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SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................................................... 3

2. Soluto e Solvente: Definições e Exemplos.................................................................. 3

3. Conceito de Solução..................................................................................................... 4

4. Formas de Expressar a Concentração de uma Solução............................................ 6

5. Diferenças entre Concentração e Diluição.................................................................. 7

6. Conclusão...................................................................................................................... 8

Referências......................................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO

A biofísica, uma ciência que une a biologia e a física, é fundamental para entender-
mos como os sistemas biológicos funcionam em nível molecular. Um dos conceitos
mais importantes em biofísica é a concentração de soluções, que é crucial para muitos
processos biológicos, como a osmose e a difusão. Neste artigo, vamos explorar mais
profundamente os conceitos de solutos, solventes, soluções, as formas de expressar
a concentração de uma solução e as diferenças entre concentração e diluição.

2. SOLUTO E SOLVENTE: DEFINIÇÕES E


EXEMPLOS

Um soluto é uma substância que é dissolvida em outra substância. Em uma solução,


o soluto é a substância que está sendo dissolvida. O soluto é geralmente presente em
menor quantidade do que o solvente. Os solutos podem existir em todos os três estados
da matéria: sólido, líquido e gasoso.
Por exemplo, se você dissolver açúcar em água, o açúcar é o soluto. O açúcar, como
soluto, se dissolve na água (o solvente) para formar uma solução de açúcar em água.
Outros exemplos de solutos incluem sal, gás carbônico (CO2), oxigênio (O2), e muitos
outros.
Os solutos desempenham um papel crucial em muitos processos biológicos. Por
exemplo, os solutos dissolvidos em nosso sangue, como glicose, hormônios e gases
respiratórios, são transportados para diferentes partes do corpo.
Um solvente é a substância na qual o soluto se dissolve. Em uma solução, o solven-
te é a substância que dissolve o soluto. O solvente é geralmente presente em maior
quantidade do que o soluto.
Usando o exemplo anterior, a água seria o solvente. A água, como solvente, dissolve
o açúcar (o soluto) para formar uma solução de açúcar em água. Outros exemplos de
solventes incluem álcool, acetona, e muitos outros.
A água é muitas vezes referida como o “solvente universal” porque pode dissolver
muitas substâncias diferentes. Isso é devido à sua polaridade, que permite que a água
se ligue a uma variedade de diferentes solutos e os dissolva.
Os solventes também desempenham um papel crucial em muitos processos bioló-
gicos. Por exemplo, a água (um solvente) em nosso corpo dissolve uma variedade de
solutos essenciais, como nutrientes e minerais, e os transporta para diferentes partes
do corpo.

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Solução (mistura homogêna)

Sal Água Água salina

Figura 1. Solução.
Fonte: Designua/Shutterstock

3. CONCEITO DE SOLUÇÃO

Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Em uma


solução, o soluto é uniformemente distribuído no solvente, o que significa que você
não pode ver o soluto separado do solvente. No exemplo anterior, uma solução seria
formada quando o sal é dissolvido na água. A água com sal é uma solução porque o
sal está uniformemente distribuído na água.
As soluções desempenham um papel crucial em muitos processos biológicos. Por
exemplo, o sangue é uma solução que contém muitos solutos, incluindo glicose, hor-
mônios, e gases respiratórios, que são transportados para diferentes partes do corpo.

Solução Hipertônica
Uma solução hipertônica é aquela que tem uma maior concentração de solutos do
que outra solução com a qual está sendo comparada. Quando uma célula é colocada
em uma solução hipertônica, a água sai da célula para o ambiente externo para tentar
equilibrar as concentrações de soluto, um processo conhecido como osmose. Isso
pode fazer com que a célula se encolha, um processo conhecido como crenação.
Por exemplo, se você colocar uma célula de sangue vermelho em uma solução sa-
lina que é mais concentrada do que o fluido dentro da célula, a célula perderá água e
se encolherá.

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Solução Hipotônica
Uma solução hipotônica é aquela que tem uma menor concentração de solutos do
que outra solução com a qual está sendo comparada. Quando uma célula é colocada
em uma solução hipotônica, a água entra na célula a partir do ambiente externo para
tentar equilibrar as concentrações de soluto. Isso pode fazer com que a célula inche e
possivelmente se rompa, um processo conhecido como lise.
Por exemplo, se você colocar uma célula de sangue vermelho em água pura, a água
entrará na célula para tentar equilibrar a concentração de solutos. Isso pode fazer com
que a célula inche e eventualmente se rompa.

Solução Isotônica
Uma solução isotônica é aquela que tem a mesma concentração de solutos que outra
solução com a qual está sendo comparada. Em termos biológicos, uma solução isotô-
nica é aquela que tem a mesma concentração de solutos que o fluido dentro de uma
célula. Quando uma célula é colocada em uma solução isotônica, não há movimento
líquido de água para dentro ou para fora da célula. Isso ocorre porque a concentração
de solutos é a mesma dentro e fora da célula, então a água se move para dentro e para
fora da célula na mesma taxa, mantendo o tamanho e a forma da célula constante.
Um exemplo comum de uma solução isotônica é o soro fisiológico, que é uma
solução de sal em água. O soro fisiológico tem a mesma concentração de solutos
(principalmente sal e outras eletrólitos) que o fluido dentro das células humanas. Por
isso, é frequentemente usado em medicina, por exemplo, para hidratar pacientes ou
para limpar feridas.

Figura 2: Concentração isotônica, hipertônica e hipotônica.


Fonte: BigBearCamera/Shutterstock

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4. FORMAS DE EXPRESSAR A
CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO

A concentração de uma solução pode ser expressa de várias maneiras, cada uma
fornecendo informações úteis sobre a quantidade de soluto em relação ao solvente ou à
solução total. Cada uma dessas formas de expressar a concentração tem suas próprias
vantagens e desvantagens, e a escolha de qual usar depende do contexto específico.

1. Molaridade (M)
A molaridade é uma medida da concentração de soluto em uma solução, expressa
em moles de soluto por litro de solução. É uma das formas mais comuns de expressar
a concentração em química. Por exemplo, uma solução 1 M de NaCl contém um mol
de NaCl por litro de solução.

2. Molalidade (m)
A molalidade é outra medida da concentração de soluto, expressa em moles de so-
luto por quilograma de solvente. Difere da molaridade porque leva em conta a massa
do solvente, em vez do volume da solução. Por exemplo, uma solução 1 m de NaCl
contém um mol de NaCl por quilograma de água.

3. Normalidade (N)
A normalidade é uma medida da concentração de soluto, expressa em equivalentes
de soluto por litro de solução. É usada principalmente em titulações, um procedimento
comum em química para determinar a concentração de uma substância em uma solução.

4. Percentual
A porcentagem em massa é uma medida da concentração de soluto, expressa como
a massa do soluto dividida por 100 ml da solução, multiplicada por 100%. Por exemplo,
se você tem 10 gramas de sal dissolvidos em 90 gramas de água, a porcentagem em
massa de sal é (10 g / 100 ml) * 100% = 10%.

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5. Fração molar
A fração molar é uma medida da concentração de soluto, expressa como a razão
entre o número de moles de soluto e o número total de moles de soluto e solvente. Por
exemplo, se você tem uma solução que contém 1 mol de NaCl e 9 moles de água, a
fração molar de NaCl é 1/10 = 0,1.

5. DIFERENÇAS ENTRE CONCENTRAÇÃO


E DILUIÇÃO

A concentração de uma solução é uma medida da quantidade de soluto que está


dissolvida em uma quantidade específica de solvente ou solução. A concentração é
geralmente expressa em termos de molaridade, molalidade, normalidade, porcentagem
em massa, ou fração molar, como discutido anteriormente.
A concentração é uma propriedade intensiva, o que significa que não depende da
quantidade de solução presente. Por exemplo, se você tem uma solução de açúcar
em água, a concentração de açúcar é a mesma, não importa se você tem um copo da
solução ou um balde da solução.
A diluição é o processo de diminuir a concentração de soluto em uma solução, adi-
cionando mais solvente. A diluição não altera a quantidade total de soluto na solução,
apenas a concentração do soluto.
Por exemplo, se você tem uma solução concentrada de sal em água e adiciona mais
água à solução, você está diluindo a solução. A quantidade de sal na solução não muda,
mas a concentração de sal diminui porque agora há mais água na solução.
A diluição é uma maneira comum de preparar soluções de concentrações específi-
cas em laboratórios. Por exemplo, você pode ter uma solução estoque concentrada de
um reagente e diluí-la para a concentração desejada para um experimento específico.
A principal diferença entre concentração e diluição é que a concentração se refere à
quantidade de soluto em uma quantidade específica de solvente ou solução, enquanto
a diluição é o processo de diminuir a concentração de soluto em uma solução, adicio-
nando mais solvente.

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6. CONCLUSÃO

Compreender os conceitos de solutos, solventes, soluções, concentração e diluição


é fundamental para a biofísica e muitas outras disciplinas científicas. Esses conceitos
são a base para entender como as substâncias interagem em nível molecular e são
essenciais para muitos processos biológicos, como a osmose e a difusão.

Soluto

Dissolve em

Solvente

Forma

Solução

Medida por Pode ser Pode ser Pode ser

Concentração Solução Isotônica Solução Hipertônica Solução Hipotônica

Reduzida por Diluição

Expressa
como Molaridade

Expressa
como Molalidade

Expressa
como Normalidade

Expressa
como Porcentagem em massa

Expressa
como Fração molar

Fonte: Elaborado pelo autor.

Autor: Thiago Geanizelle, em parceria com Inteligência Artificial chat GPT 4.0

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Autor: Thiago Geanizelle, em parceria com Inteligência Artificial chat GPT 4.0

REFERÊNCIAS
Alberts B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Molecular Biology of the Cell.
4th ed. New York: Garland Science; 2002.
Campbell NA, Reece JB. Biology. 7th ed. San Francisco: Pearson Benjamin Cummings;
2005.
Tortora GJ, Derrickson B. Principles of Anatomy and Physiology. 15th ed. Hoboken, NJ:
Wiley; 2016.
Marieb EN, Hoehn K. Human Anatomy & Physiology. 10th ed. San Francisco: Pearson;
2016.
Silverthorn DU. Human Physiology: An Integrated Approach. 8th ed. San Francisco:
Pearson; 2019.

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