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KRAAY, Hendrik.

Escravidão, cidadania e serviço militar na mobilização brasileira para a


Guerra do Paraguai.

Objetivo do artigo
Reexaminar o recrutamento de escravizados para a Guerra do Paraguai.
1988 – 100 anos da abolição “formal” da escravidão no Brasil
Contexto de revisionismo na história do Brasil, dentro do quadro maior da abertura
política do país depois de 21 anos de ditadura civil-militar-empresarial.
Manifestação reprimida pela polícia e pelo Exército de uma passeata (Marcha dos
negros conta a farsa da abolição) que tinha como objetivo dirigir-se ao panteão de duque
de Caxias.
Duque de Caxias, “herói” da Guerra do Paraguai e patrono do Exército brasileiro.
Motivo da passeata: acusação de que Caxias usara soldados negros como bucha de
canhão no conflito Alegações feitas pelo historiador Júlio José Chiavenatto.
A passeata, em si, desafiou a imagem de Caxias, bem como a do Exército como uma
corporação aberta, livre do racismo e berço das atividades anti-escravocratas do século
XIX.
A Revista do Exército, em uma edição de Abril/Junho de 1988, publicou dois artigos
que destacavam o papel do Exército no processo da abolição da escravidão.
O tema do recrutamento de escravizados para a Guerra do Paraguai é bastante
conhecido, no entanto, em maio de 1988, a sociedade brasileira, no contexto da abertura
política, discutia abertamente as interpretações “oficiais” da história do país.
O artigo propõe uma análise do recrutamento de [escravizados] na Bahia, de longe a
província que mais forneceu homens para a guerra.
O artigo é dividido em três partes:
1º parte: aborda as questões legais atinentes à escravidão e ao serviço militar, com
destaque para a manumissões ligadas ao conflito, em 1865 e 1866, dependiam
exclusivamente da vontade dos senhores de escravizados;
2ª parte: trata do aumento do recrutamento de [escravizados] em 1867 e início de 1868,
em que a alforrias com fins de serviço militar eram gratificadas pelo Estado. Aborda
também que o Estado não tinha interesse em contrariar os interesse dos donos de
escravizados. Em seguida, discorre brevemente sobre as estatísticas oficiais do
alistamento de escravizados;
3ª parte: analisa o legado do Exército para consigo próprio e para com a população
escravizada do Brasil.
Slides 1-3: Introdução e divisão do artigo. O arquivo começa com uma introdução sobre
a Guerra do Paraguai e a importância do recrutamento de escravizados para o conflito.
Em seguida, o artigo é dividido em três partes: questões legais, aumento do
recrutamento e legado do Exército.
Slides 4-6: Questões legais e aumento do recrutamento. A primeira parte do arquivo
aborda as questões legais relacionadas à escravidão e ao serviço militar, incluindo as
manumissões ligadas ao conflito. O arquivo discute como a legislação referente ao
serviço militar em vigor durante boa parte do conflito quase não incentivava os recrutas
a oferecerem escravizados como substitutos. A segunda parte do arquivo trata do
aumento do recrutamento de escravizados em 1867 e início de 1868, em que as alforrias
com fins de serviço militar eram gratificadas pelo Estado. O arquivo discute como o
Estado não tinha interesse em contrariar os interesses dos donos de escravizados.
Slides 7-9: Estatísticas oficiais e legado do Exército. Em seguida, o arquivo discorre
brevemente sobre as estatísticas oficiais do alistamento de escravizados. O arquivo
discute como o recrutamento de escravizados era relativamente raro e completamente
ausente em algumas províncias. A terceira parte do arquivo analisa o legado do Exército
para consigo próprio e para com a população escravizada do Brasil. O arquivo discute
como o recrutamento de escravizados para a Guerra do Paraguai foi visto pela sociedade
brasileira na época.
Slides 10-12: A Bahia e o recrutamento de escravizados. O artigo propõe uma análise
do recrutamento de escravizados na Bahia, de longe a província que mais forneceu
homens para a guerra. O arquivo discute como a Bahia tinha uma grande população
escravizada e como isso influenciou o recrutamento.
Slides 13-15: A Marinha e o recrutamento de escravizados. O arquivo discute o
recrutamento de escravizados para a Marinha e como isso diferiu do recrutamento para
o Exército. O arquivo discute como a Marinha tinha uma necessidade maior de recrutas
e como isso influenciou o recrutamento de escravizados.
Slides 16-18: O Exército e o recrutamento de escravizados. O arquivo discute o
recrutamento de escravizados para o Exército e como isso foi visto pela sociedade
brasileira na época. O arquivo discute como o recrutamento de escravizados para o
Exército foi visto como uma forma de "civilizar" os escravizados e como isso
influenciou a percepção do recrutamento.
Slides 19-21: A vida dos escravizados no Exército. O arquivo discute a vida dos
escravizados no Exército, incluindo suas condições de vida e trabalho. O arquivo
discute como os escravizados eram tratados de forma diferente dos soldados livres e
como isso influenciou sua experiência no Exército.
Slides 22-24: A vida dos escravizados na Marinha. O arquivo discute a vida dos
escravizados na Marinha, incluindo suas condições de vida e trabalho. O arquivo discute
como os escravizados eram tratados de forma diferente dos marinheiros livres e como
isso influenciou sua experiência na Marinha.
Slides 25-27: A vida dos escravizados na Bahia. O arquivo discute a vida dos
escravizados na Bahia, incluindo suas condições de vida e trabalho. O arquivo discute
como a Bahia tinha uma grande população escravizada e como isso influenciou a
experiência dos escravizados no recrutamento.
Slides 28-30: A vida dos escravizados no Rio de Janeiro. O arquivo discute a vida dos
escravizados no Rio de Janeiro, incluindo suas condições de vida e trabalho. O arquivo
discute como o Rio de Janeiro tinha uma grande população escravizada e como isso
influenciou a experiência dos escravizados no recrutamento.
Slides 31-33: Provas de arquivo e números combinados. O arquivo discute as provas de
arquivo e números combinados que foram utilizados para analisar o recrutamento de
escravizados para a Guerra do Paraguai. O arquivo discute como essas fontes foram
utilizadas para entender o recrutamento e como elas podem ser limitadas.
Slides 34-36: Libertação de escravizados e mercado nacional. O arquivo discute como o
recrutamento de escravizados para a Guerra do Paraguai influenciou a libertação de
escravizados e o mercado nacional de escravos. O arquivo discute como a guerra levou
a uma maior demanda por escravos e como isso influenciou a economia brasileira.
Slides 37-39: Conclusão e referências. O arquivo conclui com uma discussão sobre as
implicações do recrutamento de escravizados para a Guerra do Paraguai e suas
consequências para a sociedade brasileira. O arquivo também inclui uma lista de
referências utilizadas no artigo.

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