Não relaciona-se de forma correta os parâmetros em uma linha
de transmissão de um SEE. OBJECTIVOS • INSTRUTIVO • EDUCATIVO Estabelecer a relação entre as potências activa e reactiva, corrente que Sentir a necessidade de transitam na linha e as relacionar os parâmetros tensões nos nós entre os que transitam em uma quais ela está ligada. linha de energia eléctrica. . 1. Em Corrente Alternada
2. Em Corrente Contínua Transmissão de Energia
1ªQ – Em Corrente Alternada
• Considere-se o circuito da Figura 1.9, que representa o
esquema monofásico equivalente de uma linha de transmissão de energia ligada entre os nós 1 e 2 – a qual numa primeira aproximação se modela por um elemento indutivo com reactância X. • Pretende-se estabelecer a relação entre as potências activa e reactiva que transitam na linha e as tensões nos nós entre os quais ela está ligada. • A corrente que percorre a linha, definida como positiva quando flui do barramento 1 para o 2, é dada por:
• A potência complexa na emissão S12, convencionalmente
positiva no sentido 1→2, será:
Uma vez que:
• resulta:
• onde 2 1 d=d1-d2 é o ângulo de desfasagem entre as tensões no
nó 1 (emissor) e no nó 2 (receptor). Substituindo a equação (1.63) na equação (1.60), obtém-se:
As potências activa e reactiva na emissão são então dadas por:
• De forma análoga se deduzem as potências activa e reactiva na recepção, convencionalmente positivas no sentido 2→1, obtendo-se:
• Somando as equações (1.65) e (1.66) com (1.67) e (1.68),
respectivamente, obtém-se:
• PL e QL são respectivamente as perdas de potência activa e reactiva
na linha. Dado que desprezamos a resistência, as perdas de potência activa são nulas. • se d>0, ou seja, se a tensão na emissão estiver em avanço em relação à tensão na recepção, o trânsito é no sentido 1→2; se d<0, o trânsito é no sentido 2→1.
• As amplitudes das tensões V1 e V2 não determinam o sentido
do trânsito de potência activa. Em contrapartida, influenciam o sentido do trânsito de potência reactiva, cujo valor médio, usando as equações (1.66) e (1.68) é:
• Verifica-se assim que, se V1>V2, o trânsito de potência
reactiva é no sentido 1→2; se V1<V2, o trânsito é no sentido 2→1. Se as tensões forem iguais em amplitude nos dois extremos , V1=V2=Vn, então: Embora a potência média seja nula, o mesmo não se passa com a potência reactiva nos extremos, que as equações (1.66) e (1.68) mostram ser iguais:
Então, a respectiva soma corresponde às perdas de
potência reactiva, que é consumida na reactância da linha:
O valor das perdas de potência reactiva pode em
alternativa ser calculado pela equação (1.25). Sendo a amplitude da corrente no circuito dado por: 2ª Q – Em Corrente Contínua
• A corrente contínua tem aplicação em casos específicos,
nomeadamente, o transporte a longa distância e a interligação assíncrona de redes (que podem mesmo ter frequências diferentes).
• Uma linha em corrente contínua, em regime estacionário, é
simplesmente caracterizada pela sua resistência R não tendo aplicação os conceitos de reactância e de potência reactiva. Então, se as tensões nos extremos emissor e receptor forem V1 e V2, respectivamente, a corrente na linha é dada por:
• As potências nos dois extremos são:
• A potência absorvida pela carga ligada em triângulo é então três vezes maior que a correspondente à ligação em estrela, para o mesmo valor da impedância de carga.
• Somando P12 e P21, obtêm-se as perdas:
• O valor médio da potência transitada é dado por:
Conclusão • Constata-se que o trânsito de potência (activa) é regulável através da tensão nos extremos da linha, ao invés do que sucede em corrente alternada. Assim, se V1>V2, o trânsito de potência é no sentido 1→2; se V1<V2, o trânsito é no sentido 2→1. . BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
[1] – Sucena Piava, Fundamentos de energia Eléctrica, IST, 2008.
[2] – Apontamentos de FEE, pag. 22-34 Obrigado pela atenção dispensada TAREFA
• Ler o material no livro apontamento de FEE na pag. 21- 34?