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06/09/2023

FASI – FACULDADE DE SAÚDE E HUMANIDADES IBITURUNA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS

TRAUMATISMO NA DENTIÇÃO
DECÍDUA

Prof ª. Michelle Pimenta Oliveira

Montes Claros
Agosto - 2023

SUMARIO
01 04
Definição Classificação, descrição e tratamento
dos traumatismos dentários

02 05
Reações ao traumatismo
Epidemiologia
dentário nos dentes decíduos
03 06
Exame clínico e diagnóstico Consequências do traumatismo
do paciente na dentição permanente
DEFINIÇÃO

LESÕES DENTÁRIAS
TRAUMÁTICAS - DEFINIÇÃO

Lesão de extensão, intensidade e gravidade variáveis, de


origem acidental ou intencional, causada por forças que
atuam no órgão dentário.

(Aurélio BHF, 2011)

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EPIDEMIOLOGIA

LESÕES DENTÁRIAS
TRAUMÁTICAS - DEFINIÇÃO

LESÕES DE LUXAÇÃO
– DENTIÇÃO DECÍDUA

FRATURAS CORONÁRIAS
– DENTES PERMANENTES

(ANDREASEN, 2000)

CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA


TRAUMATISMO DE DENTES DECÍDUOS

• É importante considerar que existe uma relação muito próxima entre


o ápice do dente decíduo e o germe do dente permanente
subjacente

• A realização de uma avaliação e do tratamento em crianças é


dificultado devido à falta de cooperação e medo.

• Os planos de tratamento devem ser estabelecidos visando


minimizar riscos adicionas aos dentes permanentes.

CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA


TRAUMATISMO DE DENTES DECÍDUOS

• Não há consenso na literatura a respeito do melhor


tratamento.
• Existem diferentes condições relativas a aspectos econômicos
e sociais, bem como diferentes filosofias de tratamento.
• Episódios repetidos de trauma são frequentes em crianças.

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EPIDEMIOLOGIA

TRAUMATISMO NA DENTIÇÃO
DECÍDUA
Desafio para o
PROFISSIONAL
Problema de
saúde
Pública

ALTA
PREVALÊNCIA
EPIDEMIOLOGIA

IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA

DISTRIBUIÇÃO
DAS LESÕES
TRAUMÁTICAS
 Quanto à idade

 Quanto ao gênero
EPIDEMIOLOGIA

 Quanto à localização das lesões

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QUANTO À IDADE
EPIDEMIOLOGIA

A maioria das lesões ocorre entre 1 e 3 anos de idade.


Causa:
 Aprendizado do andar
 Falta de coordenação motora suficiente
 Queda da própria altura
 Espaço na arcada menor que os permanentes

— QUANTO AO GÊNERO
EPIDEMIOLOGIA

Dentição permanente: maior prevalência nos meninos

Causa : atividades esportivas de maior risco.

Dentição decídua: não há diferença


significativa entre os dois gêneros.
EPIDEMIOLOGIA

— QUANTO À LOCALIZAÇÃO DA
LESÃO
Os incisivos centrais superiores são os dentes mais
atingidos seguido pelo ICI, ILS e ILI.

75% 25%
MAXILA MANDÍBULA

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EPIDEMIOLOGIA

— FATORES CAUSAIS
• QUEDAS
• COLISÃO OU EMPURRÃO
• QUEDA TRICICLO OU BICICLETA
• QUEDA DE ESCADA
• ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO
• OUTROS
EPIDEMIOLOGIA

— FATORES PREDISPONENTES —

-Obesidade
-Características faciais
-Sobremordida
-Ausência de selamento labial
- Mordida aberta anterior
-Fragilidade dentária
-Lesões de cárie
-Hipoplasias
-Pacientes com dificuldades motoras
EPIDEMIOLOGIA

— FATORES PREDISPONENTES —

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EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

— FATORES PREDISPONENTES —

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06/09/2023

— FATORES PREDISPONENTES

- Aumento do risco de ocorrência de trauma dentário em


crianças com TDAH;
EPIDEMIOLOGIA

E AS PESQUISAS ?
PESQUISAS

2 Revisões
Trauma de
Decíduos Sistemáticas

Estudos
13,1% 36,2%
Transversais

33,6%
38,8%
Pesquisadores Relato de casos/
Brasileiros Série de casos
PESQUISAS

E AS PESQUISAS ?
Prognóstico 19,7%

PESQUISAS Tratamento 30,9%

Frequência/
Etiologia/ 36,8%
Fatores
Associados

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PESQUISAS

Usando a população mundial de 2016, aproximadamente 900 milhões de pessoas já tiveram


pelo menos 1 TDI, e aproximadamente 180 milhões de crianças tinham pelo menos um TDI em
seus dentes decíduos.
PESQUISAS

TRAUMATISMO DENTÁRIO
 Conhecimento dos CDs brasileiros sobre Traumatismo
Dentário - Protocolos da Associação Internacional de
Traumatologia Dentária – (IADT)
MODERADO

(Hartmann et al., 2019)

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PESQUISAS

FATORES QUE INTERFEREM NO


PLANO DE TRATAMENTO
CAPACIDADE
DE COOPERAR

TEMPO PARA
MATURIDADE ESFOLIAÇÃO DO
DA CRIANÇA DENTE DECÍDUO

DIAGNÓSTICO

ANAMNESE

EXAME FÍSICO - CLÍNIO

EXAMES COMPLEMENTARES

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LESÕES DENTÁRIAS TRAUMÁTICAS

 Acalmar acompanhantes
 Atitudes seguras e objetivas
 Decidir a intervenção imediata

DIRETRIZES PARA O CLÍNICO

EXAME CLÍNICO

 Adaptação comportamental

 Exame clínico:
Anamnese
Exame físico

 Exames complementares

DIRETRIZES PARA O CLÍNICO

ACOLHIMENTO

 Início do atendimento: limpar o rosto e


enxaguando a cavidade bucal do paciente
com água ou soro fisiológico

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DIRETRIZES PARA O CLÍNICO

ANAMNESE

 História Médica: alergias, crises convulsivas, desordens


sanguíneas e problemas cardiovasculares

PERÍODO DE
INCONSCIÊNCIA?

Possibilidade de dano
cerebral ???

Exame
neurológico
básico

• Náuseas?
• Vômitos?
• Confusão de memória?
• Dores de cabeça?
• Visão dupla?

Encaminhar
médico

DIRETRIZES PARA O CLÍNICO

COMPROMETIMENTO
NEUTROLÓGICO

 Locomoção: marcha/ equilíbrio


 Sangramento no nariz, ouvido
 Reação Pupilar

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DIRETRIZES PARA O CLÍNICO

ANAMNESE
 História Dentária: verificar se já houve trauma anterior

 História Dentária e Médica


- resumida

PROGNÓSTICO?

DIRETRIZES PARA O CLÍNICO


ANAMNESE

 Onde? Possibilidade de
contaminação
 Como? Identificação de zonas
de impacto
 Quando? Informação essencial

DIRETRIZES PARA O CLÍNICO

USO DE ANTIBIÓTICO

 CRITÉRIO DO CLÍNICO
 AVALIAR COMPROMETIMENTO SISTÊMICO DO PACIENTE
 LESÕES EM TECIDO MOLE

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EXAME CLÍNICO
Exame extrabucal

 Tecidos moles
 Tecido duros
 Articulação temporomandibular

EXAME CLÍNICO

Exame intrabucal

 Verificar lacerações, contusões e


Tecidos Moles abrasões na gengiva e mucosa oral.
 Observar o assoalho da boca.

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EXAME CLÍNICO
Exame Intrabucal

Tecidos duros  Observar trincas, fraturas e deslocamentos


dentários
 Testar mobilidade patológica
 Verificar a oclusão

EXAME CLÍNICO

Lesões de Tecido Mole


• É a mancha roxa e edema por
extravasamento de sangue no
interior do tecido.
CONTUSÃO
• Não é necessário tratamento, pois o
sangue extravasado é reabsorvido
pelo organismo.

EXAME CLÍNICO
Exame intrabucal

Lesões de Tecido Mole

• É o ferimento causado pela fricção


entre um objeto e o tecido mole
ABRASÃO • Lavar com sabonete anti-séptico,
irrigar com soro fisiológico, remover
corpos estranhos (RX).

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EXAME CLÍNICO

Lesões de Tecido Mole


• É a lesão provocada por objetos
cortantes, com deslocamento de
mucosa.
LACERAÇÃO • Anestesia, limpeza da região,
remoção de tecido lesado (se
necessário), hemostasia e sutura.
(RX)

DIRETRIZES PARA O CLÍNIC

EXAME RADIOGRÁFICO

- Avaliação do dano inicial e comparação


para controle.
- Procedimento depende da colaboração
do paciente.

DENTIÇÃO DECÍDUA
X
DENTIÇÃO PERMANENTE

QUAIS ESTRUTURAS PRECISAMOS


ANALISAR?
EXAME RADIOGRÁFICO

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DIAGNÓSTICO EXAME RADIOGRÁFICO


 Relação decíduo e permanente
 Condição radicular
 Relação fratura e polpa
 Deslocamento do dente
 Localização do dente
 Fragmento e corpo estranho
 Grau de rizólise /risogênese
 Ausência ou alargamento do ligamento periodontal
 Detecção de alterações patológicas
CONTROLE DO CASO

EXAME RADIOGRÁFICO

EXAME RADIOGRÁFICO

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TESTES DE SENSIBILIDADE E
PERCUSSÃO

TESTES EM DENTES
DECÍDUOS
INCONSISTENTES

NÃO DEVEM SER


UTILIZADOS

FRATURAS DENTÁRIAS DENTES DECÍDUOS


FRATURA DE ESMALTE

FRATURA DE ESMALTE E DENTINA

FRATURA CORONÁRIA DE ESMALTE E DENTINA COM


EXPOSIÇÃO PULPAR

FRATURA CORONO-RADICULAR COM E SEM


EXPOSIÇÃO PULPAR

FRATURA RADICULAR

TRINCA DE ESMALTE

Trinca de esmalte

Fratura incompleta do esmalte,


sem perda de estrutura dental

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TRINCA DE ESMALTE

 Não é necessário tratamento.

 Acompanhamento
clínico/radiográfico.

FRATURA DE ESMALTE

FRATURA DE ESMALTE

• Fratura envolvendo esmalte


• Sem anormalidades radiográficas.

ALISAMENTO DAS
BORDAS AFIADAS

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FRATURA DE ESMALTE

 Sem danos ao germe do


sucessor permanente

 Sem danos ao feixe


vásculo nervoso

 Polimento + verniz de flúor


 Restauração do dente
 Acompanhamento clínico/radiográfico.

FRATURA DE ESMALTE

FRATURA DE ESMALTE

INSTRUÇÃO AOS PAIS/ PACIENTE


• Cuidado ao comer para não traumatizar mais o dente lesionado - ingestão de
alimentos macios e pastosos, evitar morder, cortar ou puxar alimentos com os
dentes afetados.

• Realização de higiene bucal rigorosa pelos pais, para evitar acúmulo


de placa. Utilizar escova macia, ou cotonete e aplicar topicamente
um enxaguatório bucal de gluconato de clorexidina a 0,12% até 0,2%
sem álcool, duas vezes por dia por uma semana.

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FRATURA DE ESMALTE E DENTINA

FRATURA DE ESMALTE E DENTINA

 Perda de estrutura
dentária limitada ao
esmalte e dentina ,
sem envolvimento
pulpar

FRATURA DE ESMALTE E DENTINA

 Sem danos ao germe do  Restauração resina foto


sucessor permanente

 Sem danos ao feixe  Colagem de fragmento


vásculo nervoso

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FRATURA DE ESMALTE E DENTINA

PROGNÓSTICO

Favorável para as fraturas de esmalte e as fraturas de esmalte e


dentina.

Acompanhamento clínico e radiográfico nas consultas de retorno


do paciente.

FRATURA DE ESMALTE E DENTINA

Colagem de fragmento

FRATURA CORONÁRIA COM EXPOSIÇÃO PULPAR

• Fratura de esmalte e dentina com


exposição pulpar
• Avaliar desenvolvimento radicular na
radiografia

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FRATURA CORONÁRIA COM EXPOSIÇÃO


PULPAR

TRATAMENTO

 Sem danos ao  Capeamento pulpar


germe do
sucessor
 Pulpotomia
permanente

 Pulpectomia

 Exodontia

FRATURA CORONO-RADICULAR

• Fratura envolvendo esmalte, dentina e estrutura radicular.


• A polpa pode ou não estar exposta.
• O deslocamento dentário pode ser mínimo ou moderado.

DOIS TIPOS DE TRATAMENTO:


• Remoção do fragmento somente se a fratura envolve
apenas uma pequena porção da raiz.
• Em todos os outros casos, está indicada a extração.

FRATURA CORONO-RADICULAR

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FRATURA CORONO-RADICULAR

Prognóstico
desfavorável!!

FRATURA CORONO-RADICULAR

Prognóstico
desfavorável!!

FRATURA CORONO-RADICULAR

Bonini GC

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FRATURA RADICULAR

FRATURA RADICULAR

Fratura da raiz do dente,


envolvendo cemento, dentina e
polpa.

Classificação:
 Fratura cervical
 Fratura do terço médio
 Fratura apical

FRATURA RADICULAR

 O fragmento coronário pode estar com mobilidade ou deslocado.


 Se o fragmento coronário não está deslocado, nenhum tratamento
é necessário.
 Se há deslocamento do fragmento coronário, pode ser considerado o
reposicionamento com posterior contenção.
 Caso contrário, extrair somente o fragmento coronário. O fragmento
apical deve ser deixado para ser reabsorvido

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FRATURA RADICULAR

TERÇO CERVICAL
FRATURAS VERTICAIS E OBLÍQUAS EXODONTIA

Fratura Longitudinal -
Exodontia

Fratura Terço Cervical


-Exodontia

FRATURA RADICULAR

TERÇO MÉDIO E APICAL


• SEM DESLOCAMENTO E MOBILIDADE DENTÁRIA
Acompanhamento clínico-radiográfico.
• COM DESLOCAMENTO E/OU MOBILIDADE DENTÁRIA
Reposição do dente
contenção flexível por 4 semanas, dependendo da diminuição da mobilidade.

Fratura Terço Médio –


Aproximação dos
fragmentos e contenção 15 a
21 dias

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Para fratura transversal apical ou media

LA 4 ANOS E MEIO

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FRATURAS NOS TECIDOS DE SUPORTE


CONCUSSÃO
Sem Deslocamento
SUBLUXAÇÃO

LUXAÇÃO EXTRUSIVA

LUXAÇÃO INTRUSIVA
Com Deslocamento
LUXAÇÃO LATERAL

AVULSÃO

CONCUSSÃO

• Trauma de pequena intensidade


• Edema do ligamento periodontal sem mobilidade
• Ausência de sangramento via sulco gengival
• Ignorada e subestimada
• Sem anormalidades radiográficas - espaço do ligamento
periodontal normal.

DESCOLORAÇÃO CORONÁRIA

HEMORRAGIA PULPAR

É o extravasamento de sangue para fora dos capilares pulpares


devido o aumento da pressão interna e a hiperemia ocorrendo
ruptura dos capilares e saída dos eritrócitos.

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DESCOLORAÇÃO CORONÁRIA

HEMORRAGIA PULPAR
 Aspecto clínico: escurecimento dental
 Aspecto radiográfico: nenhuma manifestação
 Tratamento: acompanhamento clínico e radiográfico
 Prognóstico: favorável
A B

Fig. A) Alteração de cor na coroa de dente 61, uma semana após o traumatismo; B)
seis meses após o traumatismo.

http://www.dentaltraumaguide.org/

CONCUSSÃO

Nenhum tratamento é necessário, apenas observação.

• Protocolo de orientações: higienização, repouso do dente,


prescrição medicamentosa.
• Acompanhamento clínico e radiográfico

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CONCUSSÃO

OBS: se a coroa apresentar escurecimento tardio, reduzir o tempo


entre as consultas de retorno / obs fístula, mobilidade e edema.

SUBLUXAÇÃO

Trauma de intensidade moderada

AUSÊNCIA DE:
 deslocamento
 perda de estrutura

PRESENÇA DE:
 Mobilidade discreta
 Rompimento de fibras
 Sangramento no sulco gengival

* Rx com aspecto de normalidade

SUBLUXAÇÃO

• Higienização, repouso do dente, prescrição medicamentosa e


acompanhamento clínico e radiográfico

Nenhum tratamento é necessário,


apenas observação.

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LUXAÇÃO EXTRUSIVA

• Deslocamento parcial do dente para fora do alvéolo.


• Presença de sangramento, o dente pode ter mobilidade
excessiva.
• Aumento do espaço do ligamento periodontal apical
• Para extrusões menores (<3mm), em um dente com rizogênese
incompleta, o reposicionamento cuidadoso.
• A extração é o tratamento de escolha para extrusões
severas de dentes decíduos com rizogênese completa.

LUXAÇÃO EXTRUSIVA

LUXAÇÃO EXTRUSIVA

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LUXAÇÃO EXTRUSIVA

Atendimento de urgência (inferior a 2 horas)

Anestesia Local

Tratamento Reposicionamento de dente

Contenção semirrígida -14 a 21


dias

LUXAÇÃO EXTRUSIVA

Atendimento Tardio – risco de lesão do germe permanente

Tratamento Exodontia

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EXTRAÇÃO

Mestrado S L Mandic

LUXAÇÃO EXTRUSIVA

INSTRUÇÃO AOS PAIS/ PACIENTE

• Alimentação macia por 10-14 dias.


• A boa cicatrização após uma lesão nos dentes e nos tecidos orais depende, em
parte, de uma boa higiene oral. Utilizar escova macia após cada refeição e aplicar
clorexidina 0,12% topicamente na área afetada com cotonetes duas vezes ao dia
durante 1 semana. Isso é benéfico para evitar o acúmulo de placa bacteriana e
detritos, além de recomendar uma dieta leve e restringir o uso de chupeta.

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LUXAÇÃO INTRUSIVA

• Deslocamento do dente para o osso


alveolar.
• O dente pode estar colidindo com o germe
dentário permanente.

LUXAÇÃO INTRUSIVA

DENTE DECÍDUO X DENTE PERMANENTE

Ápice está deslocado em direção a tábua


óssea vestibular, o dente pode parecer
mais curto em relação ao contralateral.

Ápice está deslocado em direção ao


germe do dente permanente, a
extremidade apical não pode ser
visualizada e o dente parece alongado

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LUXAÇÃO INTRUSIVA

Pós trauma

TRATAMENTO - está associada a um risco potencial de danos ao botão


dentário permanente.
Para avaliar a reerupção, o grau de intrusão deve ser avaliado medindo a
distância entre a borda incisal do dente intruído e a dos dentes
adjacentes não afetados.

LUXAÇÃO INTRUSIVA

TRATAMENTO

ÁPICE
ÁPICE
DESLOCADO
VOLTADO PARA
PARA O GERME
TÁBUA OSSÉA
PERMANENTE

AGUARDAR
EXODONTIA
REERUPÇÃO

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LUXAÇÃO INTRUSIVA

INSTRUÇÃO AOS PAIS/ PACIENTE

• Alimentação macia por 10-14 dias.


• A boa cicatrização após uma lesão nos dentes e nos tecidos orais depende, em
parte, de uma boa higiene oral. Utilizar escova macia após cada refeição e aplicar
clorexidina 0,12% topicamente na área afetada com cotonetes duas vezes ao dia
durante 1 semana. Isso é benéfico para evitar o acúmulo de placa bacteriana e
detritos, além de recomendar uma dieta leve e restringir o uso de chupeta.

LUXAÇÃO INTRUSIVA

INSTRUÇÃO AOS PAIS/ PACIENTE


• Os pais devem ser informados sobre possíveis complicações que podem ocorrer, como inchaço,
descoloração escura da coroa, aumento da mobilidade ou fístula. As crianças podem não
reclamar de dor, no entanto, pode haver infecção e os pais devem ficar atentos a sinais de
inchaço nas gengivas e levar a criança para tratamento.

• Informe os pais sobre possíveis complicações no desenvolvimento do sucessor permanente,


especialmente após lesões por intrusão sofridas em crianças menores de 3 anos de idade.

LUXAÇÃO INTRUSIVA

ACOMPANHEMANTO
• Acompanhamento clínico após 1 semana.

• Acompanhamento clínico e radiográfico em 3-4 semanas, 6-8 semanas, 6 meses,


1 ano.
• Acompanhamento clínico e radiográfico anualmente até erupção do sucessor
permanente.

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LUXAÇÃO LATERAL

• Deslocamento geralmente para a palatina/lingual, ou vestibular. Os IS


pode resultar em interferência oclusal expressa pelo contato prematuro
com os dentes oponentes.
• São caracterizadas pela separação parcial ou total do ligamento
periodontal.
• Laceração de tecidos, sangramento
• Na maioria dos casos de luxação lateral, o ápice do dente foi forçado para
dentro do osso pelo deslocamento e o dente frequentemente fica imóvel.

LUXAÇÃO LATERAL

Nenhuma colisão com o botão do dente permanente Colisão com botão de dente permanente

LUXAÇÃO LATERAL

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LUXAÇÃO LATERAL

Sem comprometimento do germe do dente permanente

SEM Deixar o dente reposicionar


Tratamento INTERFERÊNCIA
OCLUSAL espontaneamente

O reposicionamento espontâneo geralmente ocorre dentro de 6 meses.

REPOSICIONAMENTO ESPONTÂNEO

LUXAÇÃO LATERAL

SEM Deixar o dente reposicionar


INTERFERÊNCIA espontaneamente – 6
OCLUSAL meses
PEQUENA Reposicionamento do
INTERFERÊNCIA
OCLUSAL dente, anestesia local
Tratamento
GRANDE
INTERFERÊNCIA
OCLUSAL E
LESÃO DO Extração
GERME DO
PERMANENTE

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REPOSICIONAMENTO COM DEDO

EXTRAÇÃO – COMPROMETIMENTO DO GERME

TIPOS DE TRATAMENTO

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LUXAÇÃO LATERAL

INSTRUÇÃO AOS PAIS/ PACIENTE

• Cuidado ao comer para não traumatizar ainda mais o dente lesionado, porém
estimulando o retorno à função normal o mais rápido possível.
• Para permitir a cicatrização periodonto e impedir o acúmulo de placa, os pais devem
limpar a área afetada com uma escova macia ou cotonete e aplicar topicamente um
enxaguatório bucal de gluconato de clorexidina a 0,12% até 0,2% sem álcool, duas
vezes ao dia por uma semana

AVULSÃO

• Dente completamente fora do alvéolo


• Rx para verificar se o dente não intruiu

Não é recomendado o reimplante –


divergências na literatura

AVULSÃO

O dente encontra-se totalmente


expulso do alvéolo, que se
apresenta vazio ou já
preenchido pelo coágulo

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AVULSÃO

Reimplante de dentes decíduos

Contra indicado
 Comportamento da criança
 Processo de rizólise
 Abscessos alveolares
 Reabsorção inflamatória externa da raiz
 Reabsorção radicular por substituição
 Injúrias nos sucessor permanente

AVULSÃO

AVULSÃO

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AVULSÃO

AVULSÃO

AVULSÃO
• A condição de saúde geral da criança deve estar satisfatória;
• O dente deve chegar hidratado e sem rizólise (portanto crianças menores de 3 anos);
• É necessário ter dentes vizinhos para a realização da contenção;
• O dente deve estar sem lesão de cárie e doença periodontal;
• A condição do alvéolo deve ser satisfatória (sem fratura alveolar ou dilaceração na
gengiva);
• O exame radiográfico deve se apresentar sem alteração para o germe do permanente;
• É necessário o consentimento dos responsáveis;
• É necessário ter uma equipe de trabalho pronta: profissional com material adequado e
equipe auxiliar e ter condições de controlar o comportamento da criança no momento do
atendimento;
• O tempo extra alveolar deve ser o menor possível (ideal é menor de 30 minutos);

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CONSEQUÊNCIAS DO TRAUMATISMO NOS DENTES


PERMANENTES EM DESENVOLVIMENTO

Alterações esmalte - Manchas hipomineralizadas


Hipoplasia com perda de substância dental
Hipoplasia circular do esmalte

CONSEQUÊNCIAS DO TRAUMATISMO NOS DENTES


PERMANENTES EM DESENVOLVIMENTO

Paralisação parcial ou total da rizogênese


Dilaceração coronária / radicular

CASO CLÍNICO

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THANKS!
DÚVIDAS ?
@mipimentaodonto

mi.auliveira@nossafco.com.br

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