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homestudio.com.br
Hoje, gravar e mixar, pura e simplesmente, sem realizar uma boa limpeza de ruídos ou
corrigir certos “deslizes” na afinação da voz ou de instrumentos solistas, já é coisa do passado.
A conversão de formatos de arquivo, a restauração de antigas gravações, a edição de sons para
samplers ou a finalização dos arquivos musicais para masterização de CDs dependem dos
editores de áudio.
Combinado a um gravador multipista, a um sampler ou operando sozinho, o editor é
uma ferramenta indispensável em todos os trabalhos do estúdio.
O Sound Forge, da Sony, é o editor de áudio mais usado do Windows. Está presente
em estúdios de gravação, de masterização e de restauração, em emissoras de rádio e TV, em
laboratórios de acústica, de perícia judicial e até de zoologia. Nos estúdios, em especial nos
pequenos estúdios, mais que uma mão na roda, o software pode ser a própria tábua de
salvação. É um programa poderoso e acessível, compatível com a maioria das configurações
de computadores.
O Sound Forge é fácil de operar, intuitivo, versátil e completo. Compensa em muito as
limitações dos recursos de edição destrutiva de muitos programas de gravação multipista,
formando um bom par com muitos deles.
O programa inclui um conjunto muito
abrangente e poderoso de processadores,
ferramentas e efeitos para manipulação de
áudio. Ele é ótimo para edição de áudio,
gravação, processamento de efeitos e
conversão de arquivos com alta qualidade.
Edita arquivos até o nível de um sample
(amostra) da onda sonora com extrema
velocidade e precisão. Vem com mais de 35
efeitos e processadores de áudio pré-
programados com mais de 200 presets e é
expansível, aceitando plug-ins DirectX e VST.
Permite ajustar diversos plug-ins em seqüência
antes do OK final. Ele também tem suporte para vídeo, queima de CDs e pode abrir, salvar e
converter grande número de arquivos. A edição e a operação em geral são bem facilitadas pela
interface clara e familiar aos usuários de Windows.
O Sound Forge interage com diversos
programas de gravação multipista, como o
Sonar e o Vegas. Assim, podemos gravar num
outro software e editar cada pista no Sound
Forge. Basta selecionar um trecho do áudio a
ser editado e clicar, por exemplo, no menu
Tools do Sonar e na opção Sound Forge, que o
programa se abre com o material selecionado,
como se fosse uma outra janela do Sonar.
Feitas as alterações, clicamos em Save e
retornamos ao Sonar, clicando em seu ícone da
barra de tarefas do Windows ou teclando
Alt+Tab.
replicadas durante a tarefa de mudar o tempo para não alterar o tom. Por fim, o comando
Volume é útil para reduzir a amplitude do material sonoro quando pretendemos usar
equalizadores ou processadores de efeitos.
O menu Effects inclui diversos processadores de efeitos e de dinâmica:
Acoustic Mirror cria modelos acústicos. Dependendo da característica acústica
aplicada, é capaz de simular microfones e salas de concerto.
Amplitude Modulation cria vários tipos do efeito de tremolo.
Há também um bom Chorus, um Delay ou eco simples e outro Multi-tap.
Distortion tenta simular uma distorção de guitarra.
Dynamics abre dois poderosos compressores, Graphic e Multi-band.
Envelope ajusta os níveis do ataque e do decaimento dos sons.
Flange/Wah-wah é um poderoso efeito que ainda inclui um bom Phaser.
Gapper/Snipper corta trechos do material numa dada freqüência e então o Gapper
insere porções de silêncio dando um efeito "picotado" ou "ácido" usado em música eletrônica.
Já o Snipper elimina esses trechos, num efeito “retalhado” ou de "disparada" do som.
Noise Gate é um recurso simples, mas extremamente útil para a limpeza de ruídos e
vazamentos.
Pitch Bend, como na alavanca dos teclados, faz oscilar a afinação em movimentos
definidos pelo usuário, só que aqui desenhando em um gráfico as variações da afinação no
tempo.
Pitch Shift muda o tom de uma música, de um trecho ou de uma nota, sem afetar a
duração. Varia até 50 semitons para baixo ou para cima, com precisão de milésimo de
semitom. À maneira do Time Stretch, e por razões semelhantes, tem vários modos de operação
que devem ser ouvidos até a escolha do mais adequado para cada caso.
Há ainda um eficiente Reverber, um Vibrato e o Wave Hammer, bom e enxuto
compressor de dinâmica, que vem acompanhado de um limitador de picos chamado Volume
Maximizer, não muito original para quem conhece o tradicional e popularíssimo plug-in
Waves Ultramaximizer.
No menu Tools, o comando Burn Track-at-Once Audio CD permite inserir cada
arquivo em um CD de áudio através do comando Burn Audio, que imediatamente grava o
material em uma faixa de um CD-R previamente instalado na unidade gravadora. Após
abrirmos os arquivos e os adicionarmos ao CD, pressionamos o botão Close Disc para
concluir o processo de gravação. Em nenhum momento podemos alterar a ordem das faixas, a
partir da adição da primeira faixa ao CD, o que torna a ferramenta muito limitada.
Auto Region cria regiões automaticamente, acionado pelo ataque de um som, por
exemplo.
Extract Region cria novos arquivos a partir das regiões demarcadas. Essas regiões
servem para marcar as partes da música, como o refrão e o solo.
Detect Clipping localiza e marca os pontos com possíveis distorções (clips) devido ao
excesso de volume.
O comando Find permite localizar cliques e estalos nos arquivos de som, para
restauração. Repair inclui as ferramentas Interpolate e Replace, fundamentais para
restaurações de gravações com estalos, cliques e arranhões. A função Interpolate cria uma
linha reta ligando o início ao fim da seleção, sendo ideal para eliminar cliques bem curtos.
Replace substitui um pequeno trecho selecionado, como um scratch ou um arranhão, por
porções do material vizinho à seleção, dando uma sensação de continuidade ao som.
O Sound Forge aceita todos os plug-ins das tecnologias DirectX e VST, desenvolvidos
por inúmeros fabricantes. Essas ferramentas, uma vez instaladas, passam a fazer parte do já
grande acervo de processadores e efeitos que o programa oferece. O menu FX Favorites
comporta todos os plug-ins e os organiza por fabricante, para escolhermos primeiro a marca e
depois o modelo, num sub-menu. Simplesmente, instale o plug-in, reabra o Sound Forge,
clique em FX Favorites; em seguida, clique em Recreate by Plug-In Name e confirme. Logo
abaixo, no mesmo menu, aparecerão os nomes dos fabricantes. Clicando num deles, vemos ao
lado a lista dos plug-ins instalados.
Com o recurso Audio Plug-In Chainer (‘encadeador’ de plug-ins), podemos ouvir e
ajustar vários plug-ins em cadeia, para que eles processem simultaneamente os sons. Por
exemplo, às vezes usamos um compressor, mas ele reforça certas freqüências que não
desejaríamos. Que tal usar também um equalizador e um analisador de espectro, todos ao
mesmo tempo? Assim, podemos comprimir a dinâmica, observar no analisador o
comportamento das faixas de freqüência e corrigir tudo no equalizador, antes de dar o OK e
modificar o arquivo.
Como? Simples. Clique em View e em Audio Plug-In Chainer. Adicione os plug-ins à
cadeia, clicando no penúltimo botão do alto da janela (Add Plug-Ins to chain), na ordem
desejada. A cadeia com os processadores vai se formando no alto da janela. Agora, clique no
segundo botão do alto (Preview) e ouça o arquivo. Clique no nome do plug-in desejado e vá
fazendo as alterações. Assim, o resultado de todos os processamentos será efetuado
simultaneamente no arquivo, assim que clicarmos em Process Selection, o terceiro botão do
alto.
Redução de Ruídos. A transição da gravação em fita para o computador trouxe muitas
mudanças. Uma das mais importantes foi o advento da edição destrutiva, que permite, entre
outras novidades, reduzir drasticamente os ruídos de fundo quase sem alterar o material
gravado.
O Noise Reduction, plug-in DirectX da família Sound
Forge, consegue fazer sumir um ruído contínuo de uma gravação,
como um chiado de uma fita cassete ou o barulho de um ar
condicionado esquecido ligado, praticamente sem mexer na música
ou na locução. E ainda traz consigo um removedor de cliques e um
restaurador de discos de vinil.
Na gravação em fita, todo o processamento (efeitos, compressão, filtros) era feito em
tempo real. A música ia tocando e o processador ia trabalhando ao mesmo tempo,
acrescentando efeitos ou mudando um timbre. No computador, também podemos processar o
som em tempo real, quando o PC assume os papéis simultâneos de gravador e processador.
Ou então usamos a edição destrutiva. Em vez de processar o som enquanto ele toca, a
edição destrutiva atua no arquivo desse som “redesenhando” a onda sonora digital para
acrescentar o efeito desejado. Ao salvarmos esse arquivo, o efeito é processado
definitivamente. Graças à edição destrutiva, um programa “tem tempo” suficiente para
analisar um trecho do material gravado e definir os melhores ajustes para o processamento.
Este é exatamente o caso do Noise Reduction. Ele primeiro analisa o timbre e a
intensidade do ruído, ou seu espectro de freqüências. Em seguida, reduz proporcionalmente as
de uma legião de admiradores e colecionadores, sem falar nos muitos DJs que têm o vinil
como ferramenta de trabalho. No entanto, como, aliás, não poderia deixar de ser, até mesmo
estes também vêm preferindo ouvir os seus vinis em CD! Claro, afinal todos sabemos que um
CD sempre toca o mesmo som, ao contrário da velha bolachona que chia um pouquinho mais
a cada audição. É mais que um direito do consumidor, é até um dever preservar suas cópias
dos fonogramas de seus ídolos, transferindo-as para um suporte mais durável, como o CD. Aí,
a gente aproveita para dar uma melhoradinha no som, num processo conhecido como
restauração, que é bem parecido com remasterização. Vejamos aqui como fazer isso.
Equipamento. Para passarmos o áudio do vinil para o CD, vamos precisar de um bom
toca-discos com uma agulha boa e nova, um receiver doméstico (também pode ser um mixer
ou um amplificador integrado), alguns cabos e um computador com gravador de CD, placa de
som e programas para edição e masterização de áudio. Depois que conseguirmos o mais
difícil, que é reunir toda essa parafernália, seria um desperdício só copiar, sem tentar recuperar
a qualidade sonora de nossas gravações. Os programas de edição de áudio, como o Sony
Sound Forge ou o Steinberg WaveLab, possuem recursos próprios e diversos plug-ins que os
tornam poderosíssimas plataformas de restauração.
Não é muito difícil encontrar lojas que
comercializam toca-discos, especialmente nos
grandes centros. Devemos escolher um de ótima
qualidade de reprodução, estável, bem regulado.
Usamos agulha nova e de boa marca. Ajustamos o
contrapeso do braço da agulha conforme o manual,
para que o peso da agulha fique exatamente como
recomendado.
O computador é um modelo básico (Pentium
ou Athlon), mas bem montado, com peças de qualidade e bem compatíveis entre si, para evitar
conflitos que possam afetar o áudio ou comprometer a operação dos programas.
O gravador de CD e DVD é um desses modelos para computador que tem por aí, bons
e baratos.
O que vai fazer a diferença em termos de
sonoridade, em primeiro lugar, é a placa de som. Os
conversores analógicos/digitais (AD) ficam nas
entradas das placas e transformam o áudio analógico
que chega pelo cabo elétrico em som digital, que é a
representação numérica dos sons no computador. O que
se deve atentar aqui é para o fato de que as placas de
multimídia, em geral, não possuem conversores AD de
tão boa qualidade quanto as placas de áudio para home
studios, como a Echo Mia MIDI, a E-Mu 0404 ou a
Audiophile da M-Audio, por exemplo. Existem também ótimos modelos de placas portáteis
com conectores USB ou Firewire dessas e de outras boas marcas.
Limpeza do disco. Começamos limpando o disco de vinil para remover gordura,
poeira e sujeira em geral. Para isso, lavamos o disco. No tanque de lavar roupa, lave o vinil
com sabão de coco (pH neutro) em movimentos circulares com a mão bastante ensaboada sob
água farta e suave da torneira. Repita os movimentos circulares até que o disco fique todo
ensaboado. Depois, enxágüe bastante sob a água até não sobrar nenhum resíduo. Ponha os
vinis para secar no escorredor de pratos e, quando estiverem secos, coloque o primeiro no
toca-discos.
Sound Forge corta essas pontas do arquivo automaticamente. Clique em Process, Auto
Trim/Crop e escolha o preset <Trim silence from ends>, que ele faz o serviço todo.
CD Architect. Este é um programa fácil de usar e muito completo, para completar o
nosso trabalho. Organiza as músicas no CD com incríveis recursos de edição e processamento
não-destrutivos. Se preferir, use o Nero ou o Easy CD Creator, mas duvido que prefira. Use
CDs prateados de boa procedência, gravando em oito velocidades (8X). E, afinal, depois de
todo esse trabalho, copiar para uma mídia ruim era só o que faltava!
Conversão de arquivos MP3. Que tal gravar a base de sua música e pedir ao Paul
McCartney para adicionar a voz? Se ele topasse, era só mandar o playback mixado e
convertido para MP3 anexo a uma mensagem de correio eletrônico. Em seu home studio, o
ex-beatle importaria o arquivo para seu programa de gravação (Cubase, Logic, ProTools,
Sonar, Vegas...), gravaria a voz, exportaria a pista da voz para um arquivo MP3 e mandaria de
volta a gravação num e-mail. Seria a nossa vez de importar o arquivo para o programa
gravador e mixar com a base.
Sonhando, assim, parece realmente fora da realidade. Mas esta é uma prática que vem
se tornando cada vez mais comum entre estúdios e profissionais como músicos, locutores e
outros. Basta que o arquivo convertido (compactado) mantenha a qualidade do original para
que nossa produção não tenha mais fronteiras.
Converter arquivos de áudio para o formato MP3 não é mais novidade. A prática, que
já foi chamada de “maldita” pela indústria fonográfica, é o passatempo preferido de milhões
de amantes da música e internautas do mundo todo, em especial os mais jovens. Para os
estúdios, o MP3 significa divulgação, em primeiro lugar. Mas, o formato ainda permite a
transferência de áudio gravado entre estúdios e assim também vem revolucionando a maneira
de se produzir música.
Os arquivos de áudio como o Wave, matrizes de nossos CDs, são extremamente
grandes para serem transmitidos pela Internet. Estéreo, com 16 bits em 44.1 kHz, a tal
‘qualidade CD’, esses arquivos consomem cerca de 10 megabytes do hard disk por minuto de
som gravado. A transmissão de uma música, com nossas conexões atuais, levaria horas!
Compactar esse tipo de arquivo com os programas mais comuns, como o WinZip, é o mesmo
que nada. Não encolhe nem dez por cento.
O MP3, ou MPEG Layer-3, consegue manter o som muito semelhante ao original
reduzindo o wave em cerca de 11 vezes. Menos de um mega por minuto de som estéreo. E
pode usar outras taxas de compactação, para níveis de exigência mais altos ou mais baixos.
Aquela voz do Paul poderia vir ainda menos compactada, preservando todos os detalhes,
mesmo que a gente permanecesse conectado por mais tempo, não é mesmo? E, por outro lado,
uma transmissão de rádio pela web pode ter o som ligeiramente piorado para não se perder
tempo.
Assim, podemos usar diferentes taxas de bits (bit rates) para diferentes necessidades.
Para divulgação na web ou via e-mail, incluindo apresentação de trabalhos a clientes, a taxa
mais usada é de 128 kbps (kilobits por segundo), comprimindo de 11:1 e mantendo um som
bastante fiel ao original. Para trabalhos entre estúdios, a taxa mais alta possível é a ideal. Em
256 kbps a compressão é de 6:1 e o resultado é fantástico. Para transmissão de voz por stream
(áudio em tempo real transmitido na internet através de um fluxo de dados) ou para FM, são
aceitas taxas de 56 kbps (25:1) e outras ainda mais baixas.
O importante é ter um bom arquivo como matéria prima, um bom programa de
compactação e escolher a taxa de bits com o ouvido, experimentando as opções e decidindo de
acordo com a necessidade.
Cada uma das músicas do vinil será gravada no computador através da placa de som,
depois editada e finalmente masterizada junto às suas irmãs num CD ou convertida para um
outro formato de arquivo de áudio. É durante a edição do arquivo que limpamos chiados e
computador vão aparecer em ordem alfabética. Estes plug-ins podem ser organizados em
novas pastas dentro desta mesma janela. Clicamos em cada plug-in desejado e no botão
<Add> para adicionar os processadores. Clicando em <OK>, a janela <Plug-In Chooser> se
fecha e os plug-ins entram numa lista (Audio FX) na seção <Audio Processing> da janela
principal.
Podemos excluir cada um, trocar sua posição na seqüência e ajustar os seus
parâmetros. Para isto, clicamos no nome do plug-in e depois em <Plug-In Properties>, o que
abre o próprio plug-in. Ajustamos os seus parâmetros ou escolhemos um preset e, daí,
clicamos em <OK>. Aparecem na tela os nomes dos presets escolhidos dos plug-ins
utilizados.
A seção <Output File Settings> permite escolhermos onde e como o Batch Converter
vai salvar todos os arquivos que ele vai processar ou converter. No item <File folder>,
clicamos em <Save all files in:> e em <Browse...> para escolher ou criar o diretório onde os
arquivos serão salvos. Ele pode se chamar “MP3” ou “Músicas”, por exemplo. Em <File
format:> escolha a opção <Convert to:> e escolha o formato de áudio, como Wave ou MP3 e
os seus atributos, clicando em <Template> ou em <Custom>.
Os formatos disponíveis são: AIF/SND (Macintosh AIFF), AU/SND da NeXT/Sun
(Java), AVI (Microsoft Video for Windows), DIG/SD (Sound Designer 1), IVC (Intervoice),
MOV (Apple QuickTime Movie), MP3 (MPEG Layer 3), MPG, MPEG-1, MPEG-2 , estes
requerendo o plug-in de MP3 da Sonic Foundry, OGG (Ogg Vorbis), PCA (Sonic Foundry
Perfect Clarity Audio), RA (RealAudio) e RM (RealVideo), ambos só para a função salvar,
SFA (Sonic Foundry Audio), W64 (Sonic Foundry Wave 64), WAV (Microsoft Wave), WMA
(Microsoft Windows Media Audio) e WMV (Microsoft Windows Media Video).
Se pretendermos masterizar um CD, escolhemos WAV Stereo, 44,100 Hz, 16 bit
PCM, que é o formato utilizado pelos gravadores de CDs de áudio.
A seção <Metadata> contém a ficha técnica com informações como artista, ano,
gênero ou copyright que podem ser adicionadas aos arquivos, para serem lidos nos media
players de computador, por exemplo.
O roteiro ou script que acabamos de criar pode ser útil em outros momentos. Para não
termos que cria-lo novamente, salvamos o script, clicando em <File> e em <Save Script As> e
depois dando-lhe um nome.
Por fim, clicamos em <Convert Files> e, se quisermos, podemos acompanhar o status
das conversões e do processamento de cada arquivo através da janela <Files to Convert>,
observando a coluna <Status>. Se bem que o próprio marketing da companhia nos convide
para dar uma voltinha por aí (“walk away”, propõem) enquanto o Batch Converter trabalha
por nós. Quanto mais rápido for o hard disk, menor deve ser o tempo de espera. Talvez dê
para um cafezinho. Antigamente, dava para assistir a duas ou três sessões de cinema.
Não podemos nos esquecer de ouvir todos os arquivos antes de finalizarmos o
trabalho.
Mesmo que a gente não precise mais ir ao cinema durante as conversões, aproveite e
divirta-se: você nunca mais tinha tido tanto tempo livre, não é mesmo?
Outros editores de áudio. Além do Sound Forge, estes 14 modelos, para PC ou Mac,
são o que há de melhor no mercado para as diferentes finalidades a que se destinam.
maneira inteligente e o resultado soa sempre natural. Trabalhar com o Melodyne é tão fácil
quanto editar notas num seqüenciador MIDI.
Cycling ’74 Max/MSP (PC/Mac).
Max/MSP é um ambiente único para
desenvolvimento de áudio em tempo real.
Combina a grande variedade de ajustes
oferecidos pelo Max com o poder de programar
seus próprios algoritmos usando objetos de sinal
MSP. O ambiente combinado do Max/MSP
oferece cerca de 400 objetos que fazem tudo, de
gravação multipista em hard disk a síntese
granular e processamento no domínio espectral.
Em adição ao conjunto de objetos para síntese,
sampler, filtragem e análise, o Max/MSP oferece
objetos de áudio na interface com o usuário para
desenho e edição das formas de onda.
ReCycle vai analisar o groove e dividi-lo em componentes rítmicos chamados "slices" (fatias).
Os slices são os pedacinhos, os toques da batida.
Podemos mover, monitorar ou deletar os slices, ajustar suas durações, seus ataques e
decaimentos, ou mesmo mudar o tempo ou a afinação geral de um loop sem afetar os demais.
Se estivermos usando um sampler, o ReCycle cria um banco de sons para o sampler contendo
os elementos de áudio a partir dos slices. Ele também cria um arquivo MIDI seqüenciado
baseado no tempo da levada original. Tocamos o arquivo MIDI no seqüenciador e disparamos
os sons no sampler. Agora quantizamos os tempos, alteramos andamentos e afinações ou
trocamos os sons.
Outro uso é abrir o loop fatiado diretamente no Reason, no Cubase ou outro programa
compatível com o formato REX2, importando-o diretamente para uma pista de áudio. O loop
vai tocar normalmente, mas podemos manipular cada fatia independentemente das outras.
Prosoniq SonicWorx Studio (Mac).
Desenhado para a pós-produção de canções e
gravações de áudio no domínio digital, o
SonicWorx Studio traz um editor de ondas, um
gráfico com todos os passos dados na edição,
uma função “snapshot” para armazenamento e
recuperação de versões processadas e a
habilidade de ouvirmos e recuperarmos todas
as fases da edição. Alguns recursos de análise e
de processamento podem rodar em tempo real
sem necessidade de nenhum hardware
adicional.
conjunto de arquivos de uma vez, além de corretor de afinação e ferramentas para restauração
de gravações antigas. A última versão suporta samples, ASIO, WDM, uma vasta coleção de
formatos de áudio, assim como resoluções de até 32 bits e 192 kHz e o processador de dither
Apogee UV22 HR. Com sua exclusiva janela <Audio Montage>, o WaveLab traz um conceito
revolucionário de edição não destrutiva com que nenhum outro software pode concorrer.