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uto Esporte / Testes

Testes
Teste: Volkswagen Kombi elétrica mostra que até os ícones evoluem
Andamos na ID. Buzz, a van elétrica que roda 420 km e é o carro mais tecnológico que a
marca trouxe ao Brasil
Por Cauê Lira
02/03/2023 13h13 Atualizado há uma semana
V
W ID.Buzz Cauê Lira/Autoesporte

A Volkswagen mostrou o primeiro protótipo de uma Kombi elétrica em 1972, com baterias de chumbo, mais de duas toneladas e
autonomia para rodar cerca de 80 km na cidade. Mais de 50 anos depois, a ID. Buzz chega ao Brasil (não do jeito que
gostaríamos) como uma releitura sustentável e cheia de tecnologia desta velha senhora.
A ID. Buzz é o carro mais tecnológico que a marca alemã já trouxe para o Brasil. Trouxe. Até agora você não leu a palavra
vender ou comercializar. Isso porque a Kombi elétrica não andará nas ruas brasileiras tão cedo (ou nunca). A Volkswagen
apenas importou uma unidade da Alemanha para ações de publicidade, como no Rock in Rio 2022. Só que Autoesporte esteve
na fábrica da marca em São Bernardo do Campo (SP) para conhecer o modelo de perto e dar uma voltinha na icônica van.
Futurismo retrô
VW ID.Buzz é uma Kombi, mas pode servir para transporte executivo — Foto: Divulgação

O visual da ID. Buzz é chamativo. A van parece uma grande caixa com 4,71 m de comprimento, 1,99 m de largura e 2,98 m de
distância entre-eixos. Características das primeiras Kombis, como o grande símbolo da Volkswagen e a pintura saia e blusa,
dão as caras nessa releitura moderna.
Os faróis da Kombi eram redondos, mas os da ID. Buzz seguem a linguagem visual dos outros membros da família de
elétricos da VW, como os ID. 3 e ID. 4. O conjunto matricial tem funções que criam um recorte no feixe de luz e evitam o
ofuscamento de motoristas no sentido contrário. Bem hi- tech, como os carros da Audi.

Versões atuais do ID.Buzz levam apenas cinco ocupantes, mas versões para até oito passageiros devem chegar em breve — Foto: Divulgação

Na lateral, a ID. Buzz tem retrovisores retráteis e abertura elétrica das portas. E diferentemente da nossa saudosa Kombi, a
nova van elétrica tem portas de ambos os lados.
A coluna “C” tem vincos que remetem às tomadas de refrigeração das gerações anteriores, quando a Kombi ainda tinha
motor a ar. As lanternas traseiras são interligadas e a iluminação forma um “X” quando o motorista pisa no freio.
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A Kombi do futuro é charmosa e facilmente reconhecida. Mesmo alguém que não entende de carro pode identificá-la como
uma nova geração. No momento, a VW produz apenas as versões para carga e cinco ocupantes na Alemanha. O lançamento
das versões para sete e oito ocupantes deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2023.
Tecnologia e sustentabilidade
Materiais sustentáveis, console removível e muitos easter-eggs marcam o interior da ID.Buzz — Foto: Divulgação

A ID. Buzz enche os olhos por dentro, não só pelo amplo espaço interno como também pelo nível de requinte e a qualidade
dos materiais. A versão que testamos mistura acabamento na tonalidade creme com amarelo. O painel é dividido em dois
blocos, com grandes saídas de ar-condicionado horizontais na parte superior.
O console central é removível e pode ser usado como porta-objetos em um acampamento, além de oferecer duas
ferramentas para abrir garrafas e raspar neve. Os bancos são feitos com materiais sustentáveis, como couro sintético e
plásticos reciclados.

Segunda fileira dos bancos é corrediça e pode deixar a ID.Buzz ainda mais espaçosa — Foto: Divulgação

A central multimídia tem 12 polegadas e é uma das melhores que já usei – e não tem muito a ver com o VW Play dos carros
vendidos por aqui. Além da interface ser descomplicada, tem um layout bem limpo e intuitivo. As animações que mostram o
veículo em 3D parecem ter saído de um videogame de última geração. Há pareamento de smartphones via Android Auto e
Apple CarPlay.
O painel de instrumentos é simples e não acompanha o requinte da central multimídia. Além de ser pequena, a tela tem
poucas funções de customização, mas ainda pode reproduzir informações do GPS para o motorista.
A ID. Buzz não tem saídas de ar-condicionado para os ocupantes do banco traseiro, mas a Volkswagen diz que o sistema
Smart Air dá conta de ventilar todo o habitáculo. O vento é direcionado para a traseira por uma espécie de canaleta na porta.
Onde a mágica acontece
Kombi elétrica de 1972 tinha baterias na área de cargas — Foto: Divulgação

Como mencionei no início deste texto, a ID. Buzz não é a primeira Kombi elétrica da história. A Volkswagen apresentou
a Elektro-Transporter como uma alternativa para empresas, pensando até em um sistema de remoção e substituição das
baterias no começo dos anos 70.
As baterias eram de chumbo e tomavam todo o assoalho da van. Apesar de ocuparem uma grande área, elas forneciam
apenas 21,6 kWh, suficientes para um alcance de 85 km. Como comparação, a ID. Buzz tem baterias de 77 kWh (porém de
íons de lítio) – quase quatro vezes mais capacidade. A autonomia sobe para 420 km, segundo o ciclo WLTP.
Vale lembrar que o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) passou a catalogar carros elétricos no Programa Brasileiro de
Etiquetagem Veicular. Neste caso, a autonomia da ID.Buzz seria muito menor por conta dos testes laboratoriais e a
penalidade de 30% na autonomia final. Clique aqui para saber mais sobre o assunto.
A ID. Buzz que testamos não está emplacada, portanto, não pode andar na rua. A Volkswagen preparou um curto test-drive
dentro da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), onde o Polo é produzido, apenas para dar um gostinho.
Como todo carro elétrico, a nova Kombi tem um rodar silencioso e suave. Sinto que a suspensão precisaria de acertos
exclusivos se a van fosse lançada no Brasil, pois é dura ao passar pelas imperfeições do asfalto deixadas pelos vários
caminhões que circulam na unidade fabril.
A ID. Buzz entrega 204 cv e 31,6 kgfm que se mostram suficientes para mover os 2.477 kg de seu corpanzil. Pisando fundo,
a Volkswagen diz que a nova Kombi elétrica pode atingir 100 km/h em 10,4 segundos. No hatch elétrico ID.3 (que compartilha
plataforma e conjunto mecânico), o 0 a 100 km/h acontece em 7,2 segundos.
O diâmetro de giro da van me deixou boquiaberto. Com poucos movimentos, é possível tirá-la de qualquer vaga apertada. A
câmera 360° projetada na central multimídia deixa tudo mais fácil.
Caminho difícil
ID.Buzz é um carro impressionante, mas o preço pode assustar — Foto: Divulgação

A ID. Buzz parte de 54 mil euros nas versões para carga e pode chegar a 64 mil euros no modelo para passageiros. Na
conversão direta, seu valor oscila entre R$ 300 mil e R$ 350 mil – isso sem considerar impostos, margem de lucro e custos de
importação.
Entre os novos elétricos, creio que a nova Kombi elétrica tenha a menor chance de chegar ao Brasil justamente pelo preço. O ex-
presidente da Volkswagen, Pablo Di Si, já comentou que o SUV elétrico ID.4 é o melhor candidato por conta do vão livre do solo e
da relação custo-benefício. O crossover também está sob análise e pode pintar em nossas ruas em breve.
A ID. Buzz me deixou com sabor de “quero mais”, mas a tendência é que a van seja devolvida para a matriz na Alemanha
assim que os testes no Brasil forem concluídos. É uma pena…
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uto Esporte / Carros / Usados e Seminovos

Usados
e Seminovos
Por que o carro usado vai desvalorizar em 2023?
Preço do seminovo e do usado retraiu até 7% em 2022 e deverá cair em ritmo moderado
neste ano
Por Emily Nery
06/03/2023 10h59 Atualizado 06/03/2023
Estoque de carros usados/seminovos Divulgação

Os últimos três anos foram para lá de incomuns no mercado de carros usados. Quem queria vender seu veículo, acabou fazendo
um negócio vantajoso, com um preço supervalorizado. Já os que buscavam comprar um modelo, se assustaram com o valor
(bem) mais alto que o esperado – uma inflação que chegou a 30%, dependendo da localidade.
Ao que tudo indica, essa maré alta chegou ao fim, ou pelo menos tende a se acalmar. Se acompanharmos o Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, o carro usado
havia ficado, em média, 17% mais caro. Já entre janeiro de 2023 e janeiro de 2022, a inflação oficial sobre o usado foi bem menor,
de apenas 1,07%.
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Em algumas capitais avaliadas pelo IPCA, inclusive, o cenário foi de uma leve deflação, que chegou a -5,4%. De acordo com
a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), o seminovo está entre 6% a 7% mais
barato em relação ao que custava no primeiro semestre de 2022.
O que mudou nos últimos três anos?
Entre 2020 e 2021, principalmente, houve uma ruptura na cadeia global de produção de veículos. Ora precisavam parar de
produzir por causa de alta nos casos de Covid-19, ora por falta de materiais como aço, borrachas, pneus, plásticos e
semicondutores. Sem carros novos nas concessionárias, restava ao consumidor comprar em lojas de seminovos e usados.
Como era praticamente a única opção de compra imediata, os carros usados ficaram muito mais caros.

Por pandemia e falta de equipamentos, fábricas do mundo inteiro precisaram parar nos últimos três anos — Foto: Divulgação

Já no ano passado, a pandemia foi lentamente sendo controlada, assim como as cadeias de logística e de negócios do setor
automotivo começaram a se reorganizar em uma nova dinâmica, explicou Enilson Espínola Sales de Souza, presidente da
Fenauto.
Além disso, com o preço do usado longe da realidade do consumidor, houve uma queda nas vendas. "Como o próprio
seminovo ficou em um preço proibitivo, a velocidade de crescimento começou a diminuir e, por consequência, o preço
começou a se ajustar para baixo", comenta Enilson.
Projeção para 2023
Desse modo, a entidade projeta uma pequena deflação de até 3% para o usado nos próximos meses. "O que pode acontecer
no primeiro semestre é que a velocidade de queda dos preços não seja mais tão acelerada porque já vemos um aumento nas
vendas em janeiro e fevereiro deste ano em relação a 2022. Os preços começaram a se acomodar e o próprio mercado
também".

Fenauto projeta uma redução de 3% no preço do carro usado nos próximos meses — Foto: Arquivo Pessoal

Importante pontuar que esse cenário só deve acontecer caso a economia se mantenha na atual conjuntura. Ou seja, com as
taxas de juros, inflação e desemprego razoavelmente controladas. Segundo Enilson, essa estabilidade trará um equilíbrio
entre oferta e demanda no segmento de usados e seminovos e fará com que as instituições financeiras possam oferecer linhas de
crédito de financiamento mais vantajosas para o consumidor.
Nesta situação, a Fenauto projeta uma alta nas vendas do setor, cujo volume pode chegar a 15 milhões de seminovos e
usados comercializados. Isto seria um aumento de 25,2% sobre as quase 12 milhões de unidades vendidas no ano passado.
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utoesporte / Tecnologia

Tecnologia
Seu carro já pode ser hackeado, mas não como você imagina
Ainda que os veículos autônomos não sejam realidade no mundo, ataques hackers já
conseguem controlá-los remotamente e até roubá-los
Por Emily Nery
11/09/2021 11h56 Atualizado há um ano
Ainda que os veículos autônomos não sejam realidade no mundo, ataques hackers já conseguem controlá-los
remotamente e até roubá-los Getty Images
A era da internet das coisas (IoT), em que todos os aparelhos — do celular a geladeira — são conectados, já é real, e os carros
modernos fazem parte desse ecossistema.
Porém, tal exposição pode trazer malefícios, como possíveis acessos indevidos ao sistema veicular, ação que já é possível
atualmente. O controle 100% remoto do automóvel ainda é uma realidade distante do Brasil. Mas isso não significa que não
devemos nos preocupar. Até os modelos desprovidos de conectividade estão vulneráveis a ataques no sistema.
“Quanto mais conectado o carro for, maior o universo de ameaças que ele terá”, afirma Leandro Augusto, sócio e líder de
cibersegurança da consultoria KPMG. “Isso varia conforme o nível de conectividade dos veículos e as formas de acesso a ele, como
por Bluetooth, Wi-Fi ou radiofrequência”, explica o especialista.
Carros da Jeep atualizados dispõem da plataforma de conectividade Jeep Adventue Intelligence — Foto: Divulgação

Em nosso mercado, alguns veículos possibilitam o comando de determinadas funções pelo celular, como dar partida no motor,
acionar os faróis, ligar o ar-condicionado e travar ou destravar as portas.
Paralelamente, adicionam-se funções semiautônomas — estacionamento automático, assistente de manutenção ou mudança de
faixa, piloto automático, entre outras. Dependendo da segurança provida pela montadora, alguns desses serviços tornam-se
mais vulneráveis a invasões de software.
São utilizados dois sistemas diferentes. Um controla a central multimídia e o outro comanda os controles mecânicos do veículo, como
acelerar, frear e fazer curvas. Este fica em uma camada bem mais profunda do sistema, portanto é muito mais difícil de ser
acessado.
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“Por esse ser um produto dinâmico e que precisa oferecer segurança aos seus usuários, as plataformas de conectividade dos
carros são fechadas e são diferentes de sistemas operacionais de um computador comum, por exemplo”, ressalta Henrique
Miranda, Head de conectividade da BMW.
Esse, segundo o executivo, é um dos motivos pelos quais as montadoras permitem apenas o uso de alguns aplicativos nas centrais
multimídia.
Lá fora
A boa notícia é que o roubo de carros por invasões hackers ainda não chegou ao Brasil. No Reino Unido, entretanto, esse tipo de
crime virou “febre”. Bandidos usam um transmissor para hackear o sinal da chave presencial dentro da residência. Assim,
conseguem destravar e ligar o veículo em questão de segundos.

Carro hackeado em Birminghan, no Reino Unido — Foto: Reprodução/ Car Theft CCTV

Graças ao endereço IP do carro, pesquisadores dos EUA já conseguiram controlar remotamente itens como o ar-condicionado, o
volume do rádio e até o freio do veículo, deixando o motorista temporariamente sem controle.
Em outros casos, hackers conseguiram entrar remotamente no servidor da Tesla e ter acesso às informações de todos os
veículos da marca no mundo. A montadora, inclusive, promove eventos para desafiar hackers a encontrar vulnerabilidades no sistema
veicular.

Nova Fiat Toro dispõe da plataforma de conectividade Fiat Connect Me e possui atualizações remotas do software — Foto: Renan
Sesicki/Autoesporte

Atualizações OTA
Cada vez mais comuns nos novos carros, os sistemas multimídia podem ser atualizados “Over the Air” (OTA), conforme
anunciam as montadoras. Isso significa que não é necessário levar o veículo à concessionária cada vez que o sistema precisar de
atualizações. De acordo com Leandro, essa é uma forma rápida e efetiva de viabilizar segurança para a central de infotainment e
correção de possíveis erros.
Softwares antigos ficarão mais vulneráveis?
Na medida em que os sistemas operacionais de computadores e celulares ficam antigos, as fabricantes deixam de oferecer
suporte ao eletrônico, o que nos força a trocar periodicamente os aparelhos eletrônicos por versões novas. Uma situação
parecida pode acontecer com o veículo, segundo Leandro. Só que, nesse caso, estamos falando de uma máquina muito mais cara.

BMW Digital Key — Foto: Divulgação

O executivo da BMW ressalta que as novas tecnologias não estarão presentes em todos os veículos, mesmo aqueles que já são
conectados. Caso o fabricante identifique que os novos recursos de assistência ou conectividade podem abrir brechas na
segurança do software de sistemas mais antigos, ela não irá disponibilizá-los aos proprietários cujos carros usufruam desses
sistemas operacionais. É o que acontece, por exemplo, com a chave digital da marca, que não está disponível para modelos antigos.
Antivírus veicular
Para o líder de cibersegurança, as pessoas levarão em consideração a privacidade e segurança de dispositivos integrados à
internet das coisas (IoT), como é o caso de carros conectados. Com isso, a procura por antivírus e proteções extras para os
veículos poderá aumentar.

Atualizações remotas chamadas de OTA (Over de Air) conseguem sanar falhas no software rapidamente e manter o veículo protegido (Foto:
Divulgação) — Foto: Auto Esporte

Não é necessário nem acessar a internet


A maioria dos carros possui uma porta chamada OBDII, usada normalmente para diagnósticos e eventuais reparos no
sistema eletrônico. Para acessá-la não é preciso internet, somente a conexão direta. Ou seja, basta o hacker ter contato físico
com o carro para acessar e até controlar uma série de informações.
Qual é o segredo?
A cibersegurança também precisa ser prioridade na hora de procurar um carro — Foto: Getty Images
A indústria chegou a um patamar de conectividade do qual não há mais como retroceder. Embora essas informações
pareçam alarmantes, montadoras e empresas de cibersegurança trabalham em conjunto para sanar rapidamente possíveis brechas
no software e garantir a segurança dos motoristas.
Leandro Augusto alerta o consumidor a respeito da necessidade de verificar qual é o suporte oferecido pela fabricante, qual é
a periodicidade das atualizações do software e como é feita essa melhoria.
Embora possa ser mais caro, é importante também utilizar equipamentos de conectividade e assistência ao motorista vindos
de fábrica. É uma forma de assegurar que a proteção do dispositivo está em consonância com a segurança do veículo.
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utoesporte / Curiosidades

Curiosidades
Museu em Mônaco tem do superesportivo mais caro do mundo à
coleção de F1
Acervo do Príncipe Rainier III começou a ser montado no final da década de 1950 e tem
mais de 70 carros
Por Vitória Drehmer (com Emily Nery) — Mônaco
02/03/2023 11h24 Atualizado 02/03/2023
Museu de carros de Mônaco Vitória Drehmer / Autoesporte

Pensar em carros de corrida e superesportivos e não lembrar de Mônaco é quase impossível. Isso porque, além de realizar o
tradicional Grande Prêmio de Fórmula 1, o pequeno país também é recheado de milionários (e bilionários) apaixonados por
veículos.
Um desses obsessivos por automóveis, aliás, foi ninguém menos que o já falecido Príncipe Rainier III. O antigo governante
comprou – e ganhou – tantos carros que sua coleção particular extrapolou o espaço da garagem do palácio e foi transformada em
um museu aberto ao público.
Autoesporte foi visitar a chamada La Collection Automobiles de S.A.S. le Prince de Monaco, ou Monaco Top Cars Collection, e conta
os principais detalhes do espaço, que abriga desde relíquias do início do século passado até carros de Fórmula 1.
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A história
A coleção de carros do príncipe começou a ser montada no final da década de 1950. Com o passar dos anos, cerca de 100
automóveis construídos na Europa e nos Estados Unidos chegaram a fazer parte da extensa lista de relíquias da Monarquia de
Mônaco.
Ainda assim, foi só em 1993 que Rainier III decidiu abrir as portas do seu acervo para outros admiradores de veículos. Antes, o
espaço ficava localizado no Terrasses de Fontvieille. Agora, graças ao filho de Rainier, o atual governante Príncipe Albert, o
museu foi realocado para um local muito melhor posicionado: o Port Hercules.
Nesse novo espaço, de 3.530 m², a coleção de aproximadamente 75 carros fica posicionada na frente dos superiates que atracam no
porto e ainda está localizada ao lado da chicane dupla do circuito da Fórmula 1, apelidada de Piscine.

Museu de carros do príncipe de Mônaco fica aberto todos os dias das 10h às 18h — Foto: Vitória Drehmer/Autoesporte

Os carros
São dois andares de exposição. No subsolo ficam os modelos mais antigos da coleção, construídos do início do século 20 até o
começo do século 21.
Entre eles, um icônico Mercedes-Benz 300 SL de 1955. Na época, esse carro era conhecido por ser o mais rápido do mundo. A
velocidade máxima é de 260 km/h. Esse modelo, aliás, já foi vendido por R$ 700 milhões e é considerado como o veículo mais caro
do mundo.

Mercedes-Benz 300 SL tem motor 3.0 de oito cilindros em linha e 310 cv — Foto: Vitória Drehmer / Autoesporte

O museu ainda conta com uma seção apelidada de "The Beautiful Italians", ou "as belas italianas" na tradução livre. Nesse
espaço, obviamente, os visitantes encontram diversos carros fabricados na Itália. Os que mais chamam atenção são uma Ferrari
250 GT Cabriolet Pinin Farina, de 1963, e um Alfa Romeo Giulia Spider, de 1962.

Ferrari 250 GT Cabriolet Pinin Farina e Alfa Romeo Giulia Spider são destaques da exposição — Foto: Vitória Drehmer / Autoesporte

Mas é claro que outros modelos também roubam a cena. É o caso de um Maserati Mistral de 1968, um Fiat 600 Jolly de Plage de
1959 e de um Romi-Isetta, um dos microcarros mais conhecidos do mundo.
Para finalizar os destaques dos veículos antigos: um Lotus Seven IV de 1971, carrinho que originalmente foi feito com
componentes de outros carros e que ganhou uma legião de fãs por sua simplicidade e rapidez.
Lotus Seven IV de 1971 chega aos 100 km/h em 7,1 segundos — Foto: Vitória Drehmer/Autoesporte

O automobilismo
É claro que uma coleção de carros em Mônaco precisa ter um espaço dedicado ao automobilismo. Nesse caso, quem cumpre esse
papel é o segundo andar da exposição.
Assim que os visitantes sobem a escada é possível admirar uma Ferrari que fez história com o monegasco Charles Leclerc na
temporada de 2019 da Fórmula 1. Com esse carro, o piloto fez sua primeira corrida pela equipe e ainda conquistou suas
primeiras vitórias na categoria.

Carros de Fórmula 1 são atração do Monaco Top Cars Collection — Foto: Vitória Drehmer / Autoesporte

Mas não é só isso. A Mercedes que ajudou Lewis Hamilton a conquistar seu quinto título na F1 também está no museu, assim como
um Jordan de 1993 pilotado por Rubens Barrichello. Há ainda carros da Alfa Romeo, Renault, Red Bull, Lotus e Lamborghini no
espaço.
O Rally de Monte Carlo também não foi esquecido e conta com relíquias como o Citroën DS3 WRC que fez o francês Sébastien
Loeb garantir uma vitória no país em 2013. Além disso, alguns capacetes são encontrados por lá. O do brasileiro Ayrton Senna é
um deles.
Serviço
La Collection Automobiles de S.A.S. le Prince de Monaco
Endereço: 54 Rte de la Piscine, 98000, Mônaco
Horário de funcionamento: todos os dias (exceto 25 de dezembro) das 10h às 18h
Preços: 5 euros (cerca de R$ 28) para jovens de seis a 17 anos ou 10 euros para adultos (aproximadamente R$ 55)
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utoesporte / Curiosidades

Curiosidades
Museu em Mônaco tem do superesportivo mais caro do mundo à
coleção de F1
Acervo do Príncipe Rainier III começou a ser montado no final da década de 1950 e tem
mais de 70 carros
Por Vitória Drehmer (com Emily Nery) — Mônaco
02/03/2023 11h24 Atualizado 02/03/2023
Museu de carros de Mônaco Vitória Drehmer / Autoesporte

Pensar em carros de corrida e superesportivos e não lembrar de Mônaco é quase impossível. Isso porque, além de realizar o
tradicional Grande Prêmio de Fórmula 1, o pequeno país também é recheado de milionários (e bilionários) apaixonados por
veículos.
Um desses obsessivos por automóveis, aliás, foi ninguém menos que o já falecido Príncipe Rainier III. O antigo governante
comprou – e ganhou – tantos carros que sua coleção particular extrapolou o espaço da garagem do palácio e foi transformada em
um museu aberto ao público.
Autoesporte foi visitar a chamada La Collection Automobiles de S.A.S. le Prince de Monaco, ou Monaco Top Cars Collection, e conta
os principais detalhes do espaço, que abriga desde relíquias do início do século passado até carros de Fórmula 1.
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A história
A coleção de carros do príncipe começou a ser montada no final da década de 1950. Com o passar dos anos, cerca de 100
automóveis construídos na Europa e nos Estados Unidos chegaram a fazer parte da extensa lista de relíquias da Monarquia de
Mônaco.
Ainda assim, foi só em 1993 que Rainier III decidiu abrir as portas do seu acervo para outros admiradores de veículos. Antes, o
espaço ficava localizado no Terrasses de Fontvieille. Agora, graças ao filho de Rainier, o atual governante Príncipe Albert, o
museu foi realocado para um local muito melhor posicionado: o Port Hercules.
Nesse novo espaço, de 3.530 m², a coleção de aproximadamente 75 carros fica posicionada na frente dos superiates que atracam no
porto e ainda está localizada ao lado da chicane dupla do circuito da Fórmula 1, apelidada de Piscine.

Museu de carros do príncipe de Mônaco fica aberto todos os dias das 10h às 18h — Foto: Vitória Drehmer/Autoesporte

Os carros
São dois andares de exposição. No subsolo ficam os modelos mais antigos da coleção, construídos do início do século 20 até o
começo do século 21.
Entre eles, um icônico Mercedes-Benz 300 SL de 1955. Na época, esse carro era conhecido por ser o mais rápido do mundo. A
velocidade máxima é de 260 km/h. Esse modelo, aliás, já foi vendido por R$ 700 milhões e é considerado como o veículo mais caro
do mundo.

Mercedes-Benz 300 SL tem motor 3.0 de oito cilindros em linha e 310 cv — Foto: Vitória Drehmer / Autoesporte

O museu ainda conta com uma seção apelidada de "The Beautiful Italians", ou "as belas italianas" na tradução livre. Nesse
espaço, obviamente, os visitantes encontram diversos carros fabricados na Itália. Os que mais chamam atenção são uma Ferrari
250 GT Cabriolet Pinin Farina, de 1963, e um Alfa Romeo Giulia Spider, de 1962.

Ferrari 250 GT Cabriolet Pinin Farina e Alfa Romeo Giulia Spider são destaques da exposição — Foto: Vitória Drehmer / Autoesporte

Mas é claro que outros modelos também roubam a cena. É o caso de um Maserati Mistral de 1968, um Fiat 600 Jolly de Plage de
1959 e de um Romi-Isetta, um dos microcarros mais conhecidos do mundo.
Para finalizar os destaques dos veículos antigos: um Lotus Seven IV de 1971, carrinho que originalmente foi feito com
componentes de outros carros e que ganhou uma legião de fãs por sua simplicidade e rapidez.
Lotus Seven IV de 1971 chega aos 100 km/h em 7,1 segundos — Foto: Vitória Drehmer/Autoesporte

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