INTRODUÇÃO A industrialização no Brasil teve início em 1785 e foi até a década de 1980. Dividida em quatro períodos, a industrialização no país está vinculada a produção de café e seus capitais, uma vez que foi o único produto brasileiro para exportação durante as primeiras décadas do século XX. FASES DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA 1a Fase: Período Colonial 2a Fase: O café e as primeiras indústrias responsáveis pela industrialização brasileira 3a Fase: Era Vargas e o desenvolvimento industrial 4a Fase: Governo JK e as multinacionais 1a FASE pré-industrial (1500-1808)
Do início do período colonial até a chegada da família real, não havia
indústrias propriamente ditas instaladas no território nacional. A maioria dos produtos industrializados presentes no país eram oriundos da então metrópole, Portugal. O que havia no Brasil eram engenhos de açúcar, que consistiam nas instalações onde a matéria- prima (cana-de-açúcar) era transformada no açúcar, que era então embalado para destinação ao restrito mercado interno e também ao mercado externo 2a FASE 1808-1929
A segunda fase da industrialização brasileira pode ser descrita como o
início de fato da abertura de fábricas e pequenas manufaturas. Isso foi possível mediante a revogação do alvará de 1785, por meio de um documento que não somente colocou fim às exigências anteriores como também incentivou a criação dos estabelecimentos fabris. 3a FASE 1930-1955
Com a queda substancial das exportações cafeeiras ao final da década
de 1920, o capital dessa atividade econômica foi redirecionado e investido na atividade industrial. O início da década de 1930 ficou conhecido como o período da substituição das importações, quando determinados produtos deixaram de ser adquiridos do mercado externo e passaram a ser produzidos pelas indústrias brasileiras.
Houve também a maior diversificação do parque industrial brasileiro,
com a fundação de importantes indústrias estatais de base (ou de bens de capital), E a Petrobras. 4a FASE 1956 - presente
A quarta fase da industrialização brasileira teve início no ano de 1956
e é marcada pelo maior ingresso de empresas estrangeiras, principalmente multinacionais, no país, com destaque para as montadoras de automóveis. Esse movimento é resultado direto das políticas desenvolvimentistas implantadas durante o governo de Juscelino Kubitschek (1902-1976).
É importante notar que, em um primeiro momento, a indústria se
concentrava nas regiões Sul e Sudeste, o que levou à formação do que Milton Santos chamou de Região Concentrada Industrialização atual Atualmente o país vive um forte crescimento e desenvolvimento industrial, motivado e influenciado pelo capital externo e pelas multinacionais instaladas em nosso território. Há um forte desenvolvimento industrial nos diversos tipos de indústrias, desde a indústria de base até as indústrias de alta tecnologia. O Brasil é dependente economicamente de outros países, para quem destina sua produção, seja ela industrial, seja agroindustrial, e também depende das tecnologias produzidas por países desenvolvidos, o que denota uma fragilidade na economia nacional, pois faltam investimentos em pesquisa e educação, o que poderia ampliar a produção na área tecnológica e diminuir essa dependência.