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com
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A GRANDE FUMAÇA
Do lado de fora, é uma selva; as fotos antigas mos-
tram como já foi um dia, mas não é mais. Agora é
tudo sufocado pela vegetação e pela névoa... a né-
voa que permeia tudo, sempre sondando, vagando...
Os poucos de nós que estiveram lá fora têm
muito o que contar. As estradas cheias de máquinas,
quebradas e esmagadas, pilhas esfareladas prestes
a desmoronar, um sopro e elas caem umas sobre
as outras. Existem os lugares maiores no centro
da cidade. Enormes com grandes blocos de pedra
e colunas, não sobrou muito lá dentro — mas, às
vezes, tem um cantinho escondido.
Ao leste, podemos ver os blocos gigantes, lu-
zes refletindo no seu vidro; aparentemente eles
costumavam estar cobertos disso, agora entre suas
torres quebradas só há a névoa espessa como um
rio e os sons estranhos, como nunca ouvimos antes.
Há um grande pântano ao redor e um belo saque
no interior, se você conseguir saltar entre os apoios
quebrados nos prédios para chegar lá e viver para
contar a história. Ninguém vai mais para o leste.
No oeste, temos ruas em que alguma coisa
empurrou tudo para trás, escombros e máquinas.
Como se estivessem pensando em consertar as ruas,
mas não tivesse dado em nada. Talvez tenham se
perdido na névoa, como acontece com o pessoal.
Tem um lugar grande, parece que foi usado para
briga, perto do Lago da Serpente. Teto todo arre-
bentado, só fileiras de assentos apodrecidos em
volta de uma piscina. Dizem que a água é vermelha
como o sangue e que há lâminas e tal sob a água.
Ao norte, tem um palácio em uma colina, uma
torre grandona e uma vasta casa de vidro cheia de
luz; não dá pra acreditar em tudo que se ouve, mas
A GRANDE FUMAÇA
parece que uma princesa chamada Alexandra vive
na torre. Eu sempre sonhei em encontrá-la. Enfim, às
vezes, tem um brilho naquela direção à noite, então
talvez eu encontre.
Ao sul, tem o grande olho, coisa gigantona es-
quisita, mas tem sempre um brilho no meio que
faz parecer um grande olho, o pessoal diz que é o
sol passando pelo meio, mas eu não sei... de vez
em quando a coisa toda range, parece uns arames
se esticando, ou algo grande se assentando. Como
se estivesse respirando!
Porém, não tivemos muitos de nós indo para
o sul, tem só alguns caminhos passando pelo rio.
E sério, você não quer cair naquela joça escura! Já
que as outras pontes ruíram você tem a ‘Minster,
mas por metade da extensão existe apenas um arco
de escombros instável, bom o bastante para fila
única mas dá pra sentir balançando; eu não acho
que vai durar até o ano que vem.
Se você seguir o rio ao leste, antes de ficar difícil
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enxergar na névoa, tem um castelo grande e uma
NOTAS NO MAPA
Nos mapas prontos da Zona já existem
algumas notas — marcações denotando
ruínas, avisos de áreas infestadas de
Podridão e monstros, até mesmo pal-
pites sobre a localização do Éden. Não
encare essas notas como verdade abso-
luta — elas só refletem o que os Batedo-
res acham que está lá fora e eles podem
muito bem estar completamente errados!
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Versão 1.0
ponte com duas torres. Algum corvo velho ainda
grasna do topo, então parece que é seguro, só que
eu não sei o que um passarinho burro tem a ver com
isso. O castelo parece coisa de conto de fadas, é cer-
cado por água e não tem como atrevessar a não ser
que você queira se arriscar pelo rio — como eu disse,
não caia lá dentro! A única forma de atrevessá-lo
para o sul por aqui é a ponte com duas torres. Você
precisa subir em uma delas e passar pelas passarelas
no topo já que a torre em si foi detonada. É escuro
pacas lá, então fique ligado, nunca se sabe o que
está a sua espera.
Eu ainda posso ver o velho Ben, inclinado
quase como se fosse cair, meio que parece errado,
Z01 mas dá pra ver toda manhã, ainda diz 6 horas. Às
vezes, eu juro que ouço alguma coisa no topo, como
um sino abafado. Não pode ser, pode?
Tenha cuidado em volta da Praça (a maior
parte das ruas está coberta de destroços, então
vai ser sorte se você chegar tão longe de qualquer
jeito), a estátua que ficava no topo da grande co-
luna se espatifou no chão. Agora tem alguma outra
coisa lá em cima, mas a névoa é tão espessa lá que
não dá pra ver. Não sei se eu quero descobrir, na
verdade, só me surpreendo por ainda estar de pé.
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COMO USAR
As Zonas são mapas prontos
para iniciar uma campanha.
Basta decidir por um dos mapas
que seu grupo prefira jogar,
escolher o local como descrito
no passo 1 da página 101 do
Livro Básico e seguir os passos
restantes da criação da Arca.
Outra coisa no rio — o barco velho, com armas
grandes, meio afundado, mas, às vezes, tem luzes
lá em cima, umas pessoas foram no ‘Minster dar
uma olhada mais de perto porém ninguém voltou.
Finalmente, tenha cuidado com os túneis; eles
estão quase todos alagados, só um monte de coisa
ruim lá embaixo, dizem que tem vários jeitos de
navegar pela cidade por eles, sair em vários lugares
maneiros, mas assim... o pessoal que fala isso não
esteve lá, então só tome cuidado, beleza?
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