retardam a cicatrização por atuarem como substrato para o crescimen-
to bacteriano e uma barreira física para o tecido de granulação e epitelização.
d) Errada. Ocorre a lise total da área tecidual.

Questão 27    (UEPB/PREFEITURA DE PILÕEZINHOS-PB/2019) Em relação ao Es-


tadiamento de Lesões Por Pressão, leia os itens abaixo.
I – Estágio I – a pele está intacta, com rubor não branqueável, numa área loca-
lizada, normalmente sobre uma proeminência óssea.
II – Estágio II – é caracterizado pela perda total da espessura da pele, o tecido
adiposo subcutâneo pode ser visível, mas não estão expostos os ossos, ten-
dões ou músculos.
III – Estágio III – é caracterizado pela perda parcial da espessura da pele que se
apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho – rosa sem
esfacelo, apresentando flictena fechada ou aberta.

IV – São citados de acordo com Protocolo para UPP três tipos de estadiamento

para as úlceras e um deles discorre sobre o cisalhamento e confinamento do

indivíduo ao leito.

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Marque a alternativa Correta que cita a(s) proposição(ões) acerca do Estadiamento

de Lesões por Pressão, de acordo com protocolos do Ministério da Saúde (2016).

a) II e IV.

b) IV.

c) II.

d) I e III.

e) I.

Letra e.

I – Certo. Também conhecido com pele íntegra com eritema que não embranque-

ce.

II – Errado. Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme.

III – Errado. Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e,

frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) es-

tão presentes.

IV – Errado. Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição

ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso.

Questão 28    (COMPERVE/UFRN/PREFEITURA DE PARNAMIRIM-RN/2019) A le-

são por pressão (LP) é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes,

geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo

médico ou a outro artefato (SOBEST, 2016). Um dos instrumentos utilizados pelo

enfermeiro para predizer o risco de uma lesão por pressão é

a) o framework de Hamilton.

b) o diagrama de Ishikawa.

c) o checklist de Richmond.

d) a escala de Braden.

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Letra d.

b) Errada. É um diagrama que avalia as causas e efeitos de decisões na área in-

dustrial.

c) Errada. Não é um checklist utilizado na assistência de enfermagem.

d) Certa. É um instrumento que avalia o risco do paciente desenvolver lesão por

pressão, auxiliando em medidas preventivas.

Questão 29    (FADENOR/PREFEITURA DE TAIOBEIRA-MG/2019) O curativo é uma

forma de tratamento de feridas usado para promover um meio adequado e favore-

cer a cicatrização. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Enfermagerm

(COFEN) n.º 567/2018, cabe ao enfermeiro da área a participação na avaliação,

elaboração de protocolos, seleção e indicação de novas tecnologias em prevenção e

tratamento de pessoas com feridas. O uso da pomada de colagenase é indicado em

a) feridas exsudativas, limpas ou infectadas, crônicas ou agudas, superficiais ou

profundas e com odor desagradável.

b) queimaduras de 1º e 2º graus, abrasões, área receptora de enxertos, áreas do-

adoras, úlceras venosas, de pressão e incisão cirúrgica.

c) lesões abertas, com exsudato em moderada ou grande quantidade, com ou sem

infecção, e lesões sangrantes.

d) lesões com tecido necrótico.

e) casos de irritação de pele decorrente de incontinência urinária e anal, causada

pelos adesivos em curativos repetitivos.

Letra d.

Lembra de nossa primeira questão? A competência do enfermeiro no tratamento de

feridas está regulamentada na resolução n. 567/2018.

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Segundo a Anvisa, a colagenase é destinada à limpeza de lesões, independente-

mente de sua origem e localização: em ulcerações e necroses (úlcera varicosa,

úlcera por decúbito, gangrenas das extremidades, especialmente gangrena diabé-

tica, congelamentos); em lesões de difícil cura.

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em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/melanoma-maligno/.

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