Você está na página 1de 31

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

Conversores CC/CC

Prof. Msc. Paulo N. Cunha


paulo.cunha65@gmail.com

1
CONVERSORES CC/CC

Os conversores de corrente contínua (DC) para


corrente contínua (DC) também são conhecidos
como choppers.
São utilizados para obter uma tensão DC Vo na
saída a partir de uma fonte DC Vs na entrada.

Podem ser classificados como:


Abaixadores (step-down) se Vo < Vs
Elevadores (step-up) se Vo > Vs

2
CONVERSORES CC/CC

O conversor CC-CC pode ser conceituado como


um sistema, formado por semicondutores de
potência operando como interruptores, e por
elementos passivos, normalmente indutores e
capacitores, que tem por função controlar o fluxo
de potência da fonte de entrada(E1) para uma fonte
de saida (E2).

3
CONVERSORES E SUAS CARACTERISTICAS

4
CONVERSORES CC/CC

Conversores sem isolamento elétrico:


1. Buck
2. Boost
3. Buck-Boost

Conversores com isolamento elétrico:


1. Flyback
2. Duplo Flyback
3. Forward
4. Duplo Forward

5
CONVERSORES CC/CC

Princípio geral:
Controla o fluxo de potência entre duas fontes de
tensão contínua.

6
Estágio de conversão CC-CC de uma fonte chaveada:

7
Estágio de conversão CC-CC de uma fonte chaveada:

8
ANÁLISE DO CONVERSOR BUCK

Hipóteses:
• A tensão de saída Vo é constante durante Comando
um ciclo de chaveamento.
t
• A corrente no indutor é sempre maior que
zero. iL
iS= iL
+
t
iS iL E - iS
VO
t
VO FET - LIGADO
iD iD
E t
+
iD= iL d·T
-
VO T

FET - DESLIGADO
Cálculos para o Buck
ANÁLISE DO CONVERSOR BOOST

iL iD

iS vO
E

• Balanço volts·segundos
E·D·T + (E- VO)·(1-D)·T = 0 VO = E/(1-D)

• Tensões máximas
VS max = VD max = VO= E/(1-D)
ANÁLISE DO CONVERSOR BOOST

iL iD
iO Comando

t
iS vO
E R
iL
IL
t
• Corrente média por diodo iS
IS
ID = IO = VO/R
t

• Balanço de potência iD ID
IL = IO·VO/E  IL = IO/(1-D) t
D·T
• Corrente media no transistor T
IL = I D + IS  Is = IO.D/(1-D)
Cálculos para o Boost
ANÁLISE DO CONVERSOR BUCK-BOOST

v
vS -

+
- D
+ + -
vO
E vL
- R +

• Balanço volts·segundos
E·D·T - VO·(1-D)·T = 0 VO = E·D/(1-D)

• Tensões máximas
VS max = VD max = E+VO= E/(1-D)
ANÁLISE DO CONVERSOR BUCK-BOOST

Comando
IO -
iS iD
vO t
iL
E iL
R + IL
t
• Corrente média por diodo iS
ID = IO = VO/R IS
t
• Balanço de potência
iD ID
IS = IO·VO/E  IS = IO·D/(1-D)
t
• Corrente media no indutor D·T
I L = I D + IS  IL = IO/(1-D) T
INCORPORAÇÃO DO ISOLAMENTO GALVÂNICO AO
CONVERSOR BUCK-BOOST

Muito fácil incorporar o


isolamento galvânico
INCORPORAÇÃO DO ISOLAMENTO GALVÂNICO AO
CONVERSOR BUCK-BOOST

Conversor Flyback

O indutor e o transformador podem ser


integrados em um único dispositivo
magnético. Este dispositivo magnético se
calcula como um indutor, e não como um
transformador.
• Deve armazenar energia.
• Normalmente tem entreferro
ANÁLISE DO CONVERSOR FLYBACK

“Soma dos produtos


(volts/espiras)·segundos = 0”
D·T·E/n1 - (1-D)·T·VO/n2 = 0
 VO = E·(n2/n1)·D/(1-D)

v Máximas tensões
+

-D
+ VS max = E+VO·n1/n2 = E/(1-D)
n1 n2 vO
VD max = E·n2/n1 + VO= E·(n2/n1)·/(1-D
E + -
vS
-
CONVERSOR DUPLO FLYBACK

S D2 D3
1
VO
E S2
n1 : n 2
D1

VO = E·(n2/n1)·d/(1-D)
Dmax = 0.5
VS1 max = vS2 max = E
VD1 max = vD2 max = E
VD3 max = E·(n2/n1)·/(1-D)
INCORPORAÇÃO DO ISOLAMENTO GALVÂNICO AO
CONVERSOR BOOST

•Não é possivel incorporar o isolamento


galvânico com um único transistor
•Com vários transistores  pontes
alimentadas em corrente
INCORPORAÇÃO DO ISOLAMENTO GALVÂNICO
AO CONVERSOR BUCK

Lm

Dipolo de tensão
Esta é a solução constante
O CONVERSOR FORWARD

Desmagnetização
baseada na tensão de
V1 n1 entrada
V1 = V2 = E
n2
V2

E n1
Levando em conta:
D’ = D·n2/n1 D’ < 1 - D n2
obtemos:
D < n1/(n1 + n2)  Dmax = n1/(n1 + n2)
O CONVERSOR FORWARD
iL
iO
iD3
iD2 iL iO t
iD2

t
n1 iD1
E
VO iD1
n2:n3 t
iS
iS
iD2·n3/n1 t
ID2 = IO·D ID1 = IO·(1-D)
iD3 t
Im = E·T·D2/(2·Lm) (ref. ao primário) D’·T
Comando
IS = IO·D·n3/n1 + Im ID3 = Im t
D·T
T
FONTE COM MÚLTIPLAS SAÍDAS: UMA SAÍDA CONTROLANDO O
CHAVEAMENTO DO TRANSISTOR E AS OUTRAS COM REGULADOR
LINEAR

Pos-reguladores
lineares
FONTES COM MÚLTIPLAS SAÍDAS BASEADOS EM
UM ÚNICO CONVERSOR

• Regula-se apenas uma


saída
• As outras ficam parcialmente
reguladas

Importante: a impedância
parasita associada a cada saída
deve ser a menor possível
OS CONVERSORES “FLYBACK” E “FORWARD” COM
REGULAÇÃO CRUZADA

Funciona bem se o
transformador estiver bem feito

Pior:
1.Presença do indutor de filtro.
2.Os modos de condução de cada
saída podem ser diferentes.
CONVERSOR PUSH-PULL

Ret. com
transf. “tap”
central
Ret. em ponte
Conv. cc/cc “push-pull”
Conv. cc/cc “push-pull”

Ret. com dois indutores


Conv. cc/cc “push-pull”
CORRENTES NO CONVERSOR “PUSH-PULL”

iL Comando
n1 : n2 iD1 iO S1 S2 t
iL
n1 D1 L
n2 t
iS2 VO
n1 iS1
n2 t
E S2 S1 Dmax = 0.5
D2 iS2
iS1
t
iD2
iD1

t
Correntes médias:
iD2
IS1 = IS2 = IO·D·(n2/n1) ID1 = ID2 = IO/2 t
d·T
T
CONVERSOR EM MEIA PONTE (“HALF BRIDGE”)

vD1 L Comando
-

+
+ vS2 V S1 S2 t
E/2 S2 O
- D1 + vS1 E
v
n2 - D t
vS2
E n1 n2 E
S1 + D2 t
E/2 Dmax = 0.5
vS1 vD E·0.5·n2/n1
- - +
vD2 t
vD1 E·n2/n1
• A tensão vD é a metade daquela que t
ocorre no conversor “push-pull” vD2
E·n2/n1
 VO = D·E·n2/n1 (modo contínuo) t
• vsmax = E vD1max = vD2max = E·n2/n1 d·T
T
O CONVERSOR EM PONTE COMPLETA (“FULL
BRIDGE”)
vD1 Comando
- L S1, S4 S2, S3

+
+v V
S3 t
S1 S3 O
- D1 + vS1, vS4 E
vD
n2 - t
E n1 n2 vS2, vS3
+ D2 D E
S2 S 4 max = 0.5 t
vS4
- - + vD E·n2/n1
vD2
t

• A tensão vD é igual aquela do vD1 2·E·n2/n1


t
conversor “push-pull”
vD2
 VO = 2·D·E·n2/n1 (modo contínuo) 2·E·n2/n1
t
• vsmax = E vD1max = vD2max = 2·E·n2/n1
d·T T
Notas de Aula

• Esta aula já esta disponibilizada no site do Prof. Paulo Cunha

https://sites.google.com/site/profpauloncunha/

31

Você também pode gostar