Você está na página 1de 1

A relação entre a Palestina e Israel é marcada por um longo e complexo conflito que remonta

ao final do século 19 e início do século 20. No final do século 19, a região da Palestina fazia
parte do Império Otomano, que começou a declinar no início do século 20. Nesse contexto, o
movimento sionista(movimento político que surgiu na comunidade judia europeia no final do século XIX
e que defendia a ideia da formação de um Estado Nacional que abrigasse os judeus na Palestina) que
buscava a criação de um estado judaico na Palestina, ganhou força. No entanto, a população
árabe que vivia na região via a chegada dos judeus como uma ameaça à sua própria existência
e se opunha à criação de um estado judaico na Palestina.

Após a Primeira Guerra Mundial, a região da Palestina passou para o controle do Império
Britânico, que prometeu tanto aos judeus quanto aos árabes o direito à autodeterminação. No
entanto, as tensões entre as duas comunidades continuaram a aumentar, culminando em
violentos confrontos durante os anos 1930, em seguida após Segunda Guerra Mundial, a
questão da Palestina foi levada à recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU), que
propôs um plano de partilha da Palestina em um estado judeu e um estado árabe. Os líderes
judeus aceitaram o plano, mas os líderes árabes o rejeitaram, o que resultou na guerra árabe-
israelense de 1948. Neste conflito, Israel declarou sua independência, e muitos palestinos
foram expulsos de suas terras.

Desde então, Israel expandiu seu território por meio de guerras e ocupações, criando tensões
contínuas com os palestinos e outros países árabes da região. O status dos territórios
palestinos ocupados por Israel, a questão dos refugiados palestinos, além das disputas
territoriais e religiosas, continuam a ser fonte de conflito e tensão na região até os dias atuais.

Você também pode gostar