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INDÍCE

SOBRE O MÉTODO 1
AULA 1 - QUAL TECLADO ESCOLHER? 2
AULA 2 -FUNDAMENTOS DA MÚSICA 8
AULA 3 - O SOM E SUAS PROPRIEDADES 9
AULA 4 - A ORIGEM DAS NOTAS MUSICAIS 14
AULA 5 - CONHECENDO O TECLADO, DEDOS E INTERVALOS 18
AULA 6 - SINAIS DE ALTERAÇÃO 21
AULA 7 - INTERVALOS MAIORES 23
AULA 8 - INTERVALOS MENORES 26
AULA 9 - INTERVALOS JUSTOS, AUMENTADOS E DIMINUTOS 28
AULA 10 - INTERVALOS COMPOSTOS E INVERSÕES 32
AULA 11 - ENTENDENDO AS CIFRAS 34
AULA 12 - FORMAÇÃO DE ACORDES (TRÍADES) 38
AULA 13 - POSIÇÃO E INVERSÃO DE ACORDES 50
AULA 14 - MÃO ESQUERDA E TIPOS DE BAIXO 55
AULA 15 - PEDAIS NO TECLADO 58
O FIM PARA UM NOVO COMEÇO 61

PYNKUS
PROFESSOR
SOBRE ESSE MÉTODO
Bem-vindo(a) a FORMAÇÃO RECRUTA 2.0! Este método foi cuidadosamente elaborado
para aqueles que desejam mergulhar no maravilhoso mundo da música através do teclado.
Seja você um completo iniciante ou alguém que já teve um contato superficial com o
instrumento, este guia irá fornecer uma base sólida e abrangente para o seu aprendizado.

Estou extremamente feliz por você ter esse material em suas mãos. Quero que saiba que
dediquei cuidadosamente cada linha escrita, com o objetivo de tornar sua experiência de
aprendizado a melhor possível.

Há inúmeras abordagens para ensinar música, e a que escolhi baseia-se em minha


própria experiência, levando em consideração o que eu gostaria de ter aprendido quando
estava no seu lugar, começando minha jornada no teclado. Neste método, vou te ensinar sobre
os tópicos que considero fundamentais para todo tecladista que deseja verdadeiramente
aprender música e está disposto a expandir seu conhecimento, em vez de apenas memorizar e
reproduzir notas.

Vale ressaltar que o aprendizado do teclado requer dedicação e prática contínua. Este
método fornecerá as ferramentas necessárias para que você adquira uma base sólida, mas
cabe a você explorar e expandir seu conhecimento musical. Encorajamos você a experimentar,
explorar sua criatividade e encontrar sua voz musical única.

Que esse método seja a chave que abrirá as portas do seu mundo musical, conduzindo-
o(a) por um caminho repleto de descobertas. Lembre-se de que este é apenas o começo de uma
jornada maravilhosa, onde cada nota e cada acorde serão uma nova experiência a ser
explorada. Que a música desperte sua imaginação, alimente sua paixão e traga alegria ao seu
coração.

IMPORTANTE: Este material foi desenvolvido para complementar os vídeos do curso


"Formação Recruta 2.0" disponível em nosso site musicaprageral.com e é altamente
recomendado utilizá-lo em conjunto com as orientações fornecidas em cada vídeo aula, para
obter o máximo proveito do conteúdo.

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QUAL TECLADO ESCOLHER?
MÓDULO 01 - AULA 01

TIPOS DE TECLADO
O teclado é um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da sua grande
flexibilidade e diversas finalidades no mundo da música. Em alguns casos com um simples
teclado pode-se dispensar o acompanhamento básico de outros componentes de um grupo
musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc.)
Como iniciantes a principal dificuldade logo de imediato será a escolha do equipamento
correto, dado à variedade de marcas e modelos existentes no mercado. Assim vamos começar
por explicar um pouco as diferenças de equipamentos para que você possa chegar à conclusão
de qual deve ser o de sua escolha.
Os teclados são divididos nas categorias:

ARRANJADORES
PREÇO BAIXO, INICIANTE

SINTETIZADORES
VARIEDADE E QUALIDADE DE TIMBRES

PIANOS DIGITAIS
EXPERIÊNCIA DE PIANO

CONTROLADORES
PRECISA DE UM COMPUTADOR

WORKSTATIONS
PREÇO DE UM RIM, FAZ TUDO

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TECLADOS ARRANJADORES (C/ ACOMPANHAMENTO AUTOMÁTICO)
São os teclados mais populares aqui no Brasil. Basicamente são teclados musicais que
possuem vários Ritmos pra acompanhamento (pop, jazz, rock, balada, samba, bossa nova,
dance, e muitos outros) e Timbres (sons). Nos acompanhamentos se ouve a parte rítmica
(bateria), baixo, strings (Violino, Cello, etc), cordas (violão, guitarra), metais (trompete,
trombone, etc.). São usados por muitas pessoas como primeiro instrumento, pois são fáceis de
encontrar tanto em lojas de música quanto nas grandes lojas de varejo.

INICIANTES: Os teclados arranjadores de níveis iniciantes normalmente já possuem


programas instalados para ensino, utilização descomplicada do equipamento e muito ritmos e
timbres para facilitar a experiência de aprendizado do iniciante.

SEMI E PROFISSIONAL: São os teclados mais utilizados por músicos da noite, que tocam
sozinho e necessitam principalmente dos ritmos de acompanhamento. Porém, são largamente
utilizados por músicos de Igrejas e músicos que tocam canções regionais, como forró. Alguns já
possuem unidade de memória externa, como pen drive, e opções para criação de timbres e
acompanhamentos.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ÿ Custo acessível por ser um instrumento de entrada.
Ÿ Possui acompanhamento automático.
Ÿ Vem com alto falante próprio ficando opcional conectar a um amplificador.
Ÿ Geralmente tem 61 Teclas (5 oitavas)
Ÿ Qualidade de timbres bem básica.
Ÿ São fáceis de locomover.
Ÿ Peso das teclas são leves.

ALGUNS MODELOS DE ARRANJADORES


Ÿ Da Marca Yamaha: PSR F50, YPT-340, PSR-E243, PSR-E453, EW300, PSR S670, PSR S970
Da Marca Cásio: LK-135, CTK-1200, CTK-2300, CTK-5200, WK7600, MZ-X300, MZ-X500

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TECLADOS SINTETIZADORES
Um Sintetizador é um teclado musical desenvolvido para para produzir sons gerados
artificialmente, usando diversas técnicas. Ou seja, enquanto um Arranjador é especialista em
ritmos e acompanhamentos, um sintetizadore é focado nos Timbres.

Um teclado sintetizador é ideal para músicos que tocam em bandas pois além de possuir
uma grande quantidade de timbres (sons) também permite edita-los (alteração de
frequências, modulação, efeitos etc) com isso criando novos timbres.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ÿ Variedade de timbres
Ÿ Permite a criação e importação de novos timbres pelo usuário.
Ÿ Não vem com alto falante, necessitam de amplificação.
Ÿ Qualidade de som superior.
Ÿ Geralmente são pesados e a locomoção exige bastante do bíceps.
Ÿ Existem modelos com 61, 76 e 88 Teclas.
Ÿ Custos mais elevados.
Ÿ Teclas Leves, Semi Pesadas e Pesadas.
Ÿ Opções de conexão.
Ÿ Ideal pra tocar com banda ou em estúdio.

ALGUNS MODELOS DE SINTETIZADORES


Ÿ Da Marca Yamaha: MX61, MOTIF XF7, S90, MX88, MOXF8, MONTAGE 6
Ÿ Da Marca Nord: Electro 4, Stage 2
Ÿ Da Marca Roland: XPS-30, JUNO-DS88, VR-09
Ÿ Da Marca Cásio: XW-P1, XW-G1
Ÿ Da Marca Korg: KROSS

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PIANOS DIGITAIS
O piano digital, de uma forma popular foi desenvolvido para ser um piano que liga na
tomada. A qualidade de som procura se aproximar ao máximo de um piano acústico e a
vantagem é que podem possuir outros timbres na memória. Seu design geralmente é simples e
sem aquele monte de botão que as outras categorias geralmente tem.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ÿ As teclas similares a de um piano (pesadas).
Ÿ Timbres de piano mais realistas.
Ÿ É mais recomendado para estudo e performances individuais.
Ÿ Nãopossuem variedade de timbres, já que o foco é no timbre de piano.
Ÿ Todos tem 88 teclas, mais difícil pra locomoção.
Ÿ Poucos recursos.
Ÿ Alguns acompanham uma base acoplada, que deixa a estética muito bonita.
Ÿ Bom pra se ter em casa pra estudar, não é tão usado em bandas ou estúdios.

ALGUNS MODELOS DE PIANOS DIGITAIS


Ÿ Da Marca Yamaha: P45, P115
Ÿ Da Marca Kurzweil: SP88, SP-2X, KA110
Ÿ Da Marca Roland: RD800, FP-90, V-PIANO
Ÿ Da Marca Casio: PX-S3000
Ÿ Da Marca Korg: B1, G1-BR

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CONTROLADORES
Com diferente número de teclas, o controlador na maioria das vezes não possui timbres,
e tem a simples finalidade de controlar outros instrumentos digitais através de MIDI
(comunicação entre instrumentos digitais). Ele pode controlar uma bateria eletrônica,
computadores, módulos de som, etc.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ÿ Requer conexão com um computador ou tablet pra funcionar.
Ÿ O mais barato do mercado.
Ÿ Não possui timbre.
Ÿ Variedades de tamanhos e modelos.
Ÿ Qualidade de som depende dos instrumentos virtuais.
Ÿ São muito leves e práticos pra transportar.
Ÿ Programas pra usar os instrumentos virtuais são caros.
Ÿ Exige um bom conhecimento em informática pra instalar e montar tudo.
Ÿ Muitas opções de conexão.
Ÿ Risco de problemas caso o computador trave ou descarregue.
Ÿ Muito usado em estúdios.

ALGUNS MODELOS DE SINTETIZADORES


Ÿ Da Marca M AUDIO: Oxygen 61, Keystation 61
Ÿ Da Marca Behringer: Umx610
Ÿ Da Marca Komplete: Kontrol A61
Ÿ Da Marca Novation: Launchkey 61

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WORKSTATIONS
O Teclado Workstation oferece uma enorme coleção de timbres, ferramentas de
performance, sons de bateria e um sequenciador que permite a gravação de músicas
completas. Apesar de ser vendido por um valor mais alto do que os demais modelos, ele
também é um instrumento muito mais completo quando se trata de funcionalidades.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ÿ Timbres top de linha
Ÿ Os mais caros do mercado.
Ÿ Rico em recursos.
Ÿ Grandes e pesados.
Ÿ Exige um vasto conhecimento técnico pra dominar as funcionalidades.
Ÿ Usado geralmente por profissionais.

ALGUNS MODELOS DE SINTETIZADORES


Ÿ Da Marca KORG: Kronos
Ÿ Da Marca Roland: Fantom 8

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FUNDAMENTOS DA MÚSICA
MÓDULO 01 - AULA 02

MELODIA
É uma sequência de notas sucessivas que formam um sentido musical. Pra facilitar podemos
associar a melodia a tudo que conseguimos cantarolar com nossa voz.
Sempre que ouvimos um solo, notas tocadas individualmente, você está ouvindo uma
melodia, ela é a parte mais destacada da música, geralmente fica a cargo do cantor(a) mas
podemos ouvir melodias feitas por um sax, um solo de guitarra, uma introdução no teclado ou
qualquer outro instrumento melódico.
EXEMPLO DE MELODIA: DÓ RÉ MI SOL LÁ RÉ FÁ MI DÓ
NOTAS EM SEQUÊNCIA

HARMONIA
É o acompanhamento da melodia através de acordes. Acordes são grupos de 3 ou mais notas
tocadas simultaneamente.
ACORDE 1 ACORDE 2 ACORDE 3 ACORDE 4

DÓ MI FÁ LÁ
EXEMPLO DE HARMONIA: MI SOL LÁ DÓ
SOL SI DÓ MI
GRUPO DE ACORDES EM SEQUÊNCIA

A harmonia funciona como uma base para a melodia principal, podemos fazer diversas
harmonias diferentes para a mesma melodia, alternando entre acordes de sonoridade suave e
outros mais tensos que no fim reforçam o sentimento da melodia.
Pra nós tecladistas o estudo da harmonia é fundamental e uma das mais prazerosas pois
abre nossa mente pra infinitas possibilidades na hora de harmonizar ou rearmonizar.

RITMO
É a combinação de sons dentro de um compasso, que junto com a harmonia, irá dar
sustentação à melodia. Não devemos confundir ritmo com gênero musical, os genêros são uma
variação temática do ritmo, podemos definir alguns como: rock, samba, valsa, blues, jazz e etc.

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PROPRIEDADES DO SOM
MÓDULO 01 - AULA 03

A música tem uma influência enorme nas nossas emoções, ela tem o poder de nos deixar
alegres, tristes, nostálgicos etc. Uma boa playlist faz toda a diferença em uma festa, em um
momento romântico, na academia ou até mesmo quando estamos sozinhos nos sentindo meio
borocoxô.
Podemos dizer que todas as artes tem como finalidade expressar suas emoções, sua
história e sua cultura através da sua manifestação. Sendo assim podemos dizer que cada arte
tem sua matéria prima, algo que é explorado incansavelmente na busca de expressar os
sentimentos e transmitir algo para o apreciador. Pensando na pintura a matéria prima seria as
cores, na escultura seriam as formas, na dança os movimentos e na música o som.

SOM
O som é tudo aquilo que é captado pelo nosso sentido auditivo. Quando um corpo
elástico (ex: corda do instrumento) vibra, ele gera ondas sonoras que se propagam em todas as
direções simultaneamente. Elas atingem a membrana do tímpano em nossos ouvidos gerando
vibrações que são convertidas em impulsos nervosos e levadas ao cérebro que identifica os
tipos diferentes de sons.

SOM REGULARES (MUSICAIS)


São sons de altura definida. Pra isso ficar bem claro vamos falar resumidamente da
física básica por trás das notas musicais.

HERTZ (Hz)
O hertz é a unidade de medida de frequência que nos diz em
1 Hz
termos de ciclos por segundo, a oscilação de uma onda
sonora.
Quando um corpo elástico vibra ele emite uma onda, 2 Hz

quando essa onda faz um ciclo completo em um segundo,


podemos defini-la como 1hz. 3 Hz

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Nem todos as frequências são captadas pelo ouvido humano, nosso espectro audível
varia entre 20Hz a 20.000Hz. Veja um comparativo com alguns animais:

SONS PRODUZIDOS SONS AUDÍVEIS

HUMANOS 85 - 1100
20 - 20.000

GATOS 760 - 1520


60 - 65.000

452 - 1080
CÃES 15 - 50.000

MORCEGO 10.000 - 120.000


1000 - 120.000

GOLFINHO 7.000 - 120.000


150 - 150.000

0 100 1000 10.000 100.000 HERTZ

FREQUÊNCIAS DAS NOTAS MUSICAIS


Na escala musical uma nota nada mas é do que uma frequência determinada, ao invés
de chamarmos a nota de 440hz chamamos de LÁ. Na tabela abaixo descrevo as frequências
arredondadas das 7 notas musicais na região central do teclado.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
0 261 293 329 349 392 440 493 Hz

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Cada nota musical pode existir em diferentes alturas, sendo mais grave ou mais aguda,
para encontrar notas equivalentes podemos multiplicar o valor da frequência por 2 para uma
nota mais alta (aguda) ou dividir o valor por 2 para a nota mais grave (grossa).

LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ

110 220 440Hz 880 1760

GRAVE ÷2 REGIÃO CENTRAL x2 AGUDO

SOM IRREGULARES (RUÍDOS)


São sons de altura indefinida. Ser irregular não significa que seja errado, apenas que
não é um som musical como por exemplo: O som do motor do carro, turbina de um avião, uma
explosão, um prato quebrando e qualquer outro tipo de barulho.
Na música existem instrumentos que emitem sons irregulares, ou seja que não são notas
musicais, geralmente são usados para ditar o ritmo como a bateria, o pandeiro, e vários outros
instrumentos percussivos.

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ALTURA
Frequência das vibrações, através dela podemos identificar se um som é grave
(grosso) ou agudo (fino). Quanto maior for a velocidade da vibração, mais agudo será o
som.

SOM BAIXO (GRAVE) SOM ALTO (AGUDO)


INTENSIDADE
Amplitude das vibrações, através dela podemos perceber a força com que o som foi
produzido, ou seja, o volume do som, se foi mais forte ou mais fraco.

SOM FORTE SOM FRACO

DURAÇÃO
Extensão de um som, através dela podemos ter uma noção do tempo utilizado na
música, podendo identificar compassos ou andamentos.

SOM CURTO SOM LONGO


TIMBRE
É a qualidade do som, a característica sonora que nos permite distinguir sons da
mesma frequência que foram produzidos por instrumentos (fontes sonoras) diferentes.

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EMOÇÕES E AS PROPRIEDADES
Quando tocamos, todas as propriedades do som devem ser consideradas e
aplicadas com musicalidade, pois cada propriedade carrega consigo uma parte do
sentimento que está sendo transmitido através dos sons.
Dominar essas propriedades na hora de tocar é algo que requer um bom tempo, pois
primeiro precisamos aprender a sentir essas propriedades e depois conseguir transmitilas
com nossa forma de tocar.
Geralmente no início do aprendizado nossa forma de tocar é mais mecânica e sem
muito sentimento envolvido mas a medida que vamos progredindo na percepção dessas
propriedades nosso som se torna mais dinâmico e musical, facilitando o ouvinte perceber
melhor nossas intenções na hora de criar os arranjos.

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A ORIGEM DAS NOTAS MUSICAIS
MÓDULO 01 - AULA 04
A MÚSICA NA CIVILIZAÇÃO
Não importa se é um clássico da música erudita ou uma canção “chiclete” do
Carnaval. O fato é que todas as melodias conhecidas são compostas usando variações
das sete notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si.
A música é um elemento presente na história da civilização desde os seus primórdios.
Ao longo dos tempos, diferentes culturas vivenciaram a experiência musical de diversas
formas, passando a elaborar técnicas e teorias que fossem capazes de padronizar
modelos de composição e de concepções musicais.
Na Grécia Antiga, por exemplo, já era possível observar registros e ideias de peças
musicais baseadas em sistemas que utilizavam o alfabeto grego como modelo.
Ao longo do tempo, várias foram as tentativas de sistematização interessadas em
formular um modo de se representar e divulgar as peças musicais. Com o passar dos
tempos, outras civilizações buscaram desenvolver fórmulas de representação e
divulgação das obras musicais.

PITÁGORAS E O MONOCÓRDIO
O filósofo, matemático e astrólogo grego, Pitágoras, é
peça importantíssima na história da música. Isso porque ele
descobriu que uma única corda poderia produzir inúmeros
diferentes sons, mas ainda assim obedeciam a uma lógica.

Ele desenvolveu um instrumento musical chamado


“monocórdio”, que tinha apenas uma corda. Pitágoras
percebeu que ao tocar a corda esticada ele ouvia um som,
mas dividindo-a o som era outro.

Essa lógica gerava sons em escalas e essa descoberta deu origem às escalas
musicais, que servem de base para a criação de diversos instrumentos musicais. As cordas
de um violão, por exemplo, são todas iguais. Contudo, geram sons diferentes porque foram
posicionadas de forma distinta, obedecendo à escala musical.

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O REGISTRO HISTÓRICO MAIS ANTIGO
Um dos primeiros registros de escrita musical que se tem
conhecimento datam de cerca de 4.000 anos atrás, também na
Mesopotâmia (mais especificamente, entre o povo da Babilônia).
Percebe-se assim a necessidade que naturalmente surgiu de se
registrar criações sonoras.

A ORIGEM DA NOTAÇÃO MUSICAL


Na Antiguidade, não havia notação para a expressão musical. A música só podia ser
transmitida oralmente: era a tradição oral. Assim foi até por volta do ano 1000 d.C.

Depois escreveram-se os neumas, ou “sinais de


respiração”, acima da letra para que o cantor pudesse
entoar a melodia. Passando-se a usar várias vozes — a
polifonia —, os neumas tornaram-se insuficientes, e
foram acrescentadas letras. Mas esse era um método de
notação complicado e pouco satisfatório.

Mais tarde, um verdadeiro gênio, porém desconhecido, traçou uma linha reta
horizontal para representar uma nota fixa, escrevendo os neumas abaixo e acima dessa
linha colorida. O monge Hucbaldo (840-930) faz uma verdadeira revolução na notação
musical: estabelece a pauta de quatro linhas.
Nos séculos XI e XII, os neumas deixaram de parecer uns rabiscos e tomaram formas
mais definidas, quadradas e angulares. Mais tarde, outra pessoa criou uns traços verticais
para dividir as linhas horizontais em partes de duração exatamente iguais.

Finalmente, a partir do século XVII, foi acrescida a


quinta linha, constituindo-se o que chamamos de
pentagrama, que é a pauta que ainda usamos. Os
neumas se arredondaram, tornando-se as notas
musicais. Estava completa a notação musical.

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A NECESSIDADE DE UMA CONVENÇÃO
Assim como os alfabetos, o nome das notas musicais como os conhecemos é fruto de
uma convenção social, baseada no trabalho e pesquisa de estudiosos da antiguidade.
Elas são uma forma de organizar as melodias, possibilitando que uma pessoa
registre uma música em partitura e que outra pessoa consiga reproduzir o mesmo som
apenas lendo o registro, algo fundamental não só para o ensino da música, mas para a
preservação dessas melodias para a história.
As notas musicais não foram descobertas, mas sim inventadas. Trata-se na
realidade de uma convenção, de um código pré-determinado para auxiliar os músicos na
leitura de partituras. De qualquer modo, as origens das notas musicais remontam ao
período da Idade Média, onde a música foi ganhando relevância e importância, sobretudo
entre os clérigos da época.
O saber musical, obtido pelos monges por meio das bibliotecas dos mosteiros,
somado ao fato de que a utilização da música passou a assumir grande valor nas
celebrações litúrgicas do período, reforçou a necessidade de oficializar e esquematizar
determinadas convenções musicais.

O MONGE CRIADOR
Foi diante desse contexto que o monge beneditino
italiano Guido de Arezzo, elaborou um sistema de
notação musical seguido até os dias atuais.
A criação se deu enquanto ele trabalhava no
mosteiro da cidade de Pomposa e percebeu a
dificuldade dos cantores gregorianos em memorizar as
músicas sacras. Diante do analfabetismo de grande
parte das pessoas, a Igreja via na música o recurso mais
poderoso de atrair fiéis. GUIDO DE AREZZO (992-1050)

Além disso, em seus estudos, Guido de Arezzo avaliou que, ao construir uma escala
musical simplificada era possível facilitar o aprendizado dos estudantes, na medida em
que também seriam reduzidos os erros de interpretação de uma peça musical.

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HINO A SÃO JOÃO BATISTA
Nos seus tratados, foi idealizado um sistema para recordar os tons das notas
musicais. Ele recorreu a uma canção extremamente popular na época, de fácil
memorização. A canção escolhida foi o Hino a São João Batista, cantado em louvor a esse
santo, que teve as suas sílabas iniciais “transformadas” em notas.
Foi dessa forma que, das iniciais de cada um dos versos ordenados na versão em
latim, criou-se a grande maioria das notas musicais.

ORIGINAL TRADUÇÃO LIVRE TRADUÇÃO LITERAL


Utqueant laxis Doce, sonoro Para que os servos
Resonare fibris Ressoe o canto Possam fazer ressoar com
Mira gestorum Minha garganta As fibras cansadas as
Famuli tuorum Faça o pregão Coisas maravilhosas dos
Solve polluti Solta-me a língua Teus gestos, dissolve a
Labii reatum Lava-me a culpa Condenação do lábio
Sancte Ioannes Ó São João Manchado, ó São João!

Daí temos as setes notas representando os sete sons naturais: ut – ré – mi – fá – sol –


lá – si (as duas primeiras letras do nome Sancte Ioannes). No século XVII, o ut passou a ser
chamado de DÓ por sugestão de Giovanni Battista Doni. Em alguns países, porém, como na
França, UT segue sendo chamada como a primeira nota da escala musical.

É preciso chamar a atenção para o fato de que existe outra notação, segundo a qual
o nome das notas é indicado por letras. É usado por alguns povos, principalmente os de
origem anglo-saxônica (Alemanha, Inglaterra, EUA). Assim, a primeira letra que aparece é
“A” que corresponde ao lá. Seguem-se “B” (si),“C” (dó), “D” (ré), “E” (mi), “F” (fá) e “G” (sol).

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CONHECENDO O TECLADO
MÓDULO 01 - AULA 05

A ESTRUTURA PRIMÁRIA
A organização do teclado é composta por um grupo de 12 notas, 7 brancas que
chamamos de notas naturais e 5 pretas que chamamos notas acidentais, esse grupo se
repete em diversas alturas diferentes dependendo do tamanho do teclado.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

GRAVE (ESQUERDA) REGIÃO CENTRAL AGUDO (DIREITA)

LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS


Para uma rápida identificação das notas basta observar o seguinte:
Ÿ Sempre antes do grupo de duas teclas pretas está a nota DÓ
Ÿ Sempre antes do grupo de três teclas pretas está a nota FÁ

TAMANHO DO TECLADO
O que determina o tamanho do teclado é a quantidade de teclas que ele possue,
podendo variar geralmente entre 5 tamanhos dependendo da marca e modelo.
49 TECLAS

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

61 TECLAS

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

73 TECLAS

MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

76 TECLAS

MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL

88 TECLAS (TAMANHO DE UM PIANO REAL)

LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

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DEDOS
Agora que sabemos localizar as notas, resta 4 3 3 4
2 2
saber que cada dedo tem sua numeração, essa 5 5
regra é simples de memorizar, basta lembrar que o
1 1
polegar é sempre o dedo um, independente das
mãos.
Importante observar que as mãos sobre o
teclado na hora de tocar deve estar em formato de
concha. ESQUERDA DIREITA

INTERVALOS
Se eu pedir pra alguém me dizer o tamanho de uma caneta, certamente a pessoa me
responderá em centímetros, assim como se eu perguntar o tamanho de uma porta a
resposta será em metros, para cada coisa no nosso cotidiano temos unidades de medida
apropriadas para especificar a distância do ponto A ao ponto B.
Na música vamos aprender um novo sistema para medir e calcular os intervalos
entre duas notas diferentes.
O menor intervalo possível dentro desse sistema vamos chamar de SEMITOM (ST) ou
MEIO TOM e toda vez que completarmos dois semitons chamaremos de TOM INTEIRO ou
apenas TOM (T), agora vamos ver como isso se aplica no instrumento.
ST ST ST ST ST ST ST ST ST ST ST ST

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

TOM TOM TOM TOM TOM

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O sistema de afinação temperada usado por nós no ocidente divide de forma
equitativa uma oitava em 12 sons. A distância entre cada um desses sons é chamada de
semitom.
Simplificando, podemos considerar semitom a menor distância entre duas teclas
consecutivas e um tom a soma de 2 semitons consecutivos.
Todas as teclas brancas separadas por uma tecla preta possuem o intervalo de um
tom, já as que não tem tecla preta entre elas (MI e FÁ / Si e DÓ) possuem um apenas um
semitom considerando que elas são vizinhas.

INTERVALOS MAIORES QUE UM TOM


Para classificar os intervalos maiores que 1 tom vamos usar uma contagem
matemática simples, considerando a nota inicial como PONTO ZERO podemos fazer
movimentos ascendentes ou descendentes e somar MEIO TOM pra cada movimento na
direção da nota vizinha.
Vejamos o exemplo considerando a nota DÓ como ponto inicial e caminhando em
direção a próxima nota DÓ passando por todas as notas possíveis.

0,5 1,5 3 4 5

0 1 2 2,5 3,5 4,5 5,5 6

Observando o exemplo acima podemos afirmar que:


Ÿ De DÓ até MI temos um intervalo de 2 tons.
Ÿ De DÓ até FÁ temos 2 Tons e 1 semitom, ou seja, 2 tons e meio.
Ÿ De DÓ até a segunda tecla preta temos 1 Tom e 1 Semitom, ou seja, 1 tom e meio.
Ÿ De DÓ até SOL tivemos um intervalo de 3 tons e meio.
Ÿ De DÓ até o outro DÓ passamos por 12 notas e contabilizamos um intervalo de 6 tons.

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SINAIS DE ALTERAÇAO
MÓDULO 01 - AULA 06

Até agora não apresentei os nomes das teclas pretas, isso porque precisava falar
sobre os sinais de alteração. Na música temos 5 sinais que podem ser colocados ao lado de
qualquer nota com a função de alterar um semitom ou um tom pra cima ou pra baixo.

OS 5 SINAIS E SUAS FUNÇÕES


DOBRADO DOBRADO
BEMOL BEMOL BEQUADRO SUSTENIDO SUSTENIDO

bb b #
ANULA
1 TOM 1 ST 1 ST 1 TOM

O famoso “joguinho da velha” ou em tempos modernos chamado de “hashtag”.


Na música esse símbolo se chama SUSTENIDO e indica que devemos subir um semitom da
nota que foi colocado.

Temos a nota Dó e queremos representar a


Dó# Ré# Fá# Sol# Lá#
nota preta acima de dó (ao lado direito dela) esse
movimento de notas equivale a um intervalo de
semitom ascendente, menor intervalo possível
dentro no nosso sistema de 12 notas, por isso a nota
preta recebe o nome de “Dó#” (Dó sustenido), DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
porque subiu um semitom da nota Dó.

Entre as teclas “mi e fá” e “si e dó” não tem uma tecla preta como nas outras, isso não
significa que não existe “mi sustenido” ou “si sustenido”. O sustenido é só um sinal colocado
ao lado de uma nota qualquer, que faz com que ela seja acrescida de um semitom, ou seja,
não devemos associar o nome sustenido somente as teclas pretas porque podemos ter um
“mi sustenido” sem problema algum, só que nesse caso do “mi sustenido” tocaríamos a
tecla FÁ já que ela é a nota que está um semitom acima do mi.

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O Bemol tem uma função contrária ao sustenido, Enquanto o sustenido eleva a nota
em um semitom o bemol faz a nota descer um semitom.
Temos a nota Ré e queremos representar a Réb Mib Solb Láb Sib
nota preta que ao lado esquerdo dela, esse
movimento de notas equivale a um intervalo de
semitom descendente, por isso a nota preta recebe
o nome Réb (Ré Bemol), porque desceu um semitom
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
da nota Ré.

O BEQUADRO tem uma função muito específica, ele anula qualquer sinal de
alteração que veio antes dele dentro do mesmo compasso, mas isso só é veremos quando
nos aprofundarmos na escrita musical, que chamamos de partitura.

NOTAS COM MAIS DE UM NOME


Logo podemos afirmar que o nome das teclas pretas irá depender do movimento da
nota, se for ascendente usaremos sustenido, se for descendente usaremos bemol. Sendo
assim, algumas notas terão dois nomes diferentes, esse fenômeno musical chamamos de
ENARMONIA.
Dó# Ré# Fá# Sol# Lá#

Réb Mib Fáb Mi# Solb Láb Sib Dób Si#

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
ESCALA CROMÁTICA
É a escala de notas que se movimenta apenas por semitons, formada por todas as 12
notas usadas no sistema musical ocidental.

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INTERVALOS MAIORES
MÓDULO 01 - AULA 07

Na aula passada demos início ao assunto intervalos, definindo o que são semitom e
tom, a partir disso podemos avançar e conhecer de forma mais aprofundada as
classificações dos intervalos.
Dominar esse assunto será fundamental para que mais a frente possamos montar os
acordes e escalas que serão as bases para tudo que formos tocar.

1° CRITÉRIO - CONTAGEM DAS NOTAS CORRIDAS


Considerando a distância da nota Dó até a nota Mi, seguindo pelas notas naturais
temos: DÓ, RÉ e MI. Passamos por 3 notas corridas, logo podemos dizer que entre Dó e Mi
temos um intervalo de Terça. Veja mais alguns exemplos abaixo:

Ÿ De Dó até Sol: Intervalo de Quinta


Ÿ De Ré até Fá: Intervalo de Terça
Ÿ De Mi até Lá: Intervalo de Quarta
Ÿ De Ré até Si: Intervalo de Sexta
Ÿ De Mi até Fá: Intervalo de Segunda
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

Observe que nos exemplos dados todas as classificações foram partindo de uma
nota natural (tecla branca) até outra nota natural, então qual seria a classificação de Dó
até Sol# ou de Ré até Solb.
Simples, nessa primeira fase de classificação passando apenas pelas notas
corridas, independente de cair numa nota natural ou acidental (sustenido ou bemol)
vamos considerar apenas a quantidade de notas naturais presentes no intervalo, então
não importa se a distância é de Dó até Sol ou Sol# ou Solb, vamos considerar que Sol, Sol# e
Solb é tudo SOL e de Dó até Sol sempre teremos um intervalo de 5 notas e será uma Quinta.

2° CRITÉRIO - ASCENDENTE OU DESCENDENTE


Para essa classificação basta observar a direção da primeira nota em relação a
segunda, se estamos indo de uma nota mais grave para uma aguda o intervalo é
ASCENDENTE, se estamos indo de uma nota aguda para uma mais grave o intervalo será
DESCENDENTE.

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3° CRITÉRIO - PODEM SER MAIORES
Os únicos intervalos que podem ser maiores são os de SEGUNDA, TERÇA, SEXTA e
SÉTIMA. Para ser considerado um intervalo maior devemos observar se está dentro das
seguintes condições:

Ÿ SEGUNDA MAIOR: 1 TOM DE DISTÂNCIA


Ÿ TERÇA MAIOR: 2 TONS DE DISTÂNCIA
Ÿ SEXTA MAIOR: 4,5 TONS DE DISTÂNCIA
Ÿ SÉTIMA MAIOR: 5,5 TONS DE DISTÂNCIA

#b #b #b #b #b

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

2ª MAIOR - 1 TOM

3ª MAIOR - 2 TONS

6ª MAIOR - 4,5 TONS

7ª MAIOR - 5,5 TONS

#b #b #b #b #b

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ

2ª MAIOR - 1 TOM

3ª MAIOR - 2 TONS

6ª MAIOR - 4,5 TONS

7ª MAIOR - 5,5 TONS

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TABELA COM TODOS OS INTERVALOS MAIORES
2ª MAIOR 3ª MAIOR 6ª MAIOR 7ª MAIOR
(1 TOM) (2 TONS) (4,5 TONS) (5,5 TONS)

DÓ RÉ MI LÁ SI

RÉ MI FÁ# SI DÓ#
NOTAS NATURAIS

MI FÁ# SOL# DÓ# RÉ#

FÁ SOL LÁ RÉ MI

SOL LÁ SI MI FÁ#

LÁ SI DÓ# FÁ# SOL#

SI DÓ# RÉ# SOL# LÁ#

DÓ# RÉ# MI# LÁ# SI#


SUSTENIDOS

RÉ# MI# FÁ## SI# DÓ##

FÁ# SOL# LÁ# RÉ# MI#

SOL# LÁ# SI# MI# FÁ##

LÁ# SI# DÓ## FÁ## SOL##

RÉb Mib FÁ SIb DÓ

MIb FÁ SOL DÓ RÉ
BEMOIS

SOLb LÁb SIb Mib FÁ

LÁb Sib DÓ FÁ SOL

SIb DÓ RÉ SOL LÁ

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INTERVALOS MENORES
MÓDULO 01 - AULA 08

Hoje estudaremos mais uma classificação para os intervalos, dessa vez os que
chamamos de menores. Para isso os dois primeiros critérios da aula anterior serão
aplicados novamente:

1° CRITÉRIO - CONTAGEM DAS NOTAS CORRIDAS


2° CRITÉRIO - ASCENDENTE OU DESCENDENTE
3° CRITÉRIO - PODEM SER MENORES
Os intervalos que podem ser menores são os mesmos dos maiores: SEGUNDA, TERÇA,
SEXTA e SÉTIMA. Para ser considerado um intervalo menor devemos observar se está
dentro das seguintes condições:

Ÿ SEGUNDA MENOR: 1 SEMITOM DE DISTÂNCIA


Ÿ TERÇA MENOR: 1,5 TONS DE DISTÂNCIA
Ÿ SEXTA MENOR: 4 TONS DE DISTÂNCIA
Ÿ SÉTIMA MENOR: 5 TONS DE DISTÂNCIA

#b #b #b #b #b

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

2ª MENOR - 0,5 TOM

3ª MENOR - 1,5 TONS

6ª MENOR - 4 TONS

7ª MENOR - 5 TONS

Observe que todo intervalo maior pode ser transformado em menor apenas
descendo um semitom da nota final.
DÓ até Ré - 2ª Maior DÓ até Mi - 3ª Maior DÓ até Lá - 6ª Maior DÓ até Si - 7ª Maior

DÓ até Réb - 2ª Menor DÓ até Mib - 3ª Menor DÓ até Láb - 6ª Menor DÓ até Sib - 7ª Menor

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TABELA COM TODOS OS INTERVALOS MENORES
2ª MENOR 3ª MENOR 6ª MENOR 7ª MENOR
(0,5 TOM) (1,5 TONS) (4 TONS) (5 TONS)

DÓ RÉb Mib LÁb Sib

RÉ MIb FÁ SIb DÓ
NOTAS NATURAIS

MI FÁ SOL DÓ RÉ

FÁ SOLb LÁb RÉb MIb

SOL LÁb SIb MIb FÁ

LÁ SIb DÓ FÁ SOL

SI DÓ RÉ SOL LÁ

DÓ# RÉ MI LÁ SI
SUSTENIDOS

RÉ# MI FÁ# SI DÓ#

FÁ# SOL LÁ RÉ MI

SOL# LÁ SI MI FÁ#

LÁ# SI DÓ# FÁ# SOL#

RÉb Mibb FÁb SIbb DÓb

MIb FÁb SOLb DÓb RÉb


BEMOIS

SOLb LÁbb SIbb Mibb FÁb

LÁb Sibb DÓb FÁb SOLb

SIb DÓb RÉb SOLb LÁb

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INTERVALOS JUSTOS,
AUMENTADOS E DIMINUTOS
MÓDULO 01 - AULA 09

Por fim veremos as últimas classificações dos intervalos, dessa vez os JUSTOS,
AUMENTADOS E DIMINUTOS. Repetindo os dois primeiros critérios da aula anterior e o
terceiro critério que será explicado e aplicado.

1° CRITÉRIO - CONTAGEM DAS NOTAS CORRIDAS


2° CRITÉRIO - ASCENDENTE OU DESCENDENTE
3° CRITÉRIO - PODEM SER JUSTOS, AUMENTADOS OU DIMINUTOS
Os intervalos que podem ser JUSTOS são os de QUARTA, QUINTA E OITAVA. Para ser
considerado um intervalo justo devemos observar se está dentro das seguintes condições:
Ÿ QUARTA JUSTA: 2,5 TONS DE DISTÂNCIA
Ÿ QUINTA JUSTA: 3,5 TONS DE DISTÂNCIA
Ÿ OITAVA JUSTA: 6 TONS DE DISTÂNCIA

INTERVALO JUSTO
-ST +ST

INTERVALO DIMINUTO INTERVALO AUMENTADO

DÓ RÉ MI FÁ DÓ RÉ MI FÁ SOL DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
4ª JUSTA 5ª JUSTA 8ª JUSTA

+ST +ST +ST


DÓ RÉ MI FÁ# DÓ RÉ MI FÁ SOL# DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ#
4ª AUMENTADA 5ª AUMENTADA 8ª AUMENTADA

-ST -ST -ST


DÓ RÉ MI FÁb DÓ RÉ MI FÁ SOLb DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓb
4ª DIMINUTA 5ª DIMINUTA 8ª DIMINUTA

Observe que todo intervalo justo pode ser transformado em aumentado subindo um
semitom ou diminuto descendo um semitom.
INTERVALO JUSTO + SEMITOM = INTERVALO AUMENTADO
INTERVALO JUSTO - SEMITOM = INTERVALO DIMINUTO

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TABELA COM TODOS OS INTERVALOS JUSTOS, AUMENTADOS E DIMINUTOS
4ª JUSTA 4ª AUMENTADA 4ª DIMINUTA
(2,5 TOM) (3 TONS) (2 TONS)

DÓ FÁ FÁ# FÁb

RÉ SOL SOL# SOLb


NOTAS NATURAIS

MI LÁ LÁ# LÁb

FÁ SI SI# Sib

SOL DÓ DÓ# DÓb

LÁ RÉ RÉ# RÉb

SI MI MI# Mib

DÓ# FÁ# FÁ## FÁ


SUSTENIDOS

RÉ# SOL# SOL## SOL

FÁ# SI SI# SIb

SOL# DÓ# DÓ## DÓ

LÁ# RÉ# RÉ## RÉ

RÉb SOLb SOL SOLbb

MIb LÁb LÁ LÁbb


BEMOIS

SOLb DÓb DÓ DÓbb

LÁb RÉb RÉ RÉbb

SIb MIb Mi Mibb

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TABELA COM TODOS OS INTERVALOS JUSTOS, AUMENTADOS E DIMINUTOS
5ª JUSTA 5ª AUMENTADA 5ª DIMINUTA
(3,5 TOM) (4 TONS) (3 TONS)

DÓ SOL SOL# SOLb

RÉ LÁ LÁ# LÁb
NOTAS NATURAIS

MI SI SI# SIb

FÁ DÓ DÓ# DÓb

SOL RÉ RÉ# RÉb

LÁ MI MI# MIb

SI FÁ# FÁ## FÁ

DÓ# SOL# SOL## SOL


SUSTENIDOS

RÉ# LÁ# LÁ## LÁ

FÁ# DÓ# DÓ## DÓ

SOL# RÉ# RÉ## RÉ

LÁ# MI# MI## MI

RÉb LÁb LÁ LÁbb

MIb SIb SI SIbb


BEMOIS

SOLb RÉb RÉ RÉbb

LÁb Mib Mi Mibb

SIb FÁ FÁ# FÁb

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TABELA COM TODOS OS INTERVALOS JUSTOS, AUMENTADOS E DIMINUTOS
8ª JUSTA 8ª AUMENTADA 8ª DIMINUTA
(6 TONS) (6,5 TONS) (5,5 TONS)

DÓ DÓ DÓ# DÓb

RÉ RÉ RÉ# RÉb
NOTAS NATURAIS

MI MI MI# MIb

FÁ FÁ FÁ# FÁb

SOL SOL SOL# SOLb

LÁ LÁ LÁ# LÁb

SI SI SI# SIb

DÓ# DÓ# DÓ## DÓ


SUSTENIDOS

RÉ# RÉ# RÉ## RÉ

FÁ# FÁ# FÁ## FÁ

SOL# SOL# SOL## SOL

LÁ# LÁ# LÁ## LÁ

RÉb RÉb RÉ RÉbb

MIb MIb MI MIbb


BEMOIS

SOLb SOLb SOL SOLbb

LÁb LÁb LÁ LÁbb

SIb SIb SI SIbb

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INTERVALOS COMPOSTOS
MÓDULO 01 - AULA 10

Todos os intervalos que estão dentro do limite da oitava são considerados simples, já
os que ultrapassam esse limite chamamos de intervalos compostos. As notas são as
mesmas, os compostos se diferenciam somente pela altura.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
1J 2M 3M 4J 5J 6M 7M 8J 9M 10M 11J 12J 13M 14M

INTERVALOS SIMPLES INTERVALOS COMPOSTOS

Cada intervalo simples tem seu relativo composto, segundo a tabela:

SIMPLES COMPOSTO
1 8
2 9
3 10
4 11
5 12
6 13
7 14

A forma de classificar os intervalos compostos são as mesmas dos intervalos simples,


os maiores podem virar menores e os justos podem ser diminutos ou aumentados.
A compreensão dos intervalos simples e compostos é importante para a análise
musical, composição e harmonização. Eles fornecem uma linguagem precisa para
descrever as relações entre as notas e são essenciais para a construção de acordes,
escalas e melodias dentro da música.

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INVERTENDO OS INTERVALOS
A inversão de intervalos na música é um conceito que se refere à alteração da ordem
das notas em um intervalo, mantendo a distância entre elas. Ao inverter um intervalo, a
nota que estava abaixo passa para cima e a nota que estava acima passa para baixo.
É importante notar que, ao inverter um intervalo, o nome do intervalo pode mudar,
mas a qualidade (maior, menor, aumentado, diminuta) pode permanece a mesma. A
inversão de intervalos é uma ferramenta poderosa para explorar e experimentar
diferentes sonoridades na música.

1 8
2 7 QUANDO INVERTIDO
3 6 MAIOR vira MENOR
4 5 MENOR vira MAIOR
5 4 AUMENTADO vira DIMINUTA

6 3 DIMINUTA vira AUMENTADO


JUSTO permanece JUSTO
7 2
8 1

Vamos a alguns exemplos pra reforçar esse assunto

DÓ RÉ MI FÁ FÁ SOL LÁ SI DÓ
INVERTENDO VIRA
4 JUSTA 5 JUSTA

DÓ RÉ MI MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
INVERTENDO VIRA
3 MAIOR 6 MENOR

DÓ RÉ MI FÁ SOL SOL LÁ SI DÓ
INVERTENDO VIRA
5 JUSTA 4 JUSTA

RÉ MI FÁ FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ
INVERTENDO VIRA
3 MENOR 6 MAIOR

DÓ RÉ MI FÁ# FÁ# SOL LÁ SI DÓ


INVERTENDO VIRA
4 AUMENTADA 5 DIMINUTA

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ENTENDENDO AS CIFRAS
MÓDULO 01 - AULA 11

A cifra na música é um sistema de notação utilizado para representar acordes de


forma simplificada. É comumente utilizado em acompanhamentos e composições
musicais, especialmente em estilos como o pop, rock, gospel e música popular em geral.
Na cifra, os acordes são representados por letras, números e símbolos que indicam
quais notas devem ser tocadas simultaneamente. A letra representa a nota fundamental
do acorde, geralmente indicada em maiúscula, seguida de símbolos que especificam a
qualidade do acorde, como maior (M), menor (m), diminuto (°) ou aumentado (+). Além
disso, números indicam a adição de notas extras, como sétimas (7), nonas (9), entre outras.
A cifra é frequentemente utilizada para a execução de acompanhamentos em
instrumentos como teclado e piano, permitindo que músicos toquem os acordes corretos
enquanto seguem a melodia da música. Essa notação simplificada torna mais fácil para os
músicos interpretarem as músicas e improvisarem variações nos acordes, respeitando a
harmonia geral da composição.
É importante ressaltar que a cifra não fornece informações detalhadas sobre a
melodia, ritmo ou arranjo musical, mas foca principalmente nos acordes que sustentam a
harmonia da música. Ela serve como uma ferramenta prática e acessível para músicos de
diferentes níveis de habilidade acompanharem e tocarem músicas de forma mais rápida e
eficiente.

AS NOTAS E SUAS CIFRAS


NOTAS CIFRA
DÓ C
RÉ D
MI E
FÁ F
SOL G
LÁ A
SI B

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Após o nome do acorde a Segunda coisa a ser observada é se o acorde é natural,
sustenido ou bemol, pra isso, basta olhar se existe algum símbolo ao lado da letra que
representa o acorde.
CIFRA COMO DIZER
C# Dó Sustenido Maior
Db Ré Bemol Maior
Eb Mi Bemol Maior
F# Fá Sustenido Maior

A terceira coisa que será observada é se o acorde é: MAIOR, MENOR, AUMENTADO


OU DIMINUTO.
CIFRA COMO DIZER
Cm / C- Dó menor
D Ré maior
Eaum / E(#5) / E+ Mi aumentado
Fdim / F° / Fm(b5) Fá diminuto
Bbm Si bemol menor
F#aum / F#+ / F#(#5) Fá sustenido aumentado
G- / Gm Sol menor
A# Lá sustenido maior
Baum / B+ / B(#5) Si aumentado
Dbdim / Db° / Dbm(b5) Ré bemol diminuto

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Por fim ainda podemos ter na cifra representações de notas adicionadas,
suspensões, extensões, meio diminuto e baixo invertido.

CIFRA COMO DIZER


2 - add2 c/ segunda - c/ segunda adicionada
sus2 c/ segunda suspensa
4 - sus4 c/ Quarta - c/ Quarta suspensa
4# 4+ c/ Quarta aumentada
b5 ou 5- c/ Quinta diminuta
#5 - 5+ c/ Quinta aumentada
6 c/ sexta
b6 ou 6- c/ Sexta menor
7 c/ sétima (menor)
7+ - 7M - maj7 c/ sétima maior
9 - add9 c/ nona - c/ nona adicionada
b9 ou 9- c/ com nona menor
#9 - 9+ c/ nona aumentada
11 c/ décima primeira
#11 - 11+ c/ décima primeira aumentada
13 c/ décima terceira
b13 ou 13- c/ décima terceira menor
Ø ou m7(b5) meio diminuto
/ c/ baixo em

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ALGUNS EXEMPLOS DE ACORDES E COMO DIZER SEUS NOMES

A Bm ou B- C#m ou C#- Dm6


Lá maior
Si menor Dó sustenido menor Ré menor com sexta
(opcional dizer ‘maior’)

Em7(9) F#m7(11) Gsus4 F/G


Mi menor com sétima Fá sustenido menor com Sol com a Quarta
Fá com baixo em Sol
e nona sétima e décima primeira suspensa

A7+(9) F+ ou Faum E7+(9) A7(b9,b13)


Lá com sétima, nona
Lá com sétima maior Fá aumentado Mi com sétima maior menor e décima terceira
e nona e nona
menor

D9/C Csus2/E Fm7(b5) C°


Dó com Segunda Fá menor com sétima
Ré com nona e Quinta diminuta
suspensa com baixo Dó diminuto
com baixo em Dó
em Mi (meio diminuto)

G7(#5) B6(9) Bb13 D7(9,#11)


Ré com sétima, nona e
Sol com sétima e Si bemol com décima
Si com Sexta e nona décima primeira
Quinta aumentada terceira
aumentada

Eb/F A7(#5) D7+/E F#Ø


Mi bemol Lá com sétima e Ré com sétima maior Fá sustenido
com baixo em Fá Quinta aumentada com baixo em Mi meio diminuto

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FORMAÇAO DE ACORDES
MÓDULO 01 - AULA 12

Primeiro vamos lembrar que um acorde são 3 ou mais notas tocadas de forma
simultânea, são organizados a partir de uma nota fundamental que será o ponto de
partida pra calcular os demais intervalos que formam sua estrutura.
Um acorde formado por 3 notas é chamado de TRÍADE.

ESTRUTURA DE UMA TRÍADE


INTERVALO DE QUINTA

NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3


INTERVALO DE TERÇA INTERVALO DE TERÇA

As duas primeiras tríades que vamos aprender são as MAIORES e as MENORES que
são formadas usando dois intervalos de Terça diferentes.

ESTRUTURA DE UMA TRÍADE MAIOR ESTRUTURA DE UMA TRÍADE MENOR


QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3


2T 1,5T 1,5T 2T
TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR

Também podemos formar tríades simétricas usando dois intervalos de terça iguais,
gerando os acordes AUMENTADOS e DIMINUTOS.

ESTRUTURA DE UMA TRÍADE AUMENTADA ESTRUTURA DE UMA TRÍADE DIMINUTA


QUINTA AUMENTADA QUINTA DIMINUTA

NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3


2T 2T 1,5T 1,5T
TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR

Observe que nas tríades maiores e menores as extremidades formam uma quinta
justa dando sensação de estabilidade e conforto, já nas tríades aumentadas e diminutas
tivemos uma alteração na quinta que dará ao acorde uma sonoridade mais tensa e
instável.

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TRÍADES MAIORES DAS NOTAS NATURAIS
Não existe segredo na montagem dos acordes, se você conhece a estrutura base será
capaz de montar qualquer um, vamos formar as tríades maiores das notas naturais.

DÓ MAIOR RÉ MAIOR MI MAIOR

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

DÓ RÉ MI FÁ SOL RÉ MI FÁ# SOL LÁ MI FÁ SOL# LÁ SI


FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J

TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR

FÁ MAIOR SOL MAIOR LÁ MAIOR

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

FÁ SOL LÁ SI DÓ SOL LÁ SI DÓ RÉ LÁ SI DÓ# RÉ MI


FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J

TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR

SI MAIOR

SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

QUINTA JUSTA

SI DÓ RÉ# MI FÁ#
FUNDAMENTAL 3M 5J

TERÇA MAIOR TERÇA MENOR

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TRÍADES MAIORES (SUSTENIDOS)
DÓ# MAIOR RÉ# MAIOR FÁ# MAIOR

DÓ RÉ MI Mi# SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

DÓ# RÉ MI# FÁ SOL# RÉ# MI FÁ## SOL LÁ# FÁ# SOL LÁ# SI DÓ#
FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J

TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR

SOL# MAIOR LÁ# MAIOR

FÁ SOL LÁ SI Si# RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ DÓ## MI Mi#

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

SOL# LÁ SI# DÓ RÉ# LÁ# SI DÓ## RÉ MI#


FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J

TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR

TRÍADES MAIORES (BEMOIS)


Réb MAIOR Mib MAIOR Solb MAIOR

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

RÉb MI FÁ SOL LÁb Mib FÁ SOL LÁ Sib SOLb LÁ Sib DÓ RÉb


FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J

TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR

Láb MAIOR Sib MAIOR

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

LÁb SI DÓ RÉ Mib Sib DÓ RÉ MI FÁ


FUNDAMENTAL 3M 5J FUNDAMENTAL 3M 5J

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TRÍADES MENORES DAS NOTAS NATURAIS
DÓ MENOR RÉ MENOR MI MENOR

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

DÓ RÉ Mib FÁ SOL RÉ MI FÁ SOL LÁ MI FÁ SOL LÁ SI


FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J

TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR

FÁ MENOR SOL MENOR LÁ MENOR

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

FÁ SOL LÁb SI DÓ SOL LÁ Sib DÓ RÉ LÁ SI DÓ RÉ MI


FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J

TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR

SI MENOR

SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

QUINTA JUSTA

SI DÓ RÉ MI FÁ#
FUNDAMENTAL 3m 5J

TERÇA MENOR TERÇA MAIOR

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TRÍADES MENORES (SUSTENIDOS)
DÓ# MENOR RÉ# MENOR FÁ# MENOR

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

DÓ# RÉ MI FÁ SOL# RÉ# MI FÁ# SOL LÁ# FÁ# SOL LÁ SI DÓ#


FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J

TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR

SOL# MENOR LÁ# MENOR

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

SOL# LÁ SI DÓ RÉ# LÁ# SI DÓ# RÉ MI#


FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J

TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR

TRÍADES MENORES (BEMOIS)


Réb MENOR Mib MENOR Solb MENOR

DÓ RÉ FÁb FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI FÁ SOL Sibb SI DÓ RÉ MI

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

RÉb MI FÁb SOL LÁb Mib FÁ SOLb LÁ Sib SOLb LÁ Sibb DÓ RÉb
FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J

TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR TERÇA MENOR TERÇA MAIOR

Láb MENOR Sib MENOR

FÁ SOL LÁ DÓb DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ

QUINTA JUSTA QUINTA JUSTA

LÁb SI DÓb RÉ Mib Sib DÓ RÉb MI FÁ


FUNDAMENTAL 3m 5J FUNDAMENTAL 3m 5J

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TRÍADES AUMENTADAS DAS NOTAS NATURAIS
DÓ AUMENTADO RÉ AUMENTADO MI AUMENTADO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI SI#

QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA

DÓ RÉ MI FÁ SOL# RÉ MI FÁ# SOL LÁ# MI FÁ SOL# LÁ SI#


FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A

TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR

FÁ AUMENTADO SOL AUMENTADO LÁ AUMENTADO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI MI#

QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA

FÁ SOL LÁ SI DÓ# SOL LÁ SI DÓ RÉ# LÁ SI DÓ# RÉ MI#


FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A

TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR

SI AUMENTADO

SI DÓ RÉ MI FÁ FÁ## LÁ SI

QUINTA AUMENTADA

SI DÓ RÉ# MI FÁ##
FUNDAMENTAL 3M 5A

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TRÍADES AUMENTADAS (SUSTENIDOS)
DÓ# AUMENTADO RÉ# AUMENTADO FÁ# AUMENTADO

DÓ RÉ MI FÁ SOL SOL## SI DÓ RÉ MI FÁ FÁ## LÁ LÁ## FÁ SOL LÁ SI DÓ DÓ## MI

QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA

DÓ# RÉ MI# FÁ SOL## RÉ# MI FÁ## SOL LÁ## FÁ# SOL LÁ# SI DÓ##
FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A

TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR

SOL# AUMENTADO LÁ# AUMENTADO

FÁ SOL LÁ SI SI# RÉ RÉ## FÁ SOL LÁ SI DÓ DÓ## MI FÁ

QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA

SOL# LÁ SI# DÓ RÉ## LÁ# SI DÓ## RÉ MI##


FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A

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TRÍADES AUMENTADAS (BEMOIS)


Réb AUMENTADO Mib AUMENTADO Solb AUMENTADO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA

RÉb MI FÁ SOL LÁ Mib FÁ SOL LÁ Si SOLb LÁ Sib DÓ RÉ


FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A

TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR TERÇA MAIOR

Láb AUMENTADO Sib AUMENTADO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ

QUINTA AUMENTADA QUINTA AUMENTADA

LÁb SI DÓ RÉ Mi Sib DÓ RÉ MI FÁ#


FUNDAMENTAL 3M 5A FUNDAMENTAL 3M 5A

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TRÍADES DIMINUTAS DAS NOTAS NATURAIS
DÓ DIMINUTO RÉ DIMINUTO MI DIMINUTO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA

DÓ RÉ Mib FÁ SOLb RÉ MI FÁ SOL LÁb MI FÁ SOL LÁ Sib


FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D

TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR

FÁ DIMINUTO SOL DIMINUTO LÁ DIMINUTO

FÁ SOL LÁ DÓb DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA

FÁ SOL LÁb SI DÓb SOL LÁ Sib DÓ RÉb LÁ SI DÓ RÉ Mib


FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D

TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR

SI DIMINUTO

SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

QUINTA DIMINUTA

SI DÓ RÉ MI FÁ
FUNDAMENTAL 3m 5D

TERÇA MENOR TERÇA MENOR

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TRÍADES DIMINUTAS (SUSTENIDOS)
DÓ# DIMINUTO RÉ# DIMINUTO FÁ# DIMINUTO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA

DÓ# RÉ MI FÁ SOL RÉ# MI FÁ# SOL LÁ FÁ# SOL LÁ SI DÓ


FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D

TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR

SOL# DIMINUTO LÁ# DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ

QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA

SOL# LÁ SI DÓ RÉ LÁ# SI DÓ# RÉ MI


FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D

TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR

TRÍADES MENORES (BEMOIS)


Réb DIMINUTO Mib DIMINUTO Solb DIMINUTO

DÓ RÉ Fáb FÁ LÁbb LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL Sibb SI FÁ SOL LÁ SI RÉbb RÉ MI

QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA

RÉb MI FÁb SOL LÁbb Mib FÁ SOLb LÁ Sibb SOLb LÁ Sibb DÓ RÉbb
FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D

TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR

Láb DIMINUTO Sib DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ Mibb MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ FÁb FÁ

QUINTA DIMINUTA QUINTA DIMINUTA

LÁb SI DÓb RÉ Mibb Sib DÓ RÉb MI FÁb


FUNDAMENTAL 3m 5D FUNDAMENTAL 3m 5D

TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR TERÇA MENOR

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TABELA GERAL COM TODAS AS TRÍADES DAS NOTAS NATURAIS

DÓ MAIOR DÓ MENOR DÓ AUMENTADO DÓ DIMINUTO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

RÉ MAIOR RÉ MENOR RÉ AUMENTADO RÉ DIMINUTO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

MI MAIOR MI MENOR MI AUMENTADO MI DIMINUTO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI SI# DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

FÁ MAIOR FÁ MENOR FÁ AUMENTADO LÁ DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ DÓb DÓ RÉ MI

SOL MAIOR SOL MENOR SOL AUMENTADO SOL DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

LÁ MAIOR LÁ MENOR LÁ AUMENTADO LÁ DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI MI# FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

SI MAIOR SI MENOR SI AUMENTADO SI DIMINUTO

SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI SI DÓ RÉ MI FÁ FÁ## LÁ SI SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

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TABELA GERAL COM TODAS AS TRÍADES DAS NOTAS SUSTENIDAS

DÓ# MAIOR DÓ# MENOR DÓ# AUMENTADO DÓ# DIMINUTO

DÓ RÉ MI Mi# SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL SOL## SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

RÉ# MAIOR RÉ# MENOR RÉ# AUMENTADO RÉ# DIMINUTO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ FÁ## LÁ LÁ## DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI

FÁ# MAIOR FÁ# MENOR FÁ# AUMENTADO FÁ# DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ DÓ## MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

SOL# MAIOR SOL# MENOR SOL# AUMENTADO SOL# DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI Si# RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI SI# RÉ RÉ## FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

LÁ# MAIOR LÁ# MENOR LÁ# AUMENTADO LÁ# DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ DÓ## MI Mi# FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ FÁ SOL LÁ SI DÓ DÓ## MI FÁ FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ

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TABELA GERAL COM TODAS AS TRÍADES DAS NOTAS BEMOIS

Réb MAIOR Réb MENOR Réb AUMENTADO Réb DIMINUTO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ FÁb FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ Fáb FÁ LÁbb LÁ SI

Mib MAIOR Mib MENOR Mib AUMENTADO Mib DIMINUTO

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL Sibb SI

Solb MAIOR Solb MENOR Solb AUMENTADO Solb DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL Sibb SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI RÉbb RÉ MI

Láb MAIOR Láb MENOR Láb AUMENTADO Láb DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ DÓb DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ Mibb MI

Sib MAIOR Sib MENOR Sib AUMENTADO Sib DIMINUTO

FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ FÁb FÁ

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POSIÇAO E INVERSAO DE ACORDES
MÓDULO 01 - AULA 13

Nós já aprendemos como formar as tríades das quatro classes de acordes. Nesta
aula, vou demonstrar que esses mesmos acordes podem ser tocados de maneiras
diferentes, utilizando as mesmas notas. Isso é conhecido como POSIÇÃO DE ACORDES.
Além disso, irei explicar a diferença entre a posição de acordes e as INVERSÕES, pois muitas
pessoas costumam confundir esses dois conceitos.
POSIÇÃO DE ACORDES (ORGANIZAÇÃO DAS NOTAS)
A posição de acordes se refere às diferentes formas de tocar um mesmo acorde em
diferentes posições no instrumento. Embora o acorde seja composto pelas mesmas notas, a
posição de acordes determina a ordem em que as notas são distribuídas.
Ao alterar a posição de um acorde, você muda a sonoridade e a forma como as notas
se distribuem ao longo do instrumento. Isso pode resultar em diferentes voicings, texturas e
sonoridades. A quantidade de posições está relacionado a quantidade de notas que o
acorde tem, então as tríades que aprendemos que tem 3 notas também terão 3 posições
possíveis.
1ª POSIÇÃO 2ª POSIÇÃO 3ª POSIÇÃO
FUNDAMENTAL TERÇA QUINTA

DÓ MI SOL MI SOL DÓ SOL DÓ MI


1 3M 5J 3M 5J 1 5J 1 3M

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI

Ao mudar a posição de um acorde não adicionamos nem removemos nenhuma das


notas estruturais do acordes, apenas reposicionamos pra que fiquem organizadas de
formas diferentes, fazendo isso mantemos a essência sonora do acorde mas geramos
sutilmente uma variação do mesmo.
Vale ressaltar que esses acordes mesmo em posições diferentes compartilham do
mesmo baixo, todos tem como nota mais grave o DÓ na mão esquerda.

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TABELA GERAL COM TODAS AS POSIÇÕES DOS ACORDES MAIORES
1ª POSIÇÃO 2ª POSIÇÃO 3ª POSIÇÃO
FUNDAMENTAL TERÇA QUINTA

1 3M 5J 3M 5J 1 5J 1 3M

C
C# Db

D
D# Eb

E
F
F# Gb

G
G# Ab

A
A# Bb

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TABELA GERAL COM TODAS AS POSIÇÕES DOS ACORDES MENORES
1ª POSIÇÃO 2ª POSIÇÃO 3ª POSIÇÃO
FUNDAMENTAL TERÇA QUINTA

1 3m 5J 3m 5J 1 5J 1 3m

Cm
C#m Dbm

Dm
D#m Ebm

Em
Fm
F#m Gbm

Gm
G#m Abm

Am
A#m Bbm

Bm

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TABELA GERAL COM TODAS AS POSIÇÕES DOS ACORDES AUMENTADO
1ª POSIÇÃO 2ª POSIÇÃO 3ª POSIÇÃO
FUNDAMENTAL TERÇA QUINTA

1 3M 5A 3M 5A 1 5A 1 3M

C+
C#+ Db+

D+
D#+ Eb+

E+
F+
F#+ Gb+

G+
G#+ Ab+

A+
A#+ Bb+

B+

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TABELA GERAL COM TODAS AS POSIÇÕES DOS ACORDES DIMINUTO
1ª POSIÇÃO 2ª POSIÇÃO 3ª POSIÇÃO
FUNDAMENTAL TERÇA QUINTA

1 3m 5D 3m 5D 1 5D 1 3m


C#° Db°


D#° Eb°



F#° Gb°


G#° Ab°


A#° Bb°

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MAO ESQUERDA E TIPOS DE BAIXO
MÓDULO 01 - AULA 14

A mão esquerda desempenha diversas funções cruciais ao tocar um teclado. Como


ela naturalmente repousa na região médio/grave do teclado, uma das suas principais
funções é utilizar os graves para adicionar preenchimento e profundidade, resultando em
uma sonoridade mais completa para a música. Ao utilizar os graves do teclado, ela cria
uma fundação sólida e rica em frequências baixas, enriquecendo a sonoridade geral da
composição
Nessa aula vamos conhecer 7 formas de usar a mão esquerda que são muito comuns
entre os Tecladistas.
1. NOTA ÚNICA (BAIXO SIMPLES)
Enquanto a mão direita monta os acordes, ou faz as melodias usaremos apenas uma
nota na esquerda para representar o acorde e fazer o acompanhamento, nesse caso
usaremos a nota fundamental do acorde ou no caso das inversões a nota mais grave.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

2. FUNDAMENTAL + QUINTA (1 + 5)
Nesse caso usamos a fundamental e a quinta do acorde, observando que se o
acorde for maior ou menor usamos a fundamental mais a quinta justa, já se o acorde for
aumentado usamos a fundamental mais a quinta aumentada e se o acorde for diminuto
usamos a fundamental mais a quinta diminuta, Podemos tocar as duas notas juntas ou
separadas pra criar uma sonoridade mais interessante.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

3. DOBRANDO A FUNDAMENTAL (BAIXO OITAVADO)


Dessa forma conseguimos deixar o som mais encorpado o que exige uma abertura
maior na mão, dando mais peso e profundidade aos graves.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

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4. FUNDAMENTAL + QUINTA + OITAVA (BAIXO 1 - 5 - 8)
Essa forma é a junção do baixo de quinta com o baixo oitavado, usaremos a
fundamental a quinta e a oitava para fazer o acompanhamento do acorde.
Vale lembrar que quando trabalhamos com acordes invertidos a estrutura muda um
pouco por exemplo:
- No Acorde C/E se usarmos o baixo 1 5 8 não poderíamos usar as notas Mi - Si - Mi na mão
esquerda pois a nota Si não faz parte do acorde de C, teríamos que substituir por Dó
ficando Mi - Dó - Mi.
- No Acorde C/G se usarmos o baixo 1 5 8 não poderíamos usar as notas Sol - Ré - Sol na mão
esquerda pois a nota Ré não faz parte do acorde de C, teríamos que substituir por Mi
ficando Sol - Mi - Sol.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

5. USAR O ACORDE COMO BAIXO


Podemos usar o próprio acorde para fazer base na mão esquerda, porem é mais
recomendado quando na mão direita estamos fazendo alguma melodia, usar acorde na
direita e repeti-lo a esquerda não é muito adequado, principalmente pelo fato de que a
região grave tende a embolar o som quando tocamos notas muito próximas uma das
outras, por isso é mais recomendado usar baixos com notas afastadas pra não gerar esse
ruído na sonoridade.

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ

REGIÃO NÃO RECOMENDADA


POIS VAI GERAR RUÍDO SONORO

6. BAIXO ANDANTE (WALKING BASS)


É uma técnica mais complexa onde o baixo executa uma linha melódica contínua
que se move em uma progressão rítmica regular. A linha de baixo caminha por uma série de
notas, geralmente seguindo a sequência de acordes da música, em uma combinação de
notas longas e curtas que criam um ritmo pulsante, combinando notas da escala, arpejos,
cromatismos e passagens melódicas dando a sensação de movimento constante.

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7. CONTROLE DO ACOMPANHAMENTO RÍTMICOS (TECLADOS ARRANJADORES)
A categoria de teclado arranjandores possuem um sistema de acompanhamento
automático onde o próprio teclado cria bases rítmicas com outros instrumentos de acordo
com um estilo musical predefinido. Nesse caso usamos a mão esquerda apenas para
direcionar o sistema sobre qual acorde queremos que ele faça o arranjo.
A vantagem desse formato é que como o Teclado cria todo um arranjo em cima do
direcionamento que damos a ele, a música fica bem preenchida e por consequência não
exige tanta habilidade da mão esquerda já que o teclado faz tudo ‘‘sozinho’’, por outro lado
quem cria o costume de tocar assim acaba não sabendo preencher bem os graves quando
não há um acompanhamento automático, podendo ficar com a mão esquerda pouco
desenvolvida comparada a mão direita.

QUAL TIPO DE BAIXO EU DEVO USAR?


A escolha do tipo de baixo dependerá da sensação
que você como tecladista quer causar ao ouvinte. Não
precisa se limitar a uma única forma de tocar durante
toda a música, pelo contrário, usar formas diferentes em
momentos específicos fará com que a música tenha mais
textura sonora e soe muito mais interessante.

TOCANDO SOZINHO x TOCANDO COM BANDA


Quando fazemos uma performance solo temos
total liberdade de explorar todas as regiões e conduzir os
graves da forma que acharmos melhor, isso muda
totalmente quando estamos tocando numa banda onde
temos a presença do contra-baixo que é o principal
responsável pelos graves, mesmo que tenhamos um
teclado de 88 teclas com possibilidades de notas bem
graves, não é adequado usarmos essas notas já que
nossa função dentro da banda está mais relacionada
com as regiões médias e altas.

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PEDAIS NO TECLADO
MÓDULO 01 - AULA 15

Os pedais no teclado são dispositivos de controle que desempenham funções


específicas ao tocar. Eles são utilizados para expandir as possibilidades expressivas e
aprimorar a execução musical. Nessa aula vou falar sobre as principais funções dos pedais
no teclado:

1. PEDAL SUSTAIN (O MAIS USADO E ‘‘OBRIGATÓRIO’’)


Também conhecido como pedal de sustentação, é o mais comum e
amplamente utilizado.

PASSO A PASSO DE COMO USAR

1. TOCAR NOTAS/ACORDES 2. PRESSIONAR O PEDAL 3. SUSTENTAÇÃO

Toque os acordes ou notas Coloque o pé sobre o pedal Todas as notas serão


que deseja sustentar e no de sustain e pressione-o sustentadas, mesmo após
exato momento que completamente para liberar as teclas. Isso gera
terminar de tocar e os baixo. Ao fazer isso, o um prolongamento das
dedos chegarem ao fim do teclado começará a notas, fazendos elas se
movimento de pressionar, sustentar as notas que misturarem enquanto você
siga para o próximo passo. você tocou. toca outras.

4. CONTROLE O EFEITO 5. LIBERAÇÃO

O pedal afeta todas as Libere o pedal, as notas


notas que estiverem sendo não serão mais
tocadas no momento em sustentadas, fique livre
que ele é pressionado. Use para tocar novas notas e
nos momentos adequados acordes e repetir o passo
para obter o efeito um tudo novamente.
desejado.

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2. PEDAL DE EXPRESSÃO
É utilizado para controlar dinamicamente parâmetros específicos
do teclado, como volume, modulação, timbre ou efeitos. Ele oferece ao
tecladista a capacidade de ajustar a intensidade e a sensibilidade do
som enquanto toca. Pode ser usado para criar crescendos e
decrescendos graduais, variações de timbre e modulação em tempo
real, adicionando uma dimensão expressiva à execução musical.

PASSO A PASSO DE COMO USAR

1. ATRIBUIÇÃO 2. PRESSIONAR O PEDAL 3. CONTROLE DO EFEITO

Atribua a função desejada Coloque o pé sobre o pedal Ao mover o pedal para


ao pedal de expressão. Por de expressão e pressione-o cima ou para baixo, você
exemplo, se você deseja para baixo ou mova-o poderá controlar
usar o pedal para controlar para frente. Ao fazer isso, o gradualmente a
o volume, verifique se ele pedal enviará informações intensidade ou a
está configurado como de controle ao teclado. modificação do efeito
pedal de volume. selecionado.

ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
- Certifique-se de que o pedal de sustain esteja conectado corretamente ao teclado.
Ele geralmente é conectado à entrada específica para pedal, localizada na parte traseira
ou inferior do teclado.
- Configuração: Verifique as configurações do teclado para garantir que o pedal de
sustain esteja configurado corretamente. Alguns teclados têm uma opção de
configuração para inverter a ação do pedal, caso necessário.
- Experimente a utilização do pedal de sustain e expressão em diferentes contextos
musicais. Ele podem adicionar mais expressividade e profundidade ao som.
- Pratique o controle desses pedais para obter transições suaves e naturais, suaves e
expressivas ao usar os controles de cada um. Isso ajudará a criar uma execução musical
mais fluida e coerente.

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2. PEDAIS DO PIANO
Existem três pedais comuns encontrados em pianos
acústicos e alguns modelos de pianos digitais. São eles:
Sustain, Sostenuto (Pedal do meio) e pedal de abafador
(Esquerdo). Cada um desses pedais oferece diferentes
recursos e efeitos que podem ser usados para expressar-
se musicalmente de maneiras distintas.

PASSO A PASSO DE COMO USAR

1. SUSTAIN 2. SOSTENUTO 3. ABAFADOR

É o pedal mais comum em Nem todos os pianos têm Também conhecido como
pianos e é encontrado no esse pedal, pois ele é mais pedal suave ou pedal una
lado direito do comumente encontrado corda, está localizado no
instrumento. Quando em pianos de cauda. lado esquerdo do piano.
pressionado, ele levanta os Quando pressionado, o Quando pressionado, ele
abafadores das cordas do pedal de sostenuto move os abafadores mais
piano, permitindo que as sustenta apenas as notas perto das cordas,
notas sustentem e ressoem que estavam sendo reduzindo o volume e a
mesmo depois de liberar as tocadas no momento em ressonância do som. O
teclas. Isso cria um efeito que o pedal foi acionado. efeito é uma sonoridade
de prolongamento do som As notas tocadas depois mais suave, sutil e menos
e é amplamente usado não são afetadas. Isso brilhante. Esse pedal é
para criar uma sonoridade permite sustentar certas frequentemente usado
mais rica e cheia. notas ou acordes para criar um efeito de
específicos enquanto "meia-pedal", onde o
outras notas continuam a pedal é pressionado
soar normalmente. parcialmente para variar a
quantidade de
abafamento aplicada às
notas.

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O FIM É APENAS UM NOVO COMEÇO
Parabéns! você concluiu com sucesso o
treinamento e está oficialmente preparado para
embarcar na emocionante jornada musical. Com
os conhecimentos básicos adquiridos, você está
pronto para começar a tocar suas músicas
preferidas.
Tudo que você aprendeu até aqui será
fundamental para continuar sua evolução musical
na próxima fase que será muito maior e melhor.

SEU PRÓXIMO NÍVEL


Nessa formação, vamos explorar conceitos
mais avançados, como escalas, progressões de
acordes, dedilhados, improvisação, partitura,
percepção e interpretação expressiva. Você será
capaz de ampliar seu repertório, explorar novos
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