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01/07/2023, 18:02 A Biopolítica da Beleza: cidadania cosmética e capital afetivo no Brasil - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): Ciência e tecno…

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afetivo no Brasil

A Biopolítica da Beleza: cidadania cosmética e


capital afetivo no Brasil
autor: Álvaro Jarrín
No Portal Fiocruz
Neste lançamento da Editora Fiocruz em Mais Notícias
coedição com a Unifesp, Alvaro (Carmen) Jarrín
combina trabalho de campo etnográfico, Obra investiga as relações entre beleza e poder no Brasil
pesquisa em arquivo e leituras da cultura Fiocruz debate avanços em saúde para a população
popular, a fim de examinar as concepções LGBTQIA+
vigentes de beleza no Brasil, sob a ótica conjunta
Fiocruz é local de acolhimento para população trans
da biopolítica foucaultiana e da teoria do afeto.

O resultado de três anos de pesquisa é


apresentado em seis capítulos originalmente
publicados em língua inglesa, em obra
contemplada pelos prêmios Marysa Navarro Book
Prize (2018), do Conselho de Estudos Latino-
Americanos da Nova Inglaterra (NECLAS, na sigla
em inglês) e Michelle Rosaldo Book Prize (menção
honrosa - 2019), da Associação por uma
Antropologia Feminista (AFA, na sigla em inglês).

Nos dois primeiros capítulos do livro, é delineada a estrutura que, segundo Jarrín,
transformou a beleza numa tecnologia de biopoder no Brasil, o que envolve, do
projeto de embranquecimento da nação, no início do século XX, à incorporação da
cirurgia estética no SUS, nos anos de 1960.

Nos capítulos 3 e 4, o autor lança o olhar às dimensões afetivas da beleza. A partir


de entrevistas etnográficas com pacientes cirúrgicos, confrontadas com narrativas
presentes nas mídias nacionais, discute os modos pelos quais a beleza, como uma
qualidade afetiva - valorada, tal qual o capital, apenas pela própria circulação -
gera uma hierarquia estética, criadora do que chama de uma “cidadania
cosmética”.

Os dois últimos capítulos analisam os investimentos individuais e coletivos na beleza


como projeto nacional. A lógica racial serve de base para a construção da beleza
como uma preocupação com a “saúde”, em que cirurgiões plásticos participam da
medicalização de traços não europeus, a exemplo do diagnóstico de “nariz
negroide”. Pacientes de baixa renda tornam-se sujeitos experimentais, em
ambientes em que o processo decisório está longe de ser racional.

A conclusão reflete sobre as dimensões transnacionais da beleza. Se a indústria do


embelezamento assume registros regionais e nacionais variados, a depender das
histórias e corpos políticos em que emergem, ainda assim, conclui Jarrín na
apresentação da obra, “há metodologias e percepções teóricas comuns que nos
permitem pensar globalmente na beleza, produzindo certas formas de afeto que
transcendem fronteiras e permitem operações biopolíticas transnacionais, ligadas a
histórias coloniais e a novas formas de imperialismo".

R$ 99,90 (impresso) | R$ 66,60 (digital) | 384 páginas

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Sobre a autoria

Alvaro (Carmen) Jarrín é professor associado de antropologia no College of the Holy


Cross, em Massachusetts, Estados Unidos. Pós-doutorando da Mellon/ACLS, em
afiliação com o Programa Avançado de Cultura Contemporânea da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, possui mestrado e doutorado em Antropologia pela Duke
University (2007, 2010) e graduação em Antropologia e Literatura em Inglês -

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Williams College (2003). Ministra cursos sobre antropologia médica, gênero e
sexualidade, self cibernético, desigualdade na América Latina, ativismo queer
global e justiça racial.
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