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CRIME / LEI TEMPO INABILITAÇÃO

ABUSO DE AUTORIDADE 1 - 5 anos (reincidência)

OrCrim 8 anos

RACISMO susp. estabelec. até 3M (particular)

TORTURA dobro da pena aplicada

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LEI DE TORTURA (9.455) 🪓


● QUESTÕES + BIZUS

r
"DISK TORTURA 14 28-410 816"
● omissão: detenção de 1-4 anos (única pena de detenção na lei de tortura)

ta
● tortura (caput): reclusão de 2-8 anos
● se resultar em lesão grave/gravíssima: reclusão de 4-10 anos
● se resultar em morte: reclusão de 8-16
cos
AUMENTO 1/6 - 1/3: DICAGAS
● CONTRA Deficiente, Idoso (+60), Criança, Adolescente, Gestante
● POR Agente público
● MEDIANTE Sequestro
Q1813811 - O crime de tortura:
na
A) é praticado pela autoridade competente que decretar a condução coercitiva de
investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao
juízo.
↳ Incorreta. ❌ A conduta narrada não se configura em crime de tortura, mas sim em crime de abuso
de autoridade, estando descrita no artigo 10 da Lei nº 13.869/2019 e sujeito à pena de detenção, de
1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
la

B) pode ser praticado por omissão daquele que tem o dever de apurar a conduta de quem
submete pessoa presa a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não
previsto em lei, e não o faz.

@i

↳ Correta. Uma das modalidades do crime de tortura consiste na omissão daquele que tem o
dever de apurar a conduta de quem submete pessoa presa a sofrimento físico ou mental, por
intermédio da prática de ato não previsto em lei, e não o faz, consoante previsto no § 2º do artigo 1º
da Lei nº 9.455/1997, estando cominada para a hipótese pena de detenção de um a quatro anos.

C) possui eficácia preventiva escassa, por restringir a autoria a agente público, e faz com
que o Brasil descumpra suas obrigações internacionalmente acordadas.
↳ Incorreta. ❌ Em regra, a tortura se classifica como crime comum, pelo que pode ter como sujeito
ativo qualquer pessoa, salvo na modalidade descrita no inciso II do artigo 1º da Lei nº 9.455/1997
(tortura-castigo), que exige uma qualidade especial do agente. Ao contrário do afirmado, portanto, a
autoria do crime de tortura não se restringe ao agente público. Vale salientar, no entanto, que, se o
crime for praticado por agente público, incidirá a causa de aumento de pena prevista no inciso I do §
4º do artigo 1º do referido diploma legal.

D) enseja o reconhecimento do concurso material de crimes, se cometido mediante


sequestro.
↳ Incorreta.❌ Não há concurso material de crimes se a tortura for cometida mediante sequestro,
justificando-se, na hipótese, a aplicação da causa de aumento de pena prevista no inciso III do § 4º
do artigo 1º da Lei nº 9.455/1997.

E) é inafiançável e insuscetível de aplicação de penas restritivas de direitos em substituição


à pena privativa de liberdade.
↳ Incorreta.❌ De fato, o crime de tortura é inafiançável, consoante estabelece o § 6º do artigo 1º da
Lei nº 9.455/1997. No que tange ao benefício da substituição, regulado no artigo 44 do Código Penal,
incabível a sua aplicação ao crime de tortura, se este for praticado mediante violência ou grave
ameaça à pessoa, contudo, o aludido benefício poderia, em tese, ser aplicado à modalidade de
tortura prevista no § 2º do artigo 1º da lei especial (tortura omissiva ou imprópria), muito embora a
orientação dos tribunais superiores seja no sentido de não se admitir a substituição mesmo diante de
tal modalidade de tortura (STJ, 6ª Turma, HC 459851 SC 2018/0177646-9. Julg. 11/12/2018)

Q46374
A) qualquer pessoa que submete alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo
pessoal ou medida de caráter preventivo. "✔"

r
​ Art.1º,II .
​ OBS: tortura castigo é crime BI - PRÓPRIO.

ta
B) o agente público que submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança, a sofrimento físico
ou mental, ainda que por intermédio da prática de ato previsto em lei ou resultante de medida legal.
ERRADO! ✘
​ Art.1º,§1º .
cos
​ A prática de ato PREVISTO EM LEI ou RESULTANTE DE MEDIDA LEGAL, será ato no
estrito cumprimento de dever legal;
​ Para ser o crime de tortura, tem que ser ato não previsto em lei ou não resultante de medida
legal.

C) qualquer pessoa que constrange alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental, em razão de discriminação de qualquer natureza.
ERRADO! ✘
na
​ Art.1º, inciso I, alínea C;
​ Somente a discriminação racial ou religiosa!

D) o agente público que constrange alguém, com emprego de violência ou grave ameaça, com o fim
de provocar ação ou omissão de qualquer natureza. ERRADO! ✘
​ Art.1º, inciso I, alínea B;
la

​ Ação ou omissão de natureza CRIMINOSA.


​ Lembre - se: a infração penal (gênero) tem duas espécies ➦ pode ser CRIME/DELITO ou
CONTRAVENÇÃO. Logo, para ser tipificado como tortura, tem que ser ação ou omissão de
natureza CRIMINOSA.
@i

E) qualquer pessoa que se omita diante de constrangimento ou submissão a ato de tortura.


ERRADO! ✘
​ Art.1º,§2º;
​ É omissão IMPRÓPRIA.
​ PS: sujeito ativo próprio - posição de garantidor. Na posição de evitar ➦ delegado, curador,
médico, tutor..
​ Posição de apurar ➦ delegado, promotor.

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LEI DE PRECONCEITO (7.716) 🤬


● QUESTÕES + BIZUS
A) aplica-se a causa de aumento de pena de 1/6 a 2/3, quando o crime de incitar a discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é cometido por intermédio dos meios
de comunicação social ou publicação de qualquer natureza.
↳ falou em meios de comunicação social ou fabricação de artigos p/ fins de divulgação do nazismo é
QUALIFICADORA (ÚNICA qualificadora → meios de comunicação social ou publicação).
*OBS.: a única causa de aumento da lei é sobre o estabelecimento de ensino com a vítima
menor de 18, sendo a majorante de 1/3.

B) é efeito automático da condenação, ainda antes do trânsito em julgado da decisão, a destruição
do material apreendido quando o crime de incitação à discriminação racial é cometido mediante
publicação de qualquer natureza.
↳ Art. 20, § 4º: Na hipótese do § 2º, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da
decisão, a destruição do material apreendido.

C) a Lei prevê como um dos efeitos extrapenais específicos da condenação a perda do cargo

motivadamente declarado na sentença. ✅


ou função pública para o sujeito ativo do crime que for servidor público, devendo ser
(literalidade do art. 18 da lei)


D) são considerados crimes hediondos por equiparação e, em razão de comando constitucional, são
inafiançáveis e imprescritíveis.
↳ os crimes desta lei não são hediondos (rol taxativo) nem equiparados (3TH)!

E) para a configuração do crime de recusar a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de

r
ensino público ou privado, a vítima tem que ser menor de 18 anos.
↳ o CRIME de recusar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino NÃO exige qualidade

ta
específica da vítima, o que exige a vítima ser -18 é a AGRAVANTE/MAJORANTE do §ú do art 6º.

Q40843
A) não constitui efeito da condenação a perda de cargo ou função pública para o servidor
cos
público que for sujeito ativo do crime. ╳
↳ Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor
público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior
a três meses.
na
B) a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a
três meses constitui um efeito da condenação automático, pois não deve ser
motivadamente declarado por sentença. ╳
↳ Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 desta Lei NÃO são automáticos, devendo ser
motivadamente declarados na sentença.
la

C) não se considera crime fabricar distintivo que utilize a cruz suástica para fins de
divulgação do nazismo. ╳
↳ Art. 20 § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos,
@i

distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do
nazismo.

D) no caso de prática de discriminação ou preconceito de raça por intermédio de publicação


de qualquer natureza, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado a decisão,
a destruição do material apreendido. ✔ (art. 20 da lei)

E) no crime de negar ingresso de aluno em estabelecimento público ou privado de qualquer


grau, não há agravamento de pena quando praticado contra menor de 18 anos. ╳
↳ Art. 6º Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de
ensino público ou privado de qualquer grau. Pena: reclusão de três a cinco anos.
Parágrafo único. Se o crime for praticado contra menor de dezoito anos a pena é agravada de
1/3 (um terço). ↳ ÚNICA agravante da lei
Q1825534
Sobre a possibilidade de incidência da Lei nº 7.716/1989 às condutas homofóbicas
ou transfóbicas, de acordo com o entendimento atual do STF, firmado no julgamento da
ADO nº 26, considere as seguintes afirmativas:

1. Até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e


transfóbicas, reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei nº 7.716/1989. ✅
↳ Até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas,
reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei nº 7.716/1989. (ADO 26/DF)

2. O exercício da liberdade religiosa pode caracterizar a prática de homotransfobia caso


venha a configurar discurso de ódio. ✅
↳ O exercício da liberdade religiosa pode caracterizar a prática de homotransfobia caso venha
a configurar discurso de ódio. (ADO 26/DF)

3. O conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e


alcança comportamentos de negação da dignidade e da humanidade daqueles que

r
integram os grupos vulneráveis vítimas da homotransfobia.
↳ O conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e alcança

ta
comportamentos de negação da dignidade e da humanidade daqueles que integram os grupos
vulneráveis vítimas da homotransfobia. (ADO 26/DF)

4. É típica a conduta de quem, por homofobia ou transfobia, recusa ou impede acesso a


estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou

cos
comprador.
↳ Art. 5º Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a
servir, atender ou receber cliente ou comprador.
Pena: reclusão de um a três anos.

🚬
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LEI DE DROGAS (11.343)
na

A) a configuração do crime de associação para o tráfico de drogas dispensa o dolo de se
associar com estabilidade e permanência.
↳ não dispensa.
Segundo o STJ e o STF, para configuração do tipo de associação para o tráfico, é necessário que
haja estabilidade e permanência na associação criminosa. Dessa forma, é atípica a conduta se não
la

houver ânimo associativo permanente (duradouro), mas apenas esporádico (eventual). (STJ. 5ª
Turma. HC 248844/GO; STJ. 6ª Turma. HC 139942-SP).
#


B) é incabível a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos no
caso de tráfico de drogas, ainda que presentes os requisitos do Código Penal
@i

↳ é cabível (vedação inconstitucional)


O fato de o tráfico de drogas ser praticado com o intuito de introduzir substâncias ilícitas em
estabelecimento prisional não impede, por si só, a substituição da pena privativa de liberdade por
restritivas de direitos, devendo essa circunstância ser ponderada com os requisitos necessários para
a concessão do benefício. (STJ. 6ª Turma. AgRg no REsp 1359941-DF, Rel. Min. Sebastião Reis
Júnior, julgado em 4/2/2014 (Info 536).
#
C) a posse de drogas para uso pessoal (art. 28, Lei nº 11.343/2006) perdeu seu caráter


criminoso diante da incompatibilidade com o princípio da lesividade, já que o uso de drogas
não afeta bem jurídico de terceiros.
↳ não perdeu, continua sendo crime, o que ocorreu foi a despenalização.
#
D) o princípio da insignificância se aplica ao tráfico de drogas, pois trata-se de crime de perigo
concreto e, portanto, deve ser verificada concretamente a violação do bem jurídico tutelado


pela normal penal.
↳ ERRADO; não se aplica e é de perigo abstrato - ÚNICO PERIGO CONCRETO NA LEI DE
DROGAS É O ART. 39
A grande maioria dos julgados afirma que não se aplica ao tráfico de drogas, visto se tratar de crime
de perigo abstrato ou presumido, sendo, portanto, irrelevante a quantidade de droga apreendida
(STJ. 5ª Turma. 27/10/2015 ; STJ. 6ª Turma. 24/10/2018 ; STF. 1ª Turma. 17/09/2019.)
Obs.: A 2ª turma do STF reconheceu, recentemente, a possibilidade de aplicação do princípio da
insignificância ao tráfico de drogas para absolver mulher flagrada com 1 grama de maconha.
#
E) a posse de instrumentos destinados ao plantio de cannabis sativa para consumo pessoal

instrumentos com a finalidade específica de tráfico de drogas. ✅


não configura o crime previsto no art. 34 da Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006), que demanda

↳ Para que se configure a lesão ao bem jurídico tutelado pelo art. 34 da Lei nº 11.343/2006, a ação
de possuir maquinário e/ou objetos deve ter o especial fim de fabricar, preparar, produzir ou
transformar drogas, visando ao tráfico. Assim [...] não é possível que o agente responda pela prática
do referido delito quando a posse dos instrumentos se configura como ato preparatório destinado ao
consumo pessoal de entorpecente [...] (STJ. 6ª Turma. 14/09/2021 (Info 709).

📚 É possível a valoração da quantidade e natureza da droga apreendida, tanto para a


fixação da pena-base quanto para a modulação da causa de diminuição prevista no art.
33, § 4º, da Lei n. 11.343, neste último caso ainda que sejam os únicos elementos aferidos,

r
desde que não tenham sidos considerados na 1ª fase do cálculo da pena (Info 734).
Ou seja, a NQ PODE ser usada:

ta
● Na FIXAÇÃO DA PENA-BASE
Na MODULAÇÃO da diminuição, AINDA QUE SEJAM OS ÚNICOS ELEMENTOS AFERIDOS caso não


tenham sido utilizadas na 1a fase
● cosNÃO PODEM ser usadas, por si, para afastar o privilégio!!!

Q84269
O vínculo estável entre agentes com a finalidade da prática de uma série indeterminada de
crimes consuma o delito de associação ao tráfico, independentemente da prática de qualquer
realização concreta de tráfico ou financiamento ao tráfico de entorpecente, evidenciando o
caráter autônomo e formal do delito associativo. ✅
na
↳ Associação para o tráfico
→ É crime de concurso necessário (ao menos 2 pessoas).
· A participação do menor pode ser considerada para configurar associação e agravar a pena
(envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída
ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação);
Depende dos seguintes requisitos:
· Associação: É a união estável e duradoura entre os agentes, ainda que nenhum crime
la

planejado seja executado. Se a reunião for eventual, configura concurso de pessoas.


· Pluralidade de agentes: 2 pessoas ou mais. Diferencia da associação criminosa (3 agentes) e
da organização criminosa (4 agentes) - a associação ao tráfico é especial em relação à associação
criminosa.
@i

· Intenção de cometer qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34: dolo
específico para a prática de associação para o tráfico.
→ STJ: É desnecessária a comprovação da materialidade quanto ao delito de tráfico, sendo
prescindível a apreensão da droga ou o laudo toxicológico.
· É indispensável, tão somente, a comprovação da associação estável e permanente, de duas ou
mais pessoas, para a prática da narcotraficância.
→ Se difere da associação para o financiamento do tráfico (parágrafo único): quase igual à
conduta do caput, e diferencia no fato de que a associação é para o financiamento do tráfico e não
para o tráfico em si.

Q45835
Relativamente à lei que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre drogas
(Lei 11.343/2006), analise as afirmativas a seguir:

I. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar só
poderá ser submetido às seguintes penas: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de
serviços à comunidade ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso
educativo. ✅
II. As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto no art.
243 da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor. ✅
III. O juiz, na fixação das penas dos crimes previstos na Lei 11.343/2006, considerará, com
preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da
substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. ✅
NA FIXAÇÃO DA PENA-BASE (Art. 42 da
Lei 11.343/2006) SE A DROGA ERA P/ CONSUMO PESSOAL
​ - Natureza; (Art. 28, §2° da Lei 11.343/2006)
​ - Quantidade; ​ - Natureza;
​ - Personalidade e; ​ - Quantidade;
​ - Conduta social do agente. ​ - Local e circunstâncias da ação;
Obs.: com preponderância sobre o previsto ​ - Circunstâncias sociais e pessoais;

r
no art. 59 do CP. ​ - Conduta e;
​ - Antecedentes do agente

ta
IV. É crime a associação de duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não,

qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 da Lei 11.343/2006.

Q1859276
cos
Maria, primária, mãe de uma criança de 6 (seis) anos, que cria sem qualquer ajuda, foi
condenada à pena de 5 (cinco) anos de reclusão pela prática do art. 33, caput, da Lei nº
11.343/06, e à pena de 1 (um) ano de reclusão pela prática do art. 180, caput, do Código
Penal. Fixado o regime inicialmente fechado, encontra-se Maria cumprindo as penas
impostas sem qualquer intercorrência, apresentando bom comportamento carcerário.
Diante deste cenário, Maria fará jus a progressão de regime prisional quando cumprir
na
E) 1/8 (um oitavo) do total da pena a ela imposta. ✅
↳ NÃO sendo hendiondo/crimes COMUNS:
I – 16% - PRIMÁRIO + SEM VIOLÊNCIA/GRAVE AMEAÇA
II – 20% - REINCIDENTE + SEM VIOLÊNCIA/GRAVE AMEAÇA
la

III – 25% - PRIMÁRIO + COM VIOLÊNCIA/GRAVE AMEAÇA


IV – 30% - REINCIDENTE + COM VIOLÊNCIA/GRAVE AMEAÇA

Se hediondo:
V – 40% - HEDIONDO/EQUIPARADO + PRIMÁRIO
@i

VII – 60% - HEDIONDO/EQUIPARADO + REINCIDENTE ESPECÍFICO


VI – 50%: a) HEDIONDO/EQUIPARADO + PRIMÁRIO + RESULTADO MORTE (VEDADO
LIVRAMENTO CONDICIONAL); b) LÍDER DE ORCRIM VOLTADA P/ DELITO HED./EQUIP;
c) Condenado por milícia privada (não é hediondo).
VIII – 70% - HEDIONDO/EQUIPARADO + REINCIDENTE ESPECÍFICO + RESULTADO
MORTE (VEDADO LIVRAMENTO CONDICIONAL).
○ 1/8 → Gestante ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência
tem que umprir cumulativamente:
○ Não ter crime com violência ou grave ameaça a pessoa
○ Não ter cometido o crime contra filho ou dependente
○ Não integrar organização criminosa
○ Primária + Bom comportamento carcerário atestado pelo diretor

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LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE (13.869) 😎
Efeitos da Condenação:
1. Efeito automático: Obrigação de indenizar a vítima

2. NÃO tem efeito automático (condicionados a Reincidência)


- Inabilitação do exercício de cargo, mandato ou função, (de 1 a 5 anos)
- Perda do cargo, do mandato ou da função pública

3. Perda automática do cargo:


● Tortura
● Organização criminosa

Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de


repouso noturno, SALVO se capturado em flagrante delito ou se ele,
devidamente assistido, consentir em prestar declarações:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

r
Pontos importantes a serem revisados sobre a Lei de Abuso de Autoridade

ta
1. A falta de representação NÃO obsta a iniciativa da Ação Penal Pública Incondicionada (NÃO
é condição de procedibilidade, é mera notitia criminis);
2. A propósito, a lei trata de crimes de Ação penal pública INCONDICIONADA;
3. STF e STJ entendem que o abuso de autoridade NÃO absorve os crimes conexos, SALVO
cos
quando utilizados como crimes meio. Ex: Injúria e Abuso de autoridade;
4. Pode haver concurso de pessoas com relação a PARTICULAR que auxilia a autoridade na
prática do crime, DESDE QUE (elementar subjetiva) o particular saiba da condição funcional
deste;
5. A lei de Abuso de Autoridade NÃO admite tentativa, porque a tentativa já configura crime;
6. Prisão para averiguação é ILEGAL, logo, Abuso de Autoridade;
7. O direito de representação a que se refere o Art. 1º é mera notitia criminis;
na
8. Quanto ao sigilo de correspondência, entenda que se o conteúdo estiver fechado ele não
poderá ser violado sob pena de incorrer na prática de Abuso de Autoridade, mas se estiver
violado/aberto, pode ser utilizado como meio de prova;
9. STJ entende que é Abuso de Autoridade a negativa infundada do juiz em receber advogado
durante expediente;
10. STJ entende que crimes de Abuso de Autoridade admitem Transação Penal (porque é de
menor potencial ofensivo);
la

11. ATENÇÃO!!! A Súmula 172 NÃO ESTÁ VALENDO, por causa da lei 13.491/17, que ampliou a
competência da Justiça Militar!! -> "Compete a justiça comum processar e julgar militar por
crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço."
12. O prazo p/ a instauração da Ação Penal não É 5 dias, como no CPP comum, é de 48h;
13. É abuso de autoridade prolongar prisão TEMPORÁRIA, se for PREVENTIVA =
@i

CONSTRANGIMENTO ILEGAL.
14. Abuso de autoridade pode conter condutas COMISSIVAS ou OMISSIVAS, desde que dolosa
(NÃO HÁ modalidade culposa na Lei de Abuso de Autoridade) ;
15. 15. A Lei de abuso de autoridade tem natureza MISTA, isto é, possui conteúdo MATERIAL
(porque define condutas) e PROCESSUAL (porque define procedimentos), logo, pode ser
aplicada cumulativamente com outras leis (lei de tortura, por exemplo).Pontos importantes a
serem revisados sobre a Lei de Abuso de Autoridade;
16. NÃO CONFIGURA ABUSO: divergência interpretativa da lei, avaliação de fatos e de provas.

Q1811058 -

É considerado crime de abuso de autoridade:


A) Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno,
salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar
declarações: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
B) Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária
no prazo legal: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

C) Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de
sua capacidade de resistência, a: [...] II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento
não autorizado em lei;

D) Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as


hipóteses legais

E) Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento

Q1964376 - Configura crime de abuso de autoridade:


A submeter o preso a interrogatório durante o repouso noturno, mesmo que ele tenha sido
capturado em flagrante delito.
↳ Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno, salvo se capturado

r
em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar declarações:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
B invadir clandestinamente imóvel alheio, sem determinação judicial, ainda que fundados

ta
indícios indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito.
↳ Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do
ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem
determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

[...]
cos
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados
indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou
de desastre.

C submeter a vítima de infração penal a procedimento desnecessário que a leve a


na
reviver situação estigmatizante.
↳ Art. 15-A. Submeter a vítima de infração penal ou a testemunha de crimes violentos a
procedimentos desnecessários, repetitivos ou invasivos, que a leve a reviver, sem estrita
necessidade:
​ I - a situação de violência; ou
​ II - outras situações potencialmente geradoras de sofrimento ou estigmatização:
la

​ Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.


​ § 1º Se o agente público permitir que terceiro intimide a vítima de crimes violentos, gerando
indevida revitimização, aplica-se a pena aumentada de 2/3 (dois terços).
​ § 2º Se o agente público intimidar a vítima de crimes violentos, gerando indevida
revitimização, aplica-se a pena em dobro.
@i

D obrigar o preso a passar pelo procedimento de reconhecimento pessoal.


↳ No âmbito da ADPF nº 444 foi reconhecida a inconstitucionalidade da condução coercitiva para
interrogatório, o mesmo NÃO se estendendo ao reconhecimento pessoal. (ADPF 444, Relator(a):
Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 14/06/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-107
DIVULG 21-05-2019 PUBLIC 22-05-2019)

E requisitar instauração de investigação preliminar sumária, ainda que justificada, de


infração penal em desfavor de alguém, quando não houver indício da prática de crime, de
ilícito funcional ou de infração administrativa.
↳ Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou
administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito
funcional ou de infração administrativa: (Vide ADIN 6234) (Vide ADIN 6240)
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Não há crime quando se tratar de sindicância ou investigação preliminar
sumária, devidamente justificada.
LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO (9.613) 💰
Considere que a autoridade policial, no curso de investigação de crime de lavagem de dinheiro,
tenha solicitado a determinada administradora de cartão de crédito o acesso aos dados relativos
às movimentações e operações de determinado usuário. Nessa situação, é ilegal a solicitação da
autoridade policial e a administradora deve negar o acesso aos dados do usuário. CERTO. ✅
↳ A autoridade policial e o ministério público, SEM autorização judicial, terão APENAS
acesso aos dados cadastrais (qualificação pessoal, filiação e endereço), e não aos dados
relativos às movimentações e operações de determinado usuário de cartão de crédito,
nesse caso, há cláusula de reserva de jurisdição, sendo necessária a autorização
judicial.
Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso,
EXCLUSIVAMENTE, aos dados cadastrais do investigado que informam
qualificação pessoal, filiação e endereço, INDEPENDENTEMENTE de autorização
judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas

r
instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de
cartão de crédito.

ta
Q1964377
A A caracterização desse crime depende ❌ da comprovação do crime antecedente.
↳ Ainda que para a configuração do delito de lavagem de capitais não seja necessária a
condenação pelo delito antecedente, tendo em vista a autonomia do primeiro em relação ao
segundo, basta, apenas, a presença de indícios suficientes da existência do crime antecedente
cos
(INFO 730 STJ).

B A modalidade de ocultar a propriedade de bens provenientes diretamente de


infração penal é conduta de natureza permanente, até que os objetos materiais da
lavagem se tornem conhecidos. ✅
↳ Pontuou que o crime de lavagem de bens, direitos ou valores praticado na modalidade de
na
ocultação tem natureza de crime permanente. A característica básica dos delitos permanentes
está na circunstância de que a execução desses crimes não se dá em um momento definido e
específico, mas em um alongar temporal. Quem oculta e mantém oculto algo prolonga a ação até que
o fato se torne conhecido. (INFO 866 STF)

C A autolavagem não ❌ é punível.


la

↳ o STF entende como punível a autolavagem. Embora a tipificação da lavagem de capitais


dependa da existência de um crime antecedente, é possível a autolavagem, isto é, a imputação
simultânea, ao mesmo réu, do delito antecedente e do crime de lavagem, desde que sejam
demonstrados atos diversos e autônomos daquele que compõe a realização do primeiro crime,
circunstância em que não ocorrerá o fenômeno da consunção. (INFO 726 STJ)
@i

D É imprescindível ❌ que o autor da lavagem de dinheiro seja também o autor do crime


antecedente.
↳ "desnecessário que o autor do crime de lavagem de capitais tenha sido autor ou partícipe do
delito antecedente, bastando que tenha ciência da origem ilícita dos bens e concorra para sua
ocultação ou dissimulação. Sem contar que a ocultação e a dissimulação podem se protrair no tempo,
mediante a prática de diversos atos subsequentes, exatamente para dar aparência de legalidade às
aquisições obtidas de modo ilícito" (INFO 730 STJ).

E A lavagem de dinheiro só persiste se o crime antecedente for um dos arrolados na Lei n.º
9.613/1998. ❌↳ ANTES da alteração legislativa, somente ocorreria o crime caso fosse um dos tipos
enunciados. Ocorre que com a mudança, é possível a condenação por qualquer infração penal
antecedente (seja crime ou contravenção).
Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens,
direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
CRIME / LEI TEMPO INABILITAÇÃO

ABUSO DE AUTORIDADE 1 - 5 anos (reincidência)

OrCrim 8 anos

RACISMO susp. estabelec. até 3M (particular)

TORTURA dobro da pena aplicada

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ESTATUTO DO DESARMAMENTO (10.826)


Q455984
Se, durante uma diligência, forem apreendidas armas de uso privativo das forças armadas, a
atribuição para apurar a infração penal será da Polícia Federal, pois trata-se de armas

r
proibidas.
↳ 1°ERRO: Armas proibidas são aquelas armas dissimuladas, maquiadas que não se

ta
apresentam como armas;
2º ERRO: Armas das FAs são de uso restrito (competência do EB);
3º ERRO: Todo o âmbito do estatuto do desarmamento será de competência da JUSTIÇA
ESTADUAL, mas quando se trata de algo que é INTERNACIONAL, como o tráfico internacional
cos
de armas será de competência da Justiça Federal por ferir interesses da união, como
impostos...
REGRA = Justiça Estadual
- EXCEÇÕES:
● Tráfico internacional de drogas = Justiça Federal
● Crime que atinja diretamente interesse específico da União = Justiça
na
Federal
● Se crime militar = Justiça Militar
‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵

CRIMES HEDIONDOS1 (8.072/90) 😱


la

Q1650816 - Armando e Sérgio deviam a quantia de R$ 500,00 a Paulo, porém se recusavam a


pagar. No dia marcado para o acerto de contas, Armando e Sérgio, com o ânimo de matar,
compareceram ao local do encontro com Paulo portando armas de fogo, emprestadas por
Mário, que sabia para qual finalidade elas seriam usadas. Armando e Sérgio atiraram contra
@i

Paulo, ferindo-o mortalmente.


Segundo determina a Lei n.° 8.072/1990, o homicídio de Paulo é considerado crime
hediondo. ✅
↳ Todo homicídio qualificado é HEDIONDO. No caso da questão houve a qualificadora pelo
motivo fútil, o que torna-o hediondo.
OBS: homicídio simples quando praticado ainda que por UMA pessoa que integra ativ.
típica de grupo de extermínio é hediondo, mas nesse caso não é qualificado. Todo homicídio
qualificado é hediondo, MAS nem todo hediondo é qualificado (vide observação anterior).

Q1650830

1
ATENÇÃO À LEI HENRY BOREL - atualiz. legislativa: trouxe, além da qualificadora
(que torna o homicídio hediondo) de homicídio contra menor de 14 anos (121, § 2º-B, do
CP), causa de aumento de pena (121, § 2º-B, incisos I e II, do CP), e, medidas
protetivas de urgência p/ criança ou adolescente vítima (Art. 20, lei nº 14.344/2022).
O participante de crime hediondo cometido por bando ou quadrilha que denunciar à
autoridade seus comparsas, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena
reduzida. ✅
↳ art. 8º. Parágrafo único. O participante e o associado (3+)* que denunciar à autoridade o
bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a
dois terços (1 a 2/3).

*aSSociação para o tráfico = 2+ aSSociação criminoSa = 3+ org4niz4ç4o criminos4 = 4+


pessoas pessoas pessoas

Q1657227
Considere a seguinte situação hipotética: “Lucas, sob o domínio de violenta emoção, logo
em seguida a injusta provocação de seu desafeto, efetuou, de surpresa, disparos de
revólver pelas costas da vítima, matando-a.”
Nessa situação, Lucas responderá pela prática do crime de homicídio

r
privilegiado-qualificado, que é hediondo.
↳ Trata-se, de fato, de homicídio qualificado-privilegiado, pois, embora o crime tenha sido

ta
praticado sob violenta emoção e logo em seguida a injusta provocação da vítima, também
restou configurada a qualificadora prevista no inciso IV do §2° do artigo 121 (recurso que
dificultou a defesa da vítima). Todavia, o homicídio qualificado-privilegiado (O privilégio
AFASTA a hediondez) não é considerado crime hediondo (HC nº 43.043,STJ).
cos
Q39105
Adriano é chefe de uma quadrilha que sequestrou um famoso artista e libertou-o vivo e
sem qualquer ferimento, após o pagamento do resgate. Na situação descrita, Adriano
praticou crime hediondo, pois extorsão mediante seqüestro é crime hediondo mesmo
quando não qualificada por lesão corporal ou morte do seqüestrado. ✅
na
↳ Extorsão: hediondo se ocorrer restrição de liberdade (sequestro relâmpago) ou resultado
morte ou lesão grave ≠ mediante sequestro: hediondo em qualquer modalidade.

📞
‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA (9.296/96)
la

Quem pode requerer DADOS CADASTRAIS? Delegados e MP.


Necessita de autorização judicial? NÃO.
Para quem pode ser solicitado? Quaisquer órgãos públicos ou empresa de iniciativa
@i

privada.
Qual o prazo para atendimento? 24 horas.
Quais crimes? 1) Sequestro e cárcere privado; 2) Redução à condição análoga à de
escravo; 3) Tráfico de pessoas; 4) Extorsão; 5) Extorsão mediante sequestro; 6) Envio de
criança ao exterior.


Quem pode requisitar meios técn. p/ LOCALIZAÇÃO (SINAL)? Delegado e MP.
Necessita de autorização judicial? SIM. Para quem pode ser solicitado? Empresas
prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática.
Prazo para atendimento? Imediatamente!
Quais crimes? Tráfico de pessoas!
O que é sinal? Sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e
intensidade de radiofrequência.
A autoridade pode acessar ao conteúdo da comunicação? NÃO, pois dependerá de
autorização judicial prevista em LEI.
Período de fornecimento do sinal? 30d renovável ÚNICA VEZ, por + 30d. P/ períodos
superiores a esse, somente com autorização judicial.
E o Inquérito Policial? deverá ser instaurado no prazo 72h, contado do registro da
respectiva ocorrência policial (data em que autoridade tomou conhecimento do crime).
Juiz possui prazo para se manifestar a respeito da autorização? Sim: 12 horas.
Ultrapassado o prazo, a autoridade requisitará o sinal diretamente à empresa de
telecomunicação e comunicará o fato imediatamente ao juiz.
‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵‿︵

ORCRIM (12.850/13): 👨‍👨‍👧‍👦


↳ disposições -
● 4ou+ pessoas;

r
● estrutura ordenada;
● divisão de tarefas;

ta
● infrações penais com pena superior a 4 anos; ou,
● caráter transnacional.

↳ dos crimes -
cos
● se obstruir justiça: rec. 3-8A;
● aumenta-se de 1/6 - 2/3 se: funcionário público (afastado SEM preju de
remuneração), envolvimento de criança ou adolescente 👶 (mesmo que

🌏
inimputável - importa QTDE, não consciência), se o produto for do exterior, se
conexão2 com outras organizações e se transnacionalidade;
na
● aumenta até metade (único):

↳ técnicas de investigação -
● a infiltração policial será representada por delegado ou requerida pelo MP,
precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial;
la

● se delação premiada, onde o colaborador ajude a desmantelar org. crim., dê


infos etc há a redução de pena de 1 a 2/3 (“disk delação 123);
● MP pode não oferecer denúncia, desde que o X9 seja o 1º a colaborar e
NÃO pode ser o líder/cabeça;
@i

● se colaboração for posterior à sentença, a pena reduz até metade;


↳ efeitos -
● perda AUTOMÁTICA 3 de cargo e interdição por 8 anos.

2
se comprovado vínculo com outras org. crims. NÃO progride de regime, NÃO tem
livramento condicional e nem outros benefícios - colegiado em 1º grau julga.
3
só OrCrim e Tortura que é AUTOMÁTICO.

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