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RELATÓRIO DE LEITURA: Bases bíblicas da Adoração

Aluno: Carlos Eduardo Barbosa Ferreira


Professor: Flávio Souza

O relatório de leitura se baseia na série de artigos intitulado como “Bases


bíblicas da Adoração” organizado pelos escritores Emilson dos Reis, Rodrigo Follis
e Felipe Carmo que apresenta um conteúdo muito relevante sobre a adoração. Para
o bom andamento deste trabalho, o autor se deterá em apresentar uma visão geral
sobre o conteúdo do livro sem se privar por meio dos capítulos, e por fim,
apresentar o impacto que esta leitura trouxe para o autor deste relatório.
O capítulo “Repartir o pão: adoração e comunhão na igreja primitiva”
apresenta uma diferença entre “comunhão” com “ágape”. A “comunhão” é a liturgia
do pão e vinho comemorativo a morte de Jesus Cristo, já a “ágape” se constitui na
refeição mais ampla na qual outros alimentos faziam parte; é o famoso “junta
panela”.
O compilado de artigos apresenta que o ser humano foi projetado para a
adoração. Com isso, gera então a necessidade de ter um relacionamento com
Deus. O autor apresenta a adoração em Jó 1:5 onde é mencionando a adoração
introdutória, que era feita através dos holocaustos que apontavam para o Messias.
Outro fator importante dentro deste capítulo que chamou a atenção, foi a
apresentação dos atributos de Deus encontrados no livro de Jó, que são: (1) Todo
poderoso (8:5); (2) Santo (6:10); (3) Justo (34:17); (4) Sábio (9:4); (5) Juiz (9:15); (6)
Redentor (19:25); (7) Onisciente (34:1); (8) Onipresente (34:21); (9) Onipotente
(42:2).
Talvez uma das maiores discussões dentro da igreja hoje seja a questão da
música e se ela está sendo utilizada como forma de adoração. A música conforme
apresentado no artigo é uma forma de adoração, e por isso, deve-se tomar cuidado
e saber diferenciar se a adoração pela música é verdadeira ou falsa. O autor
apresenta a música sacra como sendo a música para adoração. No entanto, por
mais que a música seja um meio de adoração, não pode colocar a música como
sendo o centro da adoração no lugar da Bíblia. Tudo tem o seu momento.
Ao mencionar as considerações de Ellen G. White sobre adoração, o autor
menciona a seguinte citação de Ellen White: “Cada qual deve sentir que tem uma
parte a desempenhar, a fim de tornar as reuniões de sábado interessantes. Não
devemos nos reunir simplesmente para preencher uma formalidade, e sim para
trocar ideias, relatar nossa experiência diária, oferecer ações de graça e exprimir
nosso sincero desejo de ser iluminados para conhecer a Deus e a Jesus Cristo, a
quem Ele enviou”. Uma citação importante ao entender que todo o cristão precisa
compreender seu papel dentro do culto, para que de verdade ele possa adorar a
Deus no culto.

REAÇÃO A LEITURA

Essa leitura abordou o assunto importante para qualquer cristão que queira
conhecer mais sobre o verdadeiro modo de adoração. Todos os autores que
escreveram seus artigos falaram de aspectos fundamentais que envolve a
adoração. Uma leitura que se bem usada pode auxiliar muitas congregações
adventistas a montarem suas liturgias de uma forma que agrade a Deus.
Durante a leitura me levei a imaginar o contexto de adoração das igrejas pela
qual eu passei ao longo destes quatro anos, e a imagem que fica é que estamos
longe do ideal de Deus. Um dos principais fatores de distanciamento do ideal é a
música e a liturgia dos cultos. Se percebe que os cultos não estão indo na direção
de colocar Deus como o centro. Claro, aqui não quero generalizar e afirmar que
todas as igrejas fazem isso, mas o que quero enfatizar é que, por vezes, o foco
maior está em agradar a criatura do que o criador.
Como futuro pastor desta igreja sinto como na obrigação de ter uma boa base
sobre liturgia e adoração para que aos poucos posso introduzir no distrito, escola,
projetos especiais, ou seja, lá qual for o ramo que iniciarei minha trajetória no
ministério um modelo de adoração que vise agradar em primeiro lugar o criador e
depois um culto que seja agradável a criatura, a fim de que todos possam ter uma
experiência verdadeira com Deus.
Em resumo, creio que a leitura foi de grande relevância. Recomendo a todos
aqueles que queiram conhecer a visão de adoração bíblica. Uma leitura que faz
pensar, refletir e analisar as bases de adoração atual, e assim entendermos que
existe dois tipos de adoração; a verdadeira e a falta adoração.

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