Você está na página 1de 11

1

homestudio.com.br

SINTETIZADORES E SAMPLERS

No trabalho com seqüenciadores MIDI, o som é gerado por um instrumento virtual ou


eletrônico. Deles, o mais prático é o sintetizador, porque dispõe de grande variedade de
sonoridades “de fábrica”, ou seja, sons que já vêm prontos para serem tocados. E também
porque podemos usar vários desses sons simultaneamente, quando tocados pelo seqüenciador.
Mas, permanecer usando somente os sons pré-programados é limitar demais o uso desses
instrumentos, já que sua maior virtude é permitir a programação de infinitas sonoridades.
Cabe, então, conhecermos um pouco dos componentes do sintetizador e alguns princípios da
síntese dos sons.

Existem várias técnicas para criarmos os sons usados na arquitetura dos sintetizadores.
Síntese subtrativa, síntese aditiva, sample play-back (wavetable), síntese por modulação de
freqüência (FM), síntese por distorção de fase, síntese aritmética linear (L.A.), Z-Plane e wave
sequencing são alguns dos formatos mais tradicionais.
Síntese subtrativa. É uma das mais antigas, mais usadas, e de mais fácil compreensão.
Um sintetizador tem três componentes básicos: o oscilador, o filtro e o amplificador.
Geralmente, a esses três elementos são associados mais dois componentes acessórios: o
gerador de envelope e o LFO.

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


2
homestudio.com.br

Oscilador. Hoje também chamado de wave generator, é o componente que, em


princípio, gera um som único, contínuo, invariável, numa só altura, intensidade e timbre.
Quando acionado pelo teclado, o oscilador emite seu som, de acordo com a nota tocada no
teclado.
Este gerador de ondas pode
oferecer diversos timbres ou formas de
onda, que selecionamos. Por exemplo,
escolhemos se ele vai gerar uma onda
quadrada, pulso, dente-de-serra,
triangular ou amostras pré-gravadas de
instrumentos musicais. Assim, temos
diversas opções de timbres, que servem como ponto de partida para a edição da sonoridade
que desejamos produzir.
Filtro. Para moldarmos o timbre emitido pelo oscilador, vamos conectar um filtro de
freqüências. O som que sai do oscilador, qualquer que seja a forma de onda escolhida,
costuma ser estridente, repleto de harmônicos. Essas freqüências precisam ser filtradas, até
alcançarmos o timbre desejado. O filtro corta certas freqüências do som e deixa passar outras.
Temos vários tipos de filtros: passa-altas (high pass), que corta os graves ou as baixas
freqüências, passa-baixas (low pass), o mais usado, que corta os harmônicos superiores, passa-
banda (band pass), que corta graves e agudos com seus dois pontos de corte e rejeita-banda
(Notch filter), que corta freqüências intermediárias.
O ponto de corte ou cutoff é a fronteira entre os sons que são
cortados e os que permanecem. Ele é móvel, ajustável, nos sintetizadores,
através do botão Frequency. Isto permite que o programador defina, por
exemplo, quais harmônicos de um som serão ouvidos.
O som do oscilador, quando passa pelo filtro, é radicalmente
alterado, pois muitas de suas freqüências estão sendo cortadas. O timbre
muda bastante ao movermos o controle de freqüência ou cutoff.
Um efeito mais eletrônico é exagerar a intensidade da freqüência mais próxima do
ponto de corte. Isto é feito através do controle de Ressonância do filtro. Veja mais em
Equalizadores.
Amplificador. O sistema formado pelo teclado, pelo oscilador e pelo filtro é então
conectado a um amplificador interno, que determina a intensidade (volume) do som, sendo o
responsável pelo nível de cada som programado.
Além disso, mesmo que toquemos várias teclas ao mesmo tempo, o
sintetizador emitirá um único som de cada vez, se ele só tiver um oscilador. Para
gerar mais notas ao mesmo tempo (acordes), precisamos utilizar vários osciladores,
um para cada nota. Para produzirmos sons mais complexos, usamos mais de um
oscilador para cada nota. Por exemplo, para moldarmos um som de piano e cordas,
precisamos de pelo menos dois osciladores por nota, um gerando o som do piano e o
outro, o som das cordas.
A quantidade de notas simultâneas que o sistema pode gerar, chamada polifonia,
depende do total de osciladores, mas também de como foi feita a programação. Se tivermos,
por exemplo, oito osciladores, mas o programa usar dois por cada nota tocada, como num
patch de piano e cordas, neste caso só conseguiremos ouvir um máximo de quatro notas. Ou
seja, a polifonia total é dividida pelas camadas ou timbres sobrepostos.

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


3
homestudio.com.br

Os sintetizadores mais antigos costumavam ter reduzida polifonia, ao contrário da


tendência atual, em que os sintetizadores podem vir com até 128 osciladores.
Componentes acessórios. O sistema, com os componentes descritos até aqui, é capaz
de emitir apenas sons contínuos. Para que o som do sintetizador não seja sempre contínuo e
invariável, conectamos ao sistema mais dois elementos, o gerador de envelope (EG) e o LFO,
ou oscilador de baixa freqüência.

Gerador de envelope. O envelope molda a variação do som no tempo, ou o seu


contorno ou envoltório temporal, fazendo variar algum parâmetro, como por exemplo o
volume, ao longo do tempo, de acordo com uma curva que determinamos. Os envelopes dos
primeiros sintetizadores tinham quatro estágios – ataque, decaimento, sustentação e
relaxamento. Os envelopes dos sintetizadores modernos costumam ter mais estágios.
O ataque é um controle do tempo que transcorre desde o toque na tecla até o som
chegar ao nível máximo. Quanto maior o valor que atribuímos ao ataque, mais longo é esse
tempo. Com o ataque zero, o som é imediato; com valores altos, o timbre soa como um longo
crescendo, demorando a atingir o nível máximo.
O estágio do decaimento do som determina o tempo decorrido desde
o final do ataque, o momento em que o som atinge o nível máximo, até o
estágio seguinte, de sustentação. Durante o decaimento, o volume do som
decresce no tempo que for determinado, até atingir o nível de sustentação.
O terceiro estágio é o de sustentação. Diferente dos outros, ele não é
um controle de tempo: ele controla o nível em que o som permanece desde o
final do decaimento até retirarmos o dedo da tecla.
Quando soltamos a tecla, entra em ação o último estágio, o que controla o tempo de
relaxamento do som, até ele se extinguir. Se este tempo for zero, o som cessa imediatamente,
enquanto que outros valores levam o som a decrescer proporcionalmente mais devagar, até
cessar.

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


4
homestudio.com.br

Attack, decay e release são ajustes de tempo. Sustain é um ajuste de nível. Envelopes
mais complexos, em alguns sintetizadores, possuem mais ajustes de tempos e de níveis,
possibilitando uma evolução mais complexa de um timbre ao longo do tempo. O ADSR, no
entanto, ainda é a chave para a compreensão dos envelopes.

LFO (Low Frequency Oscillator). O oscilador de baixa freqüência funciona como


um vibrato ou tremolo, aumentando e abaixando o nível em um ciclo contínuo. Podemos
programar a velocidade (freqüência) da oscilação, a sua intensidade e a forma da onda.
Cada forma de onda faz o LFO alterar os níveis com um
diferente comportamento. Por exemplo, a onda senóide alterna o nível
contínua e suavemente, enquanto que na onda quadrada o volume salta
diretamente do nível máximo para o mínimo e vice-versa. O LFO pode
ser programado para ser ativado automática ou manualmente pelo
músico através de algum controle remoto, como a alavanca de
modulação ou um pedal de expressão.
Até aqui, compreendemos o funcionamento do envelope e do LFO considerando seus
efeitos sobre o volume do som do sintetizador. No entanto, ambos podem afetar também o
timbre e a altura ou afinação do som ao longo do tempo.
Se conectarmos o envelope ou o LFO ao amplificador do sintetizador, eles fazem
variar o volume do som. Ligando-os ao filtro, envelope e LFO fazem variar o cutoff, alterando
o timbre ao abrir e fechar o filtro. E se ligamos esses componentes ao oscilador, eles
modificam a altura (pitch) ou a afinação do som. Sempre, o LFO produz uma alteração cíclica
no funcionamento dos componentes e o envelope, uma alteração linear, com começo, meio e
fim.
Programa ou patch. Cada programação, ou cada timbre editado, é um conjunto de
informações que chamamos de patch, program ou voice, dependendo do fabricante. Qualquer
que seja o som programado no sintetizador, ele consome sempre o mesmo espaço da memória.
Estrutura dos programas de sons. Nos modelos atuais, podemos montar sons muito
complexos. Um patch é formado por uma ou várias parciais, originando um som mais
complexo. Um exemplo típico é de um programa com som simultâneo de piano e cordas, onde
programamos a parcial do piano e a parcial das cordas. Reunidas num patch, as duas parciais

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


5
homestudio.com.br

fazem com que cada nota tocada acione os dois sons. No caso, cada nota aciona dois
osciladores, reduzindo a polifonia à metade.
Um programa, misturando várias parciais, também pode ser unido a outros programas
numa estrutura maior. Essa estrutura composta de vários patches − e, portanto, muitas parciais
− é denominada combinação ou performance. Cada combinação de patches tem um timbre
bastante rico e complexo, reduzindo bastante a polifonia do instrumento. Uma combinação
pode ser organizada no modo multitimbral, em que cada patch é acionado através de um
diferente canal MIDI por um seqüenciador. Com os timbres de nosso arranjo usando os vários
canais MIDI, um único sintetizador pode dar conta de simular toda uma banda ou orquestra.

Parcial do programa de som, ou o próprio


programa, dependendo da arquitetura

Programa (patch) com várias parciais

Combinação de programas (performance)

Controles em tempo real. Os sintetizadores, em geral, respondem a controles como


sensibilidade (resposta de acordo com a velocidade do toque), after touch (resposta variável

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


6
homestudio.com.br

de acordo com a pressão), key transpose (transporte da tonalidade), pitch bender ou wheel
(alavanca giratória que altera as alturas e retorna ao pitch original com uma mola), modulation
(controle de atuação variável, em geral acionando o LFO ou o filtro), pedal de sustain e
outros.
Os sintetizadores de hoje, na maioria, agregam a esses recursos, outros, adicionais,
como: efeitos sonoros (reverberador, chorus etc.), equalizador, “multitimbralidade” (vários
canais de MIDI ao mesmo tempo) e combinações das sínteses citadas. Muitos vêm já com
sons sampleados diversos, inclusive de bateria.
Sampler. Popularizados no meio musical a partir do início dos anos 80, os samplers,
hoje obrigatórios em todos os estúdios profissionais, despertaram, no princípio, o desdém de
muitos compositores, arranjadores e instrumentistas. Gravar sons dos instrumentos
tradicionais para depois serem tocados por teclados eletrônicos chegou a parecer antimusical
para cultores de diversos gêneros. Na verdade, ainda há quem discuta a importância do
sampler. Enquanto isso, o mais versátil instrumento já inventado vem promovendo, não uma,
mas várias revoluções nesta fase tão turbulenta da história da música.
Capaz de reproduzir qualquer som com absoluta fidelidade e respeitando a dinâmica
dos instrumentos em suas sutilezas, o sampler pode ser tocado por um instrumento controlador
ou por um seqüenciador MIDI.
Podemos imitar o som de um instrumento acústico ‘sampleando’ nota por nota ou criar
um loop repetindo um trecho quantas vezes quisermos. Diversos gêneros musicais, como o rap
e o techno se desenvolveram a partir desses loops eletrônicos. A música eletroacústica,
importante tendência da música de concerto contemporânea, como também diversos jazzistas,
cedo adotaram o instrumento, acompanhados paralelamente pelos expoentes do rock
progressivo e da black music explorando sua infinita riqueza timbrística e expressiva e
elevando-o à categoria que merece.
O sampler não é um mero
imitador de instrumentos. Com ele,
podemos criar as mais originais
sonoridades, já que o som digitalizado
(gravado) por ele pode ser editado
como fazemos num sintetizador. A
diferença é que o sintetizador edita
sons gerados internamente e o
sampler o faz com sons que
gravamos.
Não por acaso, a maioria dos
sintetizadores do mercado usa como
matéria prima amostras sonoras
sampleadas. Conhecida como sample
playback, essa síntese permite o
acesso de uma maior quantidade de
músicos e home studios ao vasto
universo de sonoridades digitais. Com
um sintetizador sample player, dispomos de um grande número de sons de instrumentos
“reais” que foram gravados pelo fabricante, mas não podemos samplear novos sons. O
sampler, um pouco mais caro que os sintetizadores, permite ao arranjador a escolha de
qualquer som para seu trabalho.

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


7
homestudio.com.br

Os samplers vinham geralmente em rack ou teclado, podendo conter drive de disquete,


HD, CD-ROM, Zip Drive, além do processador, os conversores AD/DA, memória RAM,
igualzinho a um computador.
Hoje, é o software que transforma o nosso próprio PC num sampler (ou em vários ao
mesmo tempo).
Os sons utilizados podem ser obtidos por nós mesmos, gravando-os no HD, ou através
de amostras obtidas no mercado ou na internet.
Programação do sampler. ‘Sampleamos’ um instrumento gravando suas notas, uma a
uma, ou algumas delas. Editamos cada nota como um arquivo de áudio, cortando as
extremidades e normalizando os volumes. Veja mais em Editores de Áudio.
Para poupar memória, podemos samplear só algumas notas e determinar o grupo de
teclas ou notas MIDI que acionarão cada sample. Uma das notas do grupo tem a mesma altura
do sample, enquanto as notas mais altas são progressivamente aceleradas pelo sampler e as
mais baixas progressivamente desaceleradas, modificando a afinação do sample ao longo da
escala.
As notas mais distantes da amostra original podem soar deformadas, enquanto as que
se afastam do pitch original por poucos semitons podem soar bem em muitos casos, variando
de timbre para timbre. Por isso, sampleamos várias amostras ao longo da extensão do
instrumento, em vez de apenas uma.
Diversos fabricantes de CD-ROM com amostras prontas nos inúmeros formatos (Akai,
E-Mu, Giga, Roland, Wave, Yamaha e outros) e de CDs de áudio com loops para serem
sampleados oferecem milhares de sons e loops para usuários de todos os gostos, para não falar
no troca-troca de amostras programadas pelos usuários, especialmente através da internet. É
só escolher o som e seqüenciar ou tocar.
Os detalhes expressivos da maioria dos instrumentos acústicos e elétricos garantem
vida eterna para eles. Ninguém em sã consciência pretende substituí-los. Os bons
instrumentistas sempre serão requisitados nas gravações e performances.
As conquistas obtidas com a entrada do sampler no mercado são as novas formas de
expressão musical, o salto na qualidade do som gravado e uma maior democratização da
produção musical, já que mais produtoras e home studios vêm tendo acesso a todo tipo de
timbre, o que barateia o custo dos projetos.

Instrumentos Virtuais (escrito em parceria com Julio Moura). Para produzirmos boa
música, com uma grande variedade de timbres à nossa disposição, não precisamos mais
comprar vários teclados e vários módulos de som. Basta instalarmos os novos e poderosos
instrumentos virtuais em nossos computadores.
Com o desenvolvimento da
tecnologia da informação, fica cada
vez mais fácil produzirmos
qualquer estilo de música com
infinitos timbres e sonoridades de
altíssima qualidade. Esse grande
avanço se deve a dois fatores.
Primeiro, o desenvolvimento dos

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


8
homestudio.com.br

computadores pessoais; depois, a evolução dos samplers, sintetizadores e outros instrumentos


virtuais, hoje indispensáveis em todos os gêneros musicais.
Uma grande quantidade de fabricantes lança a todo momento milhares de instrumentos
virtuais e samples (as amostras de sons e os loops dos samplers). Os principais beneficiários
do crescente desenvolvimento dessa nova tecnologia são os músicos e produtores, que agora
trabalham escutando timbres tão realistas quanto os dos instrumentos acústicos, elétricos e
eletrônicos originais, ao contrário dos sons gerados por placas de multimídia, que tanto
contribuíram para depreciar o conceito do MIDI entre as novas gerações de produtores.
Assim, é possível agradar desde o músico de concerto até o DJ, passando pelos artistas pop, as
bandas de rock e os compositores do cinema, do teatro e da TV.
Contudo, muitos dos nossos novos instrumentos usam enormes coleções de
sonoridades, chamadas de ‘bibliotecas’ ou ‘livrarias’, algumas ocupando dezenas de gigabytes
e outras ainda maiores, exigindo discos rígidos grandes e rápidos, muita memória RAM e
muito processamento em tempo real.

Configuração mínima dos computadores para rodar instrumentos virtuais (em 2006):
- Win XP, Pentium III/Athlon 1 GHz, 512 MB de memória RAM, DVD, HD de 40 GB.
- Mac OS X 10.2.6, G4 de 800 MHz, 512 MB de RAM, DVD, HD de 40 GB.
Configuração recomendada pela maioria dos fabricantes:
- Win XP, Pentium IV/Athlon de 3 GHz, com 1 GB de RAM, DVD, HD de 120 GB.
- Mac OS X 10.3 ou superior, G5 de 1.8 GHz, 1 GB de RAM, DVD, HD de 120 GB.
Preferimos uma configuração mais “parruda”, digamos assim, sempre que o
orçamento permitir, é claro. Só não nos esqueçamos de que esta máquina comporta dezenas de
instrumentos musicais da mais alta qualidade, que há pouco tempo custariam, cada um, muito
mais do que ela (o dobro, pelo menos):
- Win XP Pro, Intel Pentium4 ou Dual Core/Athlon 64 de 3.2 GHz, 2 GB de RAM, DVD-R, 2
HDs de 250 GB.
- Mac OS X 10.3 ou superior, G5 de 1.8 GHz, 2 GB de RAM, DVD-R, 2 HDs de 250 GB.
Em todas as opções, precisamos de uma placa de som com driver ASIO ou RTAS.

Vejamos alguns produtos, entre instrumentos avulsos, plug-ins e coleções de


samples:

EW/QL (East West Quantum Leap)


COLOSSUS – o “canivete suíço” dos instrumentos
virtuais tem uma coleção de 32 GB de timbres de
altíssima qualidade. Podemos produzir e compor em
qualquer estilo e gênero musical. Contém baterias e
percussões, violões e guitarras, pianos, sopros,
orquestra, coro, instrumentos étnicos, sintetizadores e
muito mais.

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


9
homestudio.com.br

EW/QL Symphonic Orchestra – A linha de instrumentos virtuais concorrente


número 1 do famoso Vienna. Tem todos os timbres e articulações necessários para
compormos e produzirmos qualquer tipo de música que precise de sons de orquestra de
altíssima qualidade. Dispensa o sampler, funcionando sozinho ou como plug-in do Cubase,
Pro Tools, Sonar etc.
EW/QL Symphonic Choirs – Fantástico coro
sinfônico com as quatro vozes principais, dividida em
dois naipes: tenores e baixos (vozes masculinas),
sopranos e contraltos (vozes femininas). Encontramos
ainda vozes de crianças e samples com o coro todo junto.
Mais interessante do que a qualidade com que foram
gravados os 38 GB da sua coleção, a ferramenta
chamada “Advanced Wordbuilder” permite escrever o
texto que o coro irá cantar!

Zero–G – Essa marca frequentemente produz sons para fabricantes importantes como
Roland, Yamaha, Akai, Microsoft, Apple, Mixman e Sony – como também para rádio, TV e
cinema. Os seus instrumentos trabalham com os mais variados tipos de timbres para qualquer
tipo de produção, onde podemos ter sons para ambientações de filmes ou para música dos
anos 60 e 70 ou ainda produções de música para a web, contando com uma biblioteca com
mais de 400.000 amostras de áudio de altíssima qualidade.

Garritan – Cada vez mais presentes nas


grandes produções em estúdios, shows ou
concertos (inclusive na turnê do U2), são quatro
coleções: Stradivari Solo Violin, Jazz & Big
Band, Personal Orchestra e Steinway & Sons,
todas com diversos timbres e articulações.

Vienna, da ILIO – O Vienna Symphonic


Library ou VSL é a maior e mais completa coleção de
samples orquestrais que existe no mercado hoje, com
mais de 550 GB. O seu novo pacote se chama
Symphonic Cube. Contém todos os samples do Pro
Edition e mais alguns do Horizon, outras bibliotecas da
coleção e mais algumas articulações novas.

Performance Tools é uma ferramenta incluída


que torna o Vienna uma das mais desejadas coleções
de sons de orquestra entre produtores, compositores e
arranjadores. Com ele é possível tocar ao vivo
articulações alternadas como as arcadas dos
instrumentos de cordas, legatos perfeitos e repetições
bem naturais das notas.

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


10
homestudio.com.br

Receptor é um rack ‘2U’ em hardware que roda


praticamente todos os plug-ins VST, não só instrumentos, mas
também os processadores de áudio. Ele suporta 16 instrumentos
virtuais e mais 57 plug-ins de áudio ao mesmo tempo. O Receptor
possui conectores MIDI in, out e thru, entradas e saídas analógicas e
digitais (ADAT e S/PDIF), quatro portas USB 2.0, conectores de
mouse, de teclado, VGA e Ethernet.

O BFD está sendo considerado por muitos um


dos melhores sample players de bateria atualmente no
mercado. Com seu programa fácil de mexer, você
monta sua bateria peça peça por peça. Contém
tambores, pratos e percussões de marcas famosas,
como Pearl, Tama, DW, Sabian, Zildjian e outras.
Funciona avulso, em rewire ou como plug-in VSTi,
DXi e RTAS.

Broomstick tem baixos tradicionais, como Fender Jazz


Bass (perfeito), MusicMan, baixos de pedais de órgãos,
Moogs e o clássico contrabaixo acústico, entre outros. Tem até
um broomstick bass, que lhe dá o nome e é nada mais, nada
menos que um cabo de vassoura preso num balde! Tem gosto
pra tudo. Ele também tem alguns sons de bateria com
variações rítmicas para ajudar na produção de uma “levada”.

Native Instruments – a NI tem uma grande série de samplers no mercado, que


abrangem desde sons de orquestra até drum and bass. Os principais instrumentos são:

* Reaktor 5 – Permite que os usuários


projetem, construam e editem seus próprios
sintetizadores, samplers, baterias e efeitos. Ótimo
para DJs.

* Akoustik Piano – Traz em 16 GB os três


mais respeitáveis pianos de cauda: Steinway D,
Bechstein D 280 and Boesendorfer 290 Imperial. De
quebra, botaram o piano vintage Steingraeber 130.

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.


11
homestudio.com.br

* Kontakt 2 – Possui uma biblioteca com


mais de 15GB. Trabalha com Advanced surround
sound e é compatível com os principais samplers
do mercado.

* Elektrik Piano – Esse sample player


une os quatro pianos elétricos mais usados,
Fender Rhodes MK I and MK II, Hohner Clavinet
E7 e Wurlitzer A 200. Se você está em busca do
som de um Rhodes vintage, é uma ótima solução.

* Bandstand – Substitui nossos velhos teclados General


MIDI. Traz uma coleção com mais de 2 GB de amostras
dos famosos 128 instrumentos GM e mais nove baterias,
ideal para a produção de qualquer musica que precise de
timbres GM, como ringtones, SMF (.mid) e outros.

* Intakt – Crie seus loops com mais facilidade: este


instrumento oferece as melhores ferramentas para a
criação de loops, sincronizando-os automaticamente.

Kompakt – O sampler mais usado hoje


em dia. Muito fácil de usar, tem apenas oito
canais MIDI, mas importa samples do Kontakt e
do GigaStudio, entre outros.

As coleções de samples sempre utilizam


bastante RAM, então a indústria criou
tecnologias para leitura direta do disco, usando
mais o HD e aliviando um pouco a memória.

Os endereços na internet dos produtos citados estão na seção “Links” de


<www.homestudio.com.br>.

© 2006 Sérgio Izecksohn – Curso de Home Studio.

Você também pode gostar