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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU DE

JUAZEIRO DO NORTE - UNINASSAU


CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

EMMANUELLA DE BRITO MARQUES

O AVANÇO DA TECNOLOGIA NA CONTABILIDADE MOSTRANDO COMO ERA


A CONTABILIDADE ANTIGA E COMO ESTA ATUALMENTE.

JUAZEIRO DO NORTE - CEARÁ


2023
EMMANUELLA DE BRITO MARQUES

O AVANÇO DA TECNOLOGIA NA CONTABILIDADE MOSTRANDO COMO ERA


A CONTABILIDADE ANTIGA E COMO ESTA ATUALMENTE.

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de


Ciências Contábeis do Centro Universitário
Maurício De Nassau De Juazeiro Do Norte -
UNINASSAU, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em Ciências
Contábeis.
Orientador Prof.ª

JUAZEIRO DO NORTE - CEARÁ


2023
EMMANUELLA DE BRITO MARQUES

O AVANÇO DA TECNOLOGIA NA CONTABILIDADE MOSTRANDO COMO ERA


A CONTABILIDADE ANTIGA E COMO ESTA ATUALMENTE.

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Ciências Contábeis do


Centro Universitário Maurício De Nassau De Juazeiro Do Norte
- UNINASSAU, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel
em Ciências Contábeis.

Data da Aprovação: / /

BANCA EXAMINADORA

Profª.

Centro Universitário de Juazeiro no Norte - UNINASSAU Orientador

Prof.

Centro Universitário de Juazeiro no Norte - UNINASSAU 1º

membro

Prof.

Centro Universitário de Juazeiro no Norte - UNINASSAU 2º

membro
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por ser, meu senhor, e criador de todas as coisas. A ele toda a
minha gratidão por ter permitido que eu chegasse ao final deste curso, so ele sabe o quanto
não foi facil voltar a estudar depois de 7 anos para finalizar o 8° semestre. Quero expressar
meus agradecimentos de coração a todas as pessoas da minha familia,e amigos que lutaram
tanto para que podesse esta terminando o curso mesmo com tanto tempo fora de uma sala de
aula e de uma forma ou de outra aos colaboraram para que este trabalho fosse realizado.
Agradeço à todos os professores pela paciencia com uma aluna que a 7 anos havia
trancado seu curso e decide voltar para finalizar, com tantas informações atualizadas.A todos
que nos orientou neste Trabalho de Conclusão de Curso, pelo estímulo, ensino, críticas,
dedicação, e pela confiança em nosso trabalho, tornando mais leve esse desafio. Fonte de
inspiração e exemplo como pessoa e profissional.
"Há dois tipos de pessoas: As que fazem as coisas, e as que dizem que fizeram
as coisas. Tente ficar no primeiro tipo. Há menos
competição".

Indira Ghandi
RESUMO

O Princípio da Entidade, um dos princípios contábeis, tem como fundamento a plena distinção
e separação do patrimônio da pessoa física da pessoa jurídica, onde implica que as transações
financeiras de uma entidade econômica sejam registradas separadamente das transações
financeiras dos proprietários ou de outras entidades com as quais a entidade econômica possa
ter relação. O objetivo deste estudo consiste em identificar o conhecimento sobre o princípio
da entidade e os motivos da não utilização dos micros e pequenos empreendedores. Bem
como em adição ao específico: mostrar a importância do conhecimento e os benefícios
presente na revisão da literatura utilizada. Torna-se necessário a presença do profissional
contábil para agregar o gerenciamento das decisões por meio da disponibilização de
informações sobre diversas áreas da empresa. Trata-se de um estudo descritivo, de campo,
exploratório com aspecto quantitativo, tendo como público de interesse
microempreendedores, empresários, e contadores ativos com mais de dois anos de atuação no
mercado. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário contendo dez (10)
questões objetivas aplicadas no mês de abril de 2023 na cidade de Juazeiro do Norte-CE. Os
dados serão tabulados e analisados utilizando o software Microsoft Excel. Espera-se com este
estudo, entender quais os principais motivos da não utilização do princípio da entidade por
parte dos microempreendedores e empresários da cidade de Juazeiro do Norte-CE, além disto
abordar a conscientização dos microempreendedores que representam uma parte importante e
crescente no cenário econômico brasileiro, sobre a importância do princípio da entidade como
ferramenta para a gestão dos seus negócios.
Palavras-Chaves: Patrimônio, Princípios Contábeis, Micro e Pequenas Empresas,
Planejamento Financeiro.
ABSTRACT

The Entity Principle, one of the accounting principles, is based on the full distinction and
separation of the equity of the individual from the legal entity, which implies that the financial
transactions of an economic entity are recorded separately from the financial transactions of
owners or other entities with which the economic entity may be related. The objective of this
study is to identify knowledge about the principle of entity and the reasons for not using micro
and small entrepreneurs. As well as in addition to the specific: show the importance of
knowledge and the benefits present in the review of the literature used. It is necessary the
presence of the accounting professional to aggregate the management of decisions by
providing information about different areas of the company. This is a descriptive, field,
exploratory study with a quantitative aspect, with the public of interest being
microentrepreneurs, entrepreneurs, and active accountants with more than two years of
experience in the market. Data collection was carried out through a questionnaire containing
ten (10) objective questions applied in April 2023 in the city of Juazeiro do Norte-CE. Data
will be tabulated and analyzed using Microsoft Excel software. This study is expected to
understand the main reasons for not using the entity principle on the part of micro-
entrepreneurs and entrepreneurs in the city of Juazeiro do Norte-CE, in addition to addressing
the awareness of micro-entrepreneurs who represent an important and growing part of the
scenario Brazilian economy, on the importance of the entity principle as a tool for managing
its businesses.
Keywords: Equity, Accounting Principles, Micro and Small Businesses, Financial Planning.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................10
2. OBJETIVOS..................................................................................................12
2.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................................12
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS......................................................................................12
3. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................13
3. 1 PRINCÍPIO DA ENTIDADE...................................................................................13
3.1.1 A Violação do Princípio da Entidade....................................................................13
3.1.2 Importância do Legado do Princípio da Entidade.................................................14
3.2 PROFISSIONAL CONTÁBIL.................................................................................15
3.2.1 Objetivo da Contabilidade.....................................................................................16
3.2.2 Usuários da Contabilidade.....................................................................................17
3.3 A CONTABILIDADE DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS..........................18
3.3.1 Microempreendedor Individual.............................................................................19
3.3.2 Microempresa........................................................................................................20
3.3.3 Empresa de Pequeno Porte....................................................................................21
3.4 FUNÇÃO DO PLANEJAMENTO................................................................22
3. 4. 1 Função do Planejamento..................................................................23
4. METODOLOGIA........................................................................................... 25
4.1 TIPOLOGIA DA PESQUISA..................................................................................25
4.2 LOCAL DA PESQUISA..........................................................................................25
4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA..................................................................................25
4.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS..........................................................25
4.5 ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS........................................................25
4.6 ETAPAS DA PESQUISA........................................................................................25
4.7 ASPECTOS ÉTICOS...............................................................................................26
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................................................27
6. CONCLUSÃO............................................................................................... 38
REFERÊNCIAS.................................................................................................39
APÊNDICES..................................................................................................... 42
9

1. INTRODUÇÃO

A tecnologia da informação está cada vez mais sendo introduzida nos escritórios de contabilidade
utilizando-se da facilidade nas atividades Contábeis. As informações chegam de forma mais rápidas,
trazendo as mudanças que acontecem no mercado e alterações legislativas.
Com desenvolvimento e a criação de sistemas e softwares para área contábil, os serviços prestados
se tornaram cada mais ágeis e proveitosos no dia-dia. Com a alta demanda nos escritórios de se faz com
que área seja mais valorizada e propagada para vagas de emprego e ganho no volume de clientes. Sendo
assim a atividade arcaica com manuseio de papéis e maquinas de datilografar foram extintas para
maquinas digitais felicitando trabalho e diálogo com os clientes.Segundo Iudícibus (2010) a evolução
histórica da contabilidade identifica que em 4000 a.c fazia-se somente a contagem da riqueza e a partir do
século XV que foram introduzidos os lançamentos contábeis para verificação dos bens.
A Ciência da contabilidade foi se aprimorando nas técnicas de registros e movimentação
financeira, no período medieval ha contabilidade foi introduzida pelos governos locais e pela igreja novos
métodos, mas foi somente na Itália que surgiu o termo contabilista.
Com aumento da evolução a igreja viu se a necessidade de criar ferramentas chamada de método
das partidas dobradas, criada por Frei Lucas Pacioli, na cidade de Veneza (Itália) em 10 de novembro de
1494, sendo um grande salto para área Contábil.
Com tudo isso, nasceu a escola americana, a qual somente no século XX teve o seu
reconhecimento com o ensinamento, o surgimento da calculadora, máquina de escrever, também
apresentaram mudanças. Para Iudícibus (2010), em relação à mudança contemporânea, a contabilidade
não é uma ciência exata ela é uma ciência social relacionada ao ganho e perda das finanças, pois com
ajuda de ensinos cada dia vem sendo transformada para modelos melhores de trabalhos.

Portanto foi criado vários tipos de desenvolvimento de sistema e melhorias para o setor afim de
tornar o sistema contábil com melhor atuação na área digital. A tecnologia da informação hoje é uma
medida fundamental, ao qual os contadores devem encarar com recurso e termos estratégicos afetando na
sobrevivência das organizações. (Nunes 2009)
10
Em 1990 com sistema de computadores foi se deixando de lado o uso de maquinas de datilografar,
inicialmente o sistema era de 8bits passando a ser, 16bits sendo aperfeiçoado para que o diário razão já
pudesse ser digitado e lançados os registros para que fossem impressos abolindo o trabalho manual nos
livros.
Com a chegada da internet novas rotinas foram criadas para serem adaptadas aos avanços
tecnológicos, exemplo as declarações começaram ser entregues pela internet sendo assim os dados
rapidamente transmitidos nas ultimas trinta décadas aconteceram mudanças na legislação brasileiras
como a Nota Fiscal Eletrônica e o SPEED (Sistema Público de Escrituração Digita) lançados pelo
governo brasileiro em 2008 surgindo a nova era da contabilidade.
Ainda sim existem muitas dúvidas com atualização da tecnologia, pois muitos Contadores ainda não
conseguiram uma rápida adaptação aos novos meios sistemas, principalmente os mais antigos. Sendo
assim fica o questionamento se os mais antigos tiveram tanta dificuldade e se os estudantes também
conseguem se atualizar com tanta clareza. A relação da contabilidade com a informatica sempre será de
sucesso ou terão seus problemas e dificuldades ainda a serem encarados com tantas atualizações nos
seguimentos?
11

1. OBJETIVOS

1.1 OBJETIVO GERAL

Analisar o conhecimento dos microempreendedores sobre o Princípio da Entidade nas


MEI, ME e EPP do comércio da cidade de Juazeiro do Norte – CE.

1.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS

● Avaliar o nível de conhecimento dos microempreendedores acerca do Princípio da


Entidade;

● Apurar se os microempreendedores consideram o Princípio da Entidade como uma


ferramenta para o seu negócio;

● Demonstrar as principais utilidades do Princípio da Entidade aplicadas nas


empresas MEI, ME e EPP;
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2. REFERENCIAL TEÓRICO

3. 1 PRINCÍPIO DA ENTIDADE

O Princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma


a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição (Resolução CFC
nº 750/93, Art. 4°).

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) os princípios de contabilidade


representam o núcleo central da própria contabilidade, enquanto ciência social, e a ela
inerentes. Os princípios constituem as vigas-mestras de uma ciência, revestem-se de atributos
de universalidade e veracidade, bem como conservam validade em qualquer circunstância.

De acordo com Iudícibus (2010, p. 288),

A entidade pode ser entendida como o conjunto de pessoas, recursos e esforços


capazes de exercer uma atividade econômica, com ou sem fins lucrativos. Para o
estudo do patrimônio de uma entidade, se faz necessário que seja definida
claramente a separação que deve prevalecer entre o patrimônio das pessoas físicas e
o das jurídicas que compõem a mesma. Complementam o conceito de entidade como
sendo todo núcleo capaz de manipular recursos econômicos (e organizacionais) e
que tende a adicionar valor (ou utilidade, em sentido amplo) aos recursos
manipulados.

3.1.1 A VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ENTIDADE

“Para que a contabilidade possa ser aplicada, é necessário a existência da entidade


contábil, ou seja, uma pessoa para quem a mesma é mantida.” (MARION, 2008, p.10).
13

Registrar, controlar, gerenciar o patrimônio sempre foi uma necessidade humana. Até
mesmo enquanto pessoas físicas. Precisa se estar cientes de que são nossos bens, nossos
direitos a serem recebidos e, claro, nossas obrigações e dívidas a serem quitadas. É possível
perceber que, principalmente, os empresários de empresas menores fazem confusão entre o
seu patrimônio e o da entidade. Por isso, se faz necessário o conhecimento da contabilidade,
como uma ferramenta organizacional do controle do patrimônio das empresas. (OLIVEIRA,
2006).

De acordo com as ideias de Lisboa (2010, p. 280),

A pessoa jurídica possui personalidade própria e distinta dos seus fundadores ou de


seus representantes legais. O funcionamento da pessoa jurídica se dá mediante
representação indireta para agir em seu nome, em decorrência de contrato social ou
estatuto. Ficamos com o entendimento que a pessoa jurídica tem existência
autônoma em relação aos seus sócios ou representantes legais. A sua atuação é
viabilizada por meio de uma representação de terceiros, em conformidade com as
disposições estabelecidas em seu contrato social ou estatuto.

3.1.2 IMPORTÂNCIA DO LEGADO DO PRINCÍPIO DA ENTIDADE

A contabilidade apesar de lidar com dados quantitativos, é uma ciência social, pois,
através dela é possível modificar situações patrimoniais e com a evolução da sociedade, as
formas de administrar os patrimônios. Fica cada vez mais evidenciado a necessidade de que,
apesar de analisar números, o profissional contábil deve compreender e entender um
patrimônio que ele estuda de forma humana, mais social.

“A contabilidade não é uma ciência exata. Ela é uma ciência social aplicada, pois é a
ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial.” (IUDICIBUS, MARION e
FARIA, 2009, p.10).

Contudo e usando o mesmo entendimento, temos que as empresas de responsabilidade


pessoal ilimitada, se não houver uma separação legal entre os ativos e passivos da empresa e
os ativos e passivos pessoais do proprietário, o proprietário pode ser pessoalmente
responsável pelas obrigações e obrigações da empresa. Isso significa que, em caso de falência
ou processos judiciais, os bens pessoais do proprietário podem ser usados para pagar as
dívidas da empresa.
14

“A contabilidade é tão remota quanto o homem que pensa, ou, melhor dizendo, que
conta. A necessidade de acompanhar a evolução dos patrimônios foi o grande motivo para seu
desenvolvimento.” (IUDÍCIBUS, 2009).

Dificuldades financeiras de misturar as finanças pessoais com as finanças da empresa


pode levar a uma má gestão dos recursos financeiros, o que pode resultar em dificuldades
financeiras para a empresa. A falta de separação entre as finanças pessoais e empresariais
também pode causar problemas fiscais, como a dificuldade em verificar os gastos dedutíveis
relacionados à empresa perante a Receita Federal.

“É preciso considerar que para a contabilidade, o patrimônio de uma pessoa física que
porventura participe do capital de outra entidade (esta como pessoa jurídica), também pode
ser considerado uma entidade contábil”. (IUDICIBUS, MARION e FARIA, 2009, p.68)

Para evitar problemas, é fundamental que os proprietários estabeleçam uma clara


separação entre suas finanças pessoais e as finanças da empresa. Isso pode ser feito por meio
da abertura de uma conta bancária separada para a empresa, manutenção de registros
contábeis e acompanhamento das práticas recomendadas.

3.2 PROFISSIONAL CONTÁBIL

O profissional contábil precisa ser visto como um comunicador de informações


essenciais à tomada de decisões, pois a habilidade em avaliar fatos passados, perceber os
presentes e predizer eventos futuros pode ser compreendido como fator preponderante ao
sucesso empresarial (SILVA, 2003, p. 3).

O contador tem o papel de trazer a compreensibilidade, que está relacionada com a


necessidade de prover informações passíveis de entendimento aos usuários que tenham ou não
conhecimento de contabilidade e dos negócios da entidade, pois as informações contábeis
terão pouca validade se não for compreendida pelos usuários (OLIVEIRA, 2004).

O contador pode ser chamado de “anjo da guarda” de uma empresa, pois ele é seu
profundo conhecedor, é ele quem detém todas as informações sobre a situação
15

das empresas, ele é quem produz e interpreta as informações para a tomada de decisões
(MARION, 2011).

Os contadores que decidem abrir um escritório de contabilidade, frequentemente


fazem a contabilidade de micro e pequenas empresas. De acordo com Ferronato (2011), para
que essas empresas tenham uma melhor performance, é necessário que contadores e
empreendedores consigam se comunicar muito bem. Quando os microempreendedores,
empresários, e os contadores estão alinhados, o negócio costuma prosperar.

3.2.1 OBJETIVO DA CONTABILIDADE

O principal objetivo da contabilidade é o patrimônio, de acordo com Basso (2005) a


contabilidade possui como intenção necessária conceber informações de ordem física,
econômica e financeira sobre o patrimônio, com alarde para o controle e planejamento, o
principal responsável por estas informações é o contador.

A contabilidade pode ser definida como o instrumento fornecedor de informações para


a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Além de atender às exigências do governo,
buscando atender às necessidades dos usuários e prover informações úteis para a tomada de
decisões econômicas, orientando as empresas quanto ao rumo a seguir.

A contabilidade registra todas as movimentações de mensuração monetária, resumindo


em relatórios contábeis, para que seja possível a análise dos resultados obtidos para a tomada
de decisões. (MARION, 2008).

As informações geradas através da contabilidade se destacam como de natureza


econômica e financeira. As informações de natureza econômica compreendem,
principalmente, os fluxos de receitas e despesas, que geram lucros ou prejuízos, e são
responsáveis pelas variações no patrimônio líquido.

As informações de natureza financeira abrangem principalmente os fluxos de caixa e


do capital de giro (RIBEIRO, 2013). Para que essas informações sejam fidedignas é
necessário que o profissional contábil faça uso pleno de conhecimentos
16

de gestão de negócios, classificação de contas entre outros conhecimentos indispensáveis


dos fatos contábeis corriqueiros e extraordinários nas empresas.

“O objetivo científico da contabilidade manifesta-se na correta apresentação do


patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações.” (IUDÍCIBUS, 2010). A
contabilidade trata de uma ciência social, tendo como objetivo os estudos dos patrimônios,
dos bens, direitos e obrigações para empresas, públicas ou privadas, e pessoas físicas e
jurídicas.

3.2.2 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE

Os usuários internos e externos da contabilidade são os grupos de pessoas que


possuem interesse em avaliar a situação patrimonial de uma empresa. A contabilidade deve
estar apta a atender às necessidades de seus usuários, pois é através dela que eles obtêm as
informações, capacitando-os a planejar, a controlar e a fundamentar sua tomada de decisão.

O objetivo da contabilidade é "fornece informação estruturada de natureza econômica


e financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e
externos”. (IUDÍCIBUS, 2009, p.33).

Conforme Padoveze (2009), “A contabilidade pode ser dividida em financeira ou


tradicional e gerencial, sendo que a financeira é aquela voltada para os usuários externos, e a
gerência gera informações para as necessidades internas da administração.”

A contabilidade financeira trabalha com dados históricos. Recolhe todas as mutações


ocorridas durante o exercício e as apresenta por meio de relatórios. A contabilidade gerencial
utiliza as informações financeiras para projetar um orçamento futuro.

A contabilidade deve buscar entregar a seus usuários das informações de natureza


econômica, financeira e física acerca do patrimônio da entidade e suas mudanças, através de
relatórios, pareceres, demonstrações, tabelas e por outros meios. Para uma melhor ilustração,
podem-se citar os dois grupos de usuários (externos e internos) conforme evidenciado nos
quadros 1 e 2, respectivamente:
17

Quadro 1 – Usuários externos da contabilidade


Usuários externos Informações desejadas
Acionistas Saber se o capital investido na empresa terá retorno; comparar os números da
empresa em relação a anos anteriores, e verificar se a fonte de renda está segura.

Investidores Análise de lucratividade e rentabilidade, obter informações sobre a empresa que


permitam comparação com outras, no sentido de fornecer subsídios para que
possam escolher qual é a melhor opção de
investimento.
Bancos Fornecer créditos de curto e longo prazo.

Fornecedores Verificar a capacidade de pagamento.


Clientes Pós-venda de bens adquiridos e continuidade de fornecimento.
Governo Verificação dos valores que deram origem aos tributos recolhidos,
estabelecer políticas macroeconômicas e de previsão de arrecadação de tributos.

Fonte: Elaboração própria.

Quadro 2 – Usuários internos da contabilidade


Usuários internos Informações desejadas
Proprietários/Administradores Tomada de decisão e condução de estratégias, e análise do
desempenho.
Empregados Continuidade da empresa e preservação do emprego.
Fonte: Elaboração própria.

3.3 A CONTABILIDADE DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Segundo a Lei n ° .123/2006 (Lei Geral das Microempresas e Empresas de


Pequeno Porte – LGMPE) as micro e pequenas empresas são classificadas a partir da sua
receita bruta anual. O microempreendedor individual (MEI) deve apresentar uma receita bruta
inferior ou igual a R$ 84.000,00/ano, já a microempresa (ME) deve apresentar uma receita
bruta de até R$ 360.000,00/ano, enquanto a empresa de pequeno porte (EPP) com receita
bruta superior a 360.000,00/ano ou inferior a 4.800.000,00/ano.

Por meio do art. 27 da Lei complementar nº 123/2006, as micro e pequenas


empresas recebem um tratamento diferenciado que busca reduzir a burocracia dessas
empresas. De acordo com a Lei complementar nº 133/2009, “dispõe que as microempresas e
empresas de pequeno porte optantes pelo simples nacional poderão, opcionalmente, adotar
contabilidade simplificada para os registros e controles das operações realizadas, conforme
regulamentação do Comitê Gestor”.
18

De acordo com a NBC TG 1000 – contabilidade para pequenas e médias


empresas, na seção 1, 2 e 3.

Pequenas e médias empresas são empresas que não têm obrigação pública de
prestação de contas, elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para
usuários externos. Exemplos de usuários externos incluem proprietários que não
estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais, e
agências de avaliação de crédito. O objetivo das demonstrações contábeis de
pequenas e médias empresas é oferecer informação sobre a posição financeira
(balanço patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e fluxos de
caixa da entidade, que é útil para a tomada de decisão por vasta gama de usuários
que não está em posição de exigir relatórios feitos sob medida para atender suas
necessidades particulares de informação. As demonstrações contábeis também
mostram os resultados da diligência da administração a responsabilidade da
administração pelos recursos confiados a ela. A apresentação adequada das
demonstrações contábeis exige a representação confiável dos efeitos das transações,
outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de
reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas.

3.3.1 MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

De acordo com a Lei Complementar 128/2008, foram estabelecidas ao


microempreendedor individual (MEI) oportunidades aos que já exerciam atividades
empresariais de maneira informal, dando a chance de tornar-se pessoa jurídica legalmente
constituída, com direitos e deveres. O MEI não pode ter mais de um estabelecimento ou
participar de outra empresa como sócio ou titular.

Além disso, também só poderá contratar um colaborador que receba um salário-


mínimo ou o piso da categoria. No MEI existem algumas restrições em relação a
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), algumas atividades econômicas
não podem ser enquadradas como MEI.

Entre os benefícios do MEI, pode ser citado a regularização e inscrição no cadastro


nacional de pessoas jurídicas (CNPJ), que possibilita a emissão de notas fiscais e abertura de
conta corrente em instituições bancárias, que oportuniza acesso a linhas de crédito e
financiamento, e torna possível o crescimento e ampliação das opções ao microempreendedor.
19

A modalidade do MEI está enquadrada no simples nacional e é isenta dos tributos


federais como imposto de renda (IRPJ), programas de integração social (PIS), programa de
formação do patrimônio do servidor público (PASEP), contribuição para financiamento da
seguridade social (COFINS), contribuição previdenciária patronal (CPP), imposto sobre
produtos industrializados (IPI) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Atualmente o valor fixo do documento de arrecadação do simples nacional (DAS)


MEI para o ano de 2023 é:

1) R$ 66,10 para comércio e indústria (R$ 65,10 de INSS + R$ 1,00 de ICMS);

2) R$ 70,10 para prestação de serviços (R$ 65,10 de INSS + R$ 5,00 de ISS);

3) R$ 71,10 para comércio e serviços (R$ 65,10 de INSS + R$ 1,00 de ICMS + R$


5,00 de ISS).

Os valores são atualizados anualmente com base no salário-mínimo vigente, são


destinados à previdência social, ICMS e ISS. Por ser um tipo simplificado de empresa, todas
as arrecadações são feitas de uma única vez. Por meio do pagamento mensal do (DAS).

3.3.2 MICROEMPRESA

A microempresa (ME) pode enquadrar uma maior diversidade de atividades fins, bem
como optar pelos regimes de tributação, tais como o simples nacional, o lucro real ou o lucro
presumido. A ME com opção de regime de tributação do simples nacional, regime especial de
unificação de arrecadação de tributos e contribuições, implica o recolhimento mensal,
mediante documento único de arrecadação DAS.

Uma característica do enquadramento da ME na legislação do simples nacional,


estabelece vantagem, de regulamentar as atividades, e possivelmente, pagar menos impostos.
Com o faturamento anual total limitado a R$ 360.000,00, que significa uma média de R$
30.000,00 por mês de receita bruta.

Uma ME pode optar por qualquer natureza jurídica, tendo ou não sócios. Pode ser
exemplificado o empresário individual (EI), sociedade limitada unipessoal (SLU),
20

sociedade simples, sociedade limitada (LTDA). A opção estabelecida define as regras


jurídicas de constituição da empresa, estrutura societária, responsabilidade dos sócios com
relação às dívidas do CNPJ e obrigações.

3.3.3 EMPRESA DE PEQUENO PORTE

De acordo com a Lei n ° .123/2006, a diferença entre MEI, ME em relação a EPP


está na permissão de maior valor do seu faturamento anual. A EPP pode ter origem como
microempresa que tenha crescido e que continua a crescer, até atingir o porte de grande
empresa.

Por não estarem mais na “base da pirâmide das empresas” pressupõe-se que as EPP
são frutos do chamado “empreendedorismo por oportunidade”, ou estão em estágio de
amadurecimento tal que suas atividades já não mais se limitam. Desse modo, as EPP são um
público bastante diferenciado tanto do MEI e ME.

Para ME e EPP com o regime de tributação do Simples Nacional recolhe oito impostos
em uma guia única de arrecadação (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, CPP, ICMS e
ISS). Quando o faturamento varia entre R$ 3.600.000,00 milhões e R$ 4.800.000,00 milhões,
o ISS e o ICMS são recolhidos em guias separadas. A importância dos pequenos negócios na
economia do país é apresentada na quantidade expressiva divulgada nos dados do Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/ASN) por sua agência de
notícias (Quadros 3 e 4).

Quadro 3 - Total de pequenos negócios no Brasil


Total de pequenos negócios no Brasil
18,5 milhões

MEI ME EPP
11,5 6 1
milhões milhões milhão
Fonte: SEBRAE
21

Quadro 4 - Setores de atividades


Setores de atividades
Serviços Comércio Indústria Construção civil Agropecuária

9, 1 milhões 6, 1 milhões 1, 8 1, 3 104


milhão milhão mil
Fonte: SEBRAE

Quadro 5 - Distribuição dos pequenos negócios por região


Distribuição dos pequenos negócios por região
Norte Centro oeste Nordeste Sul Sudeste
5% 9% 17 % 19 % 51 %
Fonte: SEBRAE

Quadro 6 - Participação dos pequenos negócios no PIB e no emprego


Participação dos pequenos negócios no PIB e no emprego
Primeiro semestre de 2022
PIB Empregos
30 % 72 %
Fonte: SEBRAE

3.4 FUNÇÃO DO PLANEJAMENTO

De acordo com Padoveze (2009, p.99).

O planejamento pode ser definido como um processo que prepara a empresa para o
que está por vir. Além disso, percebe-se que ele é de fundamental importância desde
o início da abertura de uma empresa e durante todo o seu funcionamento. É ele que
determinará se a mesma está no rumo certo. Planejamento financeiro é o processo de
definir metas financeiras, criar estratégias e desenvolver um plano para alcançar
essas metas. Envolve avaliar a situação financeira atual, estabelecer objetivos
financeiros de curto, médio e longo prazo, identificar recursos disponíveis e criar um
plano de ação para gerenciar receitas, despesas, investimentos e dívidas.

O planejamento financeiro é uma prática importante para pessoas e empresas, pois


ajuda a tomar decisões financeiras controladas, maximizar recursos disponíveis e alcançar
metas financeiras específicas. Ele pode incluir a criação de um orçamento,
22

o estabelecimento de um fundo de emergência, a gestão de investimentos, a redução de


dívidas, a proteção de ativos.

As empresas contemporâneas atuam em ambientes cada vez mais dinâmicos,


complexos e competitivos. Para sobreviver, as empresas necessitam de rumo, de uma direção.
O planejamento financeiro seja formal ou informal é fundamental para que sejam capazes de
responder com eficácia aos desafios ambientais e assim manterem uma trajetória no rumo
certo ao sucesso (SOBRAL E PECI, 2008).

3. 4. 1 FUNÇÃO DO PLANEJAMENTO

Contudo o planejamento é a função principal da gestão, além disso a organização,


direção e controle. Sem uma definição clara das metas e objetivos da empresa, e sem traçar
estratégia para alcançá-los, dificilmente conseguirá organizar os recursos, precisa ter um
conjunto de ações adequadas, competitivas no ambiente, de forma a permitir que alcance seus
objetivos e resultados.

Conforme Dornelas (2018), o empreendedorismo brasileiro começou a se delinear na


década de 1990 com a criação de empresas como SEBRAE e Associação Brasileira de
Exportação de Software (Softex). Visto que antes disso, dificilmente se falava sobre o ato de
empreender e de criar pequenos negócios, pois o ambiente político e econômico do país era
desfavorável aos empreendedores, que quase sempre não encontravam informações
suficientes que os auxiliassem a prosseguir em sua jornada empreendedora.

Do mesmo modo é importante lembrar que o planejamento financeiro é um processo


contínuo e que requer disciplina, monitoramento e ajustes ao longo do tempo. É recomendado
buscar a ajuda de profissionais financeiros atendidos, como consultores financeiros, para obter
orientação personalizada e tomar decisões controladas com base nas circunstâncias e objetivos
financeiros individuais.

O propósito da contabilidade é ajudar para o controle do patrimônio e para o


planejamento na tomada de decisões, de acordo com Sá (2002) ter o devido controle sobre
planejamento é essencial para a sobrevivência das empresas no mercado competitivo. A
contabilidade é uma ciência fundamental do ponto de vista gerencial,
23

ao disseminar informações quantitativas e qualitativas sobre a saúde econômica e financeira.

Em outras palavras, os benefícios de um planejamento financeiro bem- sucedido


incluem o alcance de metas financeiras, a redução do estresse relacionado às finanças, o
aumento da estabilidade financeira, a preparação para emergências financeiras, a
maximização do potencial de crescimento de investimentos e a melhoria do bem-estar
financeiro geral.

Ao aplicar a gestão de fluxo de caixa seja na pequena, média ou empresa de grande


porte, torna-se possível calcular e conhecer o ciclo operacional, financeiro, de caixa e
econômico da empresa, permitindo assim identificar o prazo médio praticado pela entidade no
giro de estoques de matéria-prima, prazo médio de recebimento das vendas efetuadas e
também o prazo médio de pagamento a fornecedores e demais despesas a prazo. (SILVA,
2018).

Além disso, é importante lembrar que a gestão financeira é um aspecto fundamental


para qualquer tipo de negócio, independentemente do tamanho ou setor. Portanto, é essencial
que as empresas tenham um plano financeiro sólido e uma equipe capacitada para gerenciar
suas finanças de forma eficiente. Isso envolve o monitoramento constante das receitas e
despesas, o controle rigoroso do fluxo de caixa, o estabelecimento de metas financeiras e a
adoção de medidas para reduzir custos e maximizar lucros.
24

4. METODOLOGIA

4.1 TIPOLOGIA DA PESQUISA

Trata de uma pesquisa de natureza descritiva exploratória de abordagem quanti-


qualitativa. Tendo como método o caratê dedutível.

4.2 LOCAL DA PESQUISA

O estudo será realizado por microempreendedores, empresários e contadores da cidade


de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará.

4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA


Os participantes desse estudo serão microempreendedores, tendo como amostra 24
entre microempreendedores e empresários que tenham mais de dois anos de atuação no
mercado, que se disponibilizaram a participar da pesquisa com capacidade cognitiva
preservada para interagir junto ao pesquisador.

4.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Como instrumento de coleta será utilizado um questionário de entrevista


semiestruturada, no qual constará um roteiro de perguntas definidas.

4.5 ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS

As informações obtidas serão interpretadas através da análise utilizando planilhas do


Excel 2016 ou estatística pelo índice de Sorense, e outros.

4.6 ETAPAS DA PESQUISA

As entrevistas serão realizadas no mês de abril de 2023, nos dias agendados pelos
entrevistados, em ambientes reservados, que assegurem privacidade e o sigilo das
informações fornecidas pelos sujeitos do estudo.
25

4.7 ASPECTOS ÉTICOS

A pesquisa será realizada de acordo com as exigências éticas e científicas


fundamentais, contidas na Resolução 466/2012 que regulamenta as pesquisas envolvendo os
seres humanos. Resolução esta que vem considerando “o respeito pela dignidade humana e
pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres
humanos, o desenvolvimento e o engajamento ético, que é inerente ao desenvolvimento
científico e tecnológico” (BRASIL, 2012).

Para que a pesquisa de acordo com os padrões éticos seja realizada, o participante
assinará o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO X), aplicados aos sujeitos
da pesquisa, no qual consiste no consentimento livre, não havendo motivo que impeça o
entrevistado de participar da pesquisa e esclarecido, porque o ou a pesquisador (a) ou (o)
deixou claro como, e para que, serão utilizados os dados que coletado.

O projeto de pesquisa será submetido ao comitê de ética do Centro Universitário


Maurício De Nassau De Juazeiro Do Norte - UNINASSAU, por meio da Plataforma Brasil
26

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

A pesquisa de campo foi realizada no município de Juazeiro do Norte - CE. Juazeiro


do Norte é um município localizado na região metropolitana do cariri, a população total do
município é de 255.648 habitantes, de acordo com a última estimativa do IBGE, tendo como
uma das principais fontes econômicas o setor de comercio e o setor de serviços, cerca de 83%
do produto interno bruto (PIB) do município é gerado pelo setor de comércio e serviços,
segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE).

Contudo, demonstra a força dos microempreendedores na cidade. Foram entrevistadas


24 empresas no município, a escolha se deu pelos locais mais próximos da aluna
pesquisadora, os principais resultados do estudo são apresentados em maneira de gráficos de
setores, com comparações em termos percentuais de cada variável, de forma objetiva e
simples visando favorecer ao máximo a sua compreensão.

No primeiro questionamento, perguntou qual é a idade do profissional que gerencia a


empresa, e a resposta segue no gráfico 1.

Gráfico 1: Idade dos profissionais que gerencia a empresa

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.


27

O quantitativo de 62,5% dos entrevistados estão entre 20 e 35 anos de idade, isto


mostra como os jovens hoje em dia estão empreendendo, uma pesquisa realizada pela
Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE), pesquisa, intitulada "Perfil do
Jovem Empreendedor Brasileiro" realizado em 2019, mostrou que apesar de estarem
pessimistas em relação ao cenário político e econômico no país os jovens empreendedores
desejam investir em um novo segmento de negócio. A pesquisa definiu as características que
65% dos jovens empreendedores são homens, enquanto apenas 35% são mulheres. Desses,
73% possuem ensino superior completo e apenas 9% têm ensino médio.

Os dados dessa pesquisa também corroboram com os de outra no qual o


empreendedorismo jovem vem revelando a importância deste empreendedor e aumento de sua
participação na economia. A mostra de 2019 também indicou que os jovens proprietários de
microempresas são a maioria do país, faturam até R$ 360 mil por ano e empregam até nove
funcionários. Dentre os setores de atuação, estão a área de serviços (57,9%) e comércio
(30,1%). Os dados mostraram que os jovens não estão ligados a empresas familiares e apenas
10% atuam no mercado.

Na pergunta seguinte questionou sobre o nível de escolaridade dos entrevistados, no


qual estão dispostas no gráfico 2.

Gráfico 2: Nível de escolaridade

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.


28

Um número expressivo de entrevistados com 54,2% tem o nível superior completo,


isto mostra que os empreendedores estão buscando se aprimorar, para manter seu negócio.
Uma pesquisa feita pela agência Sebrae de notícias realizada em 2019, mostra que os
empresários mais jovens são os que mais realizaram algum curso de empreendedorismo antes
de abrirem o negócio e, do mesmo modo, eles são os que fizeram mais cursos após iniciar sua
vida empreendedora. 33% dos empresários até 24 anos fizeram alguma capacitação antes de
empreender. Entre os donos de pequenos negócios com idade entre 25 e 34 anos, 32% se
capacitaram antes de abrir a empresa. Já para aqueles com mais de 35 anos, 24% buscaram
qualificação prévia.

Em seguida perguntou a quanto tempo esses empresários atuavam no mercado de


trabalho, e as respostas estão expostas no gráfico 3.

Gráfico 3: Tempo de atuação como empresário

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

O quantitativo de 50,0% dos entrevistados estão entre 1 e 5 anos de atuação como


empresário. O empreendedorismo alcançou uma marca história no Brasil, em 2021. Segundo
levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal. Foram mais de 3,9
milhões de empreendedores que se formalizaram em busca de obter uma fonte de renda ou
para realizar o sonho de serem donos da própria
29

empresa. Esse número representa um incremento de 19,8% em relação a 2020, quando foram
criados 3,3 milhões de novos CNPJ; e de 53,9% em relação a 2018, quando foram
formalizados 2,5 milhões de micro e pequenas empresas.

Esse incremento registrado no ano de 2021 retrata à melhoria do ambiente de negócios


no Brasil e à consolidação da figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI), que
com um processo desburocratizado de abertura e com baixo custo de carga tributária, tem sido
a principal escolha de quem quer começar a empreender.

Em seguida perguntou qual é o conhecimento sobre contabilidade dos entrevistados, e


as respostas estão expostas no gráfico 4.

Gráfico 4: Conhecimento sobre contabilidade

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

Quanto ao conhecimento sobre contabilidade 62,5% afirmaram ter pouco


conhecimento, os dados comprovam que a falta de conhecimento do microempreendedor
sobre a contabilidade ainda é um problema atualmente. A contabilidade é utilizada como um
importante instrumento de auxílio nas tomadas de decisões para suas empresas, porém grande
parte dos microempresários não buscam essa ajuda, além disso a contabilidade oferece as
informações necessárias para que o empreendedor tenha controle sobre o próprio negócio.
30

A contabilidade vem assumindo uma posição indispensável na rotina diária das


empresas ajudando a impulsionar o crescimento do empreendimento. A contabilidade é
considerada uma importante ferramenta no mundo dos negócios, contribuindo positivamente
para o sucesso das empresas através de informações fornecidas, tendo como intuito gerar
benefícios e obter retorno ao empreendimento.

A falta de conhecimento técnico básico do microempreendedor sobre a contabilidade


pode prejudicá-lo em certos aspectos dentro do seu negócio, o trabalho de gerenciar um
negócio sendo ele pequeno ou grande inclui processos como planejamento e organização e
principalmente um eficiente controle voltado para resultados.

Em seguida perguntou qual é o conhecimento sobre o princípio da entidade dos


entrevistados, e as respostas estão expostas no gráfico 5.

Gráfico 5: Conhecimento sobre o princípio da entidade

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

Sobre o princípio da entidade, 54,2% dos empresários afirmaram saber do que se


tratava, enquanto 45,8% não sabiam o que era.
31

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) os princípios da contabilidade


representam o núcleo central da própria contabilidade, enquanto ciência social, e a ela
inerentes. Os princípios constituem as vigas-mestras de uma ciência, revestem-se de atributos
de universalidade e veracidade, bem como conservam validade em qualquer circunstância.

O Princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma


a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos.

Em seguida perguntou qual é o faturamento anual da empresa, e as respostas estão


expostas no gráfico 6.

Gráfico 6: Faturamento anual da empresa

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

Dos empresários entrevistados 70,8% afirmaram obter faturamento de R$ 1,00 até R$


84.000,00 anualmente. O limite do faturamento do MEI é de R$ 81.000,00 anual. Isso indica
que o microempreendedor individual pode ter faturamento bruto mensal de, em média, R$
6.750,00. Uma vez ultrapassado o teto anual é preciso mudar para outro modelo empresarial,
o faturamento anual do MEI é o valor máximo
32

que pode ser alcançado por uma empresa dessa categoria, referente à receita bruta obtida no
ano-calendário.

O jovem empreendedor precisa desenvolver uma percepção clara para saber observar
quando houver recursos escassos em sua região, ou que não estejam sendo devidamente
explorados. Diante disso, ele desenvolve uma fonte de oportunidades de negócio, ou seja,
criando algo ou melhorando o que já existe.

Em seguida perguntou sobre a separação entre o que pertence à pessoa física e o que
pertence à pessoa jurídica, e as respostas estão expostas no gráfico 7.

Gráfico 7: Separação entre à pessoa física e à pessoa jurídica

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

Um número expressivo de microempreendedores afirmou fazer a separação entre o


que pertence à pessoa física do que pertence à pessoa jurídica. Pessoa física ou PF, é o termo
utilizado para classificar um ser humano enquanto indivíduo. Considera-se que alguém seja
uma pessoa física desde o seu nascimento. Pessoa jurídica também conhecido como PJ,
refere-se a uma entidade ou grupo formado por uma ou mais pessoas físicas/pessoas jurídicas,
que exercem uma atividade comum e são registradas sob o mesmo CNPJ, é de suma
importância que os empreendedores
33

hoje tenham um bom conhecimento de contabilidade, para poder gerenciar da melhor forma
todos os recursos possíveis do seu negócio.

De acordo com Sá (2009) uma coisa que tem que ficar muito clara na mente do
empreendedor é que os lucros e as despesas da empresa, pertencem a empresa, e a saída do
dinheiro que envolve a vida pessoal dos sócios são de responsabilidades destes, é necessário
fazer uma divisão muito séria neste sentido, para não haver confusão e as contas não baterem
no final do dia ou do mês.

Em seguida perguntou sobre a orientação do profissional de contabilidade com os seus


clientes sobre a devida separação entre à pessoa jurídica e à pessoa física, e as respostas estão
expostas no gráfico 8.

Gráfico 8: Orientação do profissional de contabilidade

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

Sobre a orientação do profissional da contabilidade 58,3% dos microempreendedores


entrevistados responderam obter a devida orientação do profissional a respeito da separação
do que é da pessoa jurídica do que é da pessoa física.

De um modo geral as empresas contratam contadores para auxiliar na parte contábil da


empresa, mais o contador atual deve possuir uma formação mais
34

humanística, ampla e uma visão global para compreender o meio social, político, econômico e
cultural, preparado para tomar decisões em mundo globalizado, diversificado e
interdependente, desta forma o contador atual conseguira auxiliar os empresários ou os sócios
na administração e cumprimento das normas exigidas, o profissional de contabilidade prestar
serviços, registrando os atos e fatos da gestão patrimonial, com intuito de fornecer
informações confiáveis aos usuários afim de proteger o patrimônio dos envolvidos, orientar
está entre suas atribuições, para que seu cliente não venha cometer atos falhos e
posteriormente gerar problemas tanto no âmbito pessoal como colocar em risco a saúde da
empresa.

Em seguida perguntou sobre a prática de utilizar recursos pessoais para custear as


despesas da empresa, ou utilizar recursos da empresa para custear despesas pessoais, e as
respostas estão expostas no gráfico 9.

Gráfico 9: Utilização de recursos pessoais para custear as despesas da


empresa ou recursos da empresa para custear despesas pessoais.

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

62,5% dos microempreendedores entrevistados alegaram não fazer uso dos recursos da
empresa para pagamento de despesas pessoais, e não fazer uso dos recursos pessoais para
pagamento de despesas da empresa. De acordo com Coelho (2013) quando uma empresa é
organizada ela tem um controle rigoroso de suas
35

finanças, não tirando de um setor para colocar em outro, e não deixa misturar o que é conta
pessoal do que é conta da empresa.

Um dos principais erros cometidos na gestão é não saber como separar despesas
pessoais das contas da empresa. Muitos sócios têm o hábito de fazer retiradas do caixa para
custear itens que não dizem respeito ao empreendimento. Porém, isso afeta o fluxo de caixa e
atrapalha a avaliação dos lucros do negócio, além de trazer problemas para a contabilidade.
Com o passar do tempo, isso pode acarretar sérios prejuízos, pois impede que o gestor avalie
corretamente os resultados e os lucros obtidos. É fundamental entender como separar despesas
pessoais das contas da empresa e colocar essas estratégias em prática.

Em seguida perguntou ser possui uma reserva financeira para possíveis imprevistos, e
as respostas estão expostas no gráfico 10.

Gráfico 10: Possui uma reserva financeira para possíveis imprevistos

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

O quantitativo de 70,8% dos entrevistados possui uma reserva financeira para


possíveis imprevistos. A reserva financeira pode garantir a tranquilidade financeira na vida de
diversas pessoas. Por não ser uma cultura no país, nos últimos anos com o aumento da busca
por educação financeira, houve uma preocupação maior com a
36

importância e a criação de uma reserva financeira. Ela garante que as pessoas não sofram
financeiramente, nem se preocupem caso aconteça alguma situação que saia fora do
planejamento.

Reserva financeira ajuda a lidar melhor com os imprevistos, com as atuais mudanças
macroeconômicas, é importante se prevenir dos altos e baixos da economia. Imprevistos
podem acontecer em qualquer momento e das mais variadas maneiras. Apesar de não ser
previsível, é possível estar prevenido. Ter esse dinheiro extra para cobrir essa despesa que não
estava no orçamento é fundamental para manter o equilíbrio das contas da empresa. Esse é o
grande motivo que destaca a importância da reserva financeira.

A reserva financeira ajuda no planejamento financeiro, com ela é possível lidar com
situações adversas que possam vir acontecer sem causar tanto impacto na empresa, a
disciplina de fazer uma reserva pode se tornar simples e fácil, essa prática deve ser feita aos
poucos até se tornar um hábito e uma coisa natural. Ao se planejar para começar a sua reserva
financeira, é importante se lembrar de todos os benefícios que essa atitude vai lhe trazer:
facilidade, tranquilidade e segurança.
37

6. CONCLUSÃO

O estudo apresentado objetivou verificar o conhecimento do micro e pequeno


empreendedor sobre o princípio da entidade e o seu nível de importância no planejamento
financeiro do negócio na cidade de Juazeiro do Norte. Através de questionário aplicado em
empresas do porte acima citado, foi possível responder aos objetivos iniciais.

Das empresas analisadas, verifica-se que seus administradores, em sua grande maioria,
possuem conhecimento de contabilidade; também mostraram ter conhecimento do princípio
da entidade e de receberem orientação do profissional que lhes presta serviço contábil sobre a
devida separação entre o que pertence à empresa e o que pertence aos sócios. Sendo assim, já
que os administradores não são leigos no assunto, considera-se para este estudo que o fato do
conhecimento do princípio da entidade, o que está ocorrendo é que a contabilidade vem sendo
utilizada somente para fins fiscais, embora, certamente, para esse fim, a informação também
tenha que ser correta. É importante salientar que o sucesso de uma empresa não depende
somente de um bom planejamento tributário ou do simples atendimento das obrigações
fiscais, mas, principalmente, do acesso dos gestores a relatórios que forneçam informações
oportunas e confiáveis e que sirvam de base para nortear tomadas de decisões.

Fato importante que deve ser considerado é que, nas empresas analisadas, os
administradores, na maioria dos casos, são sócios-proprietários ou são terceiros que possuem
ligação com o proprietário, fazendo, assim, com que essa confusão ocorra, mesmo tendo
conhecimento do princípio da entidade, uma das maiores causas de mortalidade das micro e
pequenas empresas é a falta de planejamento. Esta falta de planejamento pode ser motivada
quando não há distinção da pessoa física e jurídica e prejudica a empresa tanto no aspecto
financeiro como operacional.

O presente estudo permitiu ao pesquisador ter noção da realidade empresarial das


MEI, ME e EPP em relação ao tema abordado. Permitiu, ainda, ratificar a importância do
princípio da entidade, da contabilidade e do contador no apoio ao processo de gestão das
empresas e no esclarecimento dos empresários.
38

REFERÊNCIAS

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SÁ, ANTONIO LOPES. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2002.


41

APÊNDICES

QUESTIONÁRIO DE COLETA DE DADOS

Este questionário tem a finalidade de coletar dados para contribuição na elaboração do


Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis da Universidade de Juazeiro do
Norte.

Pretende-se, através do mesmo, obter dados sobre o princípio da entidade e também se


os gestores têm acesso à informação contábil. Foram escolhidas MEI, ME e EPP comerciais
da cidade de Juazeiro do Norte – CE.

As informações serão utilizadas exclusivamente para elaboração do artigo com estudo


de caso, e seu conteúdo terá tratamento absolutamente confidencial. Os resultados desta
pesquisa serão compilados e apresentados de maneira a revelar as questões acima citadas.

A fidelidade das informações permitirá uma maior aproximação da realidade.

Muito Obrigada!

Jucyara Brito

PERFIL DO EMPRESÁRIO

1) Qual é a idade do profissional que gerencia a empresa? ( ) De

20 a 35 anos.

( ) De 36 a 50 anos.

( ) De 51 a 65 anos.

( ) De 66 a 80 anos.

( ) Outra .
42

2) Qual o nível de escolaridade? ( )

Ensino Fundamental.

( ) Ensino Médio.

( ) Ensino Superior completo.

( ) Ensino Superior incompleto.

( ) Outra .

3) Qual o tempo na atividade comercial? ( )

De 1 a 5 anos

( ) De 6 a 10 anos ( )

De 11 a 20 anos ( )

Mais de 20 anos ( )

Menos de 1 ano

4) Qual é o seu conhecimento sobre contabilidade?

( ) Muito conhecimento técnico. ( )

Pouco conhecimento técnico.

( ) Nenhum conhecimento técnico. ( )

Bastante conhecimento técnico.

( ) Conhecimento superficial de ideais afins.

5) Tem conhecimento sobre o princípio da entidade? ( )

Sim.

( ) Não.
43

PERFIL DA EMPRESA

6) Qual é o faturamento anual da empresa? ( )

Até R$ 84.000,00 (MEI).

( ) De R$ 84.000,00 até R$ 360.000,00 (ME).

( ) De R$ 360.000,00 até R$ 4.800.000,00 (EPP).

7) A empresa faz a separação entre o que pertence à pessoa física e o que pertence à pessoa
jurídica?

( ) Sim.

( ) Não.

( ) Às vezes.

8) O profissional da área de contabilidade que presta serviço a sua empresa os orienta sobre a
devida separação entre o que pertence à pessoa jurídica do que pertence à pessoa física?

( ) Sim.

( ) Não.

( ) Às vezes.

9) Costuma ter a prática de utilizar recursos pessoais para custear as despesas da empresa,
ou utilizar recursos da empresa para custear despesas pessoais?

( ) Sim

( ) Não

( ) Às vezes

10) Possui uma reserva financeira para possíveis imprevistos? ( )

Sim

( ) Não

Data da aplicação e resposta: / / .

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