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UNIVERSIDADE DE LISBOA

FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA

Estágio de Polo Aquático no escalão Absoluto do Cascais Water


Polo Club

Relatório elaborado com vista à obtenção do Grau de Mestre em Treino Desportivo

Orientador: Pedro José Madaleno Pessoa

Júri:

Doutor Francisco José Bessone Ferreira Alves, professor catedrático da Faculdade de


Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.

Doutor Fernando Paulo Oliveira Gomes, professor auxiliar da Faculdade de Motricidade


Humana da Universidade de Lisboa.

Doutora Joana Filipa de Jesus Reis, professora auxiliar da Faculdade de Motricidade Humana
da Universidade de Lisboa.

Miguel Figueiredo Falcão

2020
Resumo
O objetivo deste trabalho é o acompanhamento de uma equipa absoluta de polo aquático no que
toca ao planeamento e condução do processo de treino ao longo de uma época desportiva.
Foi acompanhada a equipa absoluta do Cascais Water Polo, que participa na 1ª divisão do campeonato
português.
Começa-se por um pequeno enquadramento de um conjunto de conceitos e temáticas relevantes
para o planeamento do treino. Desde o planeamento da época como um todo até à unidade de treino. De
seguida apresentasse e contextualiza-se a equipa acompanhada, passando para uma análise geral do
planeamento, bem como de cada microciclo. Onde está incluído uma breve análise da preparação dos
diferentes jogos.
Passa-se para uma análise de 4 técnicas: Crol de polo aquático, Viragem de polo
aquático, Arranque de polo aquático e o Remate por cima do ombro.

Terminando com um projeto científico, em que se procurou caracterizar as qualidades


físicas especificas de cada posição de jogo, para dois escalões: sub16 e sub20.

Palavras-Chave: Polo Aquático; Planeamento; Absolutos; Macrociclos; Microciclos; Crol;


Viragem; Arranque; Remate; Condição Física Especifica;

2
Abstract
The goal of this report is the follow-up of a senior waterpolo team, in regards to the
planning and training process through one competitive season. The senior team of Cascais
Water Polo Club, which participates in the first division of the Portuguese championship was
accompanied.

The report begins with a small explanation of some concepts and thematic's relevant to
the planning process. From the planning of the whole season, down to the planning of a training
session.

After that the accompanied team is presented, followed by the planning for the season
has a whole, as well as, a analysis of each microcycle. In this analysis is included a small look over
each match preparation.

It goes on to a analysis of 4 techniques: Waterpolo Freestyle, Waterpolo Turn,


Waterpolo Start and the Over the Shoulder Shot.

In the end a small scientific project is presented, were it was attempted to differentiate
playing position specific fitness qualities in two age groups: under 16 and under 20.

Key-Words: Waterpolo; Planning; Senior; Macrocycle; Microcycle; Freestyle; Turn; Start; Shot;
Sport-Specific Conditioning;

3
Índice
Índice ............................................................................................................................................. 4
Índice de Gráficos .......................................................................................................................... 6
Índice de Figuras ........................................................................................................................... 8
Índice de Tabelas ......................................................................................................................... 10
Agradecimentos .......................................................................................................................... 12
Introdução ................................................................................................................................... 13
Enquadramento Teórico ............................................................................................................. 14
Planeamento e Periodização do Treino .................................................................................. 14
Modelos de Periodização .................................................................................................... 14
Unidade de Treino e Carga de Treino ................................................................................. 16
Época Desportiva 2018/2019 ...................................................................................................... 18
Caracterização da Equipa ........................................................................................................ 18
História e Títulos ................................................................................................................. 18
Histórico Competitivo: ........................................................................................................ 18
Atualmente.......................................................................................................................... 18
Equipa Técnica..................................................................................................................... 19
Calendário Desportivo e Resultados ....................................................................................... 20
Calendário de Jogos da 1ª Divisão Masculina ..................................................................... 20
Classificação Final do Campeonato Nacional 1º Divisão ..................................................... 20
Movimentações Táticas .......................................................................................................... 21
Movimentações Ofensivas – Ataque Organizado ............................................................... 21
Movimentações Ofensivas – Superioridade Numérica ....................................................... 24
Movimentações Defensivas – Igualdade Numérica ............................................................ 26
Movimentações Defensivas – Inferioridade Numérica ....................................................... 27
Planeamento da Época............................................................................................................ 29
Planeamento Geral.............................................................................................................. 29
Análise Global da Época ...................................................................................................... 30
Análise dos Microciclos ....................................................................................................... 33
Análise Da Técnica Desportiva .................................................................................................. 115
Crol de Polo Aquático ............................................................................................................ 115
Sequência de Ações........................................................................................................... 115
Análise da Técnica ............................................................................................................. 116
Componentes Críticas ....................................................................................................... 118
Arranque de Polo Aquático ................................................................................................... 119

4
Sequência de Ações........................................................................................................... 119
Análise da Técnica ............................................................................................................. 120
Componentes Críticas ....................................................................................................... 122
Viragem de Crol de Polo Aquático ........................................................................................ 124
Análise da Técnica ............................................................................................................. 124
Componentes Críticas ....................................................................................................... 126
Remate de por Cima do Ombro ............................................................................................ 127
Análise da Técnica ............................................................................................................. 127
Componentes Críticas ....................................................................................................... 128
Anexos ....................................................................................................................................... 130
Projeto Científico................................................................................................................... 131
Enquadramento Teórico ................................................................................................... 131
Metodologia ...................................................................................................................... 132
Discussão de Resultados ................................................................................................... 137
Conclusão .......................................................................................................................... 137
Bibliografia ................................................................................................................................ 138

5
Índice de Gráficos
Gráfico 1 - Variação percentual do tempo por tarefa ao longo das sessões de treino; ............. 31
Gráfico 2 - Microciclo 1 ............................................................................................................... 33
Gráfico 3 - Microciclo 2 ............................................................................................................... 35
Gráfico 4 - Microciclo 3 ............................................................................................................... 36
Gráfico 5 - Microciclo 4 ............................................................................................................... 37
Gráfico 6 - Microciclo 5 ............................................................................................................... 38
Gráfico 7 - Microciclo 6 ............................................................................................................... 41
Gráfico 8 - Microciclo 7 ............................................................................................................... 42
Gráfico 9 - Microciclo 8 ............................................................................................................... 45
Gráfico 10 - Microciclo 9 ............................................................................................................. 46
Gráfico 11 - Microciclo 10 ........................................................................................................... 49
Gráfico 12 - Microciclo 11 ........................................................................................................... 52
Gráfico 13 - Microciclo 12 ........................................................................................................... 55
Gráfico 14 - Microciclo 13 ........................................................................................................... 58
Gráfico 15 - Microciclo 14 ........................................................................................................... 61
Gráfico 16 - Microciclo 15 ........................................................................................................... 63
Gráfico 17 - Microciclo 16 ........................................................................................................... 66
Gráfico 18 - Microciclo 17 ........................................................................................................... 69
Gráfico 19 - Microciclo 18 ........................................................................................................... 70
Gráfico 20 - Microciclo 19 ........................................................................................................... 73
Gráfico 21 - Microciclo 20 ........................................................................................................... 76
Gráfico 22 - Microciclo 21 ........................................................................................................... 79
Gráfico 23 - Microciclo 22 ........................................................................................................... 81
Gráfico 24 - Microciclo 23 ........................................................................................................... 82
Gráfico 25 - Microciclo 24 ........................................................................................................... 85
Gráfico 26 - Microciclo 25 ........................................................................................................... 87
Gráfico 27 - Microciclo 26 ........................................................................................................... 90
Gráfico 28 - Microciclo 27 ........................................................................................................... 93
Gráfico 29 - Microciclo 28 ........................................................................................................... 96
Gráfico 30 - Microciclo 29 ........................................................................................................... 99
Gráfico 31 - Microciclo 30 ......................................................................................................... 102
Gráfico 32 - Microciclo 31 ......................................................................................................... 103
Gráfico 33 - Microciclo 32 ......................................................................................................... 104

6
Gráfico 34 - Microciclo 33 ......................................................................................................... 107
Gráfico 35 - Microciclo 34 ......................................................................................................... 108
Gráfico 36 - Microciclo 35 ......................................................................................................... 111
Gráfico 37 - Microciclo 36 ......................................................................................................... 112
Gráfico 38 - Microciclo 37 ......................................................................................................... 113
Gráfico 39 - Microciclo 38 ......................................................................................................... 114

7
Índice de Figuras
Figura 1 - Símbolo Cascais Water Polo Club ................................................................................ 18
Figura 2 - Equipa Técnica do Cascais. .......................................................................................... 19
Figura 3 - Jogada 1 (Entrada do Central) ..................................................................................... 21
Figura 4 - Jogada 5 (Entrada do Lateral)...................................................................................... 21
Figura 5 - Jogada 2 (Entrada do Ponta) ....................................................................................... 22
Figura 6 - Movimentação Ofensiva - Rotação ............................................................................. 22
Figura 7 - Entrada a 2º Pivô, opção A .......................................................................................... 23
Figura 8 - Entrada a 2º Pivô, opção B .......................................................................................... 23
Figura 9 - Entrada a 2º Pivô, opção C .......................................................................................... 23
Figura 10 - Superioridade Numérica 3x3..................................................................................... 24
Figura 11 - Superioridade Numérica 3x3 para 4x2 ...................................................................... 24
Figura 12 - Superioridade Numérica 4x2..................................................................................... 25
Figura 13 - Superioridade Numérica 4x2 para 3x3 ...................................................................... 25
Figura 14 - Defesa Pressão .......................................................................................................... 26
Figura 15 - Defesa Zona 3 ............................................................................................................ 26
Figura 16 - Defesa Zona 1 - 2 - 3 .................................................................................................. 26
Figura 17 - Defesa Zona M .......................................................................................................... 27
Figura 18 - Inferioridade Numérica contra 3x3 - Bloco ............................................................... 27
Figura 19 - Inferioridade Numérica contra 3x3 - Atacar a Bola................................................... 28
Figura 20 - Inferioridade Numérica contra 4x2 - Bloco ............................................................... 28
Figura 21 - Inferioridade Numérica contra 4x2 - Atacar a Bola................................................... 28
Figura 22 - Fotograma Crol de Polo Aquático ........................................................................... 115
Figura 23- Sequência de Ações de Polo 1.................................................................................. 116
Figura 24 - Esquema das diferentes fases do Crol de Polo Aquático ........................................ 116
Figura 25 - Entrada da mão no Crol de Polo Aquático .............................................................. 118
Figura 26 - Arquear das costas no Crol de Polo Aquático ......................................................... 118
Figura 27 - Posição da cabeça no Crol de Polo Aquático .......................................................... 118
Figura 28 - Trajetória do Cotovelo no Crol de Polo Aquático ................................................... 118
Figura 29 - Fotograma Arranque de Polo Aquático................................................................... 119
Figura 30 - Sequência de Ações de Polo 2 ................................................................................. 119
Figura 31 - Fases da técnica de Arranque de Polo Aquático ..................................................... 120
Figura 32 - Posição inicial do Arranque de Polo Aquático ........................................................ 120
Figura 33 - Fase de ação principal do Arranque de Polo Aquático ........................................... 120

8
Figura 34 - Fase final do Arranque de Polo Aquático ................................................................ 121
Figura 35 - Movimento do braço e das pernas no Arranque de Polo Aquático ........................ 122
Figura 36 - Fotograma Viragem de Polo Aquático .................................................................... 124
Figura 37 - Fases da técnica de Viragem de Polo Aquático ....................................................... 124
Figura 38 - Posicionamento dos braços no início da Viragem de Polo Aquático ...................... 126
Figura 39 - Passagem do joelho na Viragem de Polo Aquático ................................................. 126
Figura 40 - 2º Movimento do braço de travagem na Viragem de Polo Aquático ..................... 126
Figura 41 - Fotograma Remate por Cima do Ombro ................................................................. 127
Figura 42 – Fases da técnica de Remate por Cima do Ombro .................................................. 127
Figura 43 - Posição de braço armado para realização do remate ............................................. 128
Figura 44- Cadeia cinética da técnica de Remate por Cima do Ombro .................................... 129

9
Índice de Tabelas

Tabela 1 - Calendário de jogos da equipa da 1º Divisão e respetivos resultados; ...................... 20


Tabela 2 - Classificação final da 1ª Divisão para a época de 2018/2019; ................................... 20
Tabela 3 - Tempo por tipo de tarefa; .......................................................................................... 32
Tabela 4 - Estatísticas de Jogo da 1ª Jornada .............................................................................. 39
Tabela 5 - Estatísticas de Jogo da 2ª Jornada .............................................................................. 43
Tabela 6 - Estatísticas de Jogo da 3ª Jornada .............................................................................. 47
Tabela 7 - Estatísticas de Jogo da 4ª Jornada .............................................................................. 50
Tabela 8 - Estatísticas de Jogo da 5ª Jornada .............................................................................. 53
Tabela 9 - Estatísticas de Jogo da 6ª Jornada .............................................................................. 56
Tabela 10 - Estatísticas de Jogo da 7ª Jornada ............................................................................ 59
Tabela 11 - Estatísticas de Jogo da 9ª Jornada ............................................................................ 64
Tabela 12 - Estatísticas de Jogo da 10ª Jornada .......................................................................... 67
Tabela 13 - Estatísticas de Jogo da Taça de Portugal .................................................................. 71
Tabela 14 - Estatísticas de Jogo da 11ª Jornada .......................................................................... 74
Tabela 15 - Estatísticas de Jogo da 12ª Jornada .......................................................................... 77
Tabela 16 - Estatísticas de Jogo da 14ª Jornada .......................................................................... 83
Tabela 17 - Estatísticas de Jogo da 16ª Jornada .......................................................................... 88
Tabela 18 - Estatísticas de Jogo da 17ª Jornada .......................................................................... 91
Tabela 19 - Estatísticas de Jogo da 18ª Jornada .......................................................................... 94
Tabela 20 - Estatísticas de Jogo da 1ª Mão dos ¼ de Final dos Play – Off’s ................................ 97
Tabela 21 - Estatísticas de Jogo da 2ª Mão dos ¼ de Final dos Play – Off’s .............................. 100
Tabela 22 - Estatísticas de Jogo da 1ª Mão dos Jogos para determinar o 7º e 8º Lugar .......... 105
Tabela 23 - Estatísticas de Jogo da 2ª Mão dos Jogos para determinar o 7º e 8º Lugar .......... 109
Tabela 24 - Análise do Crol de Polo Aquático ........................................................................... 117
Tabela 25 - Análise da técnica de Arranque de Polo Aquático ................................................. 122
Tabela 26 - Análise da técnica de Viragem de Polo Aquático ................................................... 125
Tabela 27 - Análise da técnica de Remate por Cima do Ombro................................................ 128
Tabela 28 - Estatísticas descritivas dos atletas de sub16. ......................................................... 132
Tabela 29 - Estatísticas descritivas dos atletas de sub20 .......................................................... 132
Tabela 30 - Teste de normalidade dos atletas sub16................................................................ 134
Tabela 31 - Teste de normalidade dos atletas sub20................................................................ 134
Tabela 32 - Teste de Homogeneidade de Variâncias para os 100 m e os 4 x 50 m dos atletas
sub16 ......................................................................................................................................... 135

10
Tabela 33 - Teste de Kruskal-Wallis para o grupo de atletas sub16 ......................................... 135
Tabela 34 - Teste de Kruskal-Wallis para o grupo de atletas sub20 ......................................... 136
Tabela 35 - Comparação posição a posição do Teste de Kruskal-Wallis nos atletas de sub16. 136
Tabela 36 – Comparação do Teste de Kruskal-Wallis entre o grupo de atletas sub16 e o grupo
de atletas sub20 ........................................................................................................................ 137

11
Agradecimentos
Este relatório não teria sido possível em todas as suas formas, quer como documento escrito,
quer como uma representação daquilo que tem sido uma escolha de vida, sem a ajuda de
algumas pessoas.

Aos meus pais, pela paciência e apoio ao longo de todo o processo, e que independentemente
dos prazos e dos meus momentos de maior preguiça sempre me apoiaram incondicionalmente.

Ao meu treinador Lajos Lorincz, pela abertura que deu nos seus treinos, e por todo o
conhecimento e amizade que partilhou comigo ao longo dos anos. Alguém que certamente me
fez apaixonar por esta modalidade que é o polo aquático.

Ao meu treinador Nuno Pereira, pela amizade e pelas discussões sobre os mais variados tópicos
do treino. Graças a ele fui lembrado mais do que uma vez a rever tópicos já esquecidos.

Ao meu treinador José Augusto, com quem aprendi muito, e que me mostrou o que significa dar
uma parte de nós por algo que amamos.

Ao meu treinador José Magrinho, que me apresentou não só ao Polo Aquático, mas também ao
mundo do treino desportivo, e cuja maneira de estar agora transporto comigo para a vida.

Aos meus colegas do Cascais Water Polo Club, família sem a qual eu não teria sido capaz de
sobreviver aos anos de faculdade com uma mente sã e com quem tenho a enorme felicidade de
partilhar todos os momentos dentro e fora da piscina.

À Sara e à Mariana pela companhia neste percurso que foi o Mestrado, e a quem agradeço não
ter enfrentado sozinho.

À Maria e ao João, cuja amizade trago e levo para a vida.

12
Introdução
O presente relatório enquadra-se na cadeira de Estágio do 2º ano do Mestrado em Treino
Desportivo. No meu caso, é referente ao acompanhamento do escalão absoluto do Cascais
Water Polo Club, e à sua participação na 1ª Divisão do Campeonato Nacional Português. Tem
como objetivo uma análise do planeamento da época, bem como da condução do processo de
treino ao longo da mesma.

O relatório é constituído por quatro grandes temáticas.

No Enquadramento Teórico, exponho alguns conceitos e temáticas relativas ao planeamento e


controlo do processo de treino.

Abordando o processo de planeamento, numa primeira parte, na sua maior escala. Isto é
planeamento da época como um todo, e da sua organização em diferentes macro, meso e
microciclos. Passando, numa segunda parte, a abordar a organização do microciclo e das
diferentes unidades treino. Concluindo com uma breve exposição de duas maneiras de olhar
para a relação entra a carga de treino e a performance. O modelo Unifatorial e o modelo bi-
fatorial. E terminando este tópico com a apresentação de 4 metodologias para o controlo da
carga de treino.

A Época Desportiva 2018/2019, onde se encontra caracterizada a equipa acompanhada


(informações, historial, instalações, horários de treino, etc.), o calendário desportivo com os
resultados obtidos e classificação final, as diferentes movimentações e definições táticas
utilizadas pela equipa absoluta e conclui-se com uma análise do planeamento da época,
primeiro na sua generalidade e depois microciclo a microciclo. Dentro desta análise por
microciclos, está incluído a análise dos diferentes jogos realizados ao longo da época,
apresentando o plano de jogo, as estatísticas de jogo (quando possível) e o balanço do jogo feito
pela equipa técnica após o mesmo.

Em terceiro, temos uma análise de 4 técnicas: a crol de polo aquático, a viragem de polo
aquático, o arranque de polo aquático e o remate por cima do ombro.

Por fim, apresenta-se um projeto científico que teve como objetivo caracterizar e diferenciar as
diferentes posições de jogos no que toca a algumas qualidades físicas, em dois escalões: sub16
e sub20.

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Enquadramento Teórico
O Polo Aquático é uma modalidade coletiva onde duas equipas competem para marcar o maior
número de golos que conseguirem em 4 períodos com uma duração de 8 minutos. As equipas
consistem em 7 jogadores, 1 guarda-redes e 6 jogadores de campo. É exigido aos atletas que
nadem, saltem e lutem pela posição ao longo do jogo, realizando várias mudanças de direção,
pequenos sprints e lutas pela posição 1x1 (central/pivot). É um desporto de esforços
intermitentes, com períodos de elevada intensidade (inferiores a 15 segundos em duração),
intercalados com períodos de intensidade mais reduzida (superiores a 20 segundos em duração).
(Smith H. K. 1998)

Em termos de exigência metabólica o jogo caracteriza-se por uma predominância dos


mecanismos aeróbios, sobre os anaeróbios (dentro dos anaeróbios há uma maior participação
dos mecanismos alácticos). E uma participação limitada dos mecanismos anaeróbios lácticos.
(Platanou T. 2009)

É importante diferenciar a posição de guarda redes dos restantes jogadores de campo. Dadas as
características do jogo (tempo de ataque), o esforço do guarda redes caracteriza-se por períodos
de baixa intensidade aeróbia, com picos de atividade anaeróbia. Principalmente nas situações
em que a equipa se encontra com um jogador a menos. (Platanou T. 2007)

Para além das exigências fisiológicas do jogo, é necessário considerar ainda a componente
técnica e a componente tática do jogo. Para ser possível conciliar todos estes fatores o
planeamento é fundamental.

Planeamento e Periodização do Treino


Antes de falarmos de planeamento é importante clarificar alguns conceitos. Nomeadamente, os
conceitos referentes aos ciclos de treino, que nos vão permitir quantificar temporalmente os
diferentes objetivos do treino, bem como localizar no tempo a aplicação de diferentes
metodologias. Estes ciclos de treino são, hierarquicamente do mais longo para o mais curto:
macrociclo, mesociclo, microciclo e unidade de treino.

Macrociclo: Vários meses até vários anos.

Mesociclo: Duas a oito semanas.

Microciclo: Uma a duas semanas

Unidade de Treino: Horas e/ou minutos.

Modelos de Periodização
Estes ciclos de treinos são manipulados pelos treinadores com base em diferentes modelos de
periodização. Modelos esses que variam consoante as modalidades. Sendo feito uma distinção
entre as modalidades que apresentam um calendário competitivo mais escasso, com dois ou
três momentos competitivos espaçados, por intervalos grandes de tempo (alguns meses). E as
modalidades com calendário competitivo mais denso com vários momentos competitivos ao
longo de vários meses (exemplo um jogo a cada fim de semana ao longo da época de 9 meses).

Com base nesse olhar sobre as modalidades, diferenciamos dois tipos de modelos de
periodização: Os modelos de periodização linear e os modelos de periodização não lineares.

Dentro dos modelos de periodização linear, temos o de periodização linear e o de periodização


linear inversa. E dentro dos modelos de periodização não lineares, podemos distinguir: o modelo

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de periodização ondulatório, de periodização flexível e o modelo de periodização para desportos
coletivos.

Modelos de Periodização Linear

Modelo de Periodização Linear


Caracteriza-se por uma variação linear da intensidade e do volume. Começando por volumes
elevados de treino, com baixa intensidade. Progressivamente há um aumento da intensidade e
uma redução do volume de treino. Em paralelo ocorre também uma progressão de tarefas mais
gerais, para tarefas mais especificas do objetivo desportivo.

Contempla, normalmente, quatro períodos de treino:

Período Preparatório
Normalmente corresponde ao início da época. Consiste em elevado volume de treino com baixa
exigência quanto á intensidade. Apresentando tarefas sem grande especificidade, e com
objetivos mais gerais.

Período de Transição 1
Altura em que se verifica a maior variação do volume e da intensidade. Isto é, há uma redução
grande do volume de treino e um aumento da intensidade. Começa-se a realizar a transição das
tarefas gerais para as tarefas mais especificas.

Período Competitivo
O foco está em otimizar a forma desportiva e manutenção das qualidades físicas. A maior parte
do tempo é dedicado às especificidades da competição.

Período de Transição 2
Período pós competitivo onde o objetivo é a recuperação e preparação para um novo ciclo
competitivo. Composto principalmente por atividades com uma grande componente recreativa
e sem grande especificidade desportiva.

Esta estrutura não é fixa, e como vamos observar mais á frente, no planeamento da época, pode
ser utilizada na organização de diferentes objetivos de treino.

Modelo de Periodização Linear Inversa


Com uma estrutura similar ao modelo de periodização linear descrito anteriormente, no
entanto, apresenta uma relação inversa no que toca ao volume e á intensidade de treino.
Começando com reduzidos volumes de treino e elevada intensidade. Havendo então um
aumento progressivo do volume de treino e uma redução da intensidade.

Modelos de Periodização Não Linear

Modelo de Periodização Ondulatório


O modelo ondulatório caracteriza-se por uma acentuada variação do volume e intensidade de
treino, ao longo da semana e/ou microciclo. Direcionado para a manutenção de níveis de
rendimento elevado ao longo de períodos alargados. Permite uma fácil integração entre as
componentes físicas, técnicas e táticas.

15
Modelo de Periodização Flexível
Apontando para uma variação entre unidades de treino, o modelo flexível, procura o ajuste do
estímulo de treino com base no estado de prontidão do sujeito. Recorrendo a ferramentas como
questionários, testes de força máxima e/ou potência, o estado do atleta é avaliado e a partir dai
o treinador decide qual o estímulo de treino que vai proporcionar.

Unidade de Treino e Carga de Treino


Depois de abordarmos o planeamento e organização da época, em macro, meso e microciclos,
resta-nos olhar para a unidade de treino. E para isso é necessário compreender o nível da carga
interna, isto é, a importância combinada do volume e da intensidade de treino. E dessa maneira,
ter uma expressão da exigência da sessão de treino. Podendo ser representado
quantitativamente e/ou qualitativamente (por exemplo, Elevado, Importante, Médio, Fraco,
etc.).

Perante esta carga de treino, esta “dose”, é expectável uma resposta. Essa resposta pode ser
contemplada com base em dois modelos:

Modelo Unifatorial
Este modelo tem por base a síndrome geral de adaptação descrito por Seyle em 1956, em que
quando eu sujeito o organismo a um stressor, vou ter uma primeira fase em que a resposta
fisiológica é negativa. Uma segunda fase onde a resposta fisiológica é positiva e o organismo
regressa á homeostasia, ou até mesmo atingido um período de sobrecompensação.

No caso do treino, é aplicada uma dada carga de treino (estímulo), a qual vai provocar um
período de fadiga onde a performance baixa, seguido de um período de recuperação até
finalmente surgir um período de sobrecompensação onde a performance é superior á do
primeiro estímulo. Momento em que é aplicado novo estímulo. E assim sucessivamente.

Modelo Bi-fatorial
No modelo bi-fatorial são considerados dois estados o estado de treino (carga de treino), e o
estado de fadiga. Desses dois estados, é ponderado o estado de preparação do atleta (forma
desportiva) (Banister E.W. 1991). Inclusive esta ponderação deve ser feita tendo em
conta o estímulo que é dado, com estímulos diferentes (por exemplo volume de treino
e intensidade de treino) a terem efeitos tanto de estado de treino como de estado de
fadiga diferentes. Sendo necessário no planeamento ter em conta não só os efeitos
específicos do estímulo(s) aplicado(s), como também os seus efeitos cumulativos (Chiu
LZF. e Barnes J.L. 2003).
Para podermos então ter uma visão objetiva sobre a carga de treino, torna-se necessário
quantificá-la. Dos vários métodos existentes para quantificar a carga de treino (em unidades
arbitrárias de carga – UAC), apresenta-se quatro: Modelação Matemática, TRIMP, Zonas de
Intensidade Ponderada e o PSE – Sessão (Perceção Subjetiva de Esforço – Sessão).

Modelação Matemática
Através de um modelo matemático e recorrendo a uma medição frequente e numerosa do
desempenho é feita uma estimação da performance futura.

Apresenta alguma variabilidade individual, o que não permite a sua generalização. Bem como
alguma imprecisão na estimação da performance futura.

16
TRIMP
Recorrendo á recolha da frequência cardíaca (FC), e ao registo da duração dos exercícios. Torna-
se possível determinar a carga (UAC’s) de cada exercício, o somatório da carga dos diferentes
exercícios vai dar a carga da sessão de treino.

TRIMPMOD
O TRIMPMOD é uma adaptação do TRIMP, para os desportos coletivos. Utilizando na mesma a
FC, recolhida em todas as sessões e jogos, mas em vez do tempo por exercício, utiliza-se o tempo
por zona de intensidade. A cada zona corresponde um fator de ponderação. O produto do tempo
por zona de intensidade pelo respetivo fator de ponderação, vai dar a carga de treino associado
a esse intervalo de tempo da sessão. O somatório das cargas associadas às diferentes zonas, vai
corresponder á carga de treino da sessão. (Stagno K. M., Thatcher R., and van Someren K.
A. 2007)
Zonas de Intensidade Ponderada
A carga de treino é determinada, através do somatório dos produtos dos volumes de treinos das
diferentes tarefas pelos índices de stress (fator de ponderação para diferentes intensidades)
respetivo á intensidade das tarefas, a dividir pelo volume total de treino.

Este método é mais indicado para desportos individuais, onde o volume e a intensidade são
fáceis de quantificar e identificar (por exemplo: natação, disciplinas de corrida de atletismo, etc.)

PSE – Sessão
Utilizando o índice individual da PSE da sessão, e multiplicando esse índice pela duração da
sessão, obtém-se a carga de treino da sessão (UAC).

Com base na carga de treino das diferentes sessões do microciclo, permite ainda determinar o
Índice de Variabilidade (ou de Monotonia) do Treino e o Índice de Solicitação Total. Dois
indicadores que nos dão informação sobre o microciclo como um todo, relativamente á variação
da carga entre as diferentes sessões de treino e sobre a carga do microciclo como um todo,
respetivamente. (Foster C., et al. 2001)

17
Época Desportiva 2018/2019
Caracterização da Equipa
Cascais Water Polo Club

Sigla: CWP

Sede: Rua do Estorninho, Loja K. Cascais

E-mail: cascaiswp@gmail.com

Blog/Site: http://cascaiswp.blogspot.pt/
Figura 1 - Símbolo Cascais
Water Polo Club

História e Títulos
Fundado em 2016, por reorganização da antiga secção autónoma de polo aquático do Grupo
Dramático Sportivo de Cascais, conhecida como o Dramático Cascais Water Polo (DCWP).
Preservou as suas instalações de treino e piscina para os jogos em casa no Complexo Desportivo
Municipal Abóboda (CDMA).

Histórico Competitivo:
Desde a sua génese conquistou os seguintes títulos nos diferentes escalões:

ABSOLUTOS
Qualificação para a 1ª Divisão (Época 2016/2017)

SUB20
Campeão Nacional de SUB20 Masculino (2019)

Campeão Nacional de SUB20 Masculino (2018)

Vice-Campeão Nacional de SUB20 Feminino (2019)

SUB18
Campeão Nacional de SUB18 Masculino (2018)

Campeão Nacional de SUB18 Feminino (2019)

SUB16
Campeão Nacional de SUB16 Feminino (2019)

Campeão Nacional de SUB16 Feminino (2018)

Atualmente
O Cascais Water Polo Club apresenta equipas em todos os escalões Sub14 Mistos, Sub16, Sub18,
e Sub20 Masculino e Feminino. Bem como uma equipa A na 1º Divisão Masculina e Feminina, e
uma equipa B na 2ª Divisão Masculina.

Instalações e Horário de Treino


Conforme já foi referido os treinos e jogos em casa realizam-se no Complexo Desportivo
Municipal da Abóboda, numa piscina de 25 m. Ocorrem às segundas e sextas das 20h00 às 21h,
para os Sub14, e das 20h30 às 22h30 para os restantes escalões. Às terças e quintas das 20h30

18
às 22h30 para todos os escalões exceto Sub14. E ao sábado das 13h45 às 17h00, para os escalões
indicados pela equipa técnica.

Equipa Técnica

Figura 2 - Equipa Técnica do Cascais.

Da esquerda para a direita, diretor técnico e treinador Lajos Lorincz, treinador e presidente do
clube José Augusto, treinador Nuno Pereira e o treinador João Farinha;

19
Calendário Desportivo e Resultados
Calendário de Jogos da 1ª Divisão Masculina
Tabela 1 - Calendário de jogos da equipa da 1º Divisão e respetivos resultados;

Competição Jornada Data Casa Fora


1ª Divisão 1 20/10/2018 AAC 9 12 CWP
1ª Divisão 2 03/11/2018 CWP 4 19 SSCMP
1ª Divisão 3 17/11/2018 CAP 12 13 CWP
1ª Divisão 4 24/11/2018 CWP 4 15 FLUVIAL
1ª Divisão 5 01/12/2018 CWP 4 10 ALGÉS
1ª Divisão 6 08/12/2018 VSC 22 6 CWP
1ª Divisão 7 15/12/2018 CWP 11 17 SCP
1ª Divisão 8 22/12/2018 CNPO 24 7 CWP
1ª Divisão 9 29/12/2018 CWP 15 14 AMINATA
1ª Divisão 10 05/01/2019 CWP 20 3 AAC
Taça de
19/01/2019 VSC 20 11 CWP
Portugal
1ª Divisão 11 26/01/2019 SSCMP 14 8 CWP
1ª Divisão 12 02/02/2019 CWP 15 9 CAP
1ª Divisão 13 09/02/2019 FLUVIAL 26 2 CWP
1ª Divisão 14 23/02/2019 ALGÉS 19 4 CWP
1ª Divisão 15 02/03/2019 CWP 10 26 VSC
1ª Divisão 16 09/03/2019 SCP 16 8 CWP
1ª Divisão 17 16/03/2019 CWP 8 16 CNPO
1ª Divisão 18 23/03/2019 AMINATA 13 9 CWP
1/4 de final 1ª
Play- Off's 31/03/2019 AAC 8 13 CWP
mão
1/4 de final 2ª
Play- Off's 06/04/2019 CWP 10 12 AAC
mão
Play- Off's 7º / 8º 1ª mão 27/04/2019 CAP 10 6 CWP
Play- Off's 7º / 8º 2ª mão 11/05/2019 CWP 17 11 CAP
Classificação Final do Campeonato Nacional 1º Divisão
Tabela 2 - Classificação final da 1ª Divisão para a época de 2018/2019;

Pos Equipa J V E D GM GS P
1 Vitoria Sport Clube (VSC) 18 16 2 0 358 175 50
2 Clube Fluvial Portuense (CFP) 18 15 0 3 271 106 45
3 Clube Naval Povoense (CNP) 18 13 2 3 326 169 41
Serviços Sociais Câmara Municipal de
4 18 11 3 4 254 163 36
Paredes (SSCMP)
5 Sport Algés e Dafundo (SAD) 18 11 0 7 235 205 33
6 Sporting Clube de Portugal (SCP) 18 8 1 9 211 220 25
7 Cascais Waterpolo Club (CWP) 18 5 0 13 160 284 15
8 Évora Clube de Natação (AMINATA) 18 3 0 15 181 344 9
9 Clube Aquático Pacense (CAP) 18 3 0 15 152 272 9
10 Associação Académica de Coimbra (AAC) 18 1 0 17 120 330 3

20
Movimentações Táticas
Movimentações Ofensivas – Ataque Organizado
Jogada 1 (Entrada do Central)

Figura 3 - Jogada 1 (Entrada do Central)

A jogada “1”, consiste numa entrada do central para o lado contrário da bola. É a jogada mais
comum, sendo utilizada principalmente para criar condições para circular a bola, contra defesa
pressão. Ou como uma maneira simples de desfazer uma zona.

Jogada 5 (Entrada do Lateral)

Figura 4 - Jogada 5 (Entrada do Lateral)

A jogada “5” surge maioritariamente no seguimento da jogada “1”, isto é, se o central entrou
para o lado esquerdo, então o lateral do lado direito aproveito o espaço criado para entrar. A
bola é levada até ao ponta de maneira a que este tenha condições para fazer um passe lateral
ao jogador que está a entrar, caso este ganhe vantagem.

21
Jogada 2 (Entrada do Ponta por de trás do Pivô)

Figura 5 - Jogada 2 (Entrada do Ponta)

A jogada “2” é utilizada principalmente contra defesa pressão, quando o nosso ataque se
encontra muito afastado, mais especificamente os pontas. Consiste numa entrada por de trás
do pivô até ao segundo poste. Permitindo assim ao jogador que entra ganhar vantagem e muitas
vezes aparecer sozinho ao segundo poste.

Rotação

Figura 6 - Movimentação Ofensiva - Rotação

Esta jogada é utilizada contra zona, para de uma maneira simples, em que todos os jogadores
rodam uma posição, ou criar uma situação de vantagem, ou desalinhar o portador da bola com
os blocos, criando assim linha de remate.

22
Entrada a 2º Pivô

Figura 7 - Entrada a 2º Pivô, opção A

Figura 8 - Entrada a 2º Pivô, opção B

Figura 9 - Entrada a 2º Pivô, opção C

A entrada a 2º Pivô é utilizada quer contra pressão, quer contra zona. Sempre que se encontram
dois pivôs dentro de água, ou um dos jogadores identifica um jogador claramente mais fraco a
quem conseguem ganhar vantagem.

23
Movimentações Ofensivas – Superioridade Numérica
3x3 Fixo

Figura 10 - Superioridade Numérica 3x3

Normalmente utilizado como solução para variar a situação de superioridade numérica, contra
equipas que se consigam ajustar às movimentações do 3x3 para 4x2, 4x2 para 3x3 e do 4x2 Fixo.

É uma movimentação baseada na troca de bola e nas movimentações individuais de cada


jogador.

3x3 para 4x2

Figura 11 - Superioridade Numérica 3x3 para 4x2

Jogada utilizada após um time-out quando a equipa adversária opta por tentar pressionar todos
os jogadores sem bola, de maneira a impedir que a bola seja posta em jogo e dessa maneira
permitir o remate á baliza, pelo jogador que recebe a bola do árbitro ao meio campo. Um dos
jogadores da linha de trás entra criando assim uma movimentação de onde pode surgir
vantagem, bem como, espaço para que haja compensações e a partir dai circulação de bola.

24
4x2 Fixo

Figura 12 - Superioridade Numérica 4x2

É a definição base para qualquer superioridade numérica, que a equipa crie. Os pivôs mexem
em função da bola, com o pivô do lado da bola a recuar para os 3m e o pivô do lado contrário a
aproximar-se, ou até mesmo a entrar nos 2 m. Os jogadores da linha de fora procuram “fixar” a
defesa de um dos lados (lado direito na imagem) para que o ponta do lado contrário possa
receber, criando assim situações de vantagem.

4x2 para 3x3

Figura 13 - Superioridade Numérica 4x2 para 3x3

Uma variação do 4x2 Fixo, onde um dos pivôs sai para a linha de trás. Utilizada contra equipas
que defendem bem a sair á bola em jogadas de inferioridade numérica.

25
Movimentações Defensivas – Igualdade Numérica
Pressão

Figura 14 - Defesa Pressão

A defesa pressão é utilizada sempre que o nosso central consegue ganhar a frente ao pivô. E que
por isso a equipa identifica que existe um equilíbrio entre o nosso central e o pivô adversário.
Podendo assim defender individualmente cada jogador adversário.

Zona 3

Figura 15 - Defesa Zona 3

A defesa Zona 3 é utilizada sempre que o pivô adversário é mais forte do que o nosso central, e
o guarda-redes determina que os remates com blocos á frente são uma opção mais favorável. A
zona 3 pode ser feita com bloco estático, saída em bloco e saída em natação.

Zona 1 – 2 – 3

Figura 16 - Defesa Zona 1 - 2 - 3

A zona 1 – 2 – 3 é utilizada quando a equipa quer forçar o jogo para um dos lados, ou porque o
pivô adversário é muito forte, ou porque existem jogadores no lado contrário da zona que não
se pretende que recebam a bola.

26
Zona M

Figura 17 - Defesa Zona M

A zona M é utilizada sempre que o pivô adversário é mais forte que o nosso central, e a equipa
pretende impor um ritmo de jogo elevado. O pivô (defesa) recuado condiciona o remate no meio
com o seu bloco e os dois pontas (defesas), procuram provocar erros através de saídas á bola e
simulações de arranque, estando em condições para partir para o contra-ataque sem oposição
assim que houver recuperação da posse de bola.

Movimentações Defensivas – Inferioridade Numérica


Contra 3x3
Com a exceção das situações de superioridade numérica (adversárias) iniciadas, após um time
out. A equipa começa sempre por defender em bloco, só passando para atacar a bola caso esta
cai na água, devido a um erro do adversário.

Bloco

Figura 18 - Inferioridade Numérica contra 3x3 - Bloco

27
Atacar a bola

Figura 19 - Inferioridade Numérica contra 3x3 - Atacar a Bola

Contra 4x2
Tal como contra 3x3, com a exceção das situações de superioridade numérica (adversárias)
iniciadas, após um time out. A equipa começa sempre por defender em bloco, só passando para
atacar a bola caso esta cai na água, devido a um erro do adversário.

Bloco

Figura 20 - Inferioridade Numérica contra 4x2 - Bloco

Atacar a bola

Figura 21 - Inferioridade Numérica contra 4x2 - Atacar a Bola

28
Planeamento da Época
Planeamento Geral
O planeamento do Cascais Water Polo Club contempla dois macrociclos: Um primeiro
macrociclo preparatório de Setembro a fim de Dezembro, onde o planeamento segue a lógica
do modelo de periodização linear. A partir dai tem início o segundo macrociclo, macrociclo
competitivo, onde o planeamento vai seguir a lógica do modelo de periodização ondulatório.

1º Macrociclo - Preparatório
Setembro a Outubro (3 a 5 semanas)
Treino a Seco (treino de manhã, primeiras duas às vezes três semanas de setembro):

• Retorno á prática desportiva após paragem das férias;


o 20 a 40 minutos de corrida continua;
o 20 a 30 minutos de calisténicos;
• Forte componente lúdica (psicológica);
o Jogo coletivo (futebol, andebol, rugby);

Treino de Água (treino já em piscina, 3 a 5 semanas):

• Natação
o Resistência de média e longa duração;
o Volume de natação entre os 1500m e os 2000m;
o Repetições entre 200 m e 400 m;
o Intensidade exigida, pouco mais de 50%;
• Treino Específico
o Coordenação Óculo-Manual com e sem bola;
o Jogos com objetivos técnico-táticos, mas de carácter lúdico;
o Técnicas básicas individuais;

Outubro a Novembro (3 a 4 semanas)


Já só existe treino de água.

• Natação
o Resistência de média duração;
o Velocidade Resistente;
o Velocidade de Longa Duração;
o Repetições entre 50 m e 200 m;
• Treino Específico
o Preparação Física Especifica;
o Técnica Individual;

Novembro a Dezembro (3 a 4 semanas)


• Natação
o Velocidade de Longa Duração
o Velocidade de Curta Duração
o Repetições entre os 25 m e os 100 m
• Treino Específico;
o Movimentações Táticas;
o Tática;

29
Dezembro a Janeiro (3 a 4 semanas)
• Natação:
o Velocidade
o Manutenção da Resistência
o Repetições entre 10m e 25 m
o Rácio carga/repouso de 1/2.

2º Macrociclo - Competitivo
Janeiro até ao fim da Época
• Organização do Pico de Forma em torno dos jogos, e momentos competitivos
importantes;
o Play-Offs;
o Taça de Portugal;
o Fases Finais dos Campeonatos Nacionais;
• Em Fevereiro e Março predominam tarefas de manutenção da resistência;

Análise Global da Época


Para efeitos de análise da organização do treino, o tempo que as diferentes tarefas ocupam na
sessão de treino será considerado de maneira percentual em relação á duração total da sessão
foi separado em oito categorias:

1. Treino a Seco

Apresenta uma duração constante de 30 minutos, correspondendo a +/- 8 minutos de


aquecimento, seguido de 17 minutos de calisténicos e terminando com 5 minutos de
alongamentos. É realizado fora de água do início ao fim.

2. Aquecimento e Alongamentos

Nesta categoria enquadra-se o aquecimento livre dentro de água realizado no início do treino,
de duração variável e todos os momentos de alongamentos que sucedem algumas tarefas de
treino.

3. Natação

São consideradas para este ponto, todas as tarefas que consistem em natação pura, ou que
ainda que envolvendo bola e/ou trabalho de cooperação/oposição, o objetivo principal seja a
carga física proporcionada pelo deslocamento horizontal dos atletas.

4. Trabalho Vertical

É considerada para este ponto toda a tarefa que de uma forma descontextualizada das
características e componentes do jogo, procure trabalhar a capacidade de deslocamento vertical
do atleta.

5. Treino Técnico-Tático

Estão contidas neste ponto todas as tarefas cujo enfoque seja uma técnica (passe, remates,
central/pivot, blocos, etc.…) e/ou movimentação tática trabalhada descontextualizada do jogo,
incluindo qualquer forma de jogo organizado, sem oposição (1x0, 2x0, 3x0, etc.…) e o 1x1
trabalhados de forma isolada.

30
6. Formas Jogadas Organizadas

Todas as formas e estruturas de jogo, utilizadas ou de forma parcial (por exemplo jogado só para
uma baliza), ou de maneira condicionada (por exemplo só uma equipa é que ataca) (2x1, 2x2,
3x2, 3x3, 4x3, etc.…). Têm de incluir obrigatoriamente a baliza, como orientação do sentido de
jogo, e incluir finalização nalgum momento da sua realização.

7. Jogo Formal
8. Outros

Diálogos com os atletas sobre informações relevantes, análise de jogos, qualquer outra situação
que não se encaixe nas restantes categorias.

Conforme já foi referido, começaremos por uma análise da época como um todo. Uma primeira
análise superficial ao gráfico 1, onde se encontram representadas todas as sessões de treino
registadas, é possível observar uma variação algo regular entre as Formas Jogadas Organizadas
(a castanho), e o Jogo Formal (verde mais claro), conforme vamos observar posteriormente na
análise por microciclo, o Jogo Formal vai surgir tipicamente na primeira sessão de treino da
semana, sendo sempre precedido por uma tarefa de natação extensa de baixa intensidade. Esta
sessão tipo, surge como uma forma de proporcionar aos atletas um treino de recuperação mais
descontraído, uma vez que os fins de semana, estão normalmente ocupados com jogos da 1º
Divisão Masculina e Feminina, 2ª Divisão Feminina e os Regionais dos diversos escalões de
formação, com alguns atletas a realizarem mais do que um jogo. É importante relembrar que
dadas as condições de treino, os escalões treinam todos ao mesmo tempo às mesmas horas.

Variação percentual do tempo por tipo de tarefa(s)


100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
13

89

117
1
5
9

17
21
25
29
33
37
41
45
49
53
57
61
65
69
73
77
81
85

93
97
101
105
109
113

121
125
129

Treino a Seco (min) Aquecimento/Alongamentos (min)


Natação (min) Trabalho Vertical (min)
Técnico-Tático (min) Formas Jogadas Organizadas (min)
Jogo Formal (min) Outros (min)

Gráfico 1 - Variação percentual do tempo por tarefa ao longo das sessões de treino;

31
Mantendo ainda uma visão global e observando a totalidade do tempo passado em cada tipo
de tarefa (tabela 3).
Tabela 3 - Tempo por tipo de tarefa;

Tempo por Tipo de Tarefa


Aqueci Formas
Trabalh
Treino mento/ Técnico Jogadas Jogo
Nataçã o Outros
a Seco Alonga -Tático Organiz Formal Total
o (min) Vertical (min)
(min) mentos (min) adas (min)
(min)
(min) (min)
Tempo 3960 1363 3238 284 2321 2201 2355 142 15864
% 24,96 8,59 20,41 1,79 14,63 13,87 14,84 0,90 100

Torna-se claro que o Treino a Seco constitui uma porção significativa do tempo total de treino
(24,96%), o que atendendo á ausência de planeamento ou tarefa orientada pelo treinador é uma
potencial área de melhoria de aproveitamento do tempo de treino. A Natação ocupa 20,41% do
tempo total de treino, apesar de ser ainda uma porção considerável, é referente apenas às
tarefas que são exclusivamente de natação, existindo ainda uma parte considerável da carga
externa de nado integrada nas tarefas de trabalho Técnico – Tático, com muitas delas a exigirem
uma execução com uma intensidade elevada e com uma componente significativa de nado. Em
oposição a estas duas, é de salientar o reduzido tempo dedicado ao Trabalho Vertical, ocupando
apenas 1,79% do tempo total de treino, estando o treino e manutenção desta capacidade,
claramente diluída no Técnico – Tático, Formas Jogadas Organizadas e Jogo Formal.

Relativamente ao tempo dedicado às Formas Jogadas Organizadas (13,87%) e ao Jogo Formal


(14,84%), é importante mencionar que muito do tempo dedicado ao Jogo Formal, resulta da
sessão de recuperação de segunda feira conforme mencionado anteriormente, onde as equipas
são constituídas por atletas dos diversos escalões. E, portanto, a preparação especifica para os
jogos surge quase exclusivamente das Formas Jogadas Organizadas.

Por fim, analisando o tempo por tarefa consoante o paradigma apresentado para o planeamento
das sessões de treino, onde é considerado o Aquecimento/Alongamentos, o treino de Condição
Física (Natação + Trabalho Vertical), e o treino Técnico – Tático da Modalidade (Técnico – Tático
+ Formas Jogadas Organizadas + Jogo Formal), e outras situações que não se encaixam nas
categorias anteriores (Outros). É percetível que de uma forma genérica no treino de água, mais
de metade do tempo (57,77%) é dedicado aos assuntos específicos do polo aquático e quase um
terço à preparação física (29,59%).
Tabela 4 - Tempo por tarefa consoante o paradigma de planeamento dos treinos;

Tempo por Tarefa consoante o paradigma do Planeamento dos Treinos


Técnico-
Aquecimento
Condição Tático da
/Alongament Outros (min) Total
Física (min) Modalidade
os (min)
(min)
Tempo 1363 3522 6877 142 11904
% 11,45 29,59 57,77 1,19 100

32
Análise dos Microciclos
Conforme já indicado no planeamento geral, os microciclos correspondem a uma semana de
treinos, que correspondem normalmente a quatro treinos semanais, com uma duração
aproximada de 120 minutos.

Microciclo 1

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
1º Microciclo
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1 2 3 4 5
Outros (min) 30
Jogo Formal (min) 30
Formas Jogadas Organizadas
30
(min)
Técnico-Tático (min) 30 30 35 15
Trabalho Vertical (min) 10 8 15
Natação (min) 35 30 17 20
Aquecimento/Alongamentos
20 20 15 23 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30 30

Gráfico 2 - Microciclo 1

A carga de natação neste microciclo foi constituída por tarefas extensas e com intensidade á
escolha do atleta, com o único objetivo de acumular volume de treino e iniciar desta maneira o
retorno á prática após a interrupção das férias. Nas primeiras duas sessões após a carga de
natação realizou-se passe após a carga de natação.

Já na 3ª sessão de treino, e com o intuito de fazer o início oficial da época, após o aquecimento
e um pequeno bloco de trabalho vertical, dividiu-se a piscina em três campos, para os atletas
jogarem. Com objetivo meramente lúdico. A sessão foi dada por concluída apos uma pequena
preleção do treinador. Onde foram transmitidas informações relativas a:

• Organização do treino (sessões e ao longo da semana);


• Treinos de Sábado;
• Objetivos para a presente época desportiva;

A quarta sessão de treino adotou uma estrutura similar às duas primeiras, com a diferença de
que a tarefa de finalização (técnico-tática), já foi realizada com indicações especificas. Neste
caso remate fora do 5 m com e sem simulação.

33
A última sessão da semana consistiu em 3 blocos de baixa intensidade de natação, trabalho
vertical e passe, terminando com 30 min de jogo formal, para já sem nenhum objetivo tático
definido.

34
Microciclo 2

2º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
6 7 8 9
Outros (min)
Jogo Formal (min) 40
Formas Jogadas Organizadas
30
(min)
Técnico-Tático (min) 30 45 25 35
Trabalho Vertical (min) 8 15
Natação (min) 25 15 25
Aquecimento/Alongamentos
16 15 10 15
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 3 - Microciclo 2

Nesta segunda semana as tarefas de natação mantiveram a sua estrutura extensa e sem
exigência relativamente á intensidade.

Nas primeiras duas sessões existiram dois momentos de trabalho vertical após a natação. No
entanto o grosso da sessão foi passado em trabalho técnico-tático, mais especificamente
diferentes formas de passe (receção com rotação, com e sem simulação, etc.).

Já a 8ª sessão no fim teve 30 min de Vitória, uma forma de jogo organizada, caracterizada pela
ausência das regras que limitam o contacto entre os atletas e onde só é permitido o remate
após um passe sem a bola ir á água.

Em contrapartida o final da 9ª sessão, consistiu em jogo formal. Á semelhança da semana


anterior, sem objetivo tático definido. Apenas com a limitação de que os jogadores devem
respeitar as suas posições de jogo (por exemplo, um guarda-redes não pode jogar como
jogador de campo e vice-versa).

35
Microciclo 3

3º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


100%

Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
10 11 12
Outros (min) 12
Jogo Formal (min)
Formas Jogadas Organizadas
25
(min)
Técnico-Tático (min) 45 65 20
Trabalho Vertical (min) 8
Natação (min) 22 5 21
Aquecimento/Alongamentos
15 15 15
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30

Gráfico 4 - Microciclo 3

A primeira sessão da semana foi similar às duas primeiras do microciclo anterior, mais uma vez
as tarefas de natação assumiram um carácter extenso e sem exigência de intensidade. Estando
o fim da sessão reservado para a realização de passe.

Já a sessão 11 teve uma redução clara na carga de natação, uma vez que a mesma foi substituída
pelos deslocamentos realizados nos exercícios de 1x1 (rotações com e sem bola, proteção de
bola estática e em deslocamento, posição central pivô) que ocuparam 50 minutos do tempo
dedicado ao trabalho técnico-tático. Tendo os últimos 15 minutos sido reservados, para
finalização 6x0, onde os atletas se dispunham na formação 3-3, e realizaram 1 passe seguido de
remate.

A 12ª sessão já voltou a ter a estrutura de natação usual nesta fase da preparação, e o tempo
para o trabalho técnico-tático foi reservado única exclusivamente para o passe em grupos de 2,
com distância crescente. No fim da sessão os atletas atacaram 3x2 a partir do meio-campo, com
duas indicações:

1. Os defesas têm de estar permanentemente em movimentos entre os defesas.


2. Uma vez terminada a progressão em natação, e a equipa atacante já de encontra nas
suas respetivas posições, a bola já pode ir á água.

A sessão foi concluída com algumas instruções para os jogos de treino dos escalões de formação
que se realizaram no dia seguinte.

36
Microciclo 4

4º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
13 14 15
Outros (min)
Jogo Formal (min) 40
Formas Jogadas Organizadas
45
(min)
Técnico-Tático (min) 25
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 50 35 30
Aquecimento/Alongamentos
15 15 15
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30

Gráfico 5 - Microciclo 4

A primeira sessão deste microciclo teve o maior volume de natação até agora, não só como
continuação do trabalho de preparação que tem vindo a ser feita, mas também para compensar
as próximas duas sessões, 14 e 15, que foram sessões de avaliação. Os jogadores tiraram tempo
aos 100 m crol, e os guarda-redes aos 100 m bruços. E as sessões foram encerradas com 7x7 a
meio campo e rabia 5x5, respetivamente.

37
Microciclo 5

5º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
16 17
Outros (min)
Jogo Formal (min) 40
Formas Jogadas Organizadas
40
(min)
Técnico-Tático (min) 20
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 35 15
Aquecimento/Alongamentos
15 15
(min)
Treino a Seco (min) 30 30

Gráfico 6 - Microciclo 5

Este microciclo teve apenas 2 sessões.

As tarefas começam a ter uma redução clara de volume e um aumento da intensidade exigida.
O fim da sessão 16 consistiu em jogo formal, tendo as equipas sido organizadas por escalão de
competição. Já o fim da sessão 17, consistiu em 6x6 para uma baliza, ataque organizado. A
organização da defesa foi deixada ao encargo do guarda-redes, dando primazia á defesa pressão.
O ataque foi deixado à responsabilidade do central, com a indicação de rever de forma
organizada as diferentes movimentações táticas, em preparação para o jogo contra a Académica
no sábado.

38
1ª Jornada AAC 9 x 12 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Pressão
• Impor um ritmo elevado de jogo.
• Partida rápida para o contra-ataque.
• Ataque organizado baseado em muitas movimentações.

Estatísticas de Jogo
Tabela 4 - Estatísticas de Jogo da 1ª Jornada

G. G.
ACADÉMICA G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 2 1
2 1 1
3 1 1
4
5 3
6
7 1 1 1
8 2 2 1 1
9
10 1 1 2
11 1 1
12 3 3 2
13
TOTAL 9 9 10 2 2 1
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 2
2 3 3 2
3 2 2 2
4
5 1 1 1
6 2 2 1
7 2 2
8 1 1
9 1 1 2
10 1
11
12
13
TOTAL 12 12 9 1 2

39
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

O plano de jogo foi aplicado com sucesso.

Baixa eficácia nas situações de superioridade numérica criadas. Tendo apenas marcado 3 das 10
situações, e só após o jogador que tinha sido expulso ter entrado.

Houve dificuldades em adaptar á entrada do ponta para 2º pivô adversária, resultando em 4 das
9 expulsões assinaladas contra nós.

Conseguimos 100% de sucesso a defender em menos um.

40
Microciclo 6

6º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
18 19 20 21
Outros (min)
Jogo Formal (min) 50 50 50 50
Formas Jogadas Organizadas
(min)
Técnico-Tático (min)
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 25 25 25 25
Aquecimento/Alongamentos
15 15 15 15
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 7 - Microciclo 6

As sessões deste microciclo, no âmbito da carga de natação, tiveram como objetivo a


acumulação de volume de treino, com a tarefa de natação a ser igual nos quatro treinos, 30 x
25 m livres. Seguido de jogo de treino com as equipas organizadas por escalões competitivos.
Para a equipa absoluta, foram dadas as seguintes indicações:

1. Defesa é orientada pelo guarda-redes e deve variar a cada golo sofrido;


2. O ataque é orientado pelo jogador que se encontrar a central, e caso este não dê
indicação nenhuma, não se realiza nada.

41
Microciclo 7

7º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
22 23 24
Outros (min)
Jogo Formal (min) 50 50
Formas Jogadas Organizadas
40
(min)
Técnico-Tático (min) 20
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 25 25 20
Aquecimento/Alongamentos
15 15 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30

Gráfico 8 - Microciclo 7

As duas primeiras sessões deste microciclo foram utilizadas para terminar o bloco de
acumulação de volume, iniciado no microciclo passado, tendo uma estrutura igual às sessões de
treino anteriores. A última sessão de treino foi utilizada como preparação para o jogo do fim de
semana, com uma redução na duração da tarefa de natação, e o final do treino dedicado ao 6x6
para uma baliza, onde a equipa foi instruída para de forma organizada ir realizando as jogadas,
mais uma vez o ataque orientado pelo central e a defesa orientada pelo guarda-redes.

42
2ª Jornada CWP 4 x 19 SSCMP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo.


• Defesa Pressão.
• Anular o número 12 adversário.
• O jogador que ficar com o número 12 “ataca menos”, e não finaliza.
• Se não surgir vantagem no contra-ataque, organizar o ataque.
• Jogar o tempo de ataque até ao fim, e só rematar no fim.

Estatísticas de Jogo
Tabela 5 - Estatísticas de Jogo da 2ª Jornada

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 8
2 2 1 1 4 2 1
3 1 3 4
4 2
5
6 1 2 4
7 1 1 1
8 1 1 1 2
9 1 1 2 1 3 1
10
11 1 1
12
13 3
TOTAL 4 2 2 5 1 5 17 8 3 11
G. G.
PAREDES G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 8
2
3 2 1 1 1 1
4 2 2
5 1 1 1 1 2
6 1
7 2 1 1 1 1 1 1
8 2 2 1 1
9 1 1 2
10 4 4
11 4 4 2
12 1 1 1 1 2 7
13
TOTAL 19 17 1 1 6 3 8 11 8

43
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

O 1º Período termina 4-1, com o adversário a marcar 4 golos em contra-ataque, após remate no
momento errado e a permitir que o número 12 aparece-se isolado ou a apoiar no 2x1.

Os três períodos seguintes decorreram de forma idêntica, com a concentração da equipa a


piorar ao longo do jogo.

44
Microciclo 8

8º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
25 26 27
Outros (min) 15
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
30
(min)
Técnico-Tático (min) 45 25
Trabalho Vertical (min) 10
Natação (min) 15 25 30
Aquecimento/Alongamentos
10 5
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30

Gráfico 9 - Microciclo 8

Atendendo ao jogo contra a equipa do CAP, a realizar-se no fim do microciclo que se segue, este
microciclo adotou uma estrutura idêntica (1 momento de jogo formal, 1 momento de trabalho
técnico-tático e 1 momento de formas jogadas organizadas).

As tarefas técnico-táticas foram direcionadas para a finalização, mais especificamente para o


remate de primeira após uma movimentação.

Todas as formas de jogo foram realizadas com objetivo tático, no caso da defesa trabalhou-se
para a defesa pressão e para a zona M e no ataque privilegiou-se a entrada do central e lateral,
bem como jogar para o pivô. Na sessão 27, trabalhou-se também os diferentes mais 1, utilizados
pela equipa absoluta.

45
Microciclo 9

9º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
28 29 30 31
Outros (min)
Jogo Formal (min) 45
Formas Jogadas Organizadas
60
(min)
Técnico-Tático (min) 45 45 10 15
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 45 45 35 16
Aquecimento/Alongamentos
5 5 5 5
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 10 - Microciclo 9

As primeiras duas sessões foram dedicadas á finalização, mantendo-se o objetivo de rematar de


primeira após uma movimentação, e ao contra-ataque 6 x 0, respetivamente. Terminando as
últimas duas sessões com jogo e formas jogadas, onde se manteve o objetivo tático. No caso da
defesa trabalhou-se para a defesa pressão e para a zona M. No ataque privilegiou-se a entrada
do central e lateral, bem como jogar para o pivô. Trabalhou-se também os diferentes +1’s,
utilizados pela equipa absoluta.

46
3ª Jornada CAP 12 x 13 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Zona M e Pressão
• Antecipar um jogo muito físico.
• Ataque organizado com muitas entradas e movimentações.

Estatísticas de Jogo
Tabela 6 - Estatísticas de Jogo da 3ª Jornada

G. G.
PACENSE G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 3 12
2
3 3 1 1
4 1
5 2 2 2 1 1
6 2 1 1 1
7 1 1 1
8 4 2 1 1 2 3 1
9 1
10 1 1 1
11 2 2 4 4
12 1
13
TOTAL 12 9 1 2 7 5 8 11 1 12
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 4 11
2
3 1 2 1
4 1 1 2
5 1 2 2
6 2 1 1 2 1 3 1
7 2 1 1 1 1 1 3 2
8 6 6 1 2 2
9 1 1 1 1 1
10 2 2 1 3 1
11
12
13
TOTAL 13 11 2 5 3 11 14 12 11

47
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Conseguimos aplicar o plano de jogo aplicado com sucesso.

Tivemos baixa eficácia nas situações de superioridade numérica adquiridas.

O ataque muito dinâmico, permitiu servir muitas vezes o nosso pivô, originando 6 golos.

Falhamos muitos remates após ter trabalhado e criado a situação de finalização.

48
Microciclo 10

10º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
32 33 34 35
Outros (min) 10
Jogo Formal (min) 45
Formas Jogadas Organizadas
30 50
(min)
Técnico-Tático (min) 50 15 20
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 30 30 40 20
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 11 - Microciclo 10

Uma vez que os diferentes escalões treinam todos em simultâneo e com as outras equipas a
iniciarem as suas competições, a primeira sessão da semana começa a ser utilizada como sessão
de recuperação com a realização de uma tarefa de recuperação ativa, seguida de jogo formal,
com os diferentes escalões misturados.

Este microciclo, teve uma sessão (33) dedicada á finalização da posição de pivô. Bem como dos
diferentes meios que a equipa usa para fazer a bola chegar a essa posição.

As últimas duas sessões da semana foram dedicadas ao contra-ataque, sob a forma de 3x2 para
uma baliza (sessão 34 e 35) e ao ataque organizado (6x6 para uma baliza na sessão 35).

49
4ª Jornada CWP 4 x 15 FLUVIAL
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo. Sofrer menos de 20 golos.


• Defesa Zona M.
• Jogar SEMPRE o tempo de ataque até ao fim.
• Procurar antecipar e se possível anular por completo o contra-ataque adversário.

Estatísticas de Jogo
Tabela 7 - Estatísticas de Jogo da 4ª Jornada

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 4
2
3 1
4 3 2 1 1
5 2
6 1 1 2 4 1
7 1 1 1 1 2
8 1 1 1 2 3
9 3 2 1
10
11
12
13
TOTAL 4 2 1 1 5 2 4 9 9 3 4
G. G.
FLUVIAL G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 6
2 3 2 1 1 1 1 1
3 1 1 1 1
4 1
5 5 3 2 1
6
7
8 2 2 1 1 1
9 2 2 1 3
10 1 1 1
11 1 1 2 1
12 1 1 2 1
13 3
TOTAL 15 12 1 2 5 1 4 9 4 1 9

50
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

O primeiro e segundo período foram muito bem conseguidos com os parciais 2 – 4 e 1 – 0


respetivamente.

No terceiro período o aumento do número de erros em ataque (remates falhados), origina 5


golos em contra-ataque. Parcial (1 – 5).

Foi notável um elevado estado de fadiga. Com um aumento do número de erros individuais.
Parcial 0 – 6.

51
Microciclo 11

11º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


100%

Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
36 37 38 39
Outros (min) 30
Jogo Formal (min) 30
Formas Jogadas Organizadas
15 40 30
(min)
Técnico-Tático (min) 35 10 32
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 30 30 35 28
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 12 - Microciclo 11

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

Dado o jogo que se vai realizar no fim deste microciclo, as sessões foram organizadas com foco
na sua preparação de maneira progressiva.

Na sessão 37, trabalhou-se a saída para o contra-ataque em exercícios de 3x2 e finalização. A


sessão 38, foi dedicada ao trabalho em igualdade numérica (6x6 para uma baliza), com foco na
defesa Zona M e defesa Pressão. Conclui-se o microciclo, com uma sessão dedicada á técnica de
finalização e às jogadas de superioridade numérica.

52
5ª Jornada CWP 4 x 10 ALGÉS
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo.


• Defesa Zona 3 e Zona M.
• Antecipar um jogo muito físico.
• Os jogadores que estiverem a fazer zona, jogar sempre entre o pivô adversário e a
bola.
• O central deve antecipar os passes para a tapinha.
• Ataque com muitas movimentações, mas a finalizar no final do tempo do ataque.

Estatísticas de Jogo
Tabela 8 - Estatísticas de Jogo da 5ª Jornada

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 5
2
3 1 1 2 1
4 1
5 1 1
6 1 1 1 7 2 1
7 1 1 2 1
8 1 1 1 2 4 2
9 1 1 4
10
11
12 1
13 1
TOTAL 4 2 2 4 4 14 12 3 6
G. G.
ALGÉS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 11
2
3 1 1 1
4 1 1
5 1 1
6 4 4 1 2
7 1 1 2 1 2
8 1
9 1 1
10 4 4 4 1
11 1 3 2
12 1
13 1
TOTAL 10 10 6 4 11 6 1 12

53
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

O plano de jogo foi aplicado com sucesso.

Muito má eficácia em ataque (14 remates falhados), e em situações de superioridade numéricas


(2 golos para 6 +1’s).

Diferença na eficácia acaba por determinar o vencedor do jogo.

54
Microciclo 12

12º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
40 41 42 43
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
45 45
(min)
Técnico-Tático (min) 50
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 20 35 30 20
Aquecimento/Alongamentos
10 10 15 18
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 13 - Microciclo 12

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

Na sessão 41, trabalhou-se ataque organizado para uma baliza, focando a defesa Zona M,
principalmente em fechar o pivô adversário, contra um ataque condicionado. Na sessão 42,
introduziu-se a defesa trabalhada na sessão anterior, desta vez sem condicionamento do
ataque. Por último a sessão 43 foi dedicada a diferentes formas de finalização, contra 2 blocos
e o guarda-redes.

55
6ª Jornada VSC 22 x 6 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o Plano de Jogo. Anular o pivô adversário.


• Defesa Pressão quando o 8 não está na água. Defesa Zona M, quando o 8 está na água.
• Jogador que está a fazer zona, aproxima do pivô adversário, mais do que o normal.
• Quando o número 8 está na água, o jogador que está com ele, faz uma entrada sobre
ele para tentar levá-lo para os 2 m adversários.
• Partida rápida para o contra-ataque, para organizar o ataque e permitir realizar o
ponto anterior.
• Rematar no final do tempo de ataque.

Estatísticas de Jogo
Tabela 9 - Estatísticas de Jogo da 6ª Jornada

G. G.
VITÓRIA G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2 1
3 2 2 1
4 2
5
6 2 2
7 1 1
8 14 12 1 1
9 1 1
10 2 2
11 1
12 1
13
TOTAL 22 20 1 1 6
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2 1
3 1 1 1
4 1 1
5
6 2 1 1
7 1 1 1
8
9 2 1 1
10
11
12
13
TOTAL 6 4 2 3 2

56
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Incapacidade em anular o número 8 adversário, mesmo com a zona, resulta na marcação de 14


golos por parte do mesmo.

Dificuldade do nosso central em aproximar dos 6m adversários.

Dificuldade em circular a bola contra defesa pressão.

57
Microciclo 13

13º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
44 45 46 47
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
30 30 40
(min)
Técnico-Tático (min) 20 20 20
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 20 30 30 20
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 14 - Microciclo 13

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

Uma vez que o Sporting (adversário do fim de semana) é um adversário conhecido, foi acordado
o plano de jogo: defesa pressão e zona M, e no ataque a jogada 1 e a 1 seguida da jogada 5. O
mesmo foi trabalhado ao longo das três sessões (45, 46 e 47).

58
7ª Jornada CWP 11 x 17 SCP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo.


• Defesa Pressão.
• Impedir o remate de primeira, e após a falta, o remate sem bloco dos jogadores da
linha de trás.
• Antecipar e anular o contra-ataque adversário.
• Gastar o tempo de ataque até ao fim antes de rematar.

Estatísticas de Jogo
Tabela 10 - Estatísticas de Jogo da 7ª Jornada

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 3
2 4 4 2 3
3 4 1 1
4 2 1
5 1
6 1 1 5 1
7 1
8 3 3 2 1 1
9 2 5 1 3
10 1
11
12 3 1 2 1 2 3 1
13 1 3
TOTAL 11 9 2 7 13 15 9 3 6
G. G.
SPORTING G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 9
2
3 2 2 1 1 2
4 2
5 4 4 1 1 1 2
6
7 3 3 1 3
8 1 1
9 4 4 1 3
10 2 1 1 1 2 2
11 1 1
12 1 1
13
TOTAL 17 13 4 4 2 5 9 6 9

59
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Primeiro período, caracterizado por sete erros no ataque, sete golos sofridos em contra-ataque.
Parcial 0 – 7.

Plano de jogo aplicado com sucesso nos restantes três períodos. Parciais 3 – 3, 3 – 5 e 5 – 2.

Elevada eficácia na defesa, principalmente em zona, com 15 bolas recuperadas.

Baixa eficácia na finalização, com 15 remates falhados.

Resultado ditado pela performance do primeiro período.

60
Microciclo 14

14º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
48 49 50 51
Outros (min)
Jogo Formal (min) 65
Formas Jogadas Organizadas
20 60
(min)
Técnico-Tático (min) 45 50
Trabalho Vertical (min) 10
Natação (min) 15 20 10 20
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 15 - Microciclo 14

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

A segunda sessão da semana foi dedicada á técnica de passe e de finalização. Na sessão seguinte,
retornou-se aos exercícios de remate contra blocos mais o guarda-redes e exercícios de
finalização 2x1. A última sessão da semana foi dedicada á preparação do jogo contra o Povoense,
em ataque organizado para uma baliza.

61
8ª Jornada CNPO 24 x 7 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo.


• Defesa Zona 1 – 2 – 3
• Fazer um jogo calmo e organizado.
• Tomada de decisão rápida, mas segura.
• Anular o pivô adversário.
• Impedir que o número 9 jogue 1x1.
• Jogar o tempo de ataque até ao fim, e SÓ arriscar o remate nas melhores condições.

Estatísticas de Jogo

Jogo sem registo das estatísticas de jogo.

Balanço do Jogo

Conseguimos anular o Pivô adversário no primeiro período, mas a vantagem criada em 1x1 pelo
número 9 adversário obrigou a mudança para defesa pressão com interajuda.

Após alteração da defesa, ligeiro aumento no sucesso defensivo em 1x1. No entanto aumento
do sucesso ofensivo adversário em remates após a falta.

62
Microciclo 15

15º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
52 53
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
35
(min)
Técnico-Tático (min) 25
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 20 14
Aquecimento/Alongamentos
10 6
(min)
Treino a Seco (min) 30 30

Gráfico 16 - Microciclo 15

Devido aos feriados natalícios, este microciclo ficou limitado a duas sessões de treino. Uma
primeira de recuperação/lúdica (sessão 52). E uma de preparação para o jogo do fim de semana
(sessão 53), contra a equipa da Aminata. Essa preparação foi feita sob a forma de ataque
organizado para uma baliza.

63
9ª Jornada CWP 15 x 14 AMINATA
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Pressão
• Não permitir a receção da bola na mão. O jogador próximo de quem estiver a defender
o número 7, prepara para fazer interajuda e evitar o 1x1.
• Ataque com muitas movimentações, privilegiar a combinação jogada 1 + 5 do lado
esquerdo.

Estatísticas de Jogo
Tabela 11 - Estatísticas de Jogo da 9ª Jornada

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 12
2 1 2 3
3 2 2 1 2 1 1
4 1 1
5
6 2 1 1 1 3 1 1
7 1 1 1 1
8 4 3 1 1 2 4 4 1
9 1 1 1 1 1
10 4 3 1 1 1 1 3
11
12
13
TOTAL 15 12 3 6 1 8 12 9 4 12
G. G.
AMINATA G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 9
2 4 3 1 1 1 1
3 1 1
4 1 1 1 1 1 1
5 1 1 1 1 2 1
6
7 4 3 1 1 2 3
8 1 1 4 3
9 1 1 1
10
11
12 2 2 1 1
13
TOTAL 14 11 2 1 4 4 4 12 6 9

64
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Baixa eficácia na finalização, com 12 remates falhados.

Ainda assim, boa aplicação do plano de jogo nos primeiros três períodos. Parciais 5 – 3, 3 – 2 e
6 – 4.

No quarto período, momento em que se verificou o maior número de falhas ofensivas (6 dos 12
remates falhados), há uma clara quebra na organização defensiva, que permitiu ao adversário
aproximar. Parcial 1 – 5.

65
Microciclo 16

16º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
54 55
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60 60
Formas Jogadas Organizadas
(min)
Técnico-Tático (min)
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 20 20
Aquecimento/Alongamentos
10 10
(min)
Treino a Seco (min) 10 10

Gráfico 17 - Microciclo 16

A fim de fazer o retorno aos treinos a seguir ao ano novo, e simultaneamente prepara o jogo do
fim de semana contra a equipa da Académica, as duas sessões da semana tiveram como foco,
jogo formal com objetivo tático.

Inicio da 2ª volta do Campeonato Nacional Português.

66
10ª Jornada 20 x 3 AAC
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Pressão
• Impor um ritmo elevado de jogo.
• Partida rápida para o contra-ataque.
• Ataque organizado baseado em muitas movimentações.

Estatísticas de Jogo
Tabela 12 - Estatísticas de Jogo da 10ª Jornada

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 5
2 3 2 1 1 1 1 1
3 1 4 1
4 1 1 1
5 1
6 7 5 1 1 1 2
7 1 1 5 2
8 5 4 1 1 2 1 3
9 1 1 1 5 3 1 1
10 3 3 1 2 1
11 1
12
13 2
TOTAL 20 16 2 2 7 19 10 9 1 7 1
G. G.
ACADÉMICA G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 9
2 1
3
4
5 1 3 1
6 1 1 4 2 2 1
7 1 1 1 1 1 1 1
8 1 1 4
9 2
10 1 2 1
11 1
12 1 4 1
13
TOTAL 3 2 1 2 2 12 13 7 2 9

67
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Plano de jogo aplicado com muito sucesso.

Nota muito positiva para a eficácia em defesa pressão. Com 19 bolas recuperadas em 1x1.

68
Microciclo 17

17º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
56 57 58 59
Outros (min)
Jogo Formal (min) 40
Formas Jogadas Organizadas
40
(min)
Técnico-Tático (min) 74 30 50 20
Trabalho Vertical (min) 6 10
Natação (min) 6 44 20 20
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 18 - Microciclo 17

Atendendo ao jogo da Taça de Portugal no final do próximo microciclo, e o mesmo consistir


apenas numa sessão de treino.

A sessão 56, consistiu em trabalho técnico de central-pivô, passe e finalização. Com uma elevada
exigência na velocidade de execução das diferentes ações. A sessão 57 consistiu numa maior
carga de natação e terminou com foco na técnica de finalização. A sessão 58, teve um pequeno
bloco de trabalho vertical intenso, e continuo o trabalho de finalização iniciado na sessão
anterior. A última sessão, foi dedicada á preparação do plano de jogo, primeiro sob a forma de
ataque organizado para uma baliza, e no fim, jogo formal com objetivo tático.

69
Microciclo 18

18º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
60
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
(min)
Técnico-Tático (min)
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 20
Aquecimento/Alongamento
10
s (min)
Treino a Seco (min) 30

Gráfico 19 - Microciclo 18

A sessão única deste microciclo foi uma continuação da sessão anterior: jogo formal com
objetivo tático. A fim de preparar o jogo da Taça de Portugal, desse fim de semana.

70
Taça de Portugal VSC 20 x 11 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o Plano de Jogo. Anular o número 8. Anular o número 9.


• Defesa Pressão quando o 8 não está na água. Defesa Zona M, quando o 8 está na água.
• Jogador que está a fazer zona, aproxima do pivô adversário, mais do que o normal.
• Quando o número 8 está na água, o jogador que está com ele, faz uma entrada sobre
ele para tentar levá-lo para os 2 m adversários.
• Nunca deixar o número 9 sozinho, mesmo na Zona M.
• Defesas próximos do 1x1 do número 9, preparam para fazer interajuda.
• Partida rápida para o contra-ataque, para organizar o ataque e permitir realizar o
ponto anterior.
• Rematar no final do tempo de ataque.

Estatísticas de Jogo
Tabela 13 - Estatísticas de Jogo da Taça de Portugal

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2 2 2 2
3
4 2
5
6 1 1 1
7 1 1
8 6 6 1
9 1 1
10
11
12 1
13
TOTAL 11 11 7
G. G.
VITÓRIA G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2
3 1 1
4 1 1
5 1 1 1
6 2 2
7 1
8 8 8 1
9 6 6
10 1 1 2
11
12 3

71
13
TOTAL 20 20 5 2 1
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Melhoria significativa na realização da zona, reduzindo o impacto do jogador número 8.

Dificuldades em adaptar às movimentações individuais do jogador número 9 (não jogou no jogo


anterior). Originando 6 golos após falta fora do 5 m.

72
Microciclo 19

19º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
61 62 63 64
Outros (min)
Jogo Formal (min) 55
Formas Jogadas Organizadas
(min)
Técnico-Tático (min) 70 50 70
Trabalho Vertical (min) 10 10
Natação (min) 25 30
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 20 - Microciclo 19

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

Este microciclo foi dedicado do ponto de vista da condição física, ao trabalho vertical (com
exceção da sessão 63). E com um forte foco no trabalho de finalização individual nas três sessões
(62, 63 e 64).

73
11ª Jornada SSCMP 14 x 8 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo.


• Defesa Pressão.
• Anular o número 12 adversário.
• O jogador que ficar com o número 12 “ataca menos”, e não finaliza.
• Se não surgir vantagem no contra-ataque, organizar o ataque.
• Jogar o tempo de ataque até ao fim, e só rematar no fim.

Estatísticas de Jogo
Tabela 14 - Estatísticas de Jogo da 11ª Jornada

G. G.
PAREDES G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2 1
3
4
5
6
7 1 1 1
8 2 1 1 1
9 1 1
10
11
12 2 1 1
13
TOTAL 14 11 2 1 3 1
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2 1
3
4 1 2
5
6 2
7 1 1 1
8
9 1 1
10 1
11
12 1
13
TOTAL 8 8 7 2

74
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Primeiro período caracterizado por excelentes movimentações ofensivas, 6 golos a favor. E má


reorganização defensiva, logo após o contra-ataque adversário, 8 golos contra. Principalmente
a entrada do lateral esquerdo adversário. Parcial 8 – 6.

Segundo e terceiro período, caracterizados por um enorme sucesso defensivo de ambas as


equipas, jogo acaba por ficar “partido”, jogando-se 3x3 em cada metade do campo.

Parciais 0 – 0 e 0 – 0.

No último período, a diferença em frescura física é notável. Com o ataque mais dinâmico do
adversário a produzir melhores resultados. Parcial 6 – 2.

75
Microciclo 20

20º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
65 66 67 68 69
Outros (min)
Jogo Formal (min) 80 80 80 70
Formas Jogadas Organizadas
60
(min)
Técnico-Tático (min) 15
Trabalho Vertical (min) 10
Natação (min) 15
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 5 5
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30 30

Gráfico 21 - Microciclo 20

Devido á realização do estágio com a equipa húngara do KSI. Os treinos desta semana
consistiram em jogo formal contra a equipa estrangeira durante todo o treino (sessões 65, 66 e
67). Na sessão 68 e já com o estágio concluído, realizou-se uma pequena tarefa de recuperação
de natação, seguida de jogo formal. Por fim a última sessão da semana foi dedicada á preparação
do jogo com o Pacense, desse fim de semana.

76
12ª Jornada CWP 15 x 9 CAP
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Zona M e Pressão
• Antecipar um jogo muito físico.
• Ataque organizado com muitas entradas e movimentações.

Estatísticas de Jogo
Tabela 15 - Estatísticas de Jogo da 12ª Jornada

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 11
2 2 1 1 2 1
3 3 1 2 1 2
4 1 1 2 1
5 1
6 1 1 2 1 1 1
7 3 1 1 1 2 1 1
8 4 1 3 2 2 1
9 1 1 4 1
10 1 2 1 1
11 1
12 2
13
TOTAL 15 5 4 3 1 2 12 9 9 5 2 11
G. G.
PACENSE G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 1 3
2 1 1
3 2
4 1 1 1 2 3 1
5 1 2
6 2 1 1 2 2 1 1
7 1 1 1 1 1 2
8
9 1 1 4 1 1
10 2 1 1
11 3 3 5 3 1
12 1
13 2
TOTAL 9 3 4 2 6 13 11 11 4 5

77
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Plano de jogo aplicado com muito sucesso. Principalmente a dinâmica ofensiva, de onde
resultaram a maior parte dos golos (5 em ataque organizado, 4 de superioridade numérica e 3
de pivô.

78
Microciclo 21

21º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
70 71 72 73
Outros (min)
Jogo Formal (min) 70
Formas Jogadas Organizadas
70 16 55
(min)
Técnico-Tático (min) 25
Trabalho Vertical (min) 34 5
Natação (min) 15 10 30
Aquecimento/Alongamento
5 10 10 5
s (min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 22 - Microciclo 21

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

Atendendo às características do adversário deste fim de semana, as formas jogadas organizadas


da sessão 71, incluíram sempre um elemento de recuperação defensiva após o remate. Na
sessão 72 foi aplicado um bloco intenso de trabalho vertical, e no fim, 16 minutos de vitória
(jogo onde vale tudo, puxar, empurrar, agarrar, etc. para uma baliza). Por último na sessão 73,
dedicou-se uma parte do treino á proteção de bola em situações de 1x1, e á preparação do jogo,
sob a forma de ataque organizado para uma baliza.

79
13ª Jornada FLUVIAL 26 x 2 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo. Sofrer menos de 20 golos.


• Defesa Zona M.
• Jogar SEMPRE o tempo de ataque até ao fim.
• Procurar antecipar e se possível anular por completo o contra-ataque adversário.

Estatísticas de Jogo

Jogo sem registo das estatísticas de jogo.

Balanço do Jogo

Plano de jogo aplicado com sucesso, no entanto a capacidade física para manter a sua
implementação foi insuficiente, com a fadiga e os seus efeitos a ganharem visibilidade com o
decorrer do jogo.

Do terceiro período para a frente é notória a crescente incapacidade de acompanhar o ritmo


imposto pelo adversário.

80
Microciclo 22

22º Microciclo
100%
90%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
74 75 76 77
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60 75
Formas Jogadas Organizadas
50 60
(min)
Técnico-Tático (min)
Trabalho Vertical (min) 15
Natação (min) 25 30 10 10
Aquecimento/Alongamentos
5 10 5 5
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 23 - Microciclo 22

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

A sessão 75 e 76 foram dedicadas, a carga de natação e trabalho vertical respetivamente.


Iniciando-se na sessão 75, um conjunto de exercícios de finalização que foram concluídos na
sessão 76, todas elas formas jogadas de 1x1 inseridas ainda que parcialmente no seu contexto
de jogo (entradas, cooperações, etc.).

A sessão 77 consistiu em jogo com objetivo tático.

81
Microciclo 23

23º Microciclo
100%
90%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
78 79 80
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
40 50
(min)
Técnico-Tático (min) 10 25
Trabalho Vertical (min) 10
Natação (min) 25 25 10
Aquecimento/Alongamentos
5 5 5
(min)
Treino a Seco (min) 78 79 80

Gráfico 24 - Microciclo 23

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

Na sessão 79, o treino foi orientado para o contra-ataque em tarefas de 3x2, e na sessão 80 foi
preparado jogo do próximo fim de semana, através do ajustamento do ataque organizado, em
tarefas de 6x0, seguido da sua aplicação em ataque organizado 6x6 para uma baliza.

82
14ª Jornada ALGÉS 19 x 4 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo.


• Defesa Zona 3 e Zona M.
• Antecipar um jogo muito físico.
• Os jogadores que estiverem a fazer zona, jogar sempre entre o pivô adversário e a
bola.
• O central deve antecipar os passes para a tapinha.
• Ataque com muitas movimentações, mas a finalizar no final do tempo do ataque.

Estatísticas de Jogo
Tabela 16 - Estatísticas de Jogo da 14ª Jornada

G. G.
ALGÉS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 6
2 1
3
4 2 2 1 3
5 1
6 4 4 2 1
7 2 2 1 2 4
8 1 1 1
9 3 2 1 1 1
10 3 3 1 1 4
11 3 3 1 1
12 2 2 1 1
13 5
TOTAL 19 18 1 4 8 9 10 11
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 10
2 1 2 2
3 1 1 1 1 1
4 1 1 1 1 1 1
5 1 1
6 1 1 1 1
7 1 1 1 1
8 1 1 1 2 1
9 1 1 2 1
10
11 1 1 1 2
12 1
13
TOTAL 4 4 6 6 8 11 4 10

83
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Insucesso em cumprir o plano de jogo.

Defesa zona incapaz de limitar as ações do pivô adversário e em condicionar a tomada de


decisão do jogador com bola.

Incapacidade em adaptar ao critério de arbitragem.

Ataque estático e sem soluções coletivas e individuais.

84
Microciclo 24

24º Microciclo
100%
90%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
81 82 83 84
Outros (min) 5
Jogo Formal (min)
Formas Jogadas Organizadas
55 25 60
(min)
Técnico-Tático (min) 15 35 10 15
Trabalho Vertical (min) 5
Natação (min) 15 45 45
Aquecimento/Alongamentos
5 10 10 5
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 25 - Microciclo 24

Na primeira sessão da semana, a maior parte do treino foi direcionado para a correção e ajuste
das deslocações em ataque, e do posicionamento em Zona M e em Zona 3. A sessão 82, foi uma
sessão de carga de natação e de trabalho técnico, nomeadamente finalização sempre após a
receção de um passe. Na sessão seguinte, continuou-se o trabalho de natação, e reviu-se os
ajustamentos feitos na sessão 81. O último treino da semana foi dedicado á preparação do jogo,
em ataque organizado 6x6 para uma baliza.

85
15ª Jornada CWP 10 x 26 VSC
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o Plano de Jogo. Anular o número 8. Anular o número 9.


• Defesa Pressão quando o 8 não está na água. Defesa Zona M, quando o 8 está na água.
• Jogador que está a fazer zona, aproxima do pivô adversário, mais do que o normal.
• Quando o número 8 está na água, o jogador que está com ele, faz uma entrada sobre
ele para tentar levá-lo para os 2 m adversários.
• Nunca deixar o número 9 sozinho, mesmo na Zona M.
• Defesas próximos do 1x1 do número 9, preparam para fazer interajuda.
• Partida rápida para o contra-ataque, para organizar o ataque e permitir realizar o
ponto anterior.
• Rematar no final do tempo de ataque.

Estatísticas de Jogo

Jogo sem registo das estatísticas de jogo.

Balanço do Jogo

Muito insucesso em aplicar o plano de jogo ao longo dos 4 períodos, sempre que o número 8 e
o número 9 estiveram em campo (primeiro e terceiro período).

Parciais 2 – 8, 4 – 5, 2 – 8 e 2 – 5.

86
Microciclo 25

25º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
85 86 87 88
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
35
(min)
Técnico-Tático (min) 70 20 70
Trabalho Vertical (min) 10
Natação (min) 25 15 25
Aquecimento/Alongamento
5 5 10 10
s (min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 26 - Microciclo 25

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

A sessão 86 foi dedicada á técnica de finalização em contextos de 1x1, com e sem receção de
passe (para a mão e para a água). A sessão seguinte foi orientada para prepara o jogo do próximo
fim de semana, contra o sporting Clube de Portugal. Na sessão 88, foi realizada uma repetição,
contra uma defesa condicionada, das diferentes jogadas utilizadas no ataque organizado. Com
a defesa a não interferir com o momento de finalização.

87
16ª Jornada SCP 16 x 8 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo.


• Defesa Pressão.
• Impedir o remate de primeira, e após a falta, o remate sem bloco dos jogadores da
linha de trás.
• Antecipar e anular o contra-ataque adversário.
• Gastar o tempo de ataque até ao fim antes de rematar.

Estatísticas de Jogo
Tabela 17 - Estatísticas de Jogo da 16ª Jornada

G. G.
SPORTING G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 7
2
3 1
4
5 4 2 1 1 1 1 2 2 1
6 3 1 1 1
7 1 1 1 1 1
8 1 1 1 1 2
9 4 1 1 1 1 2 2 3
10 2 1 1 2 1 1
11 1 1 1 1
12 3 1 2 2 1
13 7
TOTAL 16 6 1 1 2 1 5 10 7 8 11 1 14
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 8
2 2 1 1 4 1
3 1 1 1 2 3 1
4
5 1
6 1 2 2 1
7 1 1 1 1
8 1 1 5 2
9 3 1 2 1 1 2 1
10 1 1
11 1
12 1 1 1 2
13 3
TOTAL 8 3 4 1 2 1 5 17 14 3 11 1 1

88
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Elevada falta eficácia no momento de finalização condiciona a aplicação do plano do jogo com a
equipa a não conseguir antecipar o contra-ataque adversário (17 remates falhados).

Treinador leva cartão vermelho no segundo período, condicionando o estado psicológico da


equipa.

Parciais 4 – 1, 5 – 3, 4 – 1 e 3 – 3.

89
Microciclo 26

26º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
89 90
Outros (min) 15
Jogo Formal (min)
Formas Jogadas
60 25
Organizadas (min)
Técnico-Tático (min)
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 30 30
Aquecimento/Alongamento
20
s (min)
Treino a Seco (min) 30 30

Gráfico 27 - Microciclo 26

Visto só ser possível realizar duas sessões de treino, ambas foram dedicadas á preparação do
próximo jogo. Recorrendo a ataque organizado 6x6 para uma baliza.

90
17ª Jornada CWP 8 x 16 CNPO
Plano de Jogo

• Objetivo: Aplicar o plano de jogo.


• Defesa Zona 1 – 2 – 3
• Fazer um jogo calmo e organizado.
• Tomada de decisão rápida, mas segura.
• Anular o número 9 (pivô) e o número 7 adversário.
• Impedir que o número 7 jogue 1x1.
• Jogar o tempo de ataque até ao fim, e SÓ arriscar o remate nas melhores condições.

Estatísticas de Jogo
Tabela 18 - Estatísticas de Jogo da 17ª Jornada

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 8
2 1 2 3 2
3 1 1 1 1
4 1 2 1 1
5 1
6 1 1 1 7
7 1 1 1 1
8 5 1 1 2 1 1
9 2 2
10 1 1 1
11
12
13
TOTAL 8 4 1 2 1 6 9 7 12 1 8
G. G.
POVOENSE G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 4
2 1 1 1 1
3 1
4 1
5 1 1 1 2 1
6 1 1 3
7 5 1 1 1 2 3 1 3 1
8 3 2 1 2 1
9 5 1 3 1 1 3 1
10
11
12 1 1 2 1
13 8
TOTAL 16 5 5 1 5 8 10 6 8 1 12

91
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Plano de jogo aplicado com muito pouco sucesso nos primeiro, segundo e quarto período.
Parciais 2 – 6, 1 – 4 e 2 – 3.

Terceiro período foi o melhor com o parcial de 3 – 3.

92
Microciclo 27

27º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
91 92 93 94
Outros (min)
Jogo Formal (min)
Formas Jogadas Organizadas
60 55 50 60
(min)
Técnico-Tático (min) 20
Trabalho Vertical (min) 10
Natação (min) 20 20 20 5
Aquecimento/Alongamentos
10 15 10 5
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 28 - Microciclo 27

Com a aproximação do final da época, e com uma alteração no planeamento do treino


relativamente às qualidades físicas (vai ser iniciada a preparação dos diferentes escalões para
os respetivos campeonatos nacionais, e a maior parte dos elementos da equipa absoluta
integram as equipas de sub18 e sub20). Este microciclo é o primeiro de dois microciclos de
recuperação. E as quatro sessões foram direcionadas para preparação do próximo jogo.

93
18ª Jornada AMINATA 13 x 9 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Pressão
• Não permitir a receção da bola na mão. O jogador próximo de quem estiver a defender
o número 7, prepara para fazer interajuda e evitar o 1x1.
• Ataque com muitas movimentações, privilegiar a combinação jogada 1 + 5 do lado
esquerdo.

Estatísticas de Jogo
Tabela 19 - Estatísticas de Jogo da 18ª Jornada

G. G.
AMINATA G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2
3
4
5 3 3
6
7 4 4
8 1 1
9
10 2 2
11 1 1
12 2 2
13
TOTAL 13 13
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2 1 1
3 4 4
4
5
6 3 3
7 1 1
8
9
10
11
12
13
TOTAL 9 9

94
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Plano de jogo aplicado com sucesso moderado.

Maior eficácia defensiva permite criar vantagem nos primeiros dois períodos de jogo. Parciais 3
– 1, 5 – 3, 2 – 2 e 3 – 3.

Dificuldade em anular em 1x1 o número 2 e número 7 adversário.

95
Microciclo 28

28º Microciclo

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
95 96 97
Outros (min) 5
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
45 35
(min)
Técnico-Tático (min) 15
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 20 25 30
Aquecimento/Alongamentos
10 15 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30

Gráfico 29 - Microciclo 28

Conforme já foi mencionado, este foi o segundo microciclo de recuperação.

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

As duas sessões seguintes foram orientadas para a preparação dos jogos de play-off’s.

96
1ª Mão dos ¼ de Final dos Play – Off’s AAC 8 x 13 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Pressão
• Impor um ritmo elevado de jogo.
• Partida rápida para o contra-ataque.
• Ataque organizado baseado em muitas movimentações.

Estatísticas de Jogo
Tabela 20 - Estatísticas de Jogo da 1ª Mão dos ¼ de Final dos Play – Off’s

G. G.
ACADÉMICA G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2
3
4 2
5
6 2 1 1 1 1
7 1 1 2
8 3
9
10 3 2 1
11 1 1 2
12 1 1 2
13
TOTAL 8 3 1 1 2 1 12 1 1 1
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1
2 3 2 1 2
3 3 1 2
4 1
5
6 4 1 2 1 3
7 1 1 1
8 3
9 2 2
10
11 1
12
13
TOTAL 13 6 6 1 11

97
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Plano de jogo aplicado com muito sucesso, apesar da reduzida eficácia de finalização nos dois
primeiros períodos de jogo.

Decisão de controlar o jogo no último período leva a um resultado mais equilibrado.

Parciais 2 – 2, 2 – 4, 1 – 5 e 3 – 2.

98
Microciclo 29

29º Microciclo
100%
90%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
98 99 100 101
Outros (min)
Jogo Formal (min) 50 45
Formas Jogadas Organizadas
40 25
(min)
Técnico-Tático (min) 10 10 30
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 30 30 25 25
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 30 - Microciclo 29

A partir deste microciclo começa a preparação das equipas sub18 e sub20, para os campeonatos
nacionais, com muitos atletas da equipa Absoluta a integrarem essas equipas.

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

A sessão 99, teve como objetivo a preparação do segundo jogo dos play-off’s. Na sessão 100,
realizou-se jogo formal com objetivo tático (aplicar o que se preparou no treino anterior). E por
fim, na última sessão da semana, trabalhou-se proteção de bola e finalização 1x1, terminado a
sessão com uma “revisão” do plano de jogo sob a forma de ataque organizado 6x6 para uma
baliza.

99
2ª Mão dos ¼ de Final dos Play – Off’s CWP 10 x 12 AAC
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Pressão
• Impor um ritmo elevado de jogo.
• Partida rápida para o contra-ataque.
• Ataque organizado baseado em muitas movimentações.

Estatísticas de Jogo
Tabela 21 - Estatísticas de Jogo da 2ª Mão dos ¼ de Final dos Play – Off’s

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 1 9
2 1 1 1 2
3 5 2 2 1 1 1
4 1
5 1 3
6 3 2 1 1 1 1 4 1
7 1 1
8 1 1 1 1 2
9 3 1
10 1 1 2
11
12
13
TOTAL 10 2 5 1 1 1 4 2 4 10 10 3 9 1
G. G.
ACADÉMICA G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 10
2
3 1 1
4 2 1 1 1 1
5 1 1
6 4 2 1 1 1 1 2 2 1
7 2 3 2
8 2 1 1 1 1 1
9 1
10 1 1 2 1 1
11 1 1 2 2
12 2 2 2 3 1
13
TOTAL 12 7 1 1 1 1 1 11 1 6 9 9 1 10 2

100
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Baixa eficácia de finalização leva a primeiros dois períodos equilibrados. Parciais 4 – 4 e 3 – 4.

Aumento da eficácia defensiva em 1x1, leva a vantagem no terceiro período. Parcial 3 – 1.

Gestão do resultado (vantagem de 5 golos criada na primeira mão) e controlo do ritmo de jogo
leva um quarto período sem dinâmica ofensiva. Como consequência deixa de existir sucesso no
ataque. Parcial 0 – 3.

101
Microciclo 30

30º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
102 103 104 105
Outros (min)
Jogo Formal (min) 55
Formas Jogadas Organizadas
(min)
Técnico-Tático (min) 50 40 40
Trabalho Vertical (min) 10
Natação (min) 25 15 25
Aquecimento/Alongamentos
10 10 15 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 31 - Microciclo 30

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

As três sessões seguintes da semana foram dedicadas a diferentes formas de finalização.


Começando pelas técnicas individuais, diferentes tipos de passe, com oposição, etc.

102
Microciclo 31

31º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
106 107 108
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60 55
Formas Jogadas Organizadas
(min)
Técnico-Tático (min) 35
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 20 30 25
Aquecimento/Alongamentos
10 20 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30

Gráfico 32 - Microciclo 31

A primeira sessão da semana foi de recuperação.

Na segunda sessão, deu-se continuidade às tarefas do microciclo passado. No último treino da


semana realizou-se jogo formal, com objetivo tático, mais especificamente Zona M e Zona 3.

103
Microciclo 32

32º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


90%

Distribuição percentual do
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
109 110 111
Outros (min) 5
Jogo Formal (min)
Formas Jogadas Organizadas
40
(min)
Técnico-Tático (min) 55 45 10
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 25 25 30
Aquecimento/Alongamentos
10 15 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30

Gráfico 33 - Microciclo 32

As primeiras duas sessões do microciclo, deram continuidade ao treino das técnicas de


finalização, e na última sessão preparou-se o jogo contra o Pacense, em 6x6 ataque organizado
para uma baliza.

104
1ª Mão dos Jogos para determinar o 7º e 8º Lugar CAP 10 x 6 CWP
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Zona M e Pressão
• Antecipar um jogo muito físico.
• Ataque organizado com muitas entradas e movimentações.

Estatísticas de Jogo
Tabela 22 - Estatísticas de Jogo da 1ª Mão dos Jogos para determinar o 7º e 8º Lugar

G. G.
PACENSE G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 1 14
2 1 2 1
3 2 1 1 1 1
4 1 1 1 1 1
5 2 1 1 1 3 1 1
6 1 3 1
7 1 1
8
9 1 1 1
10 1 1 1
11 3 1 1 1 3 1 3
12
13
TOTAL 10 5 2 2 1 3 11 7 8 3 14 1
G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 2 8
2 3 3 1 2 1
3 1 1 2 1 6 1
4 1 1 1 1
5 1 1 1
6 1 4 1 3 1
7 1
8 1
9
10 1 1 2 1 1
11
12 1 2
13
TOTAL 6 2 3 1 4 2 10 7 14 3 8

105
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Completa ausência de movimentações no ataque nos primeiros três períodos, reflete-se numa
grande falta de eficácia no momento de finalização. Parciais 1 – 0, 2 – 1 e 4 – 0.

No quarto período é corrigida a ausência de dinâmica. Parcial 3 – 5.

106
Microciclo 33

33º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
112 113
Outros (min)
Jogo Formal (min) 60
Formas Jogadas Organizadas
(min)
Técnico-Tático (min) 60
Trabalho Vertical (min) 10
Natação (min) 20 10
Aquecimento/Alongamentos
10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30

Gráfico 34 - Microciclo 33

A primeira sessão da semana foi de recuperação e a segunda foi dedicada ao treino de


finalização.

107
Microciclo 34

34º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
114 115 116 117
Outros (min) 5 10
Jogo Formal (min)
Formas Jogadas Organizadas
20 60
(min)
Técnico-Tático (min) 25 20 10
Trabalho Vertical (min) 35 10
Natação (min) 50 70
Aquecimento/Alongamentos
10 15 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 35 - Microciclo 34

Com a exceção de um pequeno momento no fim da sessão 115, onde se fez 6x6 ataque
organizado para uma baliza, com a única preocupação em defender, e a sessão 117 que foi
dedicada á preparação do último jogo da época. As sessões 114 e 116 foram sessões de carga
de natação. E a sessão 115 de carga de pernas (trabalho vertical).

108
2ª Mão dos Jogos para determinar o 7º e 8º Lugar CWP 17 x 11 CAP
Plano de Jogo

• Objetivo: Ganhar
• Defesa Zona M e Pressão
• Antecipar um jogo muito físico.
• Ataque organizado com muitas entradas e movimentações.

Estatísticas de Jogo
Tabela 23 - Estatísticas de Jogo da 2ª Mão dos Jogos para determinar o 7º e 8º Lugar

G. G.
CASCAIS G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 9
2 1 1 2 1
3 4 2 2 1 1
4 1 1 1 1
5
6 2 2 1 4 2 1 1
7 3 4
8 3 2 1 1 3 4
9 2 1 1 1 2 2
10 3 3 1 1
11
12 2 2 1 1 1 1 1
13
TOTAL 17 5 3 6 2 1 7 3 12 7 14 3 9
G. G.
PACENSE G. GP GPv GF GCA Ex P RB RF RD RB D A V
6x6 +1
1 1 10
2 1 1
3 1 1 3
4
5 2 1 1 2 4 1
6 4 1 1 1 1 3 2
7 1 1
8 4 1 3 3
9 1 1 1 1
10 1 1
11 1
12 1
13 1 4
TOTAL 11 2 3 3 2 1 8 5 8 9 1 14 1

109
G. - Golos; G. 6x6 - Golos em Igualdade Numérica; G, +1 - Golos em Superioridade Numérica; GP - Golos de
Penalti; GPv - Golos de Pivô; GF - Golos de Falta; GCA - Golos de Contra Ataque; Ex - Exclusões; P - Penaltis;
RB - Recuperações de Bola; RF - Remates Falhados; RD - Remates Defendidos; RB - Remates ao Bloco; D -
Defesas; A - Cartões Amarelos; V - Cartões Vermelhos;
A sombreado números não utilizados.
Dados recolhidos por elementos do publico que se voluntariaram, registos podem estar incompletos, ou
com algumas incongruências.
Estatísticas retiradas de www.wpportugal.com a 1 de Abril de 2019.

Balanço do Jogo

Plano de jogo aplicado com muito sucesso desde o primeiro período, apesar de alguma ineficácia
no momento de finalização.

Aumento do ritmo e da dinâmica de jogo no quarto período leva a um aumento do sucesso na


finalização e na recuperação das bolas em 1x1.

Parciais 4 – 2, 2 – 3, 4 – 5 e 7 – 1.

110
Microciclo 35

35º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
118 119 120
Outros (min)
Jogo Formal (min)
Formas Jogadas Organizadas
50 35
(min)
Técnico-Tático (min) 35
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 30 50 50
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30

Gráfico 36 - Microciclo 35

Dada a realização do último jogo da equipa absoluta no passado fim de semana, o foco dos
treinos muda para as restantes equipas. No caso da equipa absoluta, o treino passa a ser
direcionado para os atletas sub18 e sub20 que a integram. Os atletas absolutos iniciam os
treinos de fim de época e passam a treinar, com um foco maior em auxiliar o treino dos colegas
mais jovens.

Nas tarefas de formas jogadas organizadas, a equipa absoluta auxilia as equipas sub18 e sub20,
defendendo e atacando, de uma maneira que auxilie os objetivos dos dois escalões.

111
Microciclo 36

36º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
121 122 123 124
Outros (min)
Jogo Formal (min)
Formas Jogadas Organizadas
35 35
(min)
Técnico-Tático (min) 35 35
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 50 50 50 50
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 37 - Microciclo 36

Nas tarefas de formas jogadas organizadas, a equipa absoluta auxilia as equipas sub18 e sub20,
defendendo e atacando, de uma maneira que auxilie os objetivos dos dois escalões.

112
Microciclo 37

37º Microciclo
100%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
125 126 127 128
Outros (min)
Jogo Formal (min) 35 50
Formas Jogadas Organizadas
35 50
(min)
Técnico-Tático (min) 10
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 50 50 30 20
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 10
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 38 - Microciclo 37

Nas tarefas de formas jogadas organizadas, a equipa absoluta auxilia as equipas sub18 e sub20,
defendendo e atacando, de uma maneira que auxilie os objetivos dos dois escalões.

Nas tarefas de jogo formal, a equipa absoluta serve de oposição às outras duas equipas sem
condicionamentos.

113
Microciclo 38

38º Microciclo
100%
90%

tempo por tipo de tarefa(s)


Distribuição percentual do
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
129 130 131 132
Outros (min)
Jogo Formal (min) 50 60 30
Formas Jogadas Organizadas
(min)
Técnico-Tático (min) 40
Trabalho Vertical (min)
Natação (min) 30 40 20 45
Aquecimento/Alongamentos
10 10 10 15
(min)
Treino a Seco (min) 30 30 30 30

Gráfico 39 - Microciclo 38

Nas tarefas de jogo formal, a equipa absoluta serve de oposição às outras duas equipas sem
condicionamentos.

Após a sessão 138, é declarado o fim de época para a equipa absoluta.

114
Análise Da Técnica Desportiva
Crol de Polo Aquático
O Polo Aquático, pelas próprias características da modalidade, apresenta uma técnica de nado
que diverge um pouco do crol da natação pura, uma vez que o jogador tem que ser capaz de:
ver o que se passa no jogo, parar e/ou mudar rapidamente de direção, intervir no jogo (por
exemplo passar do nado para bloco), conduzir e proteger a bola (se estiver a nadar com ela).

Podemos dividir a técnica em duas partes, isto é ação dos membros inferiores e dos membros
superiores, ambos apresentando um padrão motor que se vai repetir de forma cíclica.

Figura 22 - Fotograma Crol de Polo Aquático

As características particulares do crawl de polo aquático são (Riera M. L.., 1998):

• Nadar com a cabeça levantada;


• Cotovelos elevados;
• Entrada das mãos na linha de prolongamento dos ombros;
• Batida de pernas fortes para manutenção da posição correta do corpo;

Pré-requisitos:

• Domínio do nado de Crol.

Sequência de Ações
O crol de polo aquático insere-se numa sequência de ações que pode e deve ser considerada.
Por conceção, é apresentada uma sequência começando no arranque, nado, outra ação
(paragem, salto e viragem). Não sendo, no entanto, esta ordem “fixa” durante o jogo.

115
Figura 23- Sequência de Ações de Polo 1

Análise da Técnica

Figura 24 - Esquema das diferentes fases do Crol de Polo Aquático

Tronco:
O tronco, e no seu prolongamento as pernas assumem uma posição com concavidade
para cima, de maneira a permitir que a cabeça esteja elevada acima da linha da água e da bola
(devido á ação dos extensores da coluna e cabeça).
Ao contrário da técnica de crawl, a rotação do tronco no eixo longitudinal é mínima, de
maneira a que seja possível manter a cabeça estável e numa posição elevada.

Membros Inferiores:
O batimento das pernas é igual ao da técnica de crawl, extensão e flexão da coxa e
mantendo a perna em extensão. É dada a referência do calcanhar vir fora de água.

116
Uma elevada frequência de batimentos é fundamental não só para contribuir para o
deslocamento, mas também para auxiliar na manutenção da posição do corpo.

Tabela 24 - Análise do Crol de Polo Aquático

Análise Cinemática Análise Cinética Ações Musculares


Entrada do braço Aceleração angular da Músculos extensores do
(ligeiramente fletido) na mão no sentido, da braço, são os principais
água, na linha de extensão do braço, no responsáveis pelo trajeto
prolongamento do ombro; plano transversal, de subaquático.
Realização do trajeto maneira a produzir força
subaquático até á linha contra a água. Musculatura da nuca,
Fase de Propulsão

dos ombros; Após passagem da linha garante a posição da


Inicio da Fase Ascendente do cotovelo, a aceleração cabeça.
do trajeto subaquático, é produzida no cotovelo,
com flexão do cotovelo; com manutenção da Músculos do core
Saída do braço da água posição da mão. responsáveis por
pelo cotovelo estabilizar a postura de
nado.

A extensão e flexão da
coxa, garante a realização
do batimento de pernas

Elevação do cotovelo e Aceleração angular do Os músculos responsáveis


retirada completa da mão cotovelo, no plano frontal, pela extensão (na fase
da água; em simultâneo com uma inicial) e pela abdução
Mantendo o cotovelo aceleração angular no lateral garantem a posição
elevado, avanço da mão plano transversal, da mão. elevada do cotovelo.
Fase de Recuperação

até esta se encontrar na


linha de prolongamento Os rotadores externos do
do ombro; braço, são responsáveis
Entrada do braço pelo avanço da mão.
(ligeiramente fletido) na
água, na linha de A musculatura da nuca, os
prolongamento do ombro; músculos do core e a
musculatura da perna
realizam as mesmas ações
que na fase anterior.

117
Componentes Críticas

Figura 25 - Entrada da mão no Crol de Polo Aquático

Entrada da mão na linha de prolongamento do ombro, permite que a condução de bola seja feita de
maneira controlada, sem que ela oscile de um braço para o outro.

Figura 26 - Arquear das costas no Crol de Polo Aquático

Realce da concavidade do corpo, que permite uma posição elevada da cabeça e dos ombros, para
conseguir ver o jogo e realizar a braçada curta. Chamar a atenção para o batimento de pernas forte e
rápido que permite a manutenção desta posição corporal.

Figura 27 - Posição da cabeça no Crol de Polo Aquático

A posição da cabeça elevada, com os olhos posicionados acima do nível da bola, é fundamental para ser
possível ao praticante ver o que se passa no jogo.

Figura 28 - Trajetória do Cotovelo no Crol de Polo Aquático

A execução da braçada com o cotovelo elevada é fundamental para proteger a bola, como é visível no
fotograma. A elevação do cotovelo faz com que o movimento da braçada aja como uma “barreira”
impedindo que o adversário consiga chegar á bola.

118
Arranque de Polo Aquático
O jogo de Polo Aquático tem início com a colocação dos jogadores junto à sua linha de fundo, e
com o sinal da equipa de arbitragem podem então progredir no campo. A bola é colocada no
meio do campo e os jogadores de ambas as equipas competem por serem os primeiros a chegar
á bola e a ter a primeira posse de bola, podendo assim começar a atacar. Logo aqui surge um
momento onde a técnica de arranque é fundamental (o caso mais comum em Portugal é a
piscina não apresentar dimensão para que o arranque seja feito sem contacto com a parede, no
entanto nas fases finais do campeonato nacional é perfeitamente visível), pois os jogadores com
a função de ir à bola querem o mais rapidamente atingir a sua velocidade máxima, para serem
os primeiros a chegar à bola.

Figura 29 - Fotograma Arranque de Polo Aquático

Não se tratando já de um momento especifico, o arranque surge também sempre que o atleta
pretende iniciar uma deslocação, sendo que ai é passível de surgirem algumas adaptações
pessoais á técnica, para que o atleta melhor consiga dar resposta à situação com que se
confronta.

Sequência de Ações
O arranque de polo aquático é utilizado sempre que o atleta vai iniciar uma deslocação. Aparece
ainda de forma “formal” no início de cada período, quando o árbitro assinala o começar do jogo.
Apesar de como todas as técnicas, ela seja executada com algumas alterações em diferentes
situações de jogo.

Figura 30 - Sequência de Ações de Polo 2

119
Análise da Técnica

Figura 31 - Fases da técnica de Arranque de Polo Aquático

Posição Inicial

Figura 32 - Posição inicial do Arranque de Polo Aquático

• Corpo posicionado lateralmente, com um dos braços (o esquerdo na imagem), esticado


á frente, e o outro lateralmente na linha do ombro;
• A perna contrária ao braço esticado, perto da superfície da água, a realizar
retropedalagem numa amplitude muito reduzida;
• A perna do lado do braço esticado um pouco mais em baixo, também a realizar
retropedalagem de amplitude muito reduzida;

Fase de Ação Principal

Figura 33 - Fase de ação principal do Arranque de Polo Aquático

• As pernas executam um movimento de tesoura;


• O braço da frente inicia o trajeto subaquático da braçada de crol;
• O braço que se encontrava na linha do ombro faz uma pequena braçada, á custa da
rotação interna do braço, e inicia a fase de recuperação da braçada de crol:

120
Fase Final

Figura 34 - Fase final do Arranque de Polo Aquático

• Pernas finalizam o movimento de tesoura, no alinhamento correto para iniciar o


batimento de pernas;
• Braços iniciam/continuam os movimentos da braçada de crol de polo aquático.

121
Tabela 25 - Análise da técnica de Arranque de Polo Aquático

Análise Cinemática Análise Cinética Ações Musculares


Movimentos cíclicos dos Aceleração angular dos Músculos do ombro,
membros inferiores de pés, em sentidos opostos. responsáveis pelos
retropedalagem (flexão da (Retropedalagem). movimentos dos braços.
perna, rotação interna da Músculos do antebraço,
coxa, extensão da perna, Aceleração angular das responsáveis pelos
rotação externa da coxa). mãos. (Scullings) movimentos de supinação
Em sentidos de rotação e pronação da mão.
Fase Inicial

opostos. Rotadores internos e


Braço da frente, esticado. externos da coxa
Braço de trás fletido com a responsáveis pelos
mão na linha do ombro. movimentos da mesma.
Ambos realizam Flexores e extensores da
movimentos de scullings perna.
para auxiliar a manutenção Flexores dorsais do pé,
da posição do corpo perto responsáveis pela
da superfície da água. manutenção da posição do
pé.
Pernada de tesoura. Aceleração angular dos Adutores da coxa e
Braço da frente inicia o membros inferiores no extensores da perna,
trajeto subaquático da sentido do eixo média do responsáveis pelo
braçada de crol. tronco. movimento dos membros
Braço de trás realiza uma Aceleração angular do inferiores.
Fase de Ação Principal

pequena rotação interna, braço da frente no sentido No braço da frente, agem


com a mão ainda de baixo ântero-posterior. os músculos extensores do
de água. Para depois iniciar Aceleração angular da mão braço.
a fase de recuperação da no sentido ântero- No braço de trás, na
braçada de crol. posterior. Seguido de primeira fase do
aceleração angular da mão movimento agem os
e cotovelo no sentido do rotadores internos do
deslocamento. ombro, seguido dos
rotadores externos do
ombro e dos extensores do
antebraço
Pernas iniciam o batimento (ver técnica de crol de polo (ver técnica de crol de polo
Fase Final

de pernas de crol. aquático). aquático).


Braços realizam braçada de
crol.
Componentes Críticas

Figura 35 - Movimento do braço e das pernas no Arranque de Polo Aquático

A pernada forte e rápida de tesoura (a vermelho), é a maior responsável pela aceleração gerada
na técnica.

122
A realização de uma pequena braçada com o braço de trás, auxilia a elevação do corpo da água
(primeira seta amarela, á esquerda), seguido de um movimento rápido para a frente (segunda
seta amarela, á direita) para permitir ao atleta colocar o mais rapidamente possível o corpo o
numa posição próxima da posição hidrodinâmica fundamental, e estar em condições para iniciar
o nado de crol de polo aquático.

123
Viragem de Crol de Polo Aquático
A técnica de viragem de polo aquático, é utilizada sempre que o atleta necessita de alterar a
direção e/ou sentido de nado o mais rapidamente possível e com a menor perda de velocidade
possível. Ainda que a amplitude da viragem varie, desde alterações ligeiras até á inversão do
sentido de natação (viragem de 180 graus), a base da técnica permanece. No âmbito da análise
da mesma, vamos analisar a viragem de 180 graus, por ser a que mais evidência as diferentes
componentes da mesma.

Figura 36 - Fotograma Viragem de Polo Aquático

A viragem caracteriza-se por:

• Travar do nado;
• Reorientação da posição do corpo, para a nova direção de deslocamento;
• Passagem pela posição de arranque;
• Reinício do nado;

Análise da Técnica

Figura 37 - Fases da técnica de Viragem de Polo Aquático

Fase Inicial

A fase inicial ou posição inicial, caracteriza-se pela paragem do braço que iria iniciar o trajeto
subaquático da braçada á frente. E pela paragem do braço que ia iniciar a fase de recuperação
da braçada, junto ao tronco.

Fase de Ação Principal

O braço do lado para o qual eu vou realizar a viragem (na imagem é o esquerdo), age como
“travão”, criando como que um pivô sobre o qual o resto do corpo vai realizar o resto do
movimento. O braço contrário finaliza a braçada á frente, realizando um percurso subaquático
mais curto e de maneira a auxiliar o movimento de rotação. Os membros inferiores são
ativamente puxados para o lado oposto do novo sentido de deslocamento. Com a perna mais á
superfície a passar o mais próximo da superfície da água possível, e a outra a ficar a apontar na
direção do fundo da piscina. No seguimento da passagem das pernas, o braço contrário realiza
uma segunda braçada para terminar a reorientação do tronco, e o braço do lado da rotação
auxilia com uma pequena braçada indo se posicionar a apontar para o novo sentido de
deslocamento.

124
Fase Final

A técnica termina com o corpo do praticante na posição inicial da técnica de arranque, membros
superiores preparados para iniciar as braçadas, e os membros inferiores colocados de maneira
a poderem imediatamente realizar uma pernada de tesoura.
Tabela 26 - Análise da técnica de Viragem de Polo Aquático

Análise Cinemática Análise Cinética Ações Musculares


Paragem do braço Aceleração angular do Abdução no plano frontal
contrário do lado da braço do lado contrário da do braço do lado da
rotação, em extensão no rotação, no sentido de rotação. Extensores do
prolongamento do ombro. completar a extensão braço do lado contrário da
Fase Inicial

Paragem do braço do lado (finalização da braçada). rotação em trabalho


da rotação, transversal ao Aceleração angular do isométrico.
corpo na linha do ombro. braço do lado da rotação,
no sentido contrário da
rotação e afastamento da
linha média do corpo.
Considerando a cabeça o Aceleração angular dos Abdução no plano
eixo de rotação. Ambos os membros superiores em horizontal do braço do
braços realizam extensão no sentido lado contrário da rotação.
movimentos contrários ao contrário ao da rotação. Adução e rotação interna
sentido de rotação Aceleração angular da do braço do lado da
Fase de Ação Principal

pretendido. perna do lado contrário rotação.


Fecho do membro inferior da rotação, no sentido da Flexão da coxa e da perna
contrário ao lado da rotação (fecho). do lado contrário á
rotação. Aceleração angular da rotação.
Colocação do membro do perna do lado da rotação Flexão da coxa e extensão
lado da rotação no sentido do eixo de da perna do lado da
transversal ao corpo, a rotação e em direção ao rotação.
apontar para o fundo da fundo da piscina.
piscina, praticamente em
extensão.
Rotação de 180 graus no
plano transversal.
Recolocação dos Aceleração angular dos Abdução e rotação
membros inferiores e membros superiores, no externa do braço do lado
membros superiores, de sentido ântero-posterior contrário da rotação.
maneira a até á sua colocação no Extensão da coxa e da
corresponderem á da prolongamento dos perna do lado contrário
Fase Final

posição inicial da técnica ombros, um á frente e o da rotação.


de arranque. outro transversalmente
ao corpo.
Aceleração do pé da
perna do lado contrário
da rotação, no sentido
distal (abertura).

125
Componentes Críticas

Figura 38 - Posicionamento dos braços no início da Viragem de Polo Aquático


Movimento simultâneo tanto do braço de travagem como do braço contrário (a vermelho).

Figura 39 - Passagem do joelho na Viragem de Polo Aquático

Passagem da perna o mais perto da superfície possível (a vermelho).

Figura 40 - 2º Movimento do braço de travagem na Viragem de Polo Aquático

Recolocação do braço de travagem para o novo sentido de deslocamento, para terminar a


reorientação do corpo (a vermelho).

126
Remate de por Cima do Ombro
O lançamento por cima do ombro é um movimento comum em muitos desportos, estando a sua
estrutura base presente em muitas modalidades (remate no andebol, remate e serviço no
voleibol, serviço e smash no ténis, entre outros). Possuindo pequenas adaptações, relacionadas
com as características das diversas modalidades.

No polo, o lançamento por cima do ombro surge na técnica de passe, e na técnica de remate.

Existem várias formas de remate no polo: remate por cima do ombro, remate em báscula,
remate de costas, remate em chapéu, remate lateral e as diferentes técnicas de remates em
progressão.

Apesar disso, e olhando para as técnicas mesmo do ponto de vista da progressão pedagógica do
atleta, a técnica de remate por cima do ombro pode ser considerada a técnica base.

Figura 41 - Fotograma Remate por Cima do Ombro

Análise da Técnica

Figura 42 – Fases da técnica de Remate por Cima do Ombro

Fase Inicial

O movimento inicia-se com a colocação do atleta lateralmente em relação á direção de remate.


Com o ombro da bola atrás e o ombro sem bola na direção do objetivo. Há um aumento da
retropedalagem, a fim de auxiliar a subida do tronco. E há uma colocação do braço da bola na
posição de braço “armado” (cotovelo acima da linha do ombro, braço semi-fletido). Esta posição
vai provocar um alongamento da

Fase de Ação Principal

O atleta vai realizar um lançamento balístico. E nesta fase é fundamental uma otimização da
cadeia cinética, não só para permitir produzir o máximo de aceleração na bola, mas também
transmitir essa aceleração á bola. A cadeia cinética inicia-se com a rotação da bacia, seguida da
inclinação do tronco á frente e rotação da cintura escapular, seguida de uma adução horizontal
do braço, finalizando com uma rotação interna do braço e flexão do pulso para libertar a bola.

Fase Final

Finalização do movimento de forma natural, deixando o membro superior continuar o seu


trajeto de maneira natural.

127
Tabela 27 - Análise da técnica de Remate por Cima do Ombro

Análise Cinemática Análise Cinética Ações Musculares


Subida da posição do Aceleração linear do Abdução horizontal do
tronco relativamente á corpo, na vertical. braço da bola, rotação
Fase Inicial

água. Colocação do braço Aceleração angular do externa do braço.


na posição “armada”. braço, no sentido Extensão da coluna.
contrário do remate para
colocação na posição
“armada”.
Inicio do movimento na Aceleração angular da Ação concêntrica dos
bacia, com rotação da bacia no plano horizontal, músculos rotadores e
mesma para a frente e seguido de aceleração flexores do tronco.
inclinação do tronco á angular no plano sagital Adução horizontal do
Fase de Ação Principal

frente. do tronco e aceleração braço, seguido de rotação


Rotação da cintura angular no plano interna e flexão palmar
escapular, seguida da horizontal da cintura
passagem do cotovelo escapular. Logo a seguir á
(adução horizontal) com a uma aceleração angular
mão a “arrastar” atrás. no plano horizontal do
Finalização do movimento braço, seguida de uma
com rotação interna do aceleração angular no
braço e flexão do pulso. plano sagital do antebraço
e do pulso.
Deixar o movimento Continuação do
finalizar sem o travar. movimento acelerado
Fase Final

Permitindo ao braço originado na fase anterior.


terminar o trajeto de
rotação em relação ao
corpo e de rotação
interna.

Componentes Críticas

Figura 43 - Posição de braço armado para realização do remate

A correta colocação do braço após a fase inicial do movimento é fundamental. Ainda que a
posição relativa entre o braço e antebraço da bola tenha alguma variação de atleta para atleta,
esta não deve ser inferior a 90 graus (a amarelo). E o cotovelo deve estar posicionado acima da
linha do ombro (a vermelho).

128
Figura 44- Cadeia cinética da técnica de Remate por Cima do Ombro

A realização correta da sequência de ações no sentido próximo distal da rotação da bacia,


seguida da rotação da cintura escapular, passagem do cotovelo, finalizando com rotação interna
do braço e flexão do pulso (evidenciado da esquerda para a direita pelos círculos vermelhos).

Por último a inclinação á frente do tronco, durante a execução do movimento permitindo assim
uma melhor transmissão da energia cinética gerada pela rotação do tronco, para a bola.

129
Anexos

130
Projeto Científico
Enquadramento Teórico
O polo aquático apresenta uma estrutura de jogo em que todos os jogadores atacam e
defendem (exceto o Guarda-Redes), exigindo um domínio polivalente das diferentes posições
de jogo. No entanto a atribuição de posições especificas a cada atleta continua a ser feita. E
apesar desta atribuição ser mais adaptável no que tocas as posições laterais devido a elevada
similaridade das suas funções (Lateral e Ponta), o eixo central (Guarda-Redes, Central e Pivôs)
apresenta normalmente uma definição bem clara de quem as preenche. Seja devido á sua
especificidade nas tarefas que têm de executar, ou devido á existência de algumas
características antropométricas que mais beneficiam alguns atletas (por exemplo, os Pivôs são
tendencialmente atletas mais pesados e de maiores dimensões pois essas características, dão-
lhes vantagem em situações de luta pela posição. Ou os Guarda-Redes, que são tendencialmente
os atletas mais altos, com maior envergadura, e dos mais leves para mais espaço ocuparem na
baliza e mais rapidamente se conseguirem deslocar para melhor a cobrir). (Kondric M., Uljevic
O., Gabrilo G., Kontic D., e Sekulic D., 2012).

Tendo em conta esta especificidade das posições de jogo, é importante colocar a hipótese: Uma
vez que que as diferentes posições de jogo, exigem que os atletas executem diferentes tarefas
no jogo, poderão estas diferentes posições de jogo exigir também um perfil diferente de
especialização das qualidades físicas aos jogadores que as ocupam? E se sim, sabendo que as
diferentes qualidades físicas têm não só, períodos ótimos de desenvolvimento, mas também de
treinabilidade, então quão sendo podemos ver estas diferenças manifestarem-se?

Já existem alguns estudos, em que o objetivo foi caracterizar este aspeto das qualidades físicas.
(Kondric M. et al 2012, Kontic D., e Sajber D. 2015, Sekulic D. et al 2016, Uljevic O. et al 2014).

No entanto aqueles em que uma das preocupações foi a faixa etária, consideraram apenas
atletas da categoria sub18 (Kondric M. et al 2012) e Sub20 (Kontic D., e Sajber D. 2015 e Sekulic
D. et al 2016).

Neste projeto, seguindo um design metodológico igual ao utilizado por Kontic D., e Sajber D.
(2015), o objetivo é caracterizar o perfil das qualidades físicas de dois grupos diferentes de
atletas aqueles elegíveis para competir no escalão de sub16, e aqueles elegíveis para competir
no escalão de sub20, de acordo com o regulamento da Federação Portuguesa de Natação em
vigor para a época desportiva de 2018/2019, que indica no ponto 1, do artigo 12º - Categoria de
Idades, do Capitulo IV da Participação dos Agentes Desportivos, “Para efeito de cálculos de
idade, e sempre que a mesma for referida neste regulamento, deverá ter-se em conta a idade
que o jogador(a) tiver no dia 31 de Dezembro do ano civil em que termina a época.”.

As qualidades físicas em teste vão ser a velocidade de curta distância (Sprint de 25 m),
velocidade de média distancia (Sprint 100 m), a capacidade aeróbia (400 m) e a capacidade
anaeróbia (4 x 50 m).

Coloca-se a hipótese, existem diferenças significativa nas diferentes qualidades físicas testadas
entre atletas do mesmo escalão que ocupem posições diferentes? E entre atletas de escalões
diferentes?

131
Metodologia
Amostra
Foram avaliados 19 indivíduos, que foram divididos em dois grupos. Um primeiro grupo que
consistia nos atletas elegíveis para participar no escalão de Sub16 (n=11; idade =14.30 ± 0.26;
altura (m) = 1.68 ± 0.02; peso (kg) = 62.51 ± 4.62; anos de prática = 4.40 ± 0.476), e um segundo
grupo que compreendia os atletas elegíveis para participar no escalão de Sub20 (n=8; idade
=18.44 ± 0.58; altura (m) = 1.75 ± 0.03; peso (kg) = 73.16 ± 3; anos de prática = 10.44 ± 0.915).

O grupo de Sub16 é composto por 3 Guarda – Redes, 2 Pontas, 3 Pivots, 2 Centrais.

O grupo de Sub20 é composto por 4 Laterais, 2 Pontas, 1 Pivot, 2 Centrais.

As tabelas abaixo apresentam as estatísticas descritivas de ambas as populações.

Tabela 28 - Estatísticas descritivas dos atletas de sub16.

Estatísticas Descritivas - Sub16


Desvio
N Mínimo Máximo Média
Padrão
Idade 11 13 16 14,45 ,934
Altura (m) 11 1,57 1,79 1,6882 ,07547
Peso (kg) 11 49,40 96,00 62,5545 13,86992
Anos de Prática 11 2 8 4,73 1,794
25 m Sprint (s) 11 14,05 18,78 15,5591 1,43566
100 m (s) 11 72,98 102,25 79,5564 8,74075
400 m (s) 11 353,36 451,19 382,0900 27,99667
4 x 50 m (s) 11 34,69 45,73 38,0827 3,48368

Tabela 29 - Estatísticas descritivas dos atletas de sub20

Estatísticas Descritivas - Sub20


Desvio
N Mínimo Máximo Média
Padrão
Idade 8 17 22 18,75 1,581
Altura (m) 8 1,64 1,84 1,7425 ,08084
Peso (kg) 8 62,60 89,60 74,4250 8,71546
Anos de Prática 8 7 15 10,75 2,765
25 m Sprint (s) 8 12,78 15,89 13,7575 ,97397
100 m (s) 8 59,94 78,55 67,5113 5,52620
400 m (s) 8 278,79 390,90 332,3100 32,25373
4 x 50 m (s) 8 28,98 40,04 33,4072 3,25603

132
Recolha de Dados
Foram realizados três momentos de avaliação a cada grupo, um primeiro momento onde foi
realizado uma avaliação antropométrica (peso e altura), foram pedidas informações de forma
verbal para caracterizar o atleta (idade, anos de prática, posição a que joga), e aplicou-se o teste
de sprint de 25 m, e 100 m. Um segundo momento onde se aplicou o teste dos 400 m, e um
terceiro momento onde se aplicou o teste dos 4x50 m.

De todas as vezes o procedimento foi o mesmo, os atletas chegaram ao cais da piscina meia hora
antes do treino para realizarem o aquecimento fora de água ao qual estão acostumados todos
os dias (8 min de mobilização articular, seguido de 17 min calisténicos, terminando com 5 min
alongamentos), de seguida realizaram um aquecimento dentro de água que consistiu em 4x25
m crawl, 4x25 m costas e 4x25 m de sprint até meio e desaceleração até ao fim.

O tempo foi recolhido manualmente através de um cronometro Kalenji ONSTART 500.

25 m Sprint
A partida foi realizada dentro de água, com auxílio da parede, após a sequencia verbal “aos seus
lugares, preparados, …” Seguido do som do apito. Os atletas tinham então de percorrer 25 m o
mais rápido que conseguissem, só parando o tempo de contar quando estes tocassem na
parede. Apos cinco minutos de descanso, os atletas realizavam mais uma vez o teste. Caso a 2ª
execução fosse melhor que a primeira, teriam novamente cinco minutos de descanso, para
depois realizarem uma 3ª execução. Das execuções realizadas só foi considerada a melhor.

Após a última tentativa de cada atleta, foi dado um intervalo de dez minutos, para que fosse
realizado o teste dos 100 m.

100 m
Da mesma maneira que o teste anterior, a partida foi feita dentro de água e com auxílio da
parede, após a sequencia verbal “aos seus lugares, preparados, …” Seguido do som do apito. Os
atletas tinham então de percorrer 100 m (quatro piscinas) o mais rápido que conseguissem, só
parando o tempo de contar quando estes tocassem na parede. Só foi realizado uma vez.

400 m
A partida foi feita dentro de água e com auxílio da parede, após a sequencia verbal “aos seus
lugares, preparados, …” Seguido do som do apito. O teste consiste na execução de 400 m
(dezasseis piscinas), no menor tempo possível. Só parando o tempo de contar quando estes
tocassem na parede. Só foi realizado uma vez.

4 x 50 m
O teste consiste em quatro repetições de esforço máximo num percurso de 50 m (duas piscinas),
com um intervalo de 30 segundos entre cada repetição. De todas as vezes a partida foi feita
dentro de água e com auxílio da parede, após a sequencia verbal “aos seus lugares, preparados,
…” Seguido do som do apito. Os atletas eram informados do seu tempo a cada repetição e
motivados verbalmente a tentar melhorar a cada repetição. Deu-se um aviso sempre que
faltavam dez segundos e cinco segundos, para o início da próxima repetição. Para efeito de
tratamento de dados foi considerada a média das quatros repetições.

133
Análise Estatística
O software utilizado foi o IBM SPSS Statistics, versão 25.

Foram consideradas duas populações, a dos atletas com idade inferior a 16 anos e a dos atletas
com idade igual ou superior a 16 anos. Com a finalidade de se testar as seguintes hipóteses para
ambas as posições:

H0: Não existem diferenças significativas entre a média dos tempos nos testes de 25 m sprint,
100 m, 400 m e 4 x 50 m, de jogadores de diferentes posições (GR, Lateral, Ponta, Pivot, Central).

VS

H1: Pelo menos uma das médias dos tempos nos testes de 25 m sprint, 100 m, 400 m e 4 x 50 m,
de jogadores de diferentes posições é significativamente diferente (GR, Lateral, Ponta, Pivot,
Central).

Uma vez que pretendemos comparar diferentes grupos iremos recorrer ao uso de uma ANOVA.
Caso se verifiquem os pressupostos:

1. Distribuição normal;
2. Homogeneidade de Variâncias;

Caso contrário iremos recorrer ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis.

Após realizar o teste de normalidade verificou-se que apenas o teste de 100 m e de 4 x 50 m


apresentam dos atletas de sub16 apresentam distribuição normal (tabelas 10 e 11).

Tabela 30 - Teste de normalidade dos atletas sub16

Teste de Normalidade – Sub16


Shapiro-Wilk
Estatística de
df Sig.
Teste
25 m Sprint ,898 11 ,175
100 m ,755 11 ,002
400 m ,862 11 ,061
4 x 50 m ,834 11 ,026

Tabela 31 - Teste de normalidade dos atletas sub20

Teste de Normalidade – Sub20


Shapiro-Wilk
Estatística de
df Sig.
Teste
25 m Sprint ,845 8 ,084
100 m ,911 8 ,360
400 m ,952 8 ,726
4 x 50 m ,905 8 ,319

134
Como tal para esses dois testes (100 m e 4 x 50 m) no grupo de atletas de sub16 temos de
confirmar o segundo pressuposto: homogeneidade de variâncias.

Tabela 32 - Teste de Homogeneidade de Variâncias para os 100 m e os 4 x 50 m dos atletas sub16

Teste de Homogeneidade de Variâncias – Sub16


Estatística de
df1 df2 Sig.
Levene
Com base na Média 5,062 3 6 ,044
Com base na Mediana 1,149 3 6 ,403
Com base na mediana e
100 m 1,149 3 2,023 ,495
df ajustado
Com base na média
4,603 3 6 ,053
ajustada
Com base na Média 3,874 3 6 ,074
Com base na Mediana ,943 3 6 ,477
Com base na mediana e
4 x 50 m ,943 3 2,349 ,538
df ajustado
Com base na média
3,542 3 6 ,088
ajustada

Como podemos ver na tabela 12, nenhum dos testes apresenta homogeneidade de variâncias.

Uma vez que nenhum dos testes cumpre os pressupostos, quer no grupo de sub16, quer no
grupo de sub20. A fim de compararmos as diferentes posições de jogo, vamos recorrer ao teste
não paramétrico de Kruskal-Wallis.
Tabela 33 - Teste de Kruskal-Wallis para o grupo de atletas sub16

Hipótese Nula Sig. Decisão


A distribuição do teste de 25 m Sprint é Não rejeitar a
1 0,186
igual para todas as posições de jogo. hipótese nula.
A distribuição do teste de 100 m é igual Não rejeitar a
2 0,077
para todas as posições de jogo. hipótese nula.
A distribuição do teste de 400 m é igual Rejeitar a
3 0,043
para todas as posições de jogo. hipótese nula.
A distribuição do teste de 4 x 50 m é Não rejeitar a
4 0,223
igual para todas as posições de jogo. hipótese nula.

135
Tabela 34 - Teste de Kruskal-Wallis para o grupo de atletas sub20

Hipótese Nula Sig. Decisão


A distribuição do teste de 25 m Sprint é Não rejeitar a
1 0,201
igual para todas as posições de jogo. hipótese nula.
A distribuição do teste de 100 m é igual Não rejeitar a
2 0,251
para todas as posições de jogo. hipótese nula.
A distribuição do teste de 400 m é igual Não rejeitar a
3 0,469
para todas as posições de jogo. hipótese nula.
A distribuição do teste de 4 x 50 m é Não rejeitar a
4 0,362
igual para todas as posições de jogo. hipótese nula.

Apenas no teste de 400 m, para os atletas de sub16 se verificaram diferenças entre as várias
posições de jogo. Para percebermos entre que posições se verificam essas diferenças temos de
olhar para as comparações entre cada posição.
Tabela 35 - Comparação posição a posição do Teste de Kruskal-Wallis nos atletas de sub16

Estatística de
Estatística Desvio Sig.
Posição 1 – Posição 2 Teste Sig.
de Teste Padrão Ajustado
Estandardizada
Pivô – Central -3,000 2,764 -1,085 0,278 1,000
Pivô – Ponta 4,000 2,764 1,447 0,148 0,887
Pivô – GR 7,000 2,472 2,832 0,005 0,028
Central – Ponta 1,000 3,028 0,330 0,741 1,000
Central – GR 4,000 2,764 1,447 0,148 0,887
Ponta - GR 3,000 2,764 1,085 0,278 1,000

Podemos verificar através da tabela, que existem diferenças entre os atletas sub16 que jogam
na posição de Pivô, e os que jogam na posição de Guarda – Redes.

Comparou-se ainda os dois grupos etários, sem diferenciação relativamente às posições de jogo.
Sendo que do grupo de atletas de sub16, foram excluídos os atletas da posição Guarda-Redes
dada a grande diferença de perfil das qualidades físicas que são treinadas/exigidas.

H0: Não existem diferenças significativas entre a média dos tempos nos testes de 25 m sprint,
100 m, 400 m e 4 x 50 m, entre jogadores do grupo de sub16 e jogadores do grupo de sub20.

VS

H1: Pelo menos uma das médias dos tempos nos testes de 25 m sprint, 100 m, 400 m e 4 x 50 m,
dos jogadores do grupo de sub16 é diferente das dos jogadores do grupo de sub20.

136
Tabela 36 – Comparação do Teste de Kruskal-Wallis entre o grupo de atletas sub16 e o grupo de atletas sub20

Hipótese Nula Sig. Decisão


A distribuição do teste de 25 m Sprint é Rejeitar a
1 0,017
igual para os dois grupos etários. hipótese nula.
A distribuição do teste de 100 m é igual Rejeitar a
2 0,007
para os dois grupos etários. hipótese nula.
A distribuição do teste de 400 m é igual Rejeitar a
3 0,010
para os dois grupos etários. hipótese nula.
A distribuição do teste de 4 x 50 m é Rejeitar a
4 0,017
igual para os dois grupos etários. hipótese nula.

Conforme apresentado na tabela 36, pode-se admitir que existem diferenças entre os dois
grupos. Com o grupo de atletas sub20 (grupou20) a apresentar melhores tempos em todos os
testes.

Discussão de Resultados
Tendo em consideração os resultados obtidos por Kondric, M et al. (2012) e por Kontic, D. and
Sajber, D. (2015), nos testes que coincidem com este projeto, 25 m, 100 m, 400 m e 4 x 50 m.

Onde os Centrais foram os melhores no teste de 25 m e de 400 m (Kondric, M et al. 2012) e os


Pivôs foram melhores que os Pontas, nos 25 m, e os Centrais melhores que os Pontas e os Pivôs,
nos 400 m. (Kontic, D. and Sajber, D. 2015)

Era expectável encontrar diferenças similares no grupo de atletas Sub20. No entanto as únicas
diferenças identificadas foram entre os Pivôs e os Guarda-Redes de Sub16, no teste de 400 m.

Estendeu-se ainda a análise a uma comparação entre os dois grupos etários, não se verificando
diferenças estatisticamente significativas.

O fator que provavelmente mais influencia esta análise é o n muito reduzido, com a maior parte
das posições a ser composta por 2 ou 3 jogares (o grupo de sub20 só tinha 1 Pivô, e não tinha
Guarda-Redes). É necessário ter ainda em conta a diferença de anos de treino (com alguns
atletas dentro do mesmo grupo e com idades idênticas a terem mais de 2 anos de treino de
diferença).

Não permitindo uma análise dos dados que nos deixe fazer elações, para além da amostra de
que dispomos.

Conclusão
Em suma, comparando as diferentes posições de jogo para o mesmo grupo de atletas sub16,
podemos afirmar que apenas existem diferenças entre os pivôs e os guarda-redes, no teste de
400 m. Com os pivôs a apresentarem melhores resultados que os guarda-redes.

137
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138

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