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SINTETIZADORES E SAMPLERS
Existem várias técnicas para criarmos os sons usados na arquitetura dos sintetizadores.
Síntese subtrativa, síntese aditiva, sample play-back (wavetable), síntese por modulação de
freqüência (FM), síntese por distorção de fase, síntese aritmética linear (L.A.), Z-Plane e wave
sequencing são alguns dos formatos mais tradicionais.
Síntese subtrativa. É uma das mais antigas, mais usadas, e de mais fácil compreensão.
Um sintetizador tem três componentes básicos: o oscilador, o filtro e o amplificador.
Geralmente, a esses três elementos são associados mais dois componentes acessórios: o
gerador de envelope e o LFO.
Attack, decay e release são ajustes de tempo. Sustain é um ajuste de nível. Envelopes
mais complexos, em alguns sintetizadores, possuem mais ajustes de tempos e de níveis,
possibilitando uma evolução mais complexa de um timbre ao longo do tempo. O ADSR, no
entanto, ainda é a chave para a compreensão dos envelopes.
fazem com que cada nota tocada acione os dois sons. No caso, cada nota aciona dois
osciladores, reduzindo a polifonia à metade.
Um programa, misturando várias parciais, também pode ser unido a outros programas
numa estrutura maior. Essa estrutura composta de vários patches − e, portanto, muitas parciais
− é denominada combinação ou performance. Cada combinação de patches tem um timbre
bastante rico e complexo, reduzindo bastante a polifonia do instrumento. Uma combinação
pode ser organizada no modo multitimbral, em que cada patch é acionado através de um
diferente canal MIDI por um seqüenciador. Com os timbres de nosso arranjo usando os vários
canais MIDI, um único sintetizador pode dar conta de simular toda uma banda ou orquestra.
de acordo com a pressão), key transpose (transporte da tonalidade), pitch bender ou wheel
(alavanca giratória que altera as alturas e retorna ao pitch original com uma mola), modulation
(controle de atuação variável, em geral acionando o LFO ou o filtro), pedal de sustain e
outros.
Os sintetizadores de hoje, na maioria, agregam a esses recursos, outros, adicionais,
como: efeitos sonoros (reverberador, chorus etc.), equalizador, “multitimbralidade” (vários
canais de MIDI ao mesmo tempo) e combinações das sínteses citadas. Muitos vêm já com
sons sampleados diversos, inclusive de bateria.
Sampler. Popularizados no meio musical a partir do início dos anos 80, os samplers,
hoje obrigatórios em todos os estúdios profissionais, despertaram, no princípio, o desdém de
muitos compositores, arranjadores e instrumentistas. Gravar sons dos instrumentos
tradicionais para depois serem tocados por teclados eletrônicos chegou a parecer antimusical
para cultores de diversos gêneros. Na verdade, ainda há quem discuta a importância do
sampler. Enquanto isso, o mais versátil instrumento já inventado vem promovendo, não uma,
mas várias revoluções nesta fase tão turbulenta da história da música.
Capaz de reproduzir qualquer som com absoluta fidelidade e respeitando a dinâmica
dos instrumentos em suas sutilezas, o sampler pode ser tocado por um instrumento controlador
ou por um seqüenciador MIDI.
Podemos imitar o som de um instrumento acústico ‘sampleando’ nota por nota ou criar
um loop repetindo um trecho quantas vezes quisermos. Diversos gêneros musicais, como o rap
e o techno se desenvolveram a partir desses loops eletrônicos. A música eletroacústica,
importante tendência da música de concerto contemporânea, como também diversos jazzistas,
cedo adotaram o instrumento, acompanhados paralelamente pelos expoentes do rock
progressivo e da black music explorando sua infinita riqueza timbrística e expressiva e
elevando-o à categoria que merece.
O sampler não é um mero
imitador de instrumentos. Com ele,
podemos criar as mais originais
sonoridades, já que o som digitalizado
(gravado) por ele pode ser editado
como fazemos num sintetizador. A
diferença é que o sintetizador edita
sons gerados internamente e o
sampler o faz com sons que
gravamos.
Não por acaso, a maioria dos
sintetizadores do mercado usa como
matéria prima amostras sonoras
sampleadas. Conhecida como sample
playback, essa síntese permite o
acesso de uma maior quantidade de
músicos e home studios ao vasto
universo de sonoridades digitais. Com
um sintetizador sample player, dispomos de um grande número de sons de instrumentos
“reais” que foram gravados pelo fabricante, mas não podemos samplear novos sons. O
sampler, um pouco mais caro que os sintetizadores, permite ao arranjador a escolha de
qualquer som para seu trabalho.
Instrumentos Virtuais (escrito em parceria com Julio Moura). Para produzirmos boa
música, com uma grande variedade de timbres à nossa disposição, não precisamos mais
comprar vários teclados e vários módulos de som. Basta instalarmos os novos e poderosos
instrumentos virtuais em nossos computadores.
Com o desenvolvimento da
tecnologia da informação, fica cada
vez mais fácil produzirmos
qualquer estilo de música com
infinitos timbres e sonoridades de
altíssima qualidade. Esse grande
avanço se deve a dois fatores.
Primeiro, o desenvolvimento dos
Configuração mínima dos computadores para rodar instrumentos virtuais (em 2006):
- Win XP, Pentium III/Athlon 1 GHz, 512 MB de memória RAM, DVD, HD de 40 GB.
- Mac OS X 10.2.6, G4 de 800 MHz, 512 MB de RAM, DVD, HD de 40 GB.
Configuração recomendada pela maioria dos fabricantes:
- Win XP, Pentium IV/Athlon de 3 GHz, com 1 GB de RAM, DVD, HD de 120 GB.
- Mac OS X 10.3 ou superior, G5 de 1.8 GHz, 1 GB de RAM, DVD, HD de 120 GB.
Preferimos uma configuração mais “parruda”, digamos assim, sempre que o
orçamento permitir, é claro. Só não nos esqueçamos de que esta máquina comporta dezenas de
instrumentos musicais da mais alta qualidade, que há pouco tempo custariam, cada um, muito
mais do que ela (o dobro, pelo menos):
- Win XP Pro, Intel Pentium4 ou Dual Core/Athlon 64 de 3.2 GHz, 2 GB de RAM, DVD-R, 2
HDs de 250 GB.
- Mac OS X 10.3 ou superior, G5 de 1.8 GHz, 2 GB de RAM, DVD-R, 2 HDs de 250 GB.
Em todas as opções, precisamos de uma placa de som com driver ASIO ou RTAS.
Zero–G – Essa marca frequentemente produz sons para fabricantes importantes como
Roland, Yamaha, Akai, Microsoft, Apple, Mixman e Sony – como também para rádio, TV e
cinema. Os seus instrumentos trabalham com os mais variados tipos de timbres para qualquer
tipo de produção, onde podemos ter sons para ambientações de filmes ou para música dos
anos 60 e 70 ou ainda produções de música para a web, contando com uma biblioteca com
mais de 400.000 amostras de áudio de altíssima qualidade.