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INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

Escola Superior Agrária


Licenciatura Agronomia, 2ºano

A evolução dos sistemas de cultivo no Vale do Nilo

João Carlos Lampreia Mateus, Nº18650

João António Soeiro Gonçalves, Nº17545

Rodrigo José Ferreira Martins, Nº18646

Beja, 2021
INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA
Escola Superior Agrária
Licenciatura Agronomia, 2ºano

A evolução dos sistemas de cultivo no Vale do Nilo

Discentes:

João Carlos Lampreia Mateus, Nº18650

João António Soeiro Gonçalves, Nº17545

Rodrigo José Ferreira Martins, Nº18646

Docentes:

Prof. Augusto Lança

Prof. Luís Santa Maria

Prof. Nuno Beja

Beja, 2021
Índice
Índice de figuras.................................................................................................................I

1. Introdução..................................................................................................................1

2. Localização geográfica...............................................................................................2

3. Rio Nilo......................................................................................................................3

4. Clima da região do Vale do Nilo................................................................................4

5. História.......................................................................................................................5

6. Evolução dos sistemas de cultivo...............................................................................6

7. Principais culturas implementadas e rotação trianual:...............................................9

8. Conclusão.................................................................................................................14

9. Bibliografia..............................................................................................................15

Índice de figuras
Figura 1 - Imagem ilustrativa da agricultura egípcia na antiguidade................................1
Figura 2 - Imagens satélite, Google maps - maps 2022....................................................2
Figura 3 - Imagem satélite delta do Nilo, NASA..............................................................3
Figura 4 – “Africa Köppen Map”......................................................................................5
Figura 5 - Extração de água do rio com mão de obra humana..........................................7
Figura 6 - Barragem de Assuã...........................................................................................8
Figura 7 - Cultura do trigo em verde (Triticum L.)...........................................................9
Figura 8 - Cultura da cevada em verde (Hordeum vulgare L.).......................................10
Figura 9 - Cultura da cebola (Allium cepa L.)................................................................10
Figura 10 - Cultura do linho (Linum Usitatissimum)......................................................11
Figura 11 - Cultura do arroz (Oryza sativa L.)................................................................11
Figura 12 - Cultura do milho (Zea mays L.)...................................................................12
Figura 13 - Cultura de algodão (Gossipyum barbadense)...............................................12
Figura 14 - Cultura da Cana-de-açúcar (Saccharum L.)..................................................13

I
1. Introdução
“Ao mesmo tempo que descobria e melhorava as suas técnicas agrícolas, o homem teve
de dominar a água, combater o seu excesso tão prejudicial como a sua escassez, fazer
recuar os pântanos como o deserto, cavando e construindo uma rede de canais de
drenagem ou de irrigação; [..]”

André Aymard

O oriente e a Grécia Antiga

Foi no Vale do Nilo que surgiu a civilização egípcia, o rio Nilo era a única fonte de
água presente na região, era através deste que os egípcios se abasteciam de água para o
consumo humano e animal bem como para irrigação agrícola, para obter este
abastecimento de água a civilização desenvolveu represas e canais de irrigação.

O presente trabalho foi elaborado no âmbito da unidade curricular de Sistemas


Agroflorestais. O tema que será abordado será “A evolução dos sistemas de cultivo no
Vale do Nilo”, o trabalho em geral irá abordar a localização geográfica, o clima da
região, a história e a evolução dos sistemas de cultivo da região, as principais culturas e
a rotação trianual implementada.

Figura 1 - Imagem ilustrativa da agricultura egípcia na antiguidade.

Fonte: “AGRICULTURA EGÍPCIA- VPI TURISMO- VIAGEM-


EXCURSÃO” https://www.viajeparaisrael.com.br/agricultura-egipcia-
vpi-turismo-viagem-excursao/

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2. Localização geográfica
Do rio Nilo localizado entre o Egito e o Sudão, surgem duas regiões, o chamado Vale
do Nilo, uma região estreita, composta por terras aptas para o cultivo no meio do
deserto envolvente ao longo do rio, conhecida como o “Alto Egito”, e o Delta do Nilo
denominado de “Baixo Egito” está, e uma região de forma triangular composta por
pântanos, pastos e uma grande extensão de terras aráveis.

Civilização egípcia/clima e o rio. Acedido em 8 de janeiro de 2022, no Web site:


https://pt.wikibooks.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_Eg%C3%ADpcia/O_clima
_e_o_rio

Figura 2 - Imagens satélite, Google maps - maps 2022

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3. Rio Nilo
Localizado no nordeste do continente africano este é um dos maiores rios do mundo,
possui uma extensão com cerca de 6.650 km e uma bacia hidrográfica que ocupa cerca
de 3.349.000 km2, abrangendo vários países como Uganda, Tanzânia, Ruanda,
Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito.

Monik da Silveira Suçuarana. Rio Nilo. Acedido em: 8 de janeiro de 2022, em:
https://www.infoescola.com/hidrografia/rio-nilo/

O rio Nilo desagua no mar Mediterrâneo, o Delta deste rio é formado no Egito
nomeadamente no Cairo, ocupa cerca de 160 km de comprimento e 250 km de largura e
apresenta uma forma triangular.

Gustavo Mendonça. RIO NILO. Acedido em: 8 de janeiro de 2022, no Web site:
https://escolakids.uol.com.br/geografia/rio-nilo.htm

Figura 3 - Imagem satélite delta do Nilo, NASA

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A formação do Nilo surge de três outros rios: o Nilo Branco, o Nilo Azul e o rio Atbara.
O nilo Branco com origem no Lago Vitória no Grande Vale do Rift (África Oriental),
chegando a Cartum, capital do Sudão, encontra-se com o Nilo Azul nascido na Etiópia,
após o encontro entre este rios, no norte de Cartum unem-se ao rio Atbara e formam o
rio Nilo, e este segue atravessando o Sudão e o Egito.

Civilização egípcia/clima e o rio. Acedido em 8 de janeiro de 2022, no Web site:


https://pt.wikibooks.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_Eg%C3%ADpcia/O_clima
_e_o_rio

4. Clima da região do Vale do Nilo


Segundo a classificação climática de Köppen-Geiger a região do Vale do Nilo está
inserida num clima BWh - Clima desértico quente.

Este clima é caracterizado por uma estação de verão com temperaturas médias entre os
29ºC e 35ºC, podendo registar ao meio-dia temperaturas entre os 43ºC e 46ºC,
geralmente o Inverno as regiões com este clima apresentam também temperaturas
bastante elevadas. Em geral locais com este tipo de lima apresentam uma elevada
amplitude térmica, ou seja, elevadas temperaturas durante o dia e temperaturas
negativas durante a noite, este fenómeno dá-se pela perda de radiação solar sobre o céu
limpo, desse modo a húmida relativa do ar e também bastante baixa nestas regiões.

No que diz respeito a pluviosidade anual, em média a precipitação anda na ordem dos
200 mm anuais, havendo regiões onde o período de seca é continuo durante anos.

Márcia Rodrigues, professora de Geografia - Graduada pela Universidade de


Guarulhos (2005). Acedido em 8 de janeiro de 2022, no Website:
https://www.suapesquisa.com/clima/clima_desertico.htm

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Egito

Sudão

Figura 4 – “Africa Köppen Map”.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Africa_K
%C3%B6ppen_Map.png

5. História
O Egito é um bom exemplo das grandes civilizações hidráulicas da alta antiguidade que
foram edificadas no coração das regiões desertificadas próximo-orientais mais de 2.000
anos antes das primeiras civilizações europeias.

No entanto, desde os seus primórdios, essas civilizações hidráulicas dispunham somente


de ferramentas neolíticas rudimentares e desconheciam o ferro e a roda, ainda que o
Egito antigo tivesse conhecido, no curso de sua longa história, progressos hidráulicos,
políticos e cultivos notáveis, ele permaneceu também por muito tempo dependente de
um sistema hidráulico, social e político que, após cada crise e após repetidos choques
exteriores (invasões grega, romana, árabe, otomana e europeia), sempre teve tendência a
reconstituir- se.

O Egito só começou a ultrapassar sua antiga “fronteira hidráulica” a partir da metade do


século XIX, substituindo progressivamente os sistemas de bacias de cultivos de vazante
de inverno, por sistemas de cultivos irrigados em todas as estações, estendendo a
propriedade privada do solo, e desenvolvendo a produção mercantil e as trocas com o
Ocidente.

5
No século XX em poucas gerações, desde que lhes fossem dados os meios, a classe
agrária egípcia soube tirar partido da hidráulica de irrigação, desenvolver as
combinações de cultivos e de criação eminentemente complexas e adaptáveis, e fazer
uso de variedades melhoradas, de insumos e de produtos de tratamento fitossanitário em
um nível comparável ao dos países desenvolvidos.

Mazoyer, M. e Roudart, L. (1997/1998). História das Agriculturas do Mundo.


Instituto Piaget. Lisboa

6. Evolução dos sistemas de cultivo


Os sistemas de cultivos de vazante de inverno

Antigamente, o Nilo era alimentado pelas chuvas tropicais e transbordava todos os anos
entre julho e outubro, as inundação cobriam durante algumas semanas a maior parte do
vale e do delta, a altura da água podia atingir vários metros.

Os cultivos de vazante eram feitos após o recuo das águas, quando os solos estavam
embebidos e enriquecidos pelos depósitos de aluviões, e a colheita acontecia na
primavera.

Nesta altura os cultivos eram a base de cereais (trigo, aveia, milheto ou milho miúdo) e
de linho, exigentes em elementos minerais, alternavam-se com os cultivos de
leguminosas alimentares (ervilha, lentilha), ou forrageiras (trevo de Alexandria), que
enriqueciam o solo.

Ao longo dos anos este sistema de cultivo passou por várias etapas:

 Inicialmente apenas as margens da zona inundada eram cultivadas após o recuo


das águas.
 De seguida foram formadas bacias elementares, com a construção de diques
simples, diques estes que permitiam, reter a água das cheias durante o tempo que
fosse necessário para umidificar e para aluvionar o solo e, a seguir, para proteger
os fundos das bacias cultivadas contra eventuais retornos das cheias.
 Mais tarde, a construção de cadeias transversais de bacias, escadeadas desde as
ribanceiras do rio até as margens do deserto, depois, a construção de cadeias
longitudinais de bacias, escadeadas de cima para baixo, permitiram organizar os
intervalos do vale cada vez mais extensos.

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 E por fim, a edificação progressiva de grandes diques protetores, ao longo do
rio, e de grandes canais evacuadores que religavam pouco a pouco as cadeias de
bacias do alto vale, do médio vale e do delta, permitiam repartir de forma
controla as cheias insuficientes e também amortecer as cheias excessivas
distribuindo-as tão amplamente quanto possível.

Os sistemas de cultivos irrigados em diferentes estações

Os cultivos irrigados, já era tão antigo quanto o anterior, a irrigação era feita através de
água extraída do leito do rio, nos charcos e nas outras águas de superfície, temporárias
ou permanentes, ou ainda extraída de lençóis freáticos pouco profundos, utilizando
baldes de terracota, mas era apenas utilizado por população que vivesse perto destes
pontos de água.

Figura 5 - Extração de água do rio com mão de obra humana.

Fonte: Mozaweb https://www.mozaweb.com/pt/Extra-Cenas_3D-


Agricultura_no_Vale_do_Nilo_no_Antigo_Egito-45089

Contudo estes cultivos, desenvolveram-se, sobretudo, depois da conquista grega (333


a.C.), graças ao uso de novas máquinas de bombeamento e elevação de águas muito
mais eficientes como, o parafuso de Arquimedes e a roda elevatória com vasilhas em
terracota que, na antiguidade, eram geralmente acionadas pela mão de obra humana,
masque na idade média, na época árabe, principalmente, progrediram graças à utilização
da tração animal, dos moinhos de vento e dos moinhos de água para acionar estas
máquinas, principalmente as rodas elevatórias.

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Mais tarde com a construção nos braços do delta de barragens-elevatórias do nível de
água permitiu estender a irrigação à quase totalidade do delta.

Na primeira metade do século XX, com a construção das barragens-reservatórios de


Assuã (a primeira barragem, em 1905), situadas na região superior do rio, e das
barragens elevatórias do Médio e do Alto Egito, a irrigação pôde estender-se por todo o

Figura 6 - Barragem de Assuã.

Fonte: Pacotes para Egito https://www.pacotesparaegito.com/informacoes-turisticas/barragem-de-assua

vale.

Este sistema de cultivos irrigados permitiu o cultivo de novas culturas bem como uma
rotação trianual, sistema ainda utilizado na atualidade na região do Vale do nilo.

Mazoyer, M. e Roudart, L. (1997/1998). História das Agriculturas do Mundo.


Instituto Piaget. Lisboa

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7. Principais culturas implementadas e rotação trianual:
Colheita de inverno:

 Trigo (Triticum L.): é uma cultura arvense cultiva mundialmente, o grão é


utilizado para produção de farinhas para a indústria panificadora, para alimentação
animal, esta cultura também é plantada especificamente para forragens, de modo a
obter palha para os animais.

Figura 7 - Cultura do trigo em verde (Triticum L.)

Fonte: Pixbay https://pixabay.com/pt/photos/trigo-


verde-campo-cereais-orelha-1414941/

 Cevada (Hordeum vulgare L.): está também é uma cultura arvense bastante
cultivada a nível mundial, é uma cultura de inverno, mas sensível ao alagamento, em
comparação com o trigo esta é mais resistente a seca e mais exigente em termos de
fertilização. A cevada fornece farinha e malte um produto derivado da germinação
artificial do grão da cevada que é utilizado para obtenção de cerveja e outras bebidas
alcoólicas como o whisky

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 Cebola (Allium cepa L.): é uma cultura vegetal natural da Ásia central, hoje em dia
é utilizada mundialmente para culinária, é consumida tanto em cru como
confecionada, e é maioritariamente constituída por água e compostos antioxidantes.

Figura 9 - Cultura da cebola (Allium cepa L.).

Fonte: Voz do Campo https://vozdocampo.pt/2021/05/30/a-cultura-da-


cebola-o-combate-as-infestantes/

 Linho (Linum Usitatissimum L.): é um cultura herbácea, bastante fibrosa, por esse
motivo é utilizada para obtenção de tecidos, também é extraída a sua semente
(linhaça) para consumo com casca ou extração de óleo de linhaça para uso
nutricional e cosmético.

Figura 10 - Cultura do linho (Linum Usitatissimum).


10
Fonte: Nara Guicho
https://naraguichontextil.wordpress.com/2019/04/10/co
nheca-mais-sobre-as-fibras-naturais-linho/
Colheira de outono:

 Arroz (Oryza sativa L.): o arroz é uma gramínea, é a terceira cultura cerealífera
mais cultivada do mundo a seguir ao milho e ao trigo. É considerada a cultura que
mais alimenta a população mundial. Para o cultivo desta planta é necessária água em
abundância, por norma é cultivada em solos propícios a alagamento como os
Aluviossolos.

Figura 11 - Cultura do arroz (Oryza sativa L.).

Fonte: BASF https://agriculture.basf.com/br/pt/protecao-de-


cultivos-e-sementes/cultivos/arroz.html

 Milho (Zea mays L.): O milho , é um cereal cultivado em grande parte do mundo, é
utilizado na sua maioria como alimento humano ou para ração animal devido às suas
qualidades nutricionais.

Figura 12 - Cultura do milho (Zea mays L.).

Fonte: Agro saber https://agrosaber.com.br/sustentabilidade- 11


projeto-agro-e-destaque-na-onu/campo-de-milho/
Colheita de verão:

 Cultura do Algodão (Gossipyum L.): o algodoeiro é o nome vulgar desta cultura,


existem diversas espécies, nativas das regiões subtropicais e tropicais, a espécie
utilizada na região do vale do Nilo por norma é a Gossipyum barbadense L., está da
origem a uma fibra utilizada na indústria têxtil designada de algodão.

Figura 13 - Cultura de algodão (Gossipyum barbadense).

Fonte: "King of Cotton" https://www.kingofcotton.pt/blog/where-


is-egyptian-cotton-grown

 Cana-de-açúcar (Saccharum L.): É um grupo de espécies de gramíneas altas


do gênero Saccharum.L, nativas das regiões tropicais do sul da Ásia e da Melanésia.
É utilizadas principalmente para a produção de açúcar e etanol.
Tem caules robustos, fibrosos e articulados que são ricos em sacarose. A planta tem
entre dois e seis metros de altura.

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8. Conclusão
A evolução dos sistemas de cultivo na região do Vale do Nilo permitiu a implantação de
novas culturas e de uma maior rotação das mesma, tudo isto graças ao regadio e ao
desenvolvimento de mecanismos que o permitam, como descrito ao longo do trabalho,
ao longo dos anos já são exploradas outras culturas na região como citrinos, figo,
tâmara, oliveira, batata doce, beterraba, entre outras, algumas destas culturas já existiam
na antiguidade porém com a disponibilidade de água ao longo de tudo ano, foi possível
a produção em maiores quantidades.

Atualmente o Egito é o maior produtor de tâmaras do mundo, 4º maior produtor de


cebola e o 15º maior produtor de cana-de-açúcar e de arroz.

Porém Egito continua sendo um dos países pouco industrializados, em que a expansão
do emprego não agrícola é insuficiente, onde o excesso de mão de obra agrícola reduz
ainda mais a superfície cultivada por trabalhador e limita os avanços da mecanização, e
da produtividade.

Mazoyer, M. e Roudart, L. (1997/1998). História das Agriculturas do Mundo.


Instituto Piaget. Lisboa

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9. Bibliografia
André Aymard.(1997). O oriente e a Grécia Antiga.

Mazoyer, M. e Roudart, L. (1997/1998). História das Agriculturas do Mundo.


Instituto Piaget. Lisboa

Civilização egípcia/clima e o rio. Acedido em 8 de janeiro de 2022, no Web site:


https://pt.wikibooks.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_Eg%C3%ADpcia/O_clima
_e_o_rio

Monik da Silveira Suçuarana. Rio Nilo. Acedido em: 8 de janeiro de 2022, em:
https://www.infoescola.com/hidrografia/rio-nilo/

Gustavo Mendonça. RIO NILO. Acedido em: 8 de janeiro de 2022, no Web site:
https://escolakids.uol.com.br/geografia/rio-nilo.htm

Márcia Rodrigues, professora de Geografia - Graduada pela Universidade de


Guarulhos (2005). Acedido em 8 de janeiro de 2022, no Website:
https://www.suapesquisa.com/clima/clima_desertico.htm

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