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Turma A,
1º Ano
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Amélia França Bruno
Joana Lino Matambe
Clara Tomás Francisco
Turma A,
1º Ano
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Prevenindo infeção......................................................................................................................7
Complicações Pós-operatórias..................................................................................................11
Conclusão..................................................................................................................................13
Referencias bibliográficas.........................................................................................................14
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Introdução
O presente trabalho surge no âmbito das aulas tidas ao longo do semestre e tem como tema
cuidados de enfermagem de utente pós operatório, e, tem como objetivo descrever a
importância dos cuidados de enfermagem bem como identificar os cuidados de enfermagem
no pré-operatório e pós-operatório.
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O Cuidado de Enfermagem de Utente
Os cuidados de enfermagem são essenciais especialmente após a realização de exames, laudos
e procedimentos. Isso porque eles favorecem à recuperação do paciente, evitando problemas e
infecções e garantindo seu bem-estar. Para que isso ocorra, porém, é preciso que os cuidados
de enfermagem sejam feitos com a maior atenção possível, pensando sempre na segurança do
paciente.
Isso significa que os profissionais devem conhecer as atividades que precisam realizar com
clareza, bem como as manobras de urgência, no caso de algo não sair como esperado.
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O preparo pré-operatório, mediante utilização dos instrumentos de observação e avaliação das
necessidades individuais, objetiva identificar tanto as alterações físicas (hipertensão arterial,
presença de feridas infetadas, etc.) como as emocionais (ansiedade, expectativa da cirurgia,
condições afetadas com a internação, etc.) do utente, pois interferem nas condições para o ato
cirúrgico, podendo compro-me ter o bom êxito da cirurgia ou até mesmo provocar sua
suspensão.
Os fatores físicos que aumentam o risco operatório são tabagismo, desnutrição, obesidade,
faixa etária elevada, hipertensão arterial e outras doenças concomitantes. Assim, durante a
cirurgia, o cirurgião terá maior dificuldade em conter o sangramento, após a diérese, de um
utente hipertenso; assim como o cliente tabagista terá maior acúmulo de secreção pulmonar,
com provável desenvolvimento de broncopneumonia no pós-operatório.
Portanto, sob o ponto de vista ético e técnico, todas as condutas de enfermagem devem
proporcionar conforto, segurança e o menor risco de infeção ao cliente; devendo o mesmo ser
esclarecido sobre o que está sendo realizado, porque o simples fato de não saber o que vai ser
feito pode torná-lo inseguro, inquieto e não-cooperativo.
Quando o cliente tiver experiência cirúrgica anterior negativa, a enfermagem deve respeitar
este fato estimulando-o a identificar aspetos que favoreçam a nova intervenção.
Mesmo após todas as orientações e apoio oferecido pela enfermagem, o utente pode
apresentar-se receoso, recusar-se a fazer a cirurgia, indispor-se contra equipe de saúde,
familiares e outros utentes. É importante que a equipe entenda este comportamento como
provavelmente ocasionado pela ansiedade pré-cirúrgica, e não como afronta à equipe.
Tanto o utente quanto a família têm direitos à orientação clara e precisa sobre o diagnóstico
clínico, cirurgia proposta e possível prognóstico. Somente após o esclarecimento e o
entendimento desses dados o utente ou responsável terá reais condições para assinar o termo
de consentimento para a cirurgia (termo de responsabilidade).
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sem críticas ou julgamentos o que muitas vezes ajuda a compreender seus medos e
inseguranças, possibilitando uma relação interpessoal de respeito e não de autoridade.
Prevenindo infeção
Em vista da maior incidência de infeções hospitalares nos utentes cirúrgicos, o pessoal de
enfermagem pode contribuir para sua prevenção utilizando uniformes limpos e unhas curtas e
limpas, lavando-as mãos antes e após cada procedimento, respeitando as técnicas assépticas
na execução dos cuidados, oferecendo ambiente limpo observando os sinais iniciais de
infeção.
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O uso de esteroides, desnutrição, neoplasias com alterações imunológicas e utentes idosos ou
crianças pequenas são fatores derrisco de infeção no pós-operatório devido à redução na
capacidade imunológica. Outros fatores são o diabetes melitos, que dificulta processo de
cicatrização; a obesidade, em vista da menor irrigação sanguínea do tecido gorduroso; o
período pré-operatório prolongado, que faz com que o utente entre em contato maior com a
floraospitalar; e infeções no local ou fora da região cirúrgica, que podem causar contaminação
da ferida operatória.
O risco de infeção cirúrgica pode ser diminuído quando se trata ou compensa as doenças e os
agravos que favorecem a infeção, tais como a obesidade, focos infeciosos, presença de febre
outros. Também no pré-operatório imediato alguns cuidados são implementados, tais como o
banho com antissépticos específicos (clorexidine ou solução de iodo PVPI) na noite anterior e
no dia da cirurgia, tricotomia, lavagem intestinal, retirada de objetos pessoais, próteses e
outros.
Esvaziamento intestinal
A solução pode vir pronta para uso individual (enemas) opuser preparada pela enfermagem de
acordo com a prescrição médica, mas antes de ser aplicada no cliente deve ser aquecida, para
ficar morna.
As soluções mais prescritas são a solução fisiológica ou água acrescida ou não de glicerina ou
vaselina, cloreto de potássio (parnão ocorrer Hipo potassemia nas lavagens frequentes) e
neomicina
Objectivos:
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Optimizar a oxigenação e ventilação, mantendo a vigilância as complicações
Identificar, prevenir e tratar os problemas comuns aos procedimentos anestésicos e
cirúrgicos
Restabelecer o equilíbrio e manutenção das funções cardiorrespiratória.
Idealmente, todos os utentes em situação de POI devem ser encaminhados da SO para a RPA
e sua transferência para a enfermaria ocupara a UTI só deve ocorrer quando o anestesista
considerar sua condição clínica satisfatória.
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Cuidados de enfermagem no pós-operatório imediato (POI)
Este período é considerado crítico, considerando-se que o cliente estará, inicialmente, sob
efeito da anestesia geral, raquianestesia, peridural ou local. Nessa circunstância, apresenta-se
bastante vulnerável às complicações. Assim, é fundamental que a equípede enfermagem atue
de forma a restabelecer-lhe as funções vitais, aliviar-lhe a dor e os desconfortos pós-
operatório (náuseas, vômitos e distensão abdominal), manter-lhe a integridade da pele e
prevenir a ocorrência de infeções.
Deve-se ler atentamente o seu prontuário, o qual deverá conter informações sobre o tipo de
anestesia, anestésico recebido, cirurgia realizada, intercorrências e recomendações especiais.
Os frascos de solução, sangue e derivados devem ser postos no suporte e realizados o controle
de gotejamento e dos líquidos infundidos e eliminados pelas sondas, drenos e cateteres - os
quais deverão estar conectados às extensões e fixados no leito ou outro local adequado.
Para os utentes submetidos à anestesia geral, recomenda-se ode cúbito dorsal horizontal sem
travesseiro, com a cabeça lateralizada para evitar aspiração de vômito (caso ocorra). Para os
clientes com sonda mesogástrica (SNG), indica-se a posição semifowler, para prevenir a
ocorrência de esofagite de refluxo. Visando evitar a queda dos clientes sonolentos, confusos
e/ou agitados devido à ação dos anestésicos, as grades da cama devem ser mantidas elevadas.
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Nos cuidados com o curativo, observar se o mesmo está apertado demais ou provocando
edema no local; se está frouxo demasiou se desprendendo da pele; ou se apresentasse sujo de
sangue, oque indica sangramento ou hemorragia.
Complicações Pós-operatórias
As complicações pós-operatórias pioram o quadro clínico do paciente, aumentam o período de
recuperação e, nalguns casos levam a morte;
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Complicações urinárias;
Complicações gastrointestinais;
Complicações vasculares;
Complicações na ferida operatória;
Choque
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Conclusão
Os cuidados de enfermagem são essenciais especialmente após a realização de exames, laudos
e procedimentos. Isso porque eles favorecem à recuperação do paciente, evitando problemas e
infecções e garantindo seu bem-estar. Para que isso ocorra, porém, é preciso que os cuidados
de enfermagem sejam feitos com a maior atenção possível, pensando sempre na segurança do
paciente.
É e sempre será um grande prazer fazer trabalhos desta natureza com tema de extrema
importância como oque acabamos de apresentar.
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Referencias bibliográficas
Associação paulista de estudos e controle de in-fecção hospitalar.
Esterilização de artigos em unidades de saúde. São Pau-lo, 1998. 89p. AUN, F. Manual de
cirurgia. São Paulo: EPU, 1995.
BRASIL, leis, etc. Ministério da Saúde. Portaria no 2.616 de 12 de maio de 1998. Dispõe
sobre normas destinadas ao controle de infecções hospitalares. Diário Oficial da União, n.89,
p. 133-35, 1998 (Seção I).
BUENO, F.S. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: FAE –Ministério da
Educação, 1986.
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