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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Distribuidor

HÉRCULES 24000 C INOX

9400-5326-P | Rev. G
MANUAL DE INSTRUÇÕES

DISTRIBUIDOR
HÉRCULES 24000 C INOX

9400-5326-P

Set/2020 - Revisão G

STARA S/A - INDÚSTRIA DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

CNPJ: 91.495.499/0001-00

Av. Stara, 519 | Caixa Postal 53 | Não-Me-Toque | RS | Brasil | CEP: 99470-000

54 3332.2800 | faleconosco@stara.com.br | www.stara.com.br


ÍNDICE

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................7

APRESENTAÇÃO................................................................................................................................9

1 - IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................................................... 11

2 - USO PREVISTO...........................................................................................................................12

3 - USO NÃO PERMITIDO.................................................................................................................12

4 - INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA............................................................................................. 13

4.1 - Reconheça as informações de segurança................................................................................. 13

4.2 - Procedimentos gerais de segurança.......................................................................................... 14

4.3 - Precauções para trabalhar com segurança............................................................................... 14

4.4 - Opere a máquina/implemento com segurança.......................................................................... 14

4.5 - Procedimentos de emergência..................................................................................................16

4.6 - Prevenção contra partida inesperada........................................................................................ 16

4.7 - Trabalhe em áreas ventiladas....................................................................................................16

4.8 - Evite fluidos sob alta pressão....................................................................................................16

4.9 - Evite aquecer partes próximas às linhas de fluidos................................................................... 17

4.10 - Procedimentos seguros com pneus......................................................................................... 17

4.11 - Uso de ferramentas adequadas............................................................................................... 18

4.12 - Cuidados com terrenos em aclive ou declive........................................................................... 18

4.13 - Medidas de segurança para trabalho e manutenção do Topper.............................................. 18

4.14 - Proteja o meio ambiente..........................................................................................................19

4.15 - Medidas de segurança para manutenção da máquina/implemento........................................ 19

4.16 - Cuidado na utilização de solda................................................................................................21

4.17 - Mantenha uma distância segura..............................................................................................21

4.18 - Manipulação de combustível....................................................................................................21

4.19 - Armazenamento de produtos inflamáveis................................................................................ 21

4.20 - Evite contato com superfícies aquecidas................................................................................. 22

4.21 - Manuseio de produtos químicos agrícolas com segurança..................................................... 22


4.22 - Evite longa exposição a ruídos ...............................................................................................23

4.23 - Cuidados com o sistema de distribuição.................................................................................. 23

5 - IDENTIFICAÇÃO DOS ADESIVOS DE SEGURANÇA................................................................ 24

5.1 - Conservação dos adesivos........................................................................................................25

6 - PARTES COMPONENTES...........................................................................................................26

7 - MONTAGEM DE COMPONENTES..............................................................................................28

7.1 - Montagem do conjunto distribuição para produtos em pó......................................................... 28

7.2 - Montagem do conjunto distribuição para produtos granulados................................................. 29

8 - PRÉ-OPERAÇÃO.........................................................................................................................31

9 - OPERAÇÃO..................................................................................................................................33

9.1 - Abastecimento do reservatório...................................................................................................33

9.2 - Comporta dupla..........................................................................................................................34

9.3 - Comporta dosadora de produto.................................................................................................34

9.3.1 - Utilização da régua de cálculo................................................................................................35

9.4 - Regulagem da caixa de transmissão da esteira........................................................................ 37

9.5 - Regulagem dos discos...............................................................................................................37

9.6 - Regulagem das palhetas ..........................................................................................................38

9.7 - Regulagem do defletor...............................................................................................................39

9.7.1 - Regulagem do funil no conjunto defletor - Com dispositivo de conferência........................... 39

9.7.2 - Regulagem do conjunto defletor - Sem dispositivo de conferência........................................ 40

9.8 - Regulagem da caixa tripla..........................................................................................................41

9.9 - Ajuste da esteira em caso de estiramento................................................................................. 41

9.10 - Ajuste da esteira em caso de desalinhamento......................................................................... 43

9.11 - Calibrações da distribuição......................................................................................................44

9.12 - Verificações da distribuição......................................................................................................44

9.12.1 - Faixa de distribuição e transpasse........................................................................................ 45

9.12.2 - Vazão do produto..................................................................................................................46

9.12.3 - Regulagem de vazão (kg/ha) utilizando conjunto coletores de amostras............................. 47

10 - CONSERVAÇÃO DO IMPLEMENTO......................................................................................... 49
10.1 - Limpeza de superfícies em aço inox........................................................................................ 49

10.1.1 - Produtos que NÃO devem ser usados para a limpeza e manutenção do aço inox.............. 50

10.2 - Limpeza das superfícies revestidas......................................................................................... 51

10.3 - Armazenagem..........................................................................................................................51

11 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO........................................................................................... 52

11.1 - Períodos de manutenção.........................................................................................................52

11.2 - Procedimentos de manutenção................................................................................................54

11.2.1 - Inspeção dos componentes hidráulicos................................................................................ 54

11.2.1.1 - Trocador de calor................................................................................................................54

11.2.1.2 - Motor dos discos de distribuição........................................................................................ 54

11.2.1.3 - Motor da esteira..................................................................................................................55

11.2.2 - Troca de óleo e filtros do sistema hidráulico......................................................................... 55

11.2.3 - Troca do filtro de pressão......................................................................................................55

11.2.4 - Troca de óleo da caixa tripla..................................................................................................56

11.2.5 - Troca de óleo da caixa de transmissão................................................................................. 57

11.2.6 - Remoção da esteira..............................................................................................................58

11.2.7 - Regulagem dos limpadores da esteira.................................................................................. 61

11.3 - Procedimento de lubrificação...................................................................................................62

11.4 - Pontos de lubrificação..............................................................................................................62

11.4.1 - Caixa câmbio esteira.............................................................................................................62

11.4.2 - Esteira...................................................................................................................................63

11.4.3 - Cardã.....................................................................................................................................63

12 - TABELAS DE TORQUE.............................................................................................................64

12.1 - Torque de aperto - Parafusos métricos.................................................................................... 64

12.2 - Torque de aperto - Mangueiras hidráulicas.............................................................................. 64

12.3 - Torque de aperto - Porcas em terminais (DIN 3861)................................................................ 65

12.4 - Torque de aperto - Porcas para anilhas B3 e B4 (DIN 3861)................................................... 66

12.5 - Torque de aperto - Rosca UNF................................................................................................67

12.6 - Torque de aperto - Rosca BSP.................................................................................................68


12.7 - Torque de aperto - Rosca métrica............................................................................................ 69

13 - REGULAGEM DAS PALHETAS DE DISTRIBUIÇÃO............................................................... 70

13.1 - Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Fertilizantes................................................ 70

13.2 - Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Fertilizantes................................................ 71

13.3 - Regulagem das palhetas de distribuição 24-36 - Fertilizantes................................................ 72

13.4 - Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Sementes.................................................... 73

13.5 - Regulagem das palhetas de distribuição 24-36 - Sementes.................................................... 74

14 - CIRCUITOS.................................................................................................................................75

14.1 - Circuito hidráulico sistema base fixa........................................................................................ 75

14.2 - Circuito hidráulico sistema roll-on............................................................................................ 76

15 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.................................................................................................77

15.1 - Dimensões...............................................................................................................................79

15.1.1 - Dimensões com tomada de força inferior............................................................................. 79

15.1.2 - Dimensões com tomada de força superior........................................................................... 79

15.1.3 - Dimensões para modelo roll-on............................................................................................ 80

16 - FALHAS E AÇÕES POSSÍVEIS.................................................................................................81

ÍNDICE REMISSIVO..........................................................................................................................83

TERMO DE GARANTIA.....................................................................................................................87

REGISTRO DE GARANTIA...............................................................................................................95

TERMO DE ENTREGA TÉCNICA.....................................................................................................99

TERMO DE VISTORIA TÉCNICA....................................................................................................107


INTRODUÇÃO

A finalidade do presente manual do usuário é orientá-lo sobre as funções e partes componentes de


seu implemento e descrever seus procedimentos de segurança, operação e manutenção.

Leia-o atentamente antes de utilizar o implemento pela primeira vez e certifique-se das recomenda-
ções de segurança necessárias.

Este manual é parte fundamental de seu implemento e, por esta razão, deve ser conservado de ma-
neira que esteja sempre disponível para consulta, pois possui instruções que vão desde a aquisição
do implemento até a manutenção e conservação ao longo da sua vida útil. Ao final, são fornecidas,
também, instruções sobre Termo de Garantia, Registro de Garantia, Termos de Entrega Técnica e
de Vistoria Técnica.

Devido à constante evolução de seus produtos, a Stara reserva-se ao direito de promover alterações
no conteúdo do presente manual, sem qualquer aviso prévio.
APRESENTAÇÃO

Prezado cliente, você acaba de tornar-se proprietário de um implemento fabricado com a mais alta
tecnologia e que teve a participação direta de produtores rurais em seu desenvolvimento.

O Hércules 24000 C Inox é o primeiro distribuidor fabricado no Brasil a agregar um sistema de estei-
ra de borracha equipado com um exclusivo dispositivo auto-centralizador da fita transportadora da
esteira. A esteira é acionada pelo sistema hidráulico do implemento e pode trabalhar com taxas de
dosagem de produto variável ou fixa.

Possui também discos de distribuição específicos para cada tipo de trabalho (em pó e granulados),
o que lhe confere mais precisão, uniformidade e larguras de trabalho maiores na distribuição de
produtos.

Além disso, utiliza os conjuntos chapéu chinês e redutor de carga na aplicação de produtos em pó, o
que evita sobrecargas de produto sobre a esteira e a formação de galerias no reservatório de produ-
tos, garantindo assim, o bom funcionamento da esteira e a uniformidade na distribuição.

Por intermédio de seu reservatório de inox, a máquina apresenta mais resistência à corrosão causa-
da pelos produtos distribuídos, assegurando durabilidade ao equipamento.

O Hércules 24000 C Inox apresentará uma longa vida útil caso seja utilizado corretamente e se os
seus prazos para manutenções forem respeitados. À vista disso, recomenda-se ler atentamente
este manual de instruções e consultá-lo sempre que houver dúvidas, já que, consequentemente, o
investimento torna-se altamente rentável.

A Stara dispõe do serviço de assistência técnica, para ajudar você e seu revendedor, na obtenção do
máximo rendimento do distribuidor.
1 - IDENTIFICAÇÃO

NOTA!
O Hércules 24000 C Inox possui três placas de identificação, as quais servem para
verificar informações específicas sobre o modelo de distribuidor, por exemplo, a
capacidade de carga do caminhão antes de abastecer o reservatório.

• A placa de identificação do implemento contém as informações do modelo, data de fabricação, o


número de série, o peso e a capacidade do implemento;

• A placa de informações técnicas apresenta o peso bruto total (PBT), peso bruto total combinado
(PBTC), tara, lotação e capacidade máxima de tração (CMT);

PBT = tara + lotação, nunca maior que o PBT legal do caminhão. O PBT depende do modelo e
tipo do caminhão.

• A placa de identificação do para-choques contém as informações do caminhão.

Ao solicitar peças ou qualquer informação de sua concessionária, mencione os dados que identifi-
cam seu implemento.

As placas de identificação e de informações técnicas do implemento estão fixadas no chassi do im-


plemento, em sua lateral, próximas ao radiador.

STARA S/A
IND. DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS
AV. STARA,519
NÃO-ME-TOQUE - RS - BRASIL
CNPJ: 91.495.499/0001-00

Mod.:

Ano Fab: Cap. carga:

Nº Série: Cap. levante:

Peso: Pot. motor:

Figura 1

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2 - USO PREVISTO

O Hércules 24000 C Inox objetiva auxiliar o agricultor no manejo do solo, através da aplicação de
corretivos (produtos em pó), adubo e fertilizantes (granulados) a lanço e/ou na semeadura de grãos
miúdos, também a lanço. Dispondo de um sistema de precisão na dosagem, aliado ao correto estudo
do solo, o Hércules 24000 C Inox proporciona agilidade na correção de características desfavoráveis
às plantas, bem como propicia o fornecimento de um ou mais nutrientes à cultura durante o seu
desenvolvimento. Recomendamos a utilização de calcário desumedecido ou levemente úmido e o
gesso seco, somente para evitar a formação de galerias que impeçam o fluxo do produto.

Este implemento deve ser conduzido e acionado por um operador adequadamente instruído, senta-
do e utilizando o cinto de segurança. Durante a utilização, as portas da cabine do caminhão devem
permanecer sempre fechadas.

3 - USO NÃO PERMITIDO

• Não é permitido rebocar, acoplar ou empurrar outras máquinas, implementos ou acessórios,


utilizando o conjunto do Hércules 24000 C Inox.

• Não utilize o implemento com produtos que não sejam adequados para a distribuição e que im-
peçam o fluxo de produto até os discos de distribuição.

• Não é permitido acoplar ou adaptar nenhum sistema, componente ou conjunto que auxilie ou
altere as características e funcionalidades da máquina, acarretando a perda da garantia da má-
quina.

• Quando percorrer distâncias consideráveis com o calcário, não é permitido ligar a aplicação com
o implemento em movimento, pois o produto compactará, necessitando-se um alto torque para
tirar o motor da esteira da inércia. Nestes casos, após percorrer uma distância com calcário, é
necessário parar o caminhão para só então ligar a aplicação, saindo em marcha lenta com o
caminhão.

• Durante a utilização do implemento, a porta da cabine do caminhão deve permanecer fechada.

ATENÇÃO!
A utilização imprópria do implemento, especialmente sobre terrenos irregulares,
declives ou aclives, pode provocar o seu tombamento. Tenha mais atenção em
casos de chuva, neve, gelo ou qualquer situação de terreno escorregadio. Caso
necessário, pare e desça do caminhão para verificar a consistência do solo. Nun-
ca tente desembarcar enquanto o caminhão ainda estiver em movimento, nem
mesmo em caso de capotamento, a fim de evitar esmagamentos.

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4 - INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA

As informações a seguir descrevem a importância da segurança ao operador. A finalidade é escla-


recer as situações de risco mais comuns durante a utilização normal e a manutenção da máquina/
implemento, recomendando o procedimento adequado nestas circunstâncias.

Esta máquina/implemento foi projetada e produzida de acordo com a norma brasileira “Segurança no
Trabalho em Máquinas e Equipamentos (NR-12)”.

Certas precauções são necessárias em função dos equipamentos utilizados e das condições de tra-
balho no campo ou em áreas de manutenção. Siga as práticas seguras de operação recomendadas.
O fabricante não tem controle direto sobre essas e, portanto, é de responsabilidade do operador co-
locar em prática os procedimentos de segurança enquanto estiver operando a máquina/implemento.
Compreenda a importância de sua segurança.

Esse manual é fornecido juntamente com a sua máquina/implemento. Leia-o antes da sua monta-
gem e utilização ou quando em situação de dúvida. Para isso, conserve-o em boas condições. Leia
atentamente todas as informações de segurança descritas e dê a devida atenção aos avisos de
segurança presentes em sua máquina/implemento. Se alguma parte deste manual não estivesse
suficientemente compreensível, entre em contato com sua concessionária Stara.

Não é permitido alterar as características originais da máquina, considerando que qualquer modifica-
ção pode desarranjar o seu funcionamento e afetar a sua segurança e vida útil.

4.1 - Reconheça as informações de segurança

Tanto nesse manual quanto nos adesivos de segurança, presentes na máquina/implemento, as pa-
lavras indicadas abaixo, acompanhadas por seus símbolos, têm a finalidade de alertar o leitor/ope-
rador sobre a sua segurança ou da máquina/implemento ao realizar determinados procedimentos.
Respeite as informações que estão descritas junto desses alertas.

PERIGO: indica uma situação de risco extremo. Tenha cuidado ao realizar procedi-
mentos, evitando acidentes ou morte.

ATENÇÃO: indica uma possível situação de perigo. Tenha cuidado ao realizar proce-
dimentos, evitando acidentes ou morte.

IMPORTANTE: indica procedimentos que devem ser efetuados para evitar danos ou
perdas na máquina/implemento ou no local onde essa está trabalhando.

NOTA: indica uma informação especial, durante trabalhos ou reparos na máquina/


implemento.

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4.2 - Procedimentos gerais de segurança

• O acesso para inspeção e abastecimento de fertilizantes ou corretivos, deve ser feito com o im-
plemento parado e desacoplado, utilizando os meios de acesso seguros. Consideram-se meios
de acesso: elevadores, rampas, passarelas, plataformas ou escadas de degraus.

• Mantenha os meios de acesso sempre limpos e livres de resíduos como óleo ou graxa.

• Este implemento dispõe de acesso fixo para inspeção no


abastecimento. Para realizar a inspeção, utilize somente os
degraus antiderrapantes.

• O abastecimento seguro de produto deve ser realizado com o


operador longe do implemento ou inspecionando com ambos
os pés apoiados nos degraus da escada. Figura 2

• É proibido transportar pessoas em autopropelidos e imple-


mentos.

O acesso para manutenção em qualquer ponto do implemento,


além de inspeção em zonas de risco, deve ser feito somente por
trabalhador capacitado ou qualificado, observando todas as ques-
tões de segurança Figura 3

4.3 - Precauções para trabalhar com segurança

Ao realizar determinados procedimentos com a máquina/imple-


mento, utilize os equipamentos de segurança necessários como
luvas totalmente impermeáveis, macacão (de mangas compridas
e impermeável, para utilização de defensivos), óculos de prote-
ção, capacete, sapatos de proteção contra acidentes e impermeá-
veis, protetor auricular e máscara de proteção com filtro adequa- Figura 4

do.

4.4 - Opere a máquina/implemento com segurança

• Para trabalhar com a máquina/implemento e seus equipamentos, o operador deve estar devi-
damente capacitado, treinado e ter lido todas as instruções contidas neste manual. A máquina/
implemento deve ser utilizada apenas por um operador experiente que conheça perfeitamente
todos os comandos e técnicas de condução.

• Não permita que ninguém a opere sem que tenha sido devidamente treinado.

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• Assimile o significado de todos os adesivos de segurança distribuídos pela máquina/implemento.

• Periodicamente, antes de utilizar a máquina/implemento, analise todos os componentes de se-


gurança.

• Mantenha os degraus, corrimãos e plataforma sempre limpos de resíduos como óleo ou graxa,
os que podem causar acidentes.

• Opere-a somente quando todas as proteções estiverem instaladas em suas posições corretas.

• Verifique se a máquina/implemento está em perfeitas condições de uso. Em caso de qualquer


irregularidade que possa vir a interferir em seu funcionamento, providencie a devida manutenção
antes de qualquer operação ou transporte.

• Para subir na máquina/implemento, utilize somente os degraus antiderrapantes da escada e


suba somente quando ela estiver parada.

• Reduza a velocidade em superfícies molhadas, congeladas ou com cascalhos.

• Conduza com cuidado e lentamente em solos acidentados.

• Pelo painel do controlador, confira se as funções e sistemas estão em perfeitas condições.

• Não opere a máquina/implemento sob efeito de álcool, calmantes ou estimulantes.

• Ligue a máquina/implemento e, em seguida, observe e escute atentamente qualquer interferên-


cia que possa danificar seu funcionamento.

• Não exceda a velocidade. Este ato pode ocasionar acidentes, além de danificar a máquina/
implemento ou colocar em risco a integridade física do operador.

• Diminua a velocidade nas curvas.

• Não remova componentes de proteção da máquina/implemento.

• Mantenha a máquina/implemento sempre limpa de resíduos como óleo ou graxa.

• Para maior segurança e vida útil da máquina/implemento, evite cargas superiores à capacidade
nominal especificada para cada máquina/implemento.

• Durante os deslocamentos da máquina/implemento, avance em velocidades compatíveis com o


terreno. Não exceda a velocidade máxima especificada. Tal cuidado protege, reduz a manuten-
ção e aumenta a vida útil de sua máquina/implemento.

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4.5 - Procedimentos de emergência

• Esteja preparado para qualquer situação de risco. Em caso


de incêndio, o operador deve rapidamente sair e procurar
abrigo num local seguro.

• Mantenha os números de emergência dos médicos, serviço


de ambulância, hospital e bombeiros em seu telefone. Figura 5

4.6 - Prevenção contra partida inesperada

Proteja-se de possíveis ferimentos ou morte, por uma partida im-


prevista. Não dê partida no motor em hipótese alguma, estando
fora da cabine. Somente dê partida quando estiver sentado no
banco do operador, com o Topper ligado e com o freio estacioná-
rio acionado.
Figura 6

4.7 - Trabalhe em áreas ventiladas

Nunca trabalhe com a máquina/implemento em áreas fechadas. Todas as operações devem ser
feitas em áreas abertas e ventiladas devido ao gás de escape, produtos químicos e fertilizantes que,
se inalados, podem levar à asfixia.

4.8 - Evite fluidos sob alta pressão

• Fluidos que escapam sob alta pressão podem penetrar na


pele e causar ferimentos graves.

• Evite o perigo: alivie a pressão antes da desconexão das li-


nhas hidráulicas ou outras linhas. Certifique-se de que todas
as conexões hidráulicas estejam totalmente fixas antes de Figura 7

aplicar pressão no sistema.

• Proteja as mãos e o corpo dos fluidos sob alta pressão.

• Em caso de acidente, procure imediatamente um médico. Qualquer fluido que penetre a pele
deve ser retirado cirurgicamente dentro de poucas horas, para não causar gangrena.

• Mantenha os componentes como mangueiras, conexões e abraçadeiras em perfeitas condições


de uso, a fim de evitar vazamentos.

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• Não abra mangueiras hidráulicas enquanto pressurizadas. Utilize equipamentos de segurança
como luvas e óculos de proteção. Tome cuidado ao fazer a manutenção no sistema hidráulico.
Ferimentos causados por fluidos devem ser imediatamente tratados por um médico.

• Somente técnicos especializados com este tipo de sistema podem efetuar consertos.

4.9 - Evite aquecer partes próximas às linhas de fluidos

O aquecimento das linhas pode acarretar fragilidade no material,


rompimento e saída do fluido pressurizado, podendo causar quei-
maduras ou ferimentos.

Figura 8

4.10 - Procedimentos seguros com pneus

• Nunca encha um pneu que esteja totalmente vazio. Se o pneu


perdeu totalmente a pressão, entre em contato com um re-
cauchutador especializado.

• O enchimento de um pneu deve ser sempre efetuado em um


dispositivo de contenção (gaiola de enchimento). Figura 9

• Nunca solde ou aqueça um conjunto roda/pneu. Isso pode resultar na explosão do pneu.

• Em casos de pneu furado, esvazie-o para retirar o objeto causador do furo. O serviço de monta-
gem ou desmontagem do pneu deve ser feito por profissional habilitado.

• Qualquer alteração na geometria do aro poderá causar o estouro do pneu. Por isso, desmonte o
pneu antes de fazer qualquer tipo de reparo no aro.

• Ao trocar um pneu ou ajustar a largura dos rodados, posicione a máquina/implemento em terreno


plano e firme, com o motor desligado e o freio de estacionamento acionado. Preferencialmen-
te com o reservatório vazio, levante-a com o auxílio do macaco hidráulico. Para garantir sua
segurança, além do macaco, coloque calços ou cavaletes que resistam ao peso da máquina/
implemento.

Para encher um pneu, observe e obedeça às seguintes instruções:

• Utilize um tubo de segurança suficientemente comprido, munido de uma pistola de enchimento


com manômetro de válvula dupla e escala graduada para a medição da pressão.

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• Coloque-se a uma distância de segurança da banda de rodagem do pneu e afaste todas as ou-
tras pessoas do lado do pneu antes de proceder o enchimento.

• Nunca encha um pneu com mais pressão do que a recomendada.

4.11 - Uso de ferramentas adequadas

Sempre utilize as ferramentas adequadas para cada tipo de ma-


nutenção. Para afrouxar ou apertar parafusos, utilize ferramentas
do tamanho correto. A utilização e manuseio de ferramentas im-
provisadas pode ameaçar a sua segurança.

Figura 10

4.12 - Cuidados com terrenos em aclive ou declive

• Evite buracos, valetas e obstáculos que possam causar capo-


tamento da máquina/implemento, especialmente em aclives.

• Evite fazer curvas fechadas em encostas ou morros.

• Nunca trabalhe com a máquina/implemento muito próximo de Figura 11

valas e rios, pois isso pode trazer riscos de capotamento, cau-


sando ferimentos graves ou morte.

• Ao usar a máquina/implemento em descida (declive), utilize a mesma marcha necessária para


subir (freio motor).

4.13 - Medidas de segurança para trabalho e manutenção do Topper

Ao trabalhar com o controlador Topper, observe as seguintes recomendações e instruções de segu-


rança:

• Leia o manual de instruções do controlador antes de utilizá-lo pela primeira vez. Em caso de
dúvida em qualquer item, entre em contato com o departamento de pós-vendas Stara para es-
clarecimento.

• Durante reparos no sistema de distribuição, o controlador deve ser desligado.

• Sempre mantenha o sistema elétrico em perfeitas condições, evitando problemas como varia-
ções da tensão da bateria, curto-circuitos e maus contatos.

18
4.14 - Proteja o meio ambiente

É ilegal poluir canais, rios ou terrenos. Proceda da seguinte forma


para evitar impactos ao meio ambiente:

• Reutilize recipientes usados para o descarte de óleos.

• Use recipiente à prova de vazamento e fugas ao drenar os Figura 12

fluidos.

• Não despeje os resíduos sobre o solo, pelo sistema de drenagem e nem em cursos de água.

• Por serem potencialmente prejudiciais ao meio ambiente, resíduos de óleos, líquidos de refri-
geração, combustíveis, fluidos para freios, filtros e baterias devem ser descartados de forma
adequada.

• O vazamento de líquidos refrigerantes do ar-condicionado pode causar danos à atmosfera. Os


regulamentos do governo podem requerer um centro autorizado de manutenção de ar-condicio-
nado para recuperar e reciclar os líquidos refrigerantes usados no ar-condicionado.

• Para saber sobre a maneira adequada de reciclar ou de descartar os resíduos, quais os métodos
corretos para eliminação de óleos, filtros, pneus e equipamentos eletrônicos, dirija-se ao seu
centro local de coleta seletiva de lixo ou ao seu concessionário Stara.

4.15 - Medidas de segurança para manutenção da máquina/implemento

• Antes de utilizar o implemento ou realizar qualquer procedimento de manutenção, consulte o


manual de instruções.

• Fique atento a qualquer tipo de desgaste, ruído e qualquer ponto que apresente falta de lubrifi-
cação. Em caso de quebra ou falha de qualquer componente, procure uma concessionária para
repor a peça com componente original.

• É sempre recomendável realizar todos os serviços de manutenção com profissionais capacita-


dos. Lembre-se de previamente desligar todos os mecanismos da máquina.

• O acesso ao interior do reservatório é permitido somente em casos de manutenção, o que deve


ser feito por pessoa especializada e com todos os mecanismos da máquina desligados. O aces-
so deve ainda, obrigatoriamente, ser feito através de escada ou plataforma externa.

• Certifique-se de que o motor esteja desligado e aguarde até que o implemento tenha parado
totalmente antes de abrir qualquer uma das proteções de segurança, pois há componentes em
movimento sob essas proteções que podem continuar girando por um período até a parada.

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• Remova todas as ferramentas da máquina/implemento após a realização de qualquer lubrifica-
ção, manutenção ou reparo. Certifique-se de ter apertado firmemente todas as proteções das
partes móveis. Se algum componente estiver danificado, substitua imediatamente.

• Mantenha a área de trabalho limpa e seca.

• Apoie e trave, de forma segura, quaisquer elementos que necessitem elevação na hora da ma-
nutenção.

• Ao realizar qualquer procedimento de manutenção, utilize os EPIs indicados no manual.

• Fique atento aos sinalizadores do controlador. Em caso de qualquer indicação de falha, pare
a máquina/implemento, contate seu concessionário quando necessário, identifique e corrija o
problema imediatamente.

• Não fume enquanto estiver realizando qualquer manutenção ou abastecimento na máquina/im-


plemento. Além disso, limpe imediatamente qualquer vazamento de óleo ou combustível.

• Não fume nem instale qualquer aparelho elétrico próximo a produtos inflamáveis, seja na máqui-
na/implemento ou perto de onde estes produtos ficam armazenados.

• Redobre a atenção enquanto estiver fazendo manutenções na máquina/implemento e tiver que


ligar o motor. Evite aproximar-se dos componentes móveis e tome cuidado com roupas largas e
cabelos compridos.

• Quando estiver trabalhando em partes como motor ou componentes hidráulicos, mantenha o


local limpo e não utilize estopas ou qualquer outro material que possa deixar resíduos e provocar
entupimentos no sistema.

• A falta de manutenção adequada e a operação por pessoas despreparadas pode causar sérios
acidentes, além de danos à máquina/implemento.

• Em caso de dúvida, solicite auxílio técnico para efetuar a manutenção.

• Leia e pratique atentamente as instruções de regulagem e aplicação contidas neste manual, de


forma a evitar desperdícios e a má utilização da máquina/implemento.

• Atente para os locais lubrificados com graxa. Após efetuada a limpeza, lubrifique os componen-
tes do implemento antes de armazená-lo.

• Ao efetuar regulagens, verifique se ferramentas não foram esquecidas sobre a máquina/imple-


mento ou em seu interior.

20
• Após qualquer manutenção, mantenha os componentes de proteção fixados e faça o reaperto
de todos os parafusos.

4.16 - Cuidado na utilização de solda

• Remova a tinta do local a ser soldado. Limpe aproximadamente 100 milímetros ao redor da área
que será afetada pelo aquecimento. Se a remoção da tinta não for possível, utilize protetor respi-
ratório adequado. Realize todo o trabalho de solda em uma área bem ventilada.

• Se for utilizado removedor ou solvente, lave o local com água e sabão para retirar o removedor.

• Para soldar qualquer parte do implemento, retire e isole os cabos da bateria (quando houver)
para evitar danos ou até mesmo acidentes.

4.17 - Mantenha uma distância segura

• Tenha cuidado ao abastecer o reservatório de distribuição. Nunca fique próximo a este.

• Não retire as telas de proteção internas do reservatório (conjunto para produtos granulados) nem
as proteções dos discos e não adultere ou retire qualquer item de segurança. Mantenha-os em
perfeitas condições. Caso contrário, não opere a máquina/implemento.

4.18 - Manipulação de combustível

• Tenha cuidado ao abastecer o caminhão, pois o combustível é inflamável. Não abasteça com o
implemento ligado, enquanto estiver fumando e próximo de faíscas ou chamas. O abastecimento
deve ser feito ao ar livre.

• Previna incêndios mantendo o implemento limpo, retirando qualquer resíduo de graxa, lubrifican-
te e resíduos de lixo. Em caso de derramamento de combustível sobre a superfície do implemen-
to, faça a limpeza imediata.

4.19 - Armazenamento de produtos inflamáveis

• Mantenha sempre qualquer defensivo, combustível, fluidos, ferramentas e peças adequadamen-


te armazenados, em local onde não haja risco de acidentes.

21
4.20 - Evite contato com superfícies aquecidas

• Efetuar trabalhos de manutenção no implemento ou acessórios, com o motor do caminhão em


funcionamento, pode resultar em lesões graves. Por isso, evite a exposição e o contato da pele
com os gases e componentes quentes do escape, motor, reservatório de óleo hidráulico e man-
gueiras.

• As peças e o fluxo de óleo hidráulico se aquecem muito durante a operação. Os gases e compo-
nentes do escape atingem temperaturas altas o suficiente para causar queimaduras, chamas ou
derreter materiais comuns.

4.21 - Manuseio de produtos químicos agrícolas com segu-


rança

Produtos químicos usados em aplicações agrícolas como fungi-


cidas, herbicidas, inseticidas, pesticidas, rodenticidas e fertilizan-
tes, se não utilizados cuidadosamente, podem ser prejudiciais à
saúde ou ao meio ambiente.
Figura 13

Siga sempre todas as instruções das etiquetas para usar produtos


químicos agrícolas de maneira eficaz, segura e legal.

Para reduzir o risco de exposição e ferimentos:

• Use equipamentos de proteção individual adequados, conforme recomendação do fabricante.

• Evite inalar vapores, aerossóis ou poeira.

• Ao trabalhar com produtos químicos, tenha sempre disponível sabão, água e toalha. Se o produ-
to químico atingir os olhos, lave-os imediatamente com água.

• Lave as mãos e o rosto após usar produtos químicos e antes de comer, beber, fumar ou urinar.

• Não fume nem coma durante a aplicação de produtos químicos.

• Após o manuseio de produtos químicos, sempre tome banho e troque as roupas e lave-as antes
de vesti-las novamente.

• Em caso de sintomas de doenças durante ou logo após o trabalho com produtos químicos, pro-
cure atendimento médico imediato.

• Mantenha os produtos químicos em seus recipientes originais. Não transfira os produtos quími-
cos para recipientes sem identificação nem para recipientes usados para alimentos e bebidas.

22
• Armazene os produtos químicos em uma área segura e trancada, longe de alimento animal ou
humano e ainda, afastado de crianças.

• Sempre descarte os recipientes de maneira adequada. Lave três vezes todos os recipientes
vazios e perfure ou esmague-os antes de descartá-los adequadamente

4.22 - Evite longa exposição a ruídos

A longa exposição a ruídos pode resultar em danos ou na perda


da audição. Para diminuir os riscos, utilize equipamentos de pro-
teção para a audição apropriados (protetores auriculares), prote-
gendo-se de ruídos altos ou incômodos.

Figura 14

4.23 - Cuidados com o sistema de distribuição

O sistema de distribuição do implemento é composto por esteira,


comportas e discos de distribuição. Os discos são os responsá-
veis por distribuir a lanço os fertilizantes e/ou corretivos. Quando
o distribuidor estiver em operação, mantenha distância de seus
discos de distribuição. Fertilizantes ou corretivos expelidos sob
Figura 15
alta velocidade, podem causar lesões e outros acidentes.

Jamais tente realizar nenhuma manutenção ou teste enquanto os


discos e as esteiras estejam acionados

23
5 - IDENTIFICAÇÃO DOS ADESIVOS DE SEGURANÇA

Evite fluidos sob alta Cuidado com superfícies


pressão aquecidas

Tenha cuidado com fluidos Mantenha-se afastado


sob alta pressão, pois isso de superfícies quentes,
pode causar ferimentos evitando queimaduras e
graves. Consulte o manual outros ferimentos.
para procedimentos de
segurança.

Risco de asfixia Leia o manual do operador

A máquina nunca deve ser Antes de qualquer operação


acionada em ambientes ou serviço de manutenção
fechados devido à fumaça na máquina, leia as
ou ao gás de escape, pois instruções, principalmente
isso pode levar à asfixia. de segurança, descritas no
manual do operador.

Mantenha uma distância Risco de esmagamento


segura das mãos

Nunca se aproxime da Não abra nem remova


parte traseira da máquina proteções de segurança da
enquanto ligada. Há sérios máquina enquanto o motor
riscos dos discos de estiver em funcionamento.
distribuição atingirem quem
deles se aproxima, podendo
isto ser fatal.

Risco de esmagamento Não entre nos


dos pés reservatórios

Ao trabalhar com o macaco Atente e siga as


ou pé de apoio, tenha informações de segurança e
cuidado para não esmagar jamais remova as proteções
os pés. com o equipamento em
funcionamento. Nunca
entre no reservatório com a
máquina ligada. Isto pode
causar acidentes graves.

24
Mantenha-se afastado do Não transporte pessoas
eixo na plataforma

Para sua segurança, afaste- Não transporte pessoas


se da área de deslocamento ou objetos na plataforma
do eixo excêntrico de acesso ou em qualquer
enquanto este estiver em parte da máquina/
funcionamento. implemento a fim de evitar
acidentes e mortes.

Atenção para as informações de segurança

Leia atentamente todas as informações de segurança


apresentadas no manual de instruções e avisos de segurança
em sua máquina/implemento.

Distância segura de linhas de alta tensão

Antes de qualquer operação faça uma avaliação do local de


trabalho e mantenha sempre uma distância segura das linhas de
alta tensão.

Cuidado com mãos e dedos

Não abra ou desarme as travas de segurança enquanto o motor


estiver ligado. Existe o risco de esmagamento ou amputação de
mãos e dedos.

Equipamentos de segurança

Ao realizar trabalhos com


o implemento, utilize os
equipamentos de segurança
indicados.

5.1 - Conservação dos adesivos

• Não remova nem torne ilegíveis os adesivos de segurança ou instrução de trabalho e, principal-
mente, siga as instruções neles contidas.

• Substitua qualquer adesivo danificado ou perdido.

• Adesivos de segurança para reposição podem ser encontrados nas concessionárias Stara.

25
6 - PARTES COMPONENTES

O distribuidor Hércules 24000 C Inox é formado pelos seguintes componentes básicos:

1. Conjunto reservatório inox 10. Conjunto elétrico

2. Conjunto comportas 11. Conjunto distribuição para granulados

3. Conjunto distribuição para produtos em pó 12. Esteira transportadora

4. Caixa de transmissão da esteira 13. Arco-lona

5. Guarda-lona 14. Conjunto sistema hidráulico

6. Conjunto acoplamento caminhão (roll-on) 15. Conjunto fixação caminhão (base fixa)

7. Escada 16. Conjunto coletor de amostra

8. Conjunto proteção 17. Conjunto defletores

9. Conjunto bandeja 18. Suporte para transporte dos discos

26
5 6

9
7

2 10

8
4

13

11

14

12
15 16
18
15
17

Figura 16

27
7 - MONTAGEM DE COMPONENTES

A fim de deixar o implemento pronto para operar com segurança, é necessário montar alguns compo-
nentes e conjuntos de acordo com o produto a ser distribuído, um para produtos em pó e outro para
granulados. Cada um deles possui componentes diferenciados, sendo necessário, apenas, substituir
os itens dependendo do produto a se trabalhar.

É importante observar neste manual, que alguns componentes necessitam de regulagens especiais,
tanto na aplicação de produtos em pó, quanto em granulados.

7.1 - Montagem do conjunto distribuição para produtos em pó

1. Monte os dois redutores de carga (A) no en-


A
gate (B), fixando-os com o pino (C). C

Figura 17 - A: Redutores de carga B: Engate C: Pino

2. Instale o conjunto correntes (D), alinhando


as cavidades (E) e fixando-o com os parafu-
sos (F) e porcas (G). D
G

E F

Figura 18 - D: Conjunto correntes E: Cavidade F: Parafuso


G: Porca

3. Em seguida, monte os conjuntos discos (H)


nos eixos (I) das caixas de transmissão (J). I
J
Insira as arruelas (K) e, por fim, fixe os dis-
cos com os parafusos borboleta (L). Para
H L
realizar a regulagem dos discos veja Regu-
lagem dos discos, na página 37. K

Figura 19 - H: Conjuntos disco e palhetas I: Eixo J: Caixa de


transmissão K: Arruelas L: Parafusos borboleta

28
7.2 - Montagem do conjunto distribuição para produtos granulados

1. Inicie a montagem instalando o conjunto


grade (A) no conjunto engate (B), fixando-o B A
com o pino (C).

Figura 20 - A: Conjunto grade B: Conjunto engate C: Pino

2. Monte o conjunto separador para ladeira (D)


fixando-o, no guia central (E) e na proteção I
traseira (F), com os parafusos (G), as arrue- E
las (H) e com as porcas (I).
H G
D
I

H G
F
Figura 21 - D: Conjunto separador para ladeira E: Guia central
F: Proteção traseira G: Parafusos H: Arruelas I: Porcas

3. Monte os conjuntos apoio e regulagem do


defletor (J) sobre as longarinas (K), através
L
dos parafusos (L), arruelas (M) e porcas (N).
K

M
J

Figura 22 - J: Conjunto apoio e regulagem do defletor K: Lon-


garina L: Parafuso M: Arruela N: Porca

4. Em seguida, instale o conjunto defletor (O)


no conjunto apoio (J), inserindo os pinos (P)
e contrapinos (Q). Para realizar a regulagem
do defletor veja Regulagem do defletor, na
página 39.
O J
Q P

Figura 23 - O: Conjunto defletor J: Conjunto apoio P: Pino


Q: Contrapino
29
5. Por fim, monte os conjuntos disco e palhetas
(R), encaixando-os no eixos (S) das caixas
de transmissão (T) e fazendo a fixação com U
o parafuso borboleta (U). Para realizar a
regulagem dos discos veja Regulagem dos
discos, na página 37.
S T
R

Figura 24 - R: Conjunto disco e palhetas S: Eixo T: Caixa de


transmissão U: Parafuso borboleta

30
8 - PRÉ-OPERAÇÃO

Com o equipamento montado e configurado na aplicação desejada, faça as verificações listadas a


seguir antes de iniciar a operação, para garantir segurança e eficiência.

1. Verifique o aperto dos parafusos e porcas no implemento e assegure-se de que estejam ajusta-
dos de acordo com o torque especificado. Veja Tabelas de torque, na página 64.

2. Execute a lubrificação necessária do implemento antes do primeiro uso, identificando todos os


pontos de lubrificação de acordo com Pontos de lubrificação, na página 62.

3. Verifique se não existem peças soltas, danificadas ou ausentes no seu implemento.

4. Verifique se as mangueiras hidráulicas e os chicotes não interferem nas partes móveis.

5. Inspecione os demais componentes do sistema hidráulico. Veja Inspeção dos componentes


hidráulicos, na página 54.

6. Limpe todo o implemento criteriosamente. Consulte cuidados específicos para o material do seu
reservatório de inox em Limpeza de superfícies em aço inox, na página 49.

7. Confira se as válvulas de sucção (A) da


bomba hidráulica estão abertas.
A
8. Verifique e acompanhe se não há vazamen-
tos hidráulicos na máquina.

Figura 25 - A: Válvulas de sucção na posição aberta

9. Analise o nível de óleo no reservatório hi-


dráulico através do visor (B). Veja Inspeção
dos componentes hidráulicos, na página
54.
B

Figura 26 - B: Visor para verificação do nível de óleo

31
10. Analise o alinhamento (C) e o estiramen-
to da esteira. Observe qualquer desalinha-
mento lateral da esteira em relação ao im-
plemento, e/ou estiramentos.

C C

Figura 27 - C: Alinhamento da esteira

11. Antes de abastecer o reservatório, verifi-


que se não há nenhuma obstrução na estei-
ra e bserve a regulagem do conjunto veda-
ção (D) em relação à esteira.

Figura 28 - D: Conjunto vedação

12. Verifique o nível de óleo da caixa de trans-


missão, através da vareta (E). Veja Troca
de óleo da caixa de transmissão, na página
57.
E

Figura 29 - E: Vareta de nível de óleo da caixa de transmissão

32
9 - OPERAÇÃO

9.1 - Abastecimento do reservatório

Para o abastecimento do distribuidor com segu-


rança, existem dois métodos: o primeiro, com
auxílio de uma plaina agrícola dianteira (PAD),
no qual o operador deve ficar observando a uma
distância segura o abastecimento completo; e
um segundo, com big bag, no qual o operador
deve posicionar-se em segurança na escada de
acesso com ambos os pés sobre o degrau, se-
gurando o corpo da escada com uma das mãos
Figura 30 - Abastecimento com plaina agrícola dianteira
e com a outra, realizar a abertura do bag.

ATENÇÃO!
Antes de abastecer o reservatório, certifique-se de que o implemento esteja com-
pletamente parado.

NOTA!
Use os EPIs adequados para manusear corretivos e fertilizantes e siga as instruções
indicadas pelos fabricantes dos produtos químicos utilizados.

NOTA!
Para mais informações sobre a capacidade do reservatório do distribuidor, veja
Especificações técnicas, na página 77.

A verificação do nível do reservatório é realiza-


do visualmente através do visor (A). Não deixe
A
o nível muito baixo, pois haverá a possibilidade
de comprometer a distribuição de corretivos ou
fertilizantes.

NOTA!
Antes de efetuar o abastecimento
ou reabastecimento do reservató-
Figura 31 - A: Visor de nível do reservatório
rio, limpe o visor para conseguir
uma perfeita visualização do seu
interior.

33
9.2 - Comporta dupla

A comporta dupla foi desenvolvida com o obje-


tivo de economizar produto durante o momen-
to da realização dos arremates. O sistema de
acionamento ou desligamento das comportas,
acontece através do controlador Topper 5500.

NOTA!
Verifique a operação e configura- Figura 32 - Comporta dupla
ção da abertura de comportas no
manual do controlador.

O acionamento pode ser realizado de dois modos: manual ou automático. No modo automático, o
controlador Topper liga/desliga automaticamente as seções ao identificar a área transpassada no
mapa de prescrição.

9.3 - Comporta dosadora de produto

A comporta dosadora de produto tem função


de limitar a quantidade de produto que sai do
reservatório. A sua abertura é referenciada por
uma régua graduada (A). Para o trabalho com A
fertilizantes e corretivos, as seguintes posições
são adotadas:

• Fertilizantes: Figura 33 - A: Régua graduada

Posição 10: trabalho de 0 a 100 kg/ha.

Posição 15: trabalho de 100 a 300 kg/ha.

• Corretivos:

Posição 25: trabalho de 0 a 1000 kg/ha.

Posição 40: trabalho de 1000 a 3000 kg/ha.

NOTA!
A posição da comporta também varia em função da velocidade. Em aplicações
com mapas de taxa variável, deve-se utilizar a taxa média para abertura da com-
porta.

34
9.3.1 - Utilização da régua de cálculo

Todos os ensaios de distribuição são feitos em condições ideias estabelecidas pela norma ASAE
S341.2.

• Observe a faixa de aplicação com a qual deseja trabalhar e defina o modelo de palhetas (10-18,
18-24 ou 24-36) adequado para cada situação;

• Pese o produto coletado em diferentes amostras e verifique a variação obtida na relação peso/
volume. Essa diferença, de densidade do produto, afeta diretamente a qualidade da distribuição.

Variação máxima na dosagem (vazão) da comporta: 3 % coeficiente de variação.

Variação máxima no perfil de distribuição transversal: 12,5 % coeficiente de variação.

Para a regulagem ser feita pela régua de cálculo é necessário, inicialmente, calcular a densidade do
produto a ser aplicado, a que pode ser encontrada pela sua pesagem, colocando-o em um recipiente
de exatamente 1 litro.

Para o cálculo de regulagem, veja a Figura 34 e obedeça aos passos a seguir:

• Determine a densidade do produto: pese a quantidade de produto colocada no recipiente de 1


litro. O peso encontrado será a densidade do produto em quilos por litro (kg/L);

• Determine a vazão pela densidade calculada: posicione o “K” (1) na vazão desejada na escala
(2). Observe o alinhamento da escala (1) com a escala (2) na marca da densidade calculada,
obtendo a vazão determinada pela densidade.

Por exemplo: tendo um determinado produto com densidade de 1,2 kg/L (A) e uma vazão desejada
de 300 kg/ha (B), teremos, portanto, uma vazão de regulagem de 250 L/ha (C). Esta é a vazão utili-
zada para verificação no verso da régua (Figura 35).

C B

50 100 200 300 400 500 600 700 900 1100


75 150 250 350 450 800 1000 1200
2
L/ha
kg/L
1 1,5 1,3 1,1 0,9 0,8 0,7 0,6
1,4 1,2
K
A

Figura 34

35
Procedimentos para o cálculo de regulagem, observando a Figura 35.

• Posicione a linha no verso da régua: a partir da vazão de regulagem encontrada anteriormente,


posicione a linha vermelha no verso da régua.

• Resultado pela largura de trabalho: observe na tabela a largura de trabalho desejada e marque
a intersecção dos pontos, obtendo o ponto de regulagem da escala que corresponde à abertura
da comporta, na escala da máquina.

50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400
I/ha
5 10 15 20
6m

9m
5
C 10 15 20 25 30 35

5 10 15 20 25 30 35
10m
5 10 15 20 25 30 35 40 45
12m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
15m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
16m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
18m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
20m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
21m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
24m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
27m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
28m

30m
5 10 15 20 25
D 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
32m
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
36m

Figura 35

Por exemplo: A vazão de regulagem é de 250 L/


ha (C). Observando o verso da régua, para uma
largura de 36 m, a regulagem da escala da com-
porta será na posição 25 (D).

Figura 36

• Regulagem para velocidade 2 da caixa de câmbio:

O procedimento de cálculo na régua é o mesmo usado para a velocidade 1, mas, antes de iniciar
o cálculo, divide-se a vazão desejada (em kg/ha) por 2. Isto é, caso o agricultor desejar distribuir
600 kg/ha de determinado produto, divide-se esse valor por 2 e obtêm-se, então, uma vazão de
300 kg/ha, sendo este o valor para o início do cálculo na régua, conforme o procedimento descri-
to em Faixa de distribuição e transpasse, na página 45.

36
9.4 - Regulagem da caixa de transmissão da esteira

O acionamento da esteira é feito por uma caixa de redução que possibilita três posições de regula-
gem:

• Posição 1: indicada para baixas vazões


(fertilizantes abaixo de 150 kg/ha e calcário
abaixo de 3000 kg/ha);
1
• Posição 2: indicada para vazões maiores
0
(fertilizantes acima de 150 kg/ha e calcário
2
acima de 3000 kg/ha);

• Posição 0: ponto neutro, caixa gira em va-


Figura 37
zio.

ATENÇÃO!
A troca de posição do redutor (marcha), só deve ser feita com o implemento pa-
rado.

9.5 - Regulagem dos discos

Deve-se ter o cuidado de encaixar os canais dos


discos às chavetas das caixas, que estão a 90°,
uma em relação a outra, conforme indicado pe-
las setas na Figura 38.

Tenha cuidado ao montar as chavetas nos eixos


das caixas de transmissão, antes de encaixar
qualquer modelo de disco, para que esses fun-
cionem corretamente.
Figura 38 - Posicionamento das chavetas a 90° uma em rela-
ção à outra
Mantenha lubrificado com graxa o eixo das cai-
xas de transmissão com o intuito de facilitar a
troca dos discos.

ATENÇÃO!
Fique atento ao substituir as palhetas dos discos, pois existe um conjunto espe-
cífico para o disco esquerdo e outro para o direito. Esses conjuntos podem ser
facilmente invertidos, pois se encaixam em qualquer um dos lados. Entretanto,
apenas uma posição é correta.

37
Discos e palhetas montados corretamente. Ob-
serve se a marcação e montagem dos discos
estão corretas. Isto garantirá a regulagem e a
uniformidade na distribuição. Observe a mar-
cação no próprio disco: “E” ou “L” para o lado
esquerdo e “D” ou “R” para o direito.

NOTA! ESQUERDO DIREITO

Para produtos granulados, a pa-


Figura 39
lheta maior faz o transpasse, en-
quanto a menor arremessa o pro-
duto para trás.

Verifique também, a posição correta de monta-


gem dos discos para adubo e para calcário.

ESQUERDO DIREITO

Figura 40

9.6 - Regulagem das palhetas

As palhetas (A) são reguladas em função da es-


cala (B) fixada nos discos. Desta forma, quanto
maior a numeração na escala, maior será a lar-
gura de trabalho, sabendo-se que as palhetas
mais curtas distribuem o produto predominante-
B
mente na faixa central interna do perfil de distri-
buição, enquanto que as palhetas mais longas A
distribuem nas partes mais externas deste perfil. Figura 41 - A: Palheta B: Escala

Veja mais informações em Regulagem das palhetas de distribuição, na página 70, na qual têm-se
valores orientativos para as regulagens das palhetas em função do produto a ser aplicado.

IMPORTANTE!
Deve-se adequar a regulagem das palhetas no disco para cada tipo de produto,
para que não seja comprometida a uniformidade na distribuição.

38
9.7 - Regulagem do defletor

ATENÇÃO! A
Antes de realizar qualquer manu-
tenção na máquina, certifique-se B
de que o motor esteja desligado.

O defletor é um item exclusivo para trabalhos


com produtos granulados e deve ser regulado
em uma das duas posições possíveis: Figura 42 - A: Posição 1 (o defletor vai para trás) B: Posição 2
(o defletor vai para frente)

• Posição 1 (A): indicada para quando o produto precisa ser jogado a curta distância (mais perto).
Sugerida para vazões de até 150 kg/ha;

• Posição 2 (B): indicada para quando o produto precisa ser jogado a uma distância maior (mais
longe). Essa posição é recomendada para vazões superiores a 150 kg/ha.

A variação de regulagem se dá em função das condições de aplicação. A variação do tamanho do


grão do produto aplicado sempre deve ser considerada, pois interfere diretamente no perfil da dis-
tribuição.

A posição do suporte do defletor também deve ser respeitada antes da montagem da peça. Estes
componentes saem regulados de fábrica; contudo, após eventual manutenção, é importante realizar
uma conferência dimensional. Essas medidas são para garantir o ponto certo de descarga de produ-
to nos discos. Sempre garanta o alinhamento central do conjunto em relação ao chassi.

9.7.1 - Regulagem do funil no conjunto defletor - Com dispositivo de conferência

O funil sai de fábrica já regulado, porém, quando realizada alguma manutenção na qual seja neces-
sário mover ou remover os componentes do distribuidor, o posicionamento do funil deve ser verifica-
do e, se necessário, corrigido. Um funil mal posicionado interfere na qualidade da distribuição, preju-
dicando o perfil de aplicação e a dosagem de produto calibrado (kg/ha). Para tanto, siga os passos:

1. Para facilitar a conferição de posicionamen-


to do funil no conjunto distribuidor, utiliza-se
um dispositivo de conferência (A) (não in- B
A
cluso). Instale o dispositivo sobre a caixa de
transmissão utilizando os pontos de fixação
dos discos de distribuição. A fixação deve
ser feita pelos parafusos borboleta (B) que
prendem os discos;

Figura 43 - A: Dispositivo de conferência B: Parafuso borboleta

39
2. Após fixar o dispositivo de conferência no lo-
cal indicado, será necessário ajustar a altu-
ra dos parafusos (C) para que estes sirvam
como “guia”, encaixando-os na parte interna
C C
do funil, em ambos os lados;

C C

Figura 44 - C: Parafusos

3. Para ajustar a posição do funil, solte as por-


E
cas (D) e os parafusos (E) que fixam o funil
ao chassi do distribuidor, permitindo, assim,
o deslocamento lateral e/ou para frente e D
para trás, conforme necessidade;

4. Com o funil no local correto, aperte as por-


cas (D) nos parafusos (E), retire o dispositi-
vo de regulagem e monte os discos de dis-
Figura 45 - D: Porcas E: Parafusos
tribuição.

9.7.2 - Regulagem do conjunto defletor - Sem


dispositivo de conferência

Mesmo que não se tenha um dispositivo de con-


ferência para o ajuste do funil, existe uma regu-
lagem que deve ser mantida para que a distri- A
buição dos produtos não seja comprometida.
Esta regulagem se dá em função do ponto de
deposição sobre os discos. Sendo assim, ajuste
conforme as seguintes medidas: Figura 46

• A = 27,35 mm

• B = 100 mm

B
IMPORTANTE!
Esse procedimento deve ser feito
somente com a presença de um
técnico.

Figura 47

40
9.8 - Regulagem da caixa tripla

A caixa tripla de acionamento dos discos de dis-


tribuição possui uma regulagem que deve ser
mantida para que a distribuição dos produtos
não seja comprometida, em função do ponto de
deposição destes sobre os discos. A distância a
ser preservada do centro do disco, em relação
ao extremo do chassi, é de 100 mm.
Figura 48

9.9 - Ajuste da esteira em caso de estiramento

NOTA!
A esteira sai regulada de fábrica. Esse procedimento, porém, deverá ser executa-
do somente em casos de manutenção, se necessário.

ATENÇÃO!
Realize esse procedimento com a máquina parada e com todos os mecanismos
desligados.

Para fazer a regulagem do rolo traseiro da esteira, siga os procedimentos descritos a seguir:

1. Inicie extraindo as porcas, arruelas e parafu-


A
sos (A). Remova a chapa (B).

A
Figura 49 - A: Porcas, arruelas e parafusos B: Chapa

2. Solte as porcas (C) e desacople o motor hi-


dráulico (D);
C

Figura 50 - C: Porcas D: Motor hidráulico

41
3. Retire o contrapino (E) e retire a caixa de
câmbio (F), possibilitando o acesso ao pon- F
to de regulagem da esteira; E

Figura 51 - E: Contrapino F: Caixa de câmbio

4. Solte a porca (G) no sentido anti-horário e,


conforme a necessidade, aperte a porca (H)
no sentido anti-horário para esticar, ou sol-
te-a em sentido horário para aliviar;

5. Em seguida, aperte a porca (G) no sentido


horário para travar o sistema. H G

Figura 52 - G e H: Porcas de ajuste

Já para esticar a esteira, proceda da seguinte


forma:

1. Comece soltando as porcas (A, B e C).


Aperte a porca (D), fazendo com que o fuso
de regulagem (E) empurre o tubo esticador C D
(F) até que a esteira atinja o estiramento
E
desejado. Aperte as porcas (A, B e C) para F
A
travar o sistema.
B
NOTA!
Proceda da mesma forma em am-
Figura 53 - A, B, C e D: Porcas de ajuste da esteira E: Fuso de
bos os lados da esteira. regulagem F: Tubo esticador

IMPORTANTE!
Para evitar o desalinhamento em ambos os lados da esteira, mantenha o mesmo
número de voltas no aperto das porcas dos parafusos de regulagem.

42
9.10 - Ajuste da esteira em caso de desalinhamento

NOTA!
A esteira sai regulado de fábrica. Somente realize esse procedimento em casos de
manutenção, se necessário.

ATENÇÃO!
Realize esse procedimento com a máquina parada e com todos os mecanismos
desligados.

1. Verifique nos pontos (A e B) para qual dos


lados a esteira está se direcionando, a fim
de verificar o desalinhamento. O reservató-
rio deve conter uma carga de aproximada-
mente 7000 kg. Logo abaixo dos redutores
de carga, uma galeria (uma espécie de cor-
redor) se forma, em situação de trabalho,
para aliviar o peso em cima da esteira. A B

Figura 54 - A e B: Pontos de verificação do desalinhamento


da esteira

2. Se a esteira estiver desalinhada para o lado


esquerdo, siga até o ponto (C) no lado es-
querdo do implemento. Caso o desalinha-
mento seja para a direita, siga até o ponto
(D) à direita do implemento;

C D

Figura 55 - C: Ponto de verificação (desalinhamento para o


lado esquerdo) D: Ponto de verificação (desalinhamento para
o lado direito)

3. Remova os parafusos borboleta (E) e a tam-


pa externa (F); E

Figura 56 - E: Parafusos borboleta F: Tampa externa

43
4. Na parte interna do reservatório, retire tam-
bém os parafusos (G) e a vedação parcial H
(H) do conjunto vedação nos pontos (C) e
(D);

Figura 57 - G: Parafusos H: Vedação parcial

5. Afaste a borracha da esteira transportadora


para ter acesso à regulagem do conjunto do
balancim. Solte as porcas (I e J) e gire a por-
ca (K) no sentido anti-horário.

J K
Com esse procedimento, o fuso vai abrir e fazer
com que a esteira se ajuste no rolo para o lado
oposto. Essa é uma regulagem sensível. O míni-
I
mo de abertura do fuso (de aproximadamente 2
Figura 58 - I, J e K: Porcas - Componentes foram ocultados na
mm, por exemplo), vai causar grande diferença. figura para facilitar a visualização do local de ajuste

Para realizar esse procedimento, a esteira deve ser movimentada com a carga indicada (aproxi-
madamente 7000 kg), para verificar o ajuste desta. Repita o processo até conseguir o alinhamento
desejado. Não é necessário remover a esteira do implemento.

9.11 - Calibrações da distribuição

Veja o manual do controlador Topper 5500 (caso equipado) para os procedimentos iniciais de sele-
ção de máquinas, ajuste de configuração e calibrações necessárias.

IMPORTANTE!
Qualquer alteração de parâmetro ou configuração realizada/desejada no imple-
mento, deve ser ajustada no controlador.

9.12 - Verificações da distribuição

A verificação da vazão e da faixa de distribuição e transpasse, é de extrema importância antes do


início de qualquer aplicação de produtos. Sabe-se que a variabilidade de densidade, granulometria,
entre outras características dos produtos, afetam diretamente sua uniformidade de distribuição e,
consequentemente, no alcance da sua faixa. Desta forma, mesmo que se utilizem tabelas predefini-
das para a regulagem na máquina, alguma margem de erro ainda é possível. Portanto, é necessário
realizar uma verificação para assegurar a regulagem e aplicação correta.

44
Com o implemento regulado e calibrado, realize os procedimentos de verificação a seguir:

9.12.1 - Faixa de distribuição e transpasse

O objetivo desse procedimento é regular a vazão necessária para a aplicação de qualquer produto
em quilos por hectare (kg/ha), ajustando a faixa alcançada e o transpasse necessário para aplicação
uniforme.

Em função de valores tabelados ou régua de cálculo, deve-se, primeiramente, ajustar a abertura da


comporta ou da saída de produtos na máquina para que se inicie o procedimento de regulagem o
mais próximo possível do ideal, o que agiliza o processo. Também deve ser definida a faixa de apli-
cação do produto, desde que esta faixa esteja compatível com a máxima possível para o produto. A
velocidade dos discos deve ser de 720 rpm para que a aplicação não seja comprometida.

1. Distribua em linha dois conjuntos de quatro


bandejas, sendo uma linha de bandejas (A) D
localizada no centro da faixa de aplicação e
B
uma linha de bandejas (B) na lateral, a uma C
distância de 50 % do total da faixa de aplica-
ção, ou seja, se o produto atinge 36 metros, C
as bandejas deverão estar distanciadas em
18 metros do início de uma ao início de outra A
(realize a medida (C) com o auxílio de uma
Figura 59 - A e B: Bandejas C: Distância D: Segundo passe
trena).

2. Demarcam-se mais 18 metros lateralmente para que a aplicação do produto seja no centro de
uma linha de bandejas e a outra, nos 18 metros demarcados (D) para verificar o transpasse.

3. É importante acionar o sistema de distribuição pelo menos 50 metros antes das bandejas e,
assim, continuar 50 metros depois para que haja tempo do sistema de distribuição entrar em
regime permanente e não influenciar nos resultados, por descontinuidade ou desativação da
aplicação, antes do fim da coleta.

4. Feita a aplicação na área delimitada, colete


o produto das quatro bandejas (A) colocan-
do-o no copo coletor (E). Por fim, deposite G F
no outro copo coletor (F) o produto das ou- E
tras quatro bandejas (B).

Figura 60 - E: Copo coletor 1 F: Copo coletor 2 G: Exemplo


de coleta

45
NOTA!
É importante destacar qual copo representa o traspasse e qual representa a linha
de bandejas abaixo da máquina, pois o nivelamento dos produtos dentro dos co-
pos indica se a faixa pode ser aumentada ou reduzida.

5. Na mesma figura, observa-se um exemplo de disposição de produtos nos copos. Interprete-a


da seguinte forma: o conteúdo do copo com produto do transpasse deverá estar nivelado com o
conteúdo do copo com produto do centro da aplicação.

6. Caso a quantidade de produto no copo de transpasse for menor que a do centro de aplicação,
significa que a faixa está além da ideal para a aplicação. Neste caso, não está ocorrendo o
transpasse ideal, sendo necessário reduzir a faixa de aplicação, ou seja, a distância entre as
bandejas e realizar nova coleta.

7. Se a quantidade de produto no copo de transpasse for maior que a do centro, isto significa que
será necessário aumentar a faixa de aplicação e realizar nova coleta.

9.12.2 - Vazão do produto

A verificação da vazão de produtos deve ser feita relacionando a quantidade de produto desejada
(kg/ha) com a quantidade coletada nas bandejas. Sabe-se que um (1) hectare equivale a 10 000 m²
de área e que as bandejas têm uma área total de 2 m² (cada bandeja tem 0,25 m²).

• Exemplo:

Pretende-se distribuir 2500 kg/ha de calcário. Qual a regulagem exata e qual o peso que deverá
ser coletado nas bandejas para aferir o sistema?

Resolução:

Regula-se a máquina e distribui-se nas duas linhas de bandejas, conforme descrito anteriormen-
te. Coleta-se o produto das oito bandejas e pesa-se (0,8 kg, por exemplo).

Utiliza-se a seguinte regra para o cálculo:

Pb = V x 2 (kg)
10 000

Onde:

Pb: peso a ser coletado (kg);

V: taxa de distribuição necessária (kg/ha);

46
2: área com oito bandejas (m²);

10000: equivalente a um (1) hectare.

Calculando:

Pb = 2500 x 2 = 0,5 (kg)


10000

Interpretação:

Interpretando o resultado do cálculo, verifica-se que para uma vazão de 2500 kg/ha é necessário
coletar nas oito bandejas o peso de 0,5 kg. Como neste exemplo, o valor coletado foi de 0,8 kg,
conclui-se que a abertura da comporta deverá ser diminuída e realizada uma nova coleta, até
que a taxa de 0,5 kg seja atingida.

9.12.3 - Regulagem de vazão (kg/ha) utilizando conjunto coletores de amostras

Outra forma de ajustar a vazão de produtos na distribuição é utilizando os coletores de amostra. Para
isto, sugere-se utilizar o seguinte procedimento:

1. Defina o produto a ser aplicado, a dose em kg/ha e a largura de distribuição (escolha nas tabelas
a largura de trabalho e o disco a ser usado, já observando a posição das palhetas no disco);

2. Retire (desmonte) os discos de distribuição da máquina e o conjunto defletor para adubo. Monte
o conjunto coletores de amostras para realizar a coleta do produto;

3. Coloque o produto no reservatório do distribuidor e demarque o percurso de 50 metros para


realizar a distribuição. Observe que a distância, da comporta de saída de produtos até a queda
de cima da esteira, deverá estar preenchida de produtos, ou seja, antes de realizar a coleta no
percurso delimitado (50 metros), distribua normalmente o produto (mova o equipamento em
operação) para que o tempo de início da queda de produto não comprometa a distribuição nos
50 metros;

4. Inicie a distribuição na velocidade desejada, na área demarcada (50 metros x largura de tra-
balho), certificando-se de que o 3º procedimento foi concluído e que os baldes estejam vazios;

5. Pese o produto coletado nos dois baldes e faça as seguintes relações:

Quantidade a
(largura de distribuição x 50 metros) x (quantidade kg/ha a distribuir) = (kg)
ser coletada nos =
10000
dois baldes

47
O resultado deste cálculo deverá ser o peso coletado nos dois baldes e que irão equivaler ao deseja-
do em kg/ha. Caso não se obtenha o peso calculado, a abertura da comporta deverá ser aumentada
e o procedimento repetido.

• Exemplo:

Procedimento para aplicar 70 kg/ha de ureia 45 % N Prills, diâmetro de grão 2,28 mm e peso
específico 0,78 kg/L.

A - Condições de aplicação:

Dosagem: 70 kg/ha

Discos: 18-24 fertilizantes

Largura de distribuição: 24 metros

Posição das palhetas: 17/49 (palheta menor na posição 17, palheta maior na posição 49)

B - Remova os discos de distribuição da máquina e o conjunto defletor para adubo. Monte o


conjunto coletores de amostras para realizar a coleta do produto.

C - Coloque o produto no reservatório do distribuidor e demarque o percurso de 50 metros para


realizar a distribuição. Observe que a distância, da comporta de saída de produtos até a
queda de cima da esteira, deverá estar preenchida de produtos, ou seja, antes de realizar
a coleta no percurso delimitado (50 metros), distribua normalmente o produto (ande com o
equipamento em operação) para que o tempo de início da queda de produto não comprome-
ta a distribuição nos 50 metros;

D - Certifique-se de que o 3º procedimento foi concluído e que os baldes estejam vazios. Em se-
guida, inicie a distribuição na velocidade desejada, na área demarcada 50 m x 24 m (largura
de trabalho);

E - Pese o produto coletado nos dois baldes e faça as seguintes relações:

Quantidade a
(24 metros x 50 metros) x (70 kg/ha) = 8,4 kg
ser coletada nos =
10000
dois baldes

Ou seja, no percurso de 50 metros, com uma largura de distribuição de 24 metros, deverão


ser coletados 8,4 kg nos dois baldes, para se obter uma dosagem de 70 kg/ha.

48
10 - CONSERVAÇÃO DO IMPLEMENTO

IMPORTANTE!
Os procedimentos de limpeza e armazenagem, descritos neste tópico, são de ex-
trema importância e asseguram maior durabilidade a seu implemento. Não segui-
-los acarretará a perda da garantia do implemento.

10.1 - Limpeza de superfícies em aço inox

O aço inox é um material de fácil conservação. Através da limpeza adequada é possível manter suas
propriedades originais inalteradas, preservando sua resistência à corrosão e aparência. A limpeza
é essencial para obter a máxima resistência à corrosão dos aços inoxidáveis. A manutenção eficaz
está no uso de produtos e procedimentos corretos e no cuidado com que se trata o produto.

Mesmo no caso de incrustações mais resistentes, deve-se começar a limpeza com o método mais
suave. A operação deve ser repetida um número razoável de vezes antes de recorrer aos métodos
mais severos. Do brilho espelhado à superfície acetinada, o aço inox permite os mais variados aca-
bamentos. Nenhum é melhor do que o outro, nem requer tratamento diferenciado.

1. Lave todas as superfícies em aço inox com água morna, utilizando esponja macia (esponja de
nylon utilizada em limpeza doméstica) e sabão ou detergente neutro (pH=7).

NOTA!
Para casos com grandes acúmulos de sujidade, utilize removedores a base de
amônia, diluídos em água morna (desengraxantes alcalinos). Leia atentamente e
siga as instruções de uso especificadas na embalagem do produto.

IMPORTANTE!
Produtos de limpeza com água sanitária ou alvejantes podem ser usados para
limpeza, porém devem ser diluídos em água nas concentrações recomendadas na
embalagem do produto.

IMPORTANTE!
Não utilize a face mais abrasiva da esponja de nylon em superfícies brilhantes.
Em superfícies com acabamento escovado, a limpeza deverá ser feita no mesmo
sentido do escovamento e, nunca, perpendicular a ele.

IMPORTANTE!
Decapantes devem ser utilizados quando houver um processo de oxidação (cor-
rosão). Consulte instruções de uso dos produtos e aplique-os, somente, no local
oxidado.

49
IMPORTANTE!
Palhas de aço e produtos similares não devem ser utilizados. Além de serem abra-
sivos, existe ainda o risco de contaminação.

IMPORTANTE!
Polidores e saponáceos podem prejudicar a superfície do aço inox e, por isso, não
devem ser usados.

ATENÇÃO!
Quando utilizar decapantes e/ou desengraxantes alcalinos (como por exemplo
Solupan), utilize EPIs (luvas, jaleco, máscara, óculos de proteção e botinas de
borracha).

2. Utilize água morna em abundância para enxaguar todas as superfícies.

NOTA!
Caso não tenha acesso a água morna, enxágue as superfícies com água em abun-
dância, a fim de evitar acúmulos de detritos.

3. Utilize panos macios para secar o implemento antes de sua armazenagem e/ou utilização. A
secagem é extremamente importante para evitar o aparecimento de manchas na superfície do
produto, além de prevenir as oxidações.

IMPORTANTE!
A frequência de higienização será estabelecida pela intensidade do uso, mas não
deverá ultrapassar o período de seis horas entre o final do uso (diário) e sua lim-
peza, pois após esse período, a maior parte dos detritos, sobretudo os ácidos e
os materiais orgânicos, sofrem um processo de fermentação química que pode
dificultar a limpeza ou até causar danos irreversíveis ao material.

10.1.1 - Produtos que NÃO devem ser usados para a limpeza e manutenção do aço inox

• Buchas abrasivas ou palhas de aço - Além de riscarem o aço inox, podem gerar depósitos de
aço-carbono na superfície, o que poderá causar pontos de corrosão.

• Limpadores multiuso - Os limpadores líquidos ditos “multiuso”, com princípio ativo à base de
ácido dodecil benzeno, EDTA tetrassódico e sulfonato de sódio, podem manchar o aço inox.

• Outros ácidos - Os ácidos fosfórico e nítrico devem ser evitados para fazer a limpeza do seu
produto (desengraxantes ácidos Ph<7).

• Lâminas, espátulas e abrasivos grossos - Não utilize estes itens pois arranham e danificam a
superfície. Nunca raspe o aço inox.

50
10.2 - Limpeza das superfícies revestidas

O revestimento das peças atua protegendo os materiais contra oxidação e, consequentemente, au-
menta sua vida útil. Siga as instruções de limpeza e conservação deste tópico; estas são fundamen-
tais para a conservação das peças revestidas:

• Para manter a conservação e aumento da vida útil do produto, lave as partes zincadas e pintadas
com água morna, sabão e detergente neutro (pH=7).

NOTA!
Caso não tenha acesso a água morna, enxágue as superfícies com água em abun-
dância, a fim de evitar acúmulos de detritos.

• Não lave o implemento com desengraxante ácido (pH<7). Este age como decapante e tem efeito
corrosivo, além de tirar o revestimento de peças zincadas.

• Caso a máquina/implemento apresente maior sujidade, utilize o desengraxante alcalino (pH>7)


conforme diluição indicada pelo fabricante do produto. Após, enxague bem as superfícies com
água em abundância, a fim de remover qualquer vestígio do desengraxante na superfície das
peças.

• Utilize panos macios para secar o implemento antes de sua armazenagem e/ou utilização. A
secagem é extremamente importante para evitar o aparecimento de manchas na superfície do
produto, além de prevenir as oxidações.

• Não utilize buchas abrasivas, palhas de aço, lâminas, espátulas e abrasivos grossos.

IMPORTANTE!
Nunca raspe a superfície revestida. Tal ação poderia arranhar, danificar e despro-
teger o material base.

10.3 - Armazenagem

• Armazene o implemento em local coberto, protegido das intempéries.

• Não exponha o implemento às intempéries durante os trabalhos com fertilizantes.

• Não deixe grãos úmidos depositados no reservatório.

• Realize todos os procedimentos de limpeza descritos em Limpeza das superfícies revestidas, na


página 51 e Limpeza de superfícies em aço inox, na página 49.

51
11 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

11.1 - Períodos de manutenção

Realize todas as ações referentes à manutenção preventiva apresentadas neste capítulo para garan-
tir maior segurança ao operador e vida útil ao distribuidor.

DIARIAMENTE

PÁGINA
A = Aplicar R = Reapertar E = Engraxar L= Limpar V = Verificar S = Substituir AÇÃO
(Procedimento)

IMPLEMENTO

Motores hidráulicos; V 54

Trocador de calor (radiador). V 54

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Alinhamento da esteira; V 43

Reservatório de inox; L 49

Nível de óleo da caixa de transmissão. V 31

Tabela 1

A CADA 20 HORAS

PÁGINA
A = Aplicar R= Reapertar E = Engraxar L= Limpar V = Verificar S = Substituir AÇÃO
(Procedimento)

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Esticamento da esteira. V 41

Tabela 2

A CADA 50 HORAS

PÁGINA
A = Aplicar R = Reapertar E = Engraxar L= Limpar V = Verificar S = Substituir AÇÃO
(Procedimento)

IMPLEMENTO

Sistema de distribuição; E 62

Cardã; E 62

Tensor da esteira. E 62

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Óleo lubrificante da caixa tripla (discos de distribuição); S* 56

Óleo lubrificante da caixa de transmissão (esteira). S* 57

Tabela 3 - * Substituição deve ser realizada nas primeiras 50 horas de operação para amaciamento das caixas e após, adota-se
periodicidade de 500 horas.

52
A CADA 100 HORAS

PÁGINA
A = Aplicar R = Reapertar E = Engraxar L= Limpar V = Verificar S = Substituir AÇÃO
(Procedimento)

SISTEMA HIDRÁULICO

Nível de óleo no reservatório hidráulico. V 31

Tabela 4

A CADA 250 HORAS

PÁGINA
A = Aplicar R = Reapertar E = Engraxar L= Limpar V = Verificar S = Substituir AÇÃO
(Procedimento)

SISTEMA HIDRÁULICO

Componentes hidráulicos (vazamentos). V 54

Tabela 5

A CADA 500 HORAS

PÁGINA
A = Aplicar R = Reapertar E = Engraxar L= Limpar V = Verificar S = Substituir AÇÃO
(Procedimento)

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Óleo lubrificante da caixa de transmissão (esteira); S 57

Óleo lubrificante da caixa tripla (discos de distribuição). S 56

SISTEMA HIDRÁULICO

Filtro hidráulico de pressão; S* 55

Coxins do reservatório hidráulico. V -

Tabela 6 - *Primeira troca após com 200 horas. Após, adotar uma periodicidade de 500 horas, observando a saturação.

A CADA 1000 HORAS

PÁGINA
A = Aplicar R = Reapertar E = Engraxar L= Limpar V = Verificar S = Substituir AÇÃO
(Procedimento)

SISTEMA HIDRÁULICO

Óleo do sistema (SHS) (se equipado); S* 55

Filtro de ar do SHS (se equipado); S* 55

Filtros de sucção no reservatório hidráulico (se equipado). S* 55

Tabela 7 - * Substituir a cada 1000 horas ou anualmente.

53
11.2 - Procedimentos de manutenção

ATENÇÃO!
Antes de iniciar qualquer manutenção, certifique-se de que o motor esteja des-
ligado. Tire a chave da ignição e guarde-a em local seguro. O distribuidor deve
estar em local adequado, superfície plana e limpa onde permanecerá imóvel.

IMPORTANTE!
Use sempre peças originais. Consulte sua concessionária Stara.

11.2.1 - Inspeção dos componentes hidráulicos

Inspecione as mangueiras e conexões hidráulicas e verifique se existem pontos de vazamento de


óleo. Caso identifique algum vazamento nas conexões, reaperte-as seguindo as Tabelas de torque,
na página 64. Caso alguma mangueira esteja danificada, substitua-a. Não é permitido utilizar
emendas ou realizar consertos em mangueiras hidráulicas, isto gera riscos ao operador.

ATENÇÃO!
Veja Evite fluidos sob alta pressão, na página 16, antes de efetuar qualquer pro-
cedimento nas linhas hidráulicas.

11.2.1.1 - Trocador de calor

Verifique diariamente o trocador de calor (A) do


sistema. Caso houver sujeira, resíduos de fertili-
zantes ou corretivos no ventilador, limpe-o.

Se o ventilador do trocador ficar parcialmente


obstruído, poderá ocorrer o superaquecimento A
do óleo e perda de pressão nos motores hidráu-
licos, responsáveis pela esteira e os discos. Figura 61 - A: Trocador de calor (radiador)

11.2.1.2 - Motor dos discos de distribuição

Verifique se há vazamentos no motor hidráu-


lico (A) da caixa tripla. Se os houver, contate
seu concessionário Stara. Pode ser necessária
a substituição de vedações ou até mesmo, do
motor hidráulico. A não observação deste item A
pode resultar na não obtenção das taxas de
distribuição desejadas, comprometendo toda a
cultura ou cultivo. Figura 62 - A: Motor hidráulico 195 cm³

54
11.2.1.3 - Motor da esteira

Verifique se há vazamentos no motor hidráulico


(A) da caixa de transmissão. Se os houver, con-
tate seu concessionário Stara. Pode ser neces-
sária a substituição de vedações ou até mesmo,
do motor hidráulico. A não observação deste
item pode resultar na não obtenção das taxas
de distribuição desejadas, comprometendo toda A
a cultura ou cultivo. Figura 63 - A: Motor hidráulico TE 50

11.2.2 - Troca de óleo e filtros do sistema


hidráulico

1. Estacione o caminhão em uma superfície


plana e nivelada.

2. Drene o óleo do tanque e descarte-o em um


recipiente adequado.
A
B
3. Substitua os elementos filtrantes (A) do re- Figura 64 - A: Elemento filtrante B: Flange lateral
servatório, removendo o flange lateral (B) do
reservatório.

4. Abasteça o reservatório hidráulico com óleo.

IMPORTANTE!
Use óleo especificado. Verifique a indicação do óleo hidráulico em Especificações
técnicas, na página 77. Nunca misture óleo de marcas diferentes.

11.2.3 - Troca do filtro de pressão

Para efetuar a troca do elemento filtrante (A)


desligue previamente todos os sistemas do im- D
plemento e alivie a pressão do sistema hidráu-
A
lico. A troca é realizada apenas afrouxando o
corpo do filtro (B) pelo parafuso (C), girando-o
no sentido anti-horário. Substitua o elemento fil-
trante pelo novo.
B
C
IMPORTANTE!
Figura 65 - A: Elemento filtrante B: Corpo do filtro C: Parafuso
Verifique, periodicamente, a satu- sextavado D: Filtro de pressão
ração do filtro de pressão

55
IMPORTANTE!
A troca do elemento filtrante (A) do filtro hidráulico de pressão (D), deve ser rea-
lizada após as primeiras 200 horas de operação. Após esta primeira troca, adote
uma periodicidade de troca a cada 500 horas de operação.

11.2.4 - Troca de óleo da caixa tripla

Devido ao período de amaciamento, a troca de óleo da caixa tripla deve ser realizada com 50 horas
de uso e após, a cada 500 horas ou no prazo máximo de um (1) ano. Para tanto, obedeça aos se-
guintes passos:

IMPORTANTE!
Procure uma concessionária Stara para a aquisição do óleo para a realização da
troca por profissional qualificado.

ATENÇÃO!
Inicie os procedimentos de drenagem do óleo com este aquecido, para melhor
escoamento do interior da caixa.

1. Estacione o implemento em uma superfície plana e nivelada.

2. Providencie um recipiente coletor de óleo


(não incluso) ou recipiente adequado para
B
drenar o óleo da caixa, atentando ao volume
de óleo existente, que é de aproximadamen-
D
te 1 litro em cada caixa. Posicione o coletor C
(não incluso) de forma estável, embaixo de
cada uma das caixas (A). A

3. Remova o bujão (B) da caixa central e os bu-


Figura 66 - A: Caixa tripla B: Bujão para abastecimento e
jões (C e D) das caixas laterais, que servirão drenagem C: Bujão de nível, bocal para abastecimento e dre-
como bocal de abastecimento e de drena- nagem D: Bujão de nível, bocal para abastecimento e drena-
gem
gem, verificando para que a drenagem ocor-
ra no ponto correto do recipiente coletor.

4. Após o esgotamento total do óleo, monte os bujões, fechando a saída de drenagem do óleo.

5. Abasteça as caixas com óleo pelos bocais de abastecimento (B, C e D), atentando ao volume
inserido.

NOTA!
É necessário, aproximadamente, um (1) litro de óleo para encher cada caixa, tota-
lizando três (3) litros de óleo. Para informações sobre o óleo utilizado para reposi-
ção, consulte Especificações técnicas, na página 77.
56
11.2.5 - Troca de óleo da caixa de transmissão

Devido ao período de amaciamento, a troca de óleo da caixa de transmissão deve ser realizada com
50 horas de uso e após, a cada 500 horas ou no prazo máximo de um (1) ano. Para tanto, obedeça
aos seguintes passos:

IMPORTANTE!
Procure uma concessionária Stara para a aquisição do óleo para a realização da
troca por profissional qualificado.

ATENÇÃO!
Inicie os procedimentos de drenagem do óleo com este aquecido, para melhor
escoamento do interior da caixa.

1. Estacione o implemento em uma superfície plana e nivelada.

2. Providencie um recipiente coletor de óleo


B A
(não incluso) ou recipiente adequado para
drenar o óleo da caixa, atentando ao volume
de óleo existente, que é de aproximadamen-
te sete (7) litros. Posicione o coletor (não
incluso) de forma estável, embaixo da caixa
de transmissão (A).

C
3. Remova a vareta de aferição do nível de
Figura 67 - A: Caixa de transmissão B: Vareta de nível e bocal
óleo da caixa (B), que servirá como bocal de de abastecimento C: Bujão para drenagem do óleo
abastecimento.

4. Remova o bujão (C) e verifique que a drenagem ocorra no ponto correto do recipiente coletor.

5. Após o esgotamento total do óleo, monte o bujão (C) na caixa de transmissão, fechando a saída
de drenagem do óleo.

6. Abasteça a caixa de transmissão com óleo pelo bocal de abastecimento (B), atentando ao vo-
lume inserido.

7. No bocal de abastecimento, monte a vareta de aferição do nível de óleo da caixa (B).

NOTA!
São necessários, aproximadamente, sete (7) litros de óleo para encher a caixa de
transmissão. Para informações sobre o óleo utilizado para reposição, consulte
Especificações técnicas, na página 77.

57
11.2.6 - Remoção da esteira

Para realizar a manutenção, os componentes de proteção e distribuição do Hércules, localizados na


parte traseira do implemento, devem ser desmontados. É importante salientar que tais componentes
devem ser ajustados posteriormente, conforme descritos ao decorrer do item Operação, na página
33 deste manual, para não prejudicar o desempenho do implemento (utilize dispositivo de confe-
rência para regular a posição).

Para remover a esteira, em caso de manutenção, siga os passos:

1. Remova os oito parafusos (A) que fixam a


esteira no chassi, localizados nas laterais do A
implemento;

Figura 68 - A: Parafusos

2. Remova o conjunto proteção (B), retirando


os parafusos, porcas e arruelas (C); B
C

Figura 69 - B: Conjunto proteção C: Parafusos, porcas e ar-


ruelas

3. Retire os contrapinos (D) e os pinos (E)


para, então, desmontar o conjunto defletor F
para adubo (F);

D
E
Figura 70 - D: Contrapino E: Pino F: Defletor para adubo

58
4. Solte as porcas (G), retire as arruelas (H) e
os parafusos (I) e remova o apoio regulagem J
do defletor (J);

J
I

H
G
Figura 71 - G: Porca H: Arruela I: Parafuso J: Apoio regula-
gem do defletor

5. Remova as porcas, arruelas e parafusos (K)


de modo a desmontar o separador para la-
L
deira (L);
K

Figura 72 - K: Porcas, arruelas e parafusos L: Separador para


ladeira

6. Retire as porcas, parafusos e arruelas (M)


que fixam o conjunto defletor (N), para então
M
removê-lo;

Figura 73 - M: Porcas, parafusos e arruelas N: Conjunto de-


fletor

7. Extraia as porcas, arruelas e parafusos (O)


O
para em seguida, retirar a chapa (P);

O
Figura 74 - O: Porcas, arruelas e parafusos P: Chapa

59
8. Solte as porcas (Q) e desacople o motor hi-
dráulico (R);
Q

Figura 75 - Q: Porcas R: Motor hidráulico

9. Retire o contrapino (S), liberando a caixa de


câmbio (T) da esteira para removê-la; T

S
10. Retire também, os parafusos (U) e remova V
a proteção (V) em ambos os lados da má-
quina;

Figura 76 - T: Caixa de câmbio S: Contrapino U: Parafusos


V: Proteção

11. Por fim, remova a esteira (X) do implemen-


to.

Figura 77 - X: Esteira

IMPORTANTE!
Ao realizar a montagem, efetue os procedimentos de montagem e regulagem dos
discos, utilizando o dispositivo de montagem para deixar o defletor na posição
correta. Veja Regulagem do defletor, na página 39.

ATENÇÃO!
As proteções devem ser retiradas somente em caso de manutenção dos compo-
nentes da esteira. Após a manutenção, é obrigatório reposicioná-las.

ATENÇÃO!
Não permita que objetos pontiagudos (metálicos, pedras e outros materiais) que
possam danificar a esteira, sejam misturados ao produto a ser distribuído.

60
11.2.7 - Regulagem dos limpadores da esteira

Há quatro componentes responsáveis pela lim-


peza de acúmulos de produto, no interior do A
conjunto da esteira (A). Tais componentes pre-
cisam estar devidamente regulados para exe-
cutar a limpeza eficientemente. Para realizar a
regulagem dos limpadores é necessário que, o
conjunto esteira, seja removido conforme é de-
monstrado em Remoção da esteira, na página
58.
Figura 78 - A: Conjunto esteira

1. Na parte frontal da esteira estão localizados


os pontos de regulagem (B) do limpador do
rolo frontal e os pontos de regulagem (C)
do limpador da esteira. Para realizar a re-
gulagem, afrouxe os parafusos nos pontos
de regulagem (B e C) para reposicionar os
limpadores.
B
C
NOTA!
Figura 79 - B: Regulagem do limpador do rolo frontal C: Regu-
A distância recomendada do lim- lagem do limpador da esteira
pador, em relação ao rolo, é de 0,8
(-0,3/0,1) mm.

2. Com os limpadores posicionados adequadamente, reaperte os pontos de regulagem (B e C)


para fixa-los.

3. Na parte traseira da esteira estão locali-


zados os pontos de regulagem (D e E) do
limpador dos rolos traseiros. Para realizar a D
regulagem, afrouxe os parafusos nos pon-
tos de regulagem (D e E) para reposicionar
os limpadores.

NOTA! E
A distância recomendada dos lim-
Figura 80 - D e E: Regulagem do limpador dos rolos traseiros
padores, em relação aos rolos, é
de 0,8 (-0,3/0,1) mm.

4. Com os limpadores posicionados adequadamente, reaperte os pontos de regulagem (D e E)


para fixa-los.

61
11.3 - Procedimento de lubrificação

Sempre realize os procedimentos de lubrificação indicados neste capítulo, obedecendo aos perío-
dos indicados, limpando bem as graxeiras antes de recolocar graxa com a pistola, nos pontos de
lubrificação indicados. Substitua-as imediatamente quando estas forem perdidas ou danificadas. Se
a graxeira apresentar problemas, remova-a e verifique se não existem falhas nas peças em que esta
estiver localizada.

ATENÇÃO!
Jamais limpe, lubrifique ou ajuste o implemento enquanto este estiver em movi-
mento e/ou em operação.

IMPORTANTE!
Os períodos de lubrificação são baseados em condições normais de operação.
Em condições adversas ou incomuns, pode ser necessário realizar uma lubrifica-
ção mais frequente.

NOTA!
Observe a periodicidade de lubrificação indicada nas tabelas da seção Períodos
de manutenção, na página 52.

ATENÇÃO!
Para engraxar o implemento, utilize graxa de base lítio com consistência NLGI 2.

11.4 - Pontos de lubrificação

11.4.1 - Caixa câmbio esteira

Figura 81

62
11.4.2 - Esteira

Figura 82 Figura 83

11.4.3 - Cardã

Figura 84 Figura 85

63
12 - TABELAS DE TORQUE

12.1 - Torque de aperto - Parafusos métricos

Qualidade do material (segundo norma DIN 267 F1.3)

Rosca métrica 6.9 8.8 10.9 12.9

Torque (Nm)

M6 8 9 13 15

M8 18 22 31 40

M10 40 45 62 75

M12 70 80 110 135

M14 110 125 170 205

M16 160 190 270 320

M18 225 260 365 435

M20 315 365 515 615

M22 420 490 695 830

M24 535 635 890 1070

M27 800 935 1350 1600

M30 1070 1290 1780 2140

Tabela 8

12.2 - Torque de aperto - Mangueiras hidráulicas

Diâmetro ponteiras (mm) Conexão Mangueira Torque

18 M14 1/4 25 Nm

24 M20 1/2 50 Nm

27 M22 1/2 50 Nm

30 M24 1/2 60 Nm

36 M30 3/4 95 Nm

41 M30 1” 100 Nm

Tabela 9

64
12.3 - Torque de aperto - Porcas em terminais (DIN 3861)

Série Diâmetro tubo (mm) Rosca Torque (Nm)

6 M12 x 1,5 25

8 M14 x 1,5 35

10 M16 x 1,5 40

12 M18 x 1,5 45

15 M22 x 1,5 60
L
18 M26 x 1,5 90

22 M30 x 2,0 120

28 M36 x 2,0 160

35 M45 x 2,0 230

42 M52 x 2,0 280

6 M14 x 1,5 45

8 M16 x 1,4 55

10 M18 x 1,5 70

12 M20 x 1,5 80

14 M22 x 1,5 100


S
16 M24 x 1,5 120

20 M30 x 2,0 170

25 M36 x 2,0 310

30 M42 x 2,0 330

38 M52 x 2,0 450

Tabela 10

65
12.4 - Torque de aperto - Porcas para anilhas B3 e B4 (DIN 3861)

Série Diâmetro tubo (mm) Rosca Torque aço (Nm) Torque aço (Nm)

6 M12 x 1,5 15 30

8 M14 x 1,5 35 55

10 M16 x 1,5 40 85

12 M18 x 1,5 60 120

15 M22 x 1,5 80 130


L
18 M26 x 1,5 95 220

22 M30 x 2,0 160 320

28 M36 x 2,0 250 500

35 M45 x 2,0 340 970

42 M52 x 2,0 390 1110

6 M14 x 1,5 20 45

8 M16 x 1,4 30 55

10 M18 x 1,5 50 90

12 M20 x 1,5 80 105

14 M22 x 1,5 90 150


S
16 M24 x 1,5 105 180

20 M30 x 2,0 160 340

25 M36 x 2,0 240 530

30 M42 x 2,0 290 610

38 M52 x 2,0 390 850

Tabela 11

66
12.5 - Torque de aperto - Rosca UNF

Série Rosca Torque (Nm)

7/16”-20 20

1/2”-20 25

9/16”-18 30

3/4”-16 50

L 7/8”-14 60

1.1/16”-12 95

1.5/16”-12 150

1.5/8”-12 200

1.7/8”-12 210

1/2”-20 25

9/16”-18 35

3/4”-16 70

7/8”-14 100
S
1.1/16”-12 170

1.5/16”-12 270

1.5/8”-12 285

1.7/8”-12 370

Tabela 12

67
12.6 - Torque de aperto - Rosca BSP

Torque (Nm)
Série Rosca
Form B Form E

1/8”-28 BSP 20 20

1/4”-19 BSP 50 50

3/8”-19 BSP 80 80

1/2”-14 BSP 150 100


L
3/4”-14 BSP 200 200

1”-11 BSP 380 380

1.1/4”-11 BSP 600 500

1.1/2”-11 BSP 700 600

1/4”-19 BSP 60 60

3/8”-19 BSP 100 90

1/2”-14 BSP 170 140

S 3/4”-14 BSP 320 200

1”-11 BSP 380 380

1.1/4”-11 BSP 600 510

1.1/2”-11 BSP 800 600

Tabela 13

68
12.7 - Torque de aperto - Rosca métrica

Torque (Nm)
Série Rosca
Form B Form E

M10 x 1,0 20 20

M12 x 1,5 30 30

M14 x 1,5 50 55

M16 x 1,5 70 60

M18 x 1,5 90 80
L
M22 x 1,5 150 140

M26 x 1,5 210 200

M33 x 2,0 380 380

M42 x 2,0 550 500

M48 x 2,0 700 600

M12 x 1,5 45 45

M14 x 1,5 60 60

M16 x 1,5 90 80

M18 x 1,5 120 100

M20 x 1,5 170 140


S
M22 x 1,5 190 150

M27 x 2,0 320 200

M33 x 2,0 450 380

M42 x 2,0 600 500

M48 x 2,0 800 600

Tabela 14

69
13 - REGULAGEM DAS PALHETAS DE DISTRIBUIÇÃO

13.1 - Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Fertilizantes

LARGURA DE TRABALHO

GRÃO (kg/L)
GRÃO (mm)

ESPEC.
DIÂM.

PESO
PRODUTO
10 12 15 16 18 20 21 24 27 28 30 32 36

KCl 60,5 % K2O 3,03 1,11 - - - - - 10/40 - 11/46 13/51 - - - -

KCl 60 % 2,97 1,11 - - - - - - - 10/43 10/48 10/49 12/50 12/52 14/54

Ureia 46 % N 3,3 0,76 - - - - - 19/47 19/47 - - - - - -

Ureia 40 % N+14 % So3 3,03 0,76 - - - - - 19/47 19/47 - - - - - -

Ureia 46 % N 2,5 0,82 - - - - - 13/44 13/45 - - - - - -

Ureia 45 % N Prills 2,28 0,78 - - - - 13/44 14/46 15/47 17/49 - - - - -

Ureia 45 % N 2,16 0,78 - - - - 13/45 - 13/48 - - - - - -

Ureia 46 % N Manah 2,23 0,76 - - - - 13/45 14/46 15/47 - - - - - -

Sulfato de amônia 20 % N 2,29 1,14 - - - - - 12/48 12/49 13/55 - - - - -

Sulfato de amônia 20 % N 2,08 1,09 - - - - - 12/44 12/45 12/52 - - - - -

Sulfato de amônia 26 % - 1 - - - - - 18/47 18/47 21/48 22/51 23/51 - - -

Nitrato de amônia 20 % N 2,17 0,98 - - - - - 10/40 10/41 11/47 13/53 - - - -

Sulfato de cálcio 50 % K2O - 1,28 - - - - - - - 10/43 10/47 10/49 - - -

Sulfammo hidrogenado
3,09 0,91 - - - - - 17/44 17/45 18/47 19/51 19/52 - - -
26 % Roullier

SFT - Superfostato Triplo


- 1,04 - - - - - 17/44 17/44 19/45 19/48 18/49 - - -
46 %

SFT - Superfosfato Triplo


2,09 1,25 - - - - - 13/46 13/48 15/53 - - - - -
26 % Serrana

Phospat 00-18-00 Serrana 2,87 1,24 - - - - - 12/46 12/46 14/48 15/51 16/52 - - -

Fosmag 448 Manah P


1,26 1,01 - - - - 10/52 10/52 10/53 - - - - - -
0-18-00

Superfosfato 26 % 28 m
- 1,37 - - - - - 15/44 15/44 16/45 17/47 - - -
Granulado 18/47

Superfosfato de magnésio 28 m
- 1,36 - - - - - 15/44 15/44 16/45 17/47 - - -
22/7 15/44

Superfosfato de cálcio 28 m
- - - - - - - - - 12/40 14/44 - - -
20/20,15/15 15/44

Superfosfato de cálcio e 28 m
- 1,20 - - - - - - - 12/40 14/44 - - -
magnésio 14-18-05 15/44

NK 30-00-20 Manah 2,35 0,80 - - - - 13/45 14/46 15/47 - - - - - -

28 m
PK 00-20-30 Manah 2,43 1,26 - - - - - 10/40 11/41 11/46 13/51 - - -
13/52

28 m
NK 30-00-01 Manah 2,23 0,95 - - - - - 11/43 11/44 13/49 14/52 - - -
14/54

Tabela 15

70
13.2 - Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Fertilizantes

LARGURA DE TRABALHO

GRÃO (kg/L)
GRÃO (mm)

ESPEC.
DIÂM.

PESO
PRODUTO
6 8 9 10 12 15 16 18 20 21 24 27

NK 30-00-01 Manah - - - - - - - - - 10/43 11/45 12/46 - -

28 m
Fostag 567 M4 PK 0-12-28 - - - - - - - - - 11/43 11/44 13/49 14/52
14/54

28 m 30 m 32 m 36 m
PK 0-20-30 Manah 2,78 1,13 - - - - - - 10/43 10/48
10/49 12/50 12/52 14/54

Fosmag 564 PK 0-12-28


1,49 1,14 - - - - - - - - - 10/40 -
Manah

NK 36-00-12 Manah 2,36 0,83 - - - - - 12/44 13/45 14/46 - -

28 m
PK 00-14-28 - 1,06 - - - - - - 13/42 13/42 15/43 17/45
17/46

Fosmag 567 M4 PK 0-12-28


1,49 1,14 - - - - - - - - - 10/40 -
Manah

NPK 5-14-14 Roullier 1,98 1,14 - - - - - - - 10/49 10/50 10/55 -

28 m
NPK 5-20-20 Roullier 2,71 1,06 - - - - - - 16/45 16/45 17/47 19/50
19/51

28 m
NPK 6-8-24 - 1,06 - - - - - - 13/42 13/42 17/44 18/45
18/46

28 m
NPK 15-15-15 3,65 1,11 - - - - - - 17/48 17/48 20/49 22/49
22/49

28 m
NPK 12-19-19 2,81 1,05 - - - - - - 10/40 10/40 12/45 12/51
13/52

28 m
NPK 15/07/11 - 1,01 - - - - - - 14/43 14/43 14/46 17/47
17/48

28 m
NPK 9-7-23 - 0,98 - - - - - - 10/40 10/40 11/42 12/45
12/46

28 m
NPK 12-5-20 - 1,01 - - - - - - 14/44 14/44 17/44 18/46
18/47

28 m
NPK 10-10-10 - - - - - - - - - - 10/49 11/53
11/53

28 m
NPK 20-5-10+Mg 2,55 1,03 - - - - - - 13/42 13/42 15/44 16/47
16/48

Fosmag 507 M4 NPK 5-13-20


1,83 1,12 - - - - - - - - - 10/40 -
Manah

NPK 6-15-18 Manah Fosmag


1,64 1,07 - - - - - - - - - 10/40 -
609

NPK 1-14-28 Serrana 1,44 1,18 - - - - - - 10/52 10/52 10/53 - -

28 m
NPK 5-20-30 Serrana 2,69 1,06 - - - - - - - - 10/49 12/54
12/54

28 m
NPK 5-20-20 Manah 3,09 1,09 - - - - - - - - 10/43 11/48
11/48

NPK 9-13-19 Fosmag Manah 1,65 0,96 - - - - - - 10/52 10/52 10/53 - -

Tabela 16

71
13.3 - Regulagem das palhetas de distribuição 24-36 - Fertilizantes

LARGURA DE TRABALHO

GRÃO (kg/L)
GRÃO (mm)

ESPEC.
PESO
DIÂM.
PRODUTO
10 12 15 16 18 20 21 24 27 30 32 36

KCl 60,5 % K2O Cloreto de


3,03 1,11 - - - - - - - - - 10/47 10/51 12/55
potássio

Ureia 45 % N 2,28 0,78 - - - - - - - 10/49 - - - -

Ureia 45 % N 2,16 0,78 - - - - - - - 11/52 - - -

28 m
Ureia 46 % N Manah 2,23 0,76 - - - - - - - 15/49 16/53 - -
16/54

28 m
Sulfato de amônia 20 % N 2,29 1,14 - - - - - - - - 12/55 - -
12/55

Sulfato de amônia 20 % N 2,08 1,09 - - - - - - - - 13/53 - - -

28 m
10/50
Nitrato De Amônia 2,0 % N 2,17 0,98 - - - - - - - - - - -
30 m
11/53

Phosphat 00-18-00 Serrana 2,87 1,24 - - - - - - - - - 13/50 13/53 17/55

NK 30-00-20 Manah 2,35 0,80 - - - - - - - 15/49 16/53 16/54 - -

PK 00-20-30 Serrana 2,43 1,26 - - - - - - - - - 10/46 10/50 -

NK 30-00-01 Manah 2,23 1,26 - - - - - - - 10/49 - 10/50 11/53 11/54

Fostag 567 M4 PK 0-12-28 - - - - - - - - - - - 10/50 11/53 11/54

28 m
NK 36-00-12 Manah 2,36 0,83 - - - - - - - 14/49 15/52 - -
16/53

Sulfammo hidrogenado 26 %
3,09 0,91 - - - - - - - - - 17/51 17/54 17/54
Roullier

NPK 5-20-20 Roullier 2,71 1,06 - - - - - - - - - 16/50 16/53 -

NPK 10-10-10 - - - - - - - - - - - 10/51 10/52 -

NPK 5-20-20 Manah 3,09 1,09 - - - - - - - - - 10/46 10/48 10/54

NPK 7-11-19 Manah 2,89 0,99 - - - - - - - - - 13/51 17/52 18/53

Tabela 17

72
13.4 - Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Sementes

LARGURA DE TRABALHO

GRÃO (kg/L)
GRÃO (mm)

ESPEC.
PESO
DIÂM.
PRODUTO
6 8 9 10 12 15 16 18 20 21 24 27

Cevada - - - - - - - - - 17/44 17/44 17/51 - -

Trigo - - - - - - - - - 15/51 15/41 15/48 - -

Centeio - - - - - - - - - 15/45 15/45 17/47 - -

Girassol - - - - - - - - - - 13/53 13/54 - -

Arroz (pré-germinado)
- - - - - - - - - - 14/50 15/51 17/54 -
grãos longos

Alfafa - 0,85 - - - - 16/44 21/50 20/52 16/54 - - - -

Aveia preta - 0,48 - - - - - - - - 17/51 17/51 17/54 -

Azevém - 0,51 - - - - 10/41 - - - - - - -

Ervilhaca - 0,83 - - - - - 15/46 15/46 15/46 18/47 18/47 22/50 -

Feijão - 0,83 - - - - - - - - 22/47 22/47 23/49 -

Milheto 2,05 0,86 - - - - - - - - 18/48 19/49 14/53 -

Mostarda - 0,75 - - - 21/54 21/54 28/54 28/54 - - - - -

Nabo - 0,75 - - - - - - - 20/47 23/52 23/52 18/54 -

Capim pé-de-galinha - - - - - - - 15/50 15/51 - - - - -

Soja - - - - - - - - - 10/42 12/44 - 14/47 -

Trevo - 0,84 - - - - - 15/50 14/51 - - - - -

Tabela 18

73
13.5 - Regulagem das palhetas de distribuição 24-36 - Sementes

LARGURA DE TRABALHO

GRÃO (kg/L)
GRÃO (mm)

ESPEC.
PESO
DIÂM.
PRODUTO
10 12 15 16 18 20 21 24 27 30 32 36

28 m
Nabo forrageiro - - - - - - - - - - 16/55 - -
16/55

Milheto 2,05 0,86 - - - - - - - - 14/53 - - -

Milheto 1,73 0,7 - - - - - 11/49 12/50 12/50 - - - -

Alfafa - - - - 16/45 17/47 17/55 - - - - - - -

28 m
Ervilhaca - - - - - - - - - - 21/50 - -
21/50

Girassol - - - - - - - 11/50 11/50 11/50 - - - -

Canola - - - - - - 23/54 24/55 24/55 - - - - -

Mostarda amarela - - - - - - 23/52 23/53 23/53 23/53 - - - -

Tabela 19

74
14 - CIRCUITOS

14.1 - Circuito hidráulico sistema base fixa

J J
G

E
F
E
Solenoide superior
cilindro esquerdo

I
B1 A1

B A

D
Solenoide inferior
cilindro direito

Cilindro direito Cilindro esquerdo


inferior retorno inferior retorno

C
Cilindro direito Cilindro esquerdo
superior pressão superior pressão

PRESSÃO
RETORNO
SUCÇÃO
SINAL

Figura 86 - A: Reservatório hidráulico B: Radiador C: Bomba hidráulica D: Bloco hidráulico E: Bloco comporta dupla F: Filtro
de pressão G: Bloco taxa variável H: Motor hidráulico taxa variável I: Motor hidráulico taxa variável J: Cilindro hidráulico

75
14.2 - Circuito hidráulico sistema roll-on

M
M G
Solenoide superior

J cilindro esquerdo

B1 A1

G B A
I
Solenoide inferior
cilindro direito

Cilindro direito Cilindro esquerdo


inferior retorno inferior retorno

E F

Cilindro direito Cilindro esquerdo


superior pressão superior pressão
B
D C

PRESSÃO
RETORNO
SUCÇÃO
SINAL

Figura 87 - A: Reservatório hidráulico B: Radiador C: Bomba hidráulica D: Comando simples (2 solenoides) E: Comando simples
(1 solenoide) F: Bloco hidráulico G: Bloco comporta dupla H: Motor hidráulico taxa variável I: Filtro de pressão J: Comando
simples (1 solenoide) K: Bloco taxa variável L: Motor hidráulico taxa variável M: Cilindro hidráulico

76
15 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Peso:

Base fixa modelo completo (vazio)������������������������������������������������������������������������������������������ 5090 kg

Roll-on modelo completo (vazio)���������������������������������������������������������������������������������������������� 4512 kg

Comprimento:

Conjunto base fixa������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6,7 m

Conjunto roll-on��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������7,38 m

Largura:

Conjunto base fixa����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,58 m

Conjunto roll-on��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,51 m

Altura:

Conjunto base fixa����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,62 m

Conjunto roll-on��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,53 m

Capacidade de carga do reservatório������������������������������������������������������������������������������������������12 m³

NOTA!
O chassi do Hércules 24000 C Inox foi projetado para suportar cargas de até 24
toneladas. Contudo, esta capacidade poderá diminuir em função do modelo de
caminhão no qual o equipamento será acoplado.

Velocidade de trabalho���������������������������������������������������������������������������������������������� 4 km/h a 18 km/h

Caminhão indicado���������������������������������������������������������������������6x4 com potência mínima de 250 cv*

Vazão de produto���������������������������������� De 13 kg/ha a 6000 kg/ha, dependendo do produto aplicado

Acionamento�������������������������������������������������������������������������������Sistema hidráulico com taxa variável

Discos de distribuição��������������������������������������������������������������������������������������������������������������24-30 m

77
Largura de distribuição:

Produtos granulados�������������������������������������������������������������������������������������������������������������24 a 30 m

Produtos em p���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������8 a 14 m

Controlador de distribuição�����������������������������������������������������������������������������������������������Topper 5500

Altura de aplicação����������������������������������������������������������Varia de acordo com o modelo de caminhão

*Pneus:

Dianteiros������������������������������������������������������������������������������������������������ 400/55x22,5” - Aro 16”x22,5”

Traseiros�������������������������������������������������������������������������������������������������� 700/40x22,5” - Aro 24”x22,5”

*A Stara não fornece esses modelos de pneus e aros.

NOTA!
É recomendado utilizar pneus de alta flutuação nas medidas aqui descritas, para
diminuir a compactação do solo.

Óleos:

Sistema hidráulico de distribuição�������������������������������������������������������������������� Arbor Multi FX 20W-30

Caixas de transmissão (distribuição)���������������������������������������������������������������������������������� SAE 90 EP

78
15.1 - Dimensões

15.1.1 - Dimensões com tomada de força inferior

Dimensões do chassi do caminhão para montagem do Hércules 24000 C Inox com tomada de força
inferior (não possibilita a troca de marchas durante o trabalho).

*500

1850
2500 ~1350 1175

3600 a 4000 2525

Figura 88 - *Espaço mínimo

15.1.2 - Dimensões com tomada de força superior

Dimensões do chassi do caminhão para montagem do Hércules 24000 C Inox com tomada de força
superior.

1850
2500 ~1350 1175

4100 a 4700 2525

Figura 89

ATENÇÃO!
As dimensões do comprimento devem ser seguidas para garantir a distribuição
do peso sobre o chassi e eixos do caminhão. Sempre observe a capacidade de
carga do caminhão (PBT).

79
15.1.3 - Dimensões para modelo roll-on

*1100
5453

Figura 90 - *Espaço mínimo necessário para montagem da bomba em caminhão roll-on, medido da tomada de força até o roll-on

80
16 - FALHAS E AÇÕES POSSÍVEIS

FALHAS AÇÕES POSSÍVEIS

Verifique se o cabo de alimentação está conectado ou se não está rompido.

Controlador Topper não liga. Verifique o fusível do Topper.

Verifique a carga da bateria.

Verifique se há sinal de GPS.


Velocidade do implemento fica em zero (0).
Verifique a configuração do Topper.

Verifique se a comporta dupla está abrindo e fechando.

Verifique o fusível da POD.

Verifique os registros de sucção da bomba.

Verifique no Topper se o implemento está se deslocando no sentido correto.

Confira se a esteira não está patinando.


Distribuição não funciona.
Verifique se há produto no reservatório.

Verifique se os discos de distribuição estão ligados no Topper, se iniciada a


aplicação.

Verifique se a taxa a ser aplicada está conforme a taxa padrão do Topper.

Verifique o sinal do GPS.

Vazamentos em mangueiras com terminais fixos


Reaperte cuidadosamente.
em função de aperto insuficiente.

Vazamento de óleo no motor hidráulico e bomba,


reparos danificados e anéis de vedação com Substitua os reparos e troque os anéis de vedação.
defeito.

A pressão deve estar menor que 180 bar. Ajuste a pressão na válvula de
alívio do comando hidráulico para 180 bar.

O nível de óleo hidráulico deve estar muito baixo. Complete o nível de óleo
no reservatório.

Vazão de óleo muito baixa. Verifique a rotação na tomada de força do


Motor hidráulico não funciona. caminhão e confira o deslocamento de óleo da bomba para essa rotação, se
atende o motor.

Óleo com impurezas. Limpe ou substitua o filtro de óleo e troque o óleo se


estiver contaminado.

Sentido de acionamento invertido. Inverta o acoplamento das mangueiras


no motor.

Tabela 20

81
ÍNDICE REMISSIVO
C

CIRCUITOS, 75

Circuito hidráulico sistema base fixa, 75

Circuito hidráulico sistema roll-on, 76

CONSERVAÇÃO DO IMPLEMENTO, 49

Armazenagem, 51

Limpeza das superfícies revestidas, 51

Limpeza de superfícies em aço inox, 49

Produtos que NÃO devem ser usados para a limpeza e manutenção do aço inox, 50

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, 77

Dimensões, 79

Dimensões com tomada de força inferior, 79

Dimensões com tomada de força superior, 79

Dimensões para modelo roll-on, 80

FALHAS E AÇÕES POSSÍVEIS, 81

IDENTIFICAÇÃO DOS ADESIVOS DE SEGURANÇA, 24

Conservação dos adesivos, 25

IDENTIFICAÇÃO, 11

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA, 13

Armazenamento de produtos inflamáveis, 21

Cuidado na utilização de solda, 21

Cuidados com o sistema de distribuição, 23

Cuidados com terrenos em aclive ou declive, 18


Evite aquecer partes próximas às linhas de fluidos, 17

Evite contato com superfícies aquecidas, 22

Evite fluidos sob alta pressão, 16

Evite longa exposição a ruídos , 23

Manipulação de combustível, 21

Mantenha uma distância segura, 21

Manuseio de produtos químicos agrícolas com segurança, 22

Medidas de segurança para manutenção da máquina/implemento, 19

Medidas de segurança para trabalho e manutenção do Topper, 18

Opere a máquina/implemento com segurança, 14

Precauções para trabalhar com segurança, 14

Prevenção contra partida inesperada, 16

Procedimentos de emergência, 16

Procedimentos gerais de segurança, 14

Procedimentos seguros com pneus, 17

Proteja o meio ambiente, 19

Reconheça as informações de segurança, 13

Trabalhe em áreas ventiladas, 16

Uso de ferramentas adequadas, 18

MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO, 52

Pontos de lubrificação, 62

Caixa câmbio esteira, 62

Cardã, 63

Esteira, 63

Procedimento de lubrificação, 62

Períodos de manutenção, 52

Procedimentos de manutenção, 54
Inspeção dos componentes hidráulicos, 54

Motor da esteira, 55

Motor dos discos de distribuição, 54

Trocador de calor, 54

Regulagem dos limpadores da esteira, 61

Remoção da esteira, 58

Troca de óleo da caixa de transmissão, 57

Troca de óleo da caixa tripla, 56

Troca de óleo e filtros do sistema hidráulico, 55

Troca do filtro de pressão, 55

MONTAGEM DE COMPONENTES, 28

Montagem do conjunto distribuição para produtos em pó, 28

Montagem do conjunto distribuição para produtos granulados, 29

OPERAÇÃO, 33

Abastecimento do reservatório, 33

Ajuste da esteira em caso de desalinhamento, 43

Ajuste da esteira em caso de estiramento, 41

Calibrações da distribuição, 44

Comporta dosadora de produto, 34

Utilização da régua de cálculo, 35

Comporta dupla, 34

Regulagem da caixa de transmissão da esteira, 37

Regulagem da caixa tripla, 41

Regulagem das palhetas , 38

Regulagem do defletor, 39

Regulagem do conjunto defletor - Sem dispositivo de conferência, 40

Regulagem do funil no conjunto defletor - Com dispositivo de conferência, 39


Regulagem dos discos, 37

Verificações da distribuição, 44

Faixa de distribuição e transpasse, 45

Regulagem de vazão (kg/ha) utilizando conjunto coletores de amostras, 47

Vazão do produto, 46

PARTES COMPONENTES, 26

PRÉ-OPERAÇÃO, 31

REGULAGEM DAS PALHETAS DE DISTRIBUIÇÃO, 70

Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Fertilizantes, 70

Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Fertilizantes, 71

Regulagem das palhetas de distribuição 18-24 - Sementes, 73

Regulagem das palhetas de distribuição 24-36 - Fertilizantes, 72

Regulagem das palhetas de distribuição 24-36 - Sementes, 74

TABELAS DE TORQUE, 64

Torque de aperto - Mangueiras hidráulicas, 64

Torque de aperto - Parafusos métricos, 64

Torque de aperto - Porcas em terminais (DIN 3861), 65

Torque de aperto - Porcas para anilhas B3 e B4 (DIN 3861), 66

Torque de aperto - Rosca BSP, 68

Torque de aperto - Rosca métrica, 69

Torque de aperto - Rosca UNF, 67

USO NÃO PERMITIDO, 12

USO PREVISTO, 12
TERMO DE GARANTIA
MANTENHA-O GUARDADO

As informações deste termo de garantia destinam-se a descrever, de forma geral, a cobertura de


garantia do seu novo implemento Stara. Caso sejam necessárias mais informações a respeito da
utilização do implemento, solicitamos a leitura do manual de instruções.

Todas as informações constantes neste termo de garantia, estão baseadas nos últimos dados dispo-
níveis na data de sua publicação, estando este sujeito a alterações sem prévio aviso.

Por favor, esteja ciente de que qualquer modificação em seu implemento Stara poderá afetar seu
rendimento, segurança e uso.

Além disso, tais modificações poderão implicar na perda da garantia contratual concedida pela Stara
S/A Indústria de Implementos Agrícolas.

No ato da compra do seu novo implemento Stara, exija da rede autorizada o preenchimento completo
deste termo de garantia e peça explicações a respeito da garantia concedida pela Stara S/A Indústria
de Implementos Agrícolas.

GARANTIA DOS IMPLEMENTOS STARA

1 - PERÍODO DE COBERTURA BÁSICA

A Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas, através da sua rede de autorizadas, garante seus
implementos em condições normais de utilização contra defeitos de fabricação, de peças ou de mon-
tagem, por um período total estabelecido na tabela abaixo:

IMPLEMENTOS PERÍODO DE GARANTIA

Autopropelidos 12 meses ou 1000 horas

Tratores 12 meses ou 1000 horas

Equipamentos de tecnologia 12 meses

Distribuidores 6 meses

Plataformas 6 meses

Pulverizadores arrasto/acoplados 6 meses

Plantadoras e semeadoras 6 meses

Demais produtos não discriminados 6 meses

Peças originais Stara e acessórios 6 meses

Os primeiros 90 (noventa) dias referem-se à garantia legal prevista pela legislação brasileira e, o
período subsequente, à garantia contratual concedida por mera liberalidade da Stara S/A Indústria
de Implementos Agrícolas.

O prazo de garantia é contado a partir da data de emissão da nota fiscal de venda do implemento,
tendo por destinatário o primeiro proprietário.
NOTA

O prazo de garantia de peças e componentes que tenham sido substituídos em garantia du-
rante o período de cobertura básica, extingue-se na mesma data do término da garantia con-
tratual concedida pela Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas.

1.1 - Acessórios

Alguns implementos podem ser adquiridos na rede autorizada com acessórios já instalados.

Por se tratar de acessórios, mesmo que genuínos Stara, seu prazo de garantia não mantém nenhu-
ma relação com o prazo de garantia do implemento.

Portanto exija, no ato da compra do implemento, as respectivas notas fiscais dos acessórios que
foram instalados no implemento, o que lhe permitirá usufruir a garantia destes itens.

Para informações detalhadas sobre a cobertura da garantia de acessórios genuínos Stara, consulte
o item 7 deste mesmo termo de garantia.

1.2 - Totalmente transferível

A garantia prevista neste termo de garantia é totalmente transferível aos proprietários subsequentes
do implemento, desde que o novo proprietário do implemento possua o termo de garantia original,
onde deverão constar todos os registros de manutenção periódica e a data de início da garantia.

2 - COBERTURA DIFERENCIADA DA GARANTIA

Pneus, câmaras de ar e bombas injetoras são garantidos diretamente pelos próprios fabricantes
dos referidos componentes. A Stara, através da sua rede de autorizadas, limita-se, tão somente, a
encaminhar a garantia ao respectivo fabricante (ou seu distribuidor autorizado). A Stara não possui
responsabilidade alguma pela solução positiva ou negativa da reclamação apresentada pelo pro-
prietário.

A substituição de conjuntos completos, tais como motor, transmissão e eixos, somente será realizada
em caso de impossibilidade técnica de seu reparo parcial.

3 - PEÇAS DE DESGASTE NATURAL

A substituição de peças e componentes, decorrente do uso normal do implemento e desgaste natural


que toda peça e componente possui, não é coberta pela garantia, posto que não se trata de defeito
de fabricação.

Exemplos de peças passiveis de desgaste natural: itens elétricos; filtros; correias; rolamentos; en-
gates rápidos; barra de corte; placas de desgaste; chapas de deslizamento; correntes; capa de
cobertura do tanque graneleiro; palhetas dos limpadores do para-brisa; pastilhas; discos e lonas dos
freios; pneus; platô, discos e rolamento de embreagem.
4 - ITENS E SERVIÇOS NÃO COBERTOS EM GARANTIA

Fatores fora do controle da Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas:

(I) Reparos e ajustes resultantes da má utilização do implemento (por exemplo, funcionamento do


motor em alta rotação, sobrecarga, operação inadequada), negligência, modificação, alteração, uti-
lização indevida, acidentes, ajustes e reparos impróprios, utilização de peças não genuínas e qual-
quer uso contrário ao especificado no manual de instruções.

(II) Danos de qualquer natureza causados ao implemento por ação do meio ambiente, tais como
chuva ácida, ação de substâncias químicas, seiva de árvores, salinidade, granizo, vendaval, raios,
inundações, impactos de quaisquer objetos e outros atos da natureza.

(III) A falta de manutenção do implemento, reparos e ajustes necessários em razão de manutenção


imprópria (realizadas por terceiros ou fora da rede autorizada), implemento com pouco uso ou o uso
de fluidos (e lubrificantes) não recomendados pela Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas.

(IV) Reparos e ajustes resultantes do uso de combustível de má qualidade e/ou adulterado.

4.1 - Gastos extras

A garantia não se aplica a custos com despesa de transporte do implemento e lucros cessantes.

4.2 - Horômetro adulterado

Qualquer fato ou evidência que caracterize a adulteração do horômetro do implemento, implica na


extinção total da sua garantia.

4.3 - Manutenção de responsabilidade do proprietário

Ajuste do motor, lubrificação, limpeza, substituição de filtros, fluidos e peças de desgaste natural, são
alguns dos itens de manutenção periódica que todos os implementos necessitam; portanto devem
ser custeados pelo proprietário do implemento.

5 - RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO

5.1 - Obtenção do serviço de garantia

É de responsabilidade do proprietário, a entrega do seu implemento para reparo em qualquer Auto-


rizada Stara para obter a garantia.

São condições fundamentais para a efetivação da garantia:

(I) Que a reclamação seja dirigida obrigatoriamente à rede de autorizadas Stara, logo após a consta-
tação da desconformidade apresentada;

(II) Que obrigatoriamente seja apresentado o termo de garantia do implemento, devidamente preen-
chido e com a comprovação de todas as manutenções executadas de acordo com o plano de ma-
nutenção.

5.2 - Manutenção

É de responsabilidade do proprietário a operação e condução correta, treinamentos necessários


aos funcionários que venham a operar o implemento, não se limitando àqueles exigidos por lei, bem
como manutenção e cuidados de acordo com as instruções contidas no manual de instrução.

6 - COMO OBTER ASSISTÊNCIA TÉCNICA

6.1 - Satisfação do cliente

A Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas está empenhada no constante aperfeiçoamento de


seus implementos e na satisfação de seus clientes.

Toda a rede autorizada Stara possui as ferramentas, equipamentos e técnicos treinados pela Stara
S/A Indústria de Implementos Agrícolas, para realizar serviços e reparar o seu implemento Stara
com o maior padrão de qualidade; portanto quando necessário, procure a rede de autorizados Stara.

6.2 - Informações necessárias

Caso seja necessário algum reparo em seu implemento Stara, esteja munido das seguintes informa-
ções e documentos:

(I) Uma descrição cuidadosa da desconformidade, incluindo as condições sobre as quais ela ocorre.

(II) Termo de garantia, manual de instruções e notas fiscais legíveis para comprovação da substitui-
ção de óleo fora da rede de autorizados Stara.

IMPORTANTE

O termo de garantia deverá possuir, obrigatoriamente, o registro (carimbos) de todas as revi-


sões efetuadas, de acordo com as horas e prazos preconizados.

Comprovantes de troca de óleo realizada fora da rede de autorizados Stara: é de responsabi-


lidade do proprietário do implemento a guarda das notas fiscais legíveis para comprovar que
o óleo substituído, fora da rede de autorizados Stara, é recomendado pela Stara S/A Indústria
de Implementos Agrícolas, conforme instruções constantes do manual de instruções.

A apresentação das notas fiscais acima mencionadas será obrigatória em situações que exi-
jam a comprovação da troca de óleo. Portanto, ao vender o implemento, não se esqueça de
fornecer essas notas fiscais ao novo proprietário. Caso você esteja adquirindo o implemento,
solicite ao proprietário anterior esta documentação.

IMPORTANTE

Na eventualidade de reparos no motor do implemento, será obrigatória a apresentação de


todos os documentos acima mencionados, para cobertura da garantia.
6.3 - Plano de manutenção

A periodicidade do plano de manutenção do implemento está descrito no manual de instruções.

Neste plano, você encontrará todas as informações necessárias e obrigatórias para o perfeito funcio-
namento do seu implemento Stara.

IMPORTANTE

Todo e qualquer custo referente à mão de obra e substituição de peças e componentes, pre-
vistas no plano de manutenção, será de responsabilidade exclusiva do proprietário do imple-
mento, com exceção das revisões custeadas pelo fabricante.

6.4 - Plano de manutenção do implemento

Todas as manutenções periódicas no manual de instruções deverão ser executadas exclusivamente


na rede de autorizadas Stara. Além disso, todos os procedimentos deverão ser devidamente regis-
trados no plano de manutenção, constante nas páginas finais deste termo de garantia.

A simples troca de óleos e filtros, constante no plano de manutenção, não substitui a obrigatoriedade
da execução das manutenções periódicas.

O não cumprimento do plano de manutenção, poderá comprometer o bom funcionamento do seu im-
plemento Stara, ocasionando possíveis desconformidades que podem ser evitadas com a execução
integral do plano de manutenção.

A Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas se reserva o direito de efetuar esse julgamento;
portanto recomendamos que todo o plano de manutenção seja cumprido para que tais situações
sejam evitadas.

7 - GARANTIA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO GENUÍNAS STARA

7.1 - Adquiridas e instaladas na rede de autorizadas Stara

Para fazer jus à garantia das peças de reposição genuínas Stara, elas deverão ser adquiridas e
instaladas obrigatoriamente na rede de autorizadas Stara.

Para o reconhecimento da garantia, a nota fiscal original da compra da peça de reposição genuína
Stara e a ordem de serviço da sua instalação no implemento, serão solicitadas para comprovação
do período de garantia.

7.2 - Adquiridas no balcão das autorizadas e instaladas fora da rede de autorizadas Stara

As peças de reposição genuínas Stara, adquiridas na rede de autorizadas Stara e instaladas fora da
rede de autorizadas Stara, estarão abrangidas exclusivamente pela garantia legal de 90 (noventa)
dias, contra defeito comprovado de fabricação.

Para o reconhecimento da garantia e para a comprovação da validade do seu período, a nota fiscal
original da compra da peça será solicitada no balcão da autorizada Stara.
IMPORTANTE

A garantia das peças de reposição genuínas Stara, assim como a garantia do implemento,
não abrange o desgaste natural das peças, posto que não se trata de defeito de fabricação.

A Stara concede garantia apenas às peças genuínas adquiridas na rede de autorizadas Stara.

8 - GARANTIA DE ACESSÓRIOS GENUÍNOS STARA

8.1 - Adquiridos e instalados na rede de autorizadas Stara

Para fazer jus à garantia dos acessórios, estes deverão ser adquiridos e instalados na rede de au-
torizadas Stara. Para o reconhecimento da garantia, a nota fiscal original da compra do acessório
genuíno Stara e a ordem de serviço da sua instalação no implemento, serão solicitadas para com-
provação do período de garantia.

8.2 - Adquiridos no balcão da rede de autorizadas Stara e instalados fora da rede de autoriza-
das Stara

Os acessórios genuínos Stara, adquiridos na rede de autorizadas Stara e instalados fora da rede
de autorizadas Stara, estarão abrangidos exclusivamente pela garantia legal de 90 (noventa) dias,
contra defeito de fabricação.

Para o reconhecimento da garantia, a nota fiscal original da compra do acessório genuíno Stara será
solicitada para comprovação do período de garantia.

IMPORTANTE

O prazo de garantia dos acessórios genuínos Stara é exclusivo e não mantém nenhuma rela-
ção com o prazo de garantia do implemento.

A garantia dos acessórios, assim como a garantia do implemento, não abrange o desgaste
natural das peças, posto que não se trata de defeito de fabricação.

9 - INFORMAÇÕES IMPORTANTES

9.1 - Acessórios, peças de reposição e modificações em seu implemento Stara

Uma grande quantidade de peças de reposição e acessórios não genuínos para os implementos
Stara estão disponíveis no mercado. Ao utilizar estes acessórios ou peças de reposição, você pode-
rá afetar a segurança e funcionamento do seu implemento Stara, mesmo que estes componentes
sejam aprovados pelas leis vigentes. A Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas não se res-
ponsabiliza e não garante tais peças de reposição ou acessórios nem a substituição ou instalação
desses componentes.

O implemento não deve ser modificado com produtos não genuínos. Modificações com produtos não
genuínos Stara podem afetar seu desempenho, segurança e durabilidade.
Danos ou problemas resultantes de tais modificações não serão cobertos pela garantia.

10 - REGISTRO DO PLANO DE MANUTENÇÃO

Autopropelidos Pulverizadores
Autopropelidos Plantadeiras e
pulverizadores de arrasto/ Distribuidores
distribuidores semeadoras
e semeadores acoplado

Revisão de entrega técnica X X X X X

Revisão de 100 horas X

Revisão de 250 horas X

Revisão de 500 horas X X

Revisão de 750 horas X

Revisão de 1000 horas ou


X X
1 ano

1 ano ou
1 ano ou 1000
1000 horas
horas (preva-
Visita de fim de garantia (prevalecendo 6 meses 6 meses 6 meses
lecendo o que
o que ocorrer
ocorrer primeiro)
primeiro)

Equipamentos Demais
Plataformas Tratores
eletrônicos implementos

Revisão de entrega técnica X X X X

Revisão de 50 horas X

Revisão de 250 horas X

Revisão de 500 horas X

Revisão de 750 horas X

Revisão de 1000 horas ou 1 ano X

1 ano ou 1000 horas


Visita de fim de garantia 6 meses 1 ano (prevalecendo o que 6 meses
ocorrer primeiro)
REGISTRO DE GARANTIA
VIA CLIENTE

DISTRIBUIDOR HÉRCULES 24000 C INOX

REGISTRO DAS INFORMAÇÕES DO IMPLEMENTO E PROPRIETÁRIO

IMPLEMENTO MODELO

NÚMERO DE SÉRIE DATA DA NOTA FISCAL

PROPRIETÁRIO(A)

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

PAÍS

AUTORIZADA STARA

ENDEREÇO

TERMO DE RECEBIMENTO DO TERMO DE GARANTIA

Declaro, por intermédio do presente, que recebi, li e estou ciente dos termos e condições
constados no termo de garantia que foi entregue pela autorizada Stara.

_____________________________________________
ASSINATURA DO(A) PROPRIETÁRIO(A)

_____________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIZADA STARA

_____________________________________________
CARIMBO DA AUTORIZADA STARA
REGISTRO DE GARANTIA
VIA CONCESSIONÁRIA

DISTRIBUIDOR HÉRCULES 24000 C INOX

REGISTRO DAS INFORMAÇÕES DO IMPLEMENTO E PROPRIETÁRIO

IMPLEMENTO MODELO

NÚMERO DE SÉRIE DATA DA NOTA FISCAL

PROPRIETÁRIO(A)

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

PAÍS

AUTORIZADA STARA

ENDEREÇO

TERMO DE RECEBIMENTO DO TERMO DE GARANTIA

Declaro, por intermédio do presente, que recebi, li e estou ciente dos termos e condições
constados no termo de garantia que foi entregue pela autorizada Stara.

_____________________________________________
ASSINATURA DO(A) PROPRIETÁRIO(A)

_____________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIZADA STARA

_____________________________________________
CARIMBO DA AUTORIZADA STARA
TERMO DE ENTREGA TÉCNICA
VIA CLIENTE

(DEVE SER PREENCHIDO PELO TÉCNICO)

DISTRIBUIDOR HÉRCULES 24000 C INOX

DATA DA ENTREGA

NOTA FISCAL CONCESSIONÁRIA DATA DA NOTA FISCAL

NOTA FISCAL FÁBRICA DATA DA NOTA FISCAL

PROPRIETÁRIO(A)

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

PAÍS

CONTATO

IMPLEMENTO MODELO

NÚMERO DE SÉRIE ANO DE FABRICAÇÃO

AÇÕES DO TÉCNICO

IMPLEMENTO

Verificar condições gerais do implemento (defeitos, amassados e outros);

Acionar os sistemas do implemento;

Verificar esteira.

HIDRÁULICA

Verificar o nível do óleo do reservatório hidráulico;

Verificar posicionamentos das válvulas do reservatório hidráulico (certificar-se que estejam ABERTAS);

Certificar-se da inexistência de vazamentos (orientar ao operador sobre o assunto);

Verificar funcionamento geral do sistema hidráulico.

ELÉTRICA E ELETRÔNICA

Avaliar o posicionamento dos sensores do implemento;

Verificar a posição da POD;

Calibrar o implemento;

Verificar tensão da bateria do caminhão;


Testar a balança eletrônica (se equipado).

LUBRIFICAÇÃO

Engraxar todos os pontos indicados no manual.

DOCUMENTAÇÃO

Preencher o REGISTRO DE GARANTIA;

Preencher o TERMO DE ENTREGA TÉCNICA;

Entregar ao operador, todos os manuais de instruções que acompanham a máquina.

ORIENTAÇÕES AO OPERADOR

IMPLEMENTO

Acionar os sistemas do implemento;

Limpeza e cuidados com o reservatório;

Lubrificação geral;

Instruir que não é permitido ligar a aplicação com o implemento em movimento, quando percorrer grandes distâncias com

calcário, pois o produto compactará sendo necessário um alto torque para tirar o motor da esteira da inércia; Nestes casos,

é necessário parar o caminhão para só então ligar a aplicação, saindo em marcha lenta.

HIDRÁULICA

Uso do sistema;

Importância de não misturar óleos (utilizar apenas óleo hidráulico especificado no manual);

Certificar-se da inexistência de vazamentos (orientar ao operador sobre o assunto).

ELÉTRICA E ELETRÔNICA

Uso da balança (se equipado);

Calibração do implemento.

LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO

Limpeza geral da máquina, lavagem da máquina após turno de trabalho;

Orientar sobre a lubrificação periódica.

REAPERTOS

Reapertos periódicos dos parafusos em geral;

Periodicidade das manutenções preventivas e corretivas.

DOCUMENTAÇÃO

Conteúdo do manual de instruções;

REGISTRO DE GARANTIA;

Solicitação de garantia.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS

_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

Declaramos que o implemento, em referência neste documento, está sendo entregue em


condições normais de uso, conforme descrito, com as devidas regulagens e instruções.

_______________________________________________, _____/_____/_____
LOCAL DATA

ASSINATURA DO(A) CLIENTE ASSINATURA DO TÉCNICO OU REPRESENTANTE


TERMO DE ENTREGA TÉCNICA
VIA CONCESSIONÁRIA

(DEVE SER PREENCHIDO PELO TÉCNICO)

DISTRIBUIDOR HÉRCULES 24000 C INOX

DATA DA ENTREGA

NOTA FISCAL CONCESSIONÁRIA DATA DA NOTA FISCAL

NOTA FISCAL FÁBRICA DATA DA NOTA FISCAL

PROPRIETÁRIO(A)

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

PAÍS

CONTATO

IMPLEMENTO MODELO

NÚMERO DE SÉRIE ANO DE FABRICAÇÃO

AÇÕES DO TÉCNICO

IMPLEMENTO

Verificar condições gerais do implemento (defeitos, amassados e outros);

Acionar os sistemas do implemento;

Verificar esteira.

HIDRÁULICA

Verificar o nível do óleo do reservatório hidráulico;

Verificar posicionamentos das válvulas do reservatório hidráulico (certificar-se que estejam ABERTAS);

Certificar-se da inexistência de vazamentos (orientar ao operador sobre o assunto);

Verificar funcionamento geral do sistema hidráulico.

ELÉTRICA E ELETRÔNICA

Avaliar o posicionamento dos sensores do implemento;

Verificar a posição da POD;

Calibrar o implemento;

Verificar tensão da bateria do caminhão;


Testar a balança eletrônica (se equipado).

LUBRIFICAÇÃO

Engraxar todos os pontos indicados no manual.

DOCUMENTAÇÃO

Preencher o REGISTRO DE GARANTIA;

Preencher o TERMO DE ENTREGA TÉCNICA;

Entregar ao operador, todos os manuais de instruções que acompanham a máquina.

ORIENTAÇÕES AO OPERADOR

IMPLEMENTO

Acionar os sistemas do implemento;

Limpeza e cuidados com o reservatório;

Lubrificação geral;

Instruir que não é permitido ligar a aplicação com o implemento em movimento, quando percorrer grandes distâncias com

calcário, pois o produto compactará sendo necessário um alto torque para tirar o motor da esteira da inércia; Nestes casos,

é necessário parar o caminhão para só então ligar a aplicação, saindo em marcha lenta.

HIDRÁULICA

Uso do sistema;

Importância de não misturar óleos (utilizar apenas óleo hidráulico especificado no manual);

Certificar-se da inexistência de vazamentos (orientar ao operador sobre o assunto).

ELÉTRICA E ELETRÔNICA

Uso da balança (se equipado);

Calibração do implemento.

LAVAGEM E LUBRIFICAÇÃO

Limpeza geral da máquina, lavagem da máquina após turno de trabalho;

Orientar sobre a lubrificação periódica.

REAPERTOS

Reapertos periódicos dos parafusos em geral;

Periodicidade das manutenções preventivas e corretivas.

DOCUMENTAÇÃO

Conteúdo do manual de instruções;

REGISTRO DE GARANTIA;

Solicitação de garantia.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS

_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

Declaramos que o implemento, em referência neste documento, está sendo entregue em


condições normais de uso, conforme descrito, com as devidas regulagens e instruções.

_______________________________________________, _____/_____/_____
LOCAL DATA

ASSINATURA DO(A) CLIENTE ASSINATURA DO TÉCNICO OU REPRESENTANTE


TERMO DE VISTORIA TÉCNICA
VIA CLIENTE

REGULAGENS E ORIENTAÇÕES AO CLIENTE DENTRO

DO PERÍODO DE 6 MESES APÓS ENTREGA

DISTRIBUIDOR HÉRCULES 24000 C INOX

DATA VISTORIA

Nº DE HECTARES

PROPRIETÁRIO(A)

CIDADE

ESTADO

PAÍS

REVENDEDOR

TÉCNICO

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO REALIZADO

IMPLEMENTO

Verificar condições gerais do implemento; Orientações sobre condições de trabalho.

HIDRÁULICA

Vazamentos em geral; Condições das mangueiras;

Orientações sobre a troca de óleo (caixa de transmis-


Orientações sobre a troca dos filtros e óleo.
são e caixa tripla);

ELÉTRICA E ELETRÔNICA

Fixação do controlador Topper; Carga da bateria (aplicar carga lenta se necessário);

Realizar a limpeza e aplicação de vaselina nos bornes


Calibração do implemento;
da bateria;

Alarmes do controlador Topper (apagar se neces-


Funcionamento elétrico geral.
sário);

Condições e fixação dos chicotes;


Declaramos que o implemento, em referência neste documento, teve todo o procedimento
de revisão e orientação realizado, conforme instruções no termo de VISTORIA TÉCNICA.

ASSINATURA DO(A) CLIENTE CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIZADA


TERMO DE VISTORIA TÉCNICA
VIA CONCESSIONÁRIA

REGULAGENS E ORIENTAÇÕES AO CLIENTE DENTRO

DO PERÍODO DE 6 MESES APÓS ENTREGA

DISTRIBUIDOR HÉRCULES 24000 C INOX

DATA VISTORIA

Nº DE HECTARES

PROPRIETÁRIO(A)

CIDADE

ESTADO

PAÍS

REVENDEDOR

TÉCNICO

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO REALIZADO

IMPLEMENTO

Verificar condições gerais do implemento; Orientações sobre condições de trabalho.

HIDRÁULICA

Vazamentos em geral; Condições das mangueiras;

Orientações sobre a troca de óleo (caixa de transmis-


Orientações sobre a troca dos filtros e óleo.
são e caixa tripla);

ELÉTRICA E ELETRÔNICA

Fixação do controlador Topper; Carga da bateria (aplicar carga lenta se necessário);

Realizar a limpeza e aplicação de vaselina nos bornes


Calibração do implemento;
da bateria;

Alarmes do controlador Topper (apagar se neces-


Funcionamento elétrico geral.
sário);

Condições e fixação dos chicotes;


Declaramos que o implemento, em referência neste documento, teve todo o procedimento
de revisão e orientação realizado, conforme instruções no termo de VISTORIA TÉCNICA.

ASSINATURA DO(A) CLIENTE CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIZADA


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