Você está na página 1de 4

9

Prática – Condução transiente – Método da Capacitância Global

Fundamentação teórica necessária para o desenvolvimento do experimento: Condução em


regime transiente: método da capacitância global. Convecção natural.

Objetivo: Determinar experimentalmente os coeficientes de transferência convectiva de calor em


corpos submersos.

Materiais e Métodos
Materiais
Corpos de prova com um termopar tipo T fixado em seus centros (esferas e cilindros de alumínio e
de cobre)
Estufa
Cronômetro, milivoltímetro, paquímetro e termômetro

Figura 1 – Montagem do experimento

Procedimento Experimental

O objetivo da prática é medir a temperatura dos corpos de prova ao longo do tempo. Assim, é
necessário tomar cuidado com o instante de tempo em que se fazem as medições. Deve-se medir a
temperatura inicial da estufa (t = 0) e a temperatura do corpo de prova assim que for colocado
dentro da estufa, assim como a temperatura do corpo de prova a cada 2 (dois) minutos.
Inicialmente, deve-se avaliar a temperatura do ar dentro da estufa (com ela fechada) conectando-se
os cabos mostrados na Figura 2 a um multímetro (Figura 3). A leitura (em mV) deve ser convertida
para C usando-se a planilha equação do termopar.xls.
10

Figura 2 – Determinação da temperatura do ar dentro da estufa

Figura 3 - Multímetro

Em seguida, deve-se retirar o corpo de prova desejado do suporte indicado na Figura 4. De maneira
rápida, deve-se retirar a tampa da estufa (Figura 5) e colocar o corpo de prova no mesmo lugar. A
temperatura do corpo de prova deve ser determinada nesse instante, ao mesmo tempo em que se
começa a medição do tempo utilizando-se um cronômetro. Se o cronômetro do laboratório não
estiver disponível, pode ser utilizado o cronômetro de um relógio ou celular. A temperatura é
determinada acoplando-se os cabos do corpo existentes no corpo de prova a um multímetro (Figura
3). A leitura (em mV) deve ser convertida para C usando-se a planilha equação do termopar.xls.
11

Figura 4 – Corpos de prova

Figura 5 – Parte superior da estufa

A cada dois minutos, a temperatura do corpo de prova deve ser determinada, até que se tenham pelo
menos 10 valores de temperatura. O procedimento deve ser repetido para um segundo corpo de
prova, permitindo a avaliação da influência de um determinado parâmetro. Um grupo deverá avaliar
dois corpos de mesma geometria, mas de materiais diferentes. O segundo grupo deverá avaliar dois
corpos de mesmo material e mesma forma, mas de dimensões diferentes.

Medir a temperatura ambiente utilizando-se um termômetro ou termopar. Se for usado um


termopar, ele deve ser conectado a um multímetro (Figura 3). A leitura (em mV) deve ser
convertida para C usando-se a planilha equação do termopar.xls.

Resultados Experimentais

Corpo de prova 1
Geometria:
Dimensões:
Material:
Propriedades do material:  = kg/m3, cp = J/kg.oC, k = W/m.oC
o
Temperatura do ar no interior da estufa: T = mV = C

Tamb (C) =

Tabela 1 – Temperaturas do sólido (corpo de prova 1)


Tempo Força eletromotriz Temperatura Dif. de temperatura - ln (t)/i 
o
t (s) (mV) T(t) ( C)
12

(t) = T(t) - T  (oC)


0

Corpo de prova 2

Geometria:
Dimensões:
Material:
Propriedades do material:  = kg/m3, cp = J/kg.oC, k = W/m.oC
o
Temperatura do ar no interior da estufa: T = mV = C

Tamb (C) =

Tabela 2 – Temperaturas do sólido (corpo de prova 2)


Tempo Força eletromotriz Temperatura Dif. de temperatura - ln (t)/i 
t (s) (mV) T(t) (oC) (t) = T(t) - T  (oC)
0

Análise dos Resultados:


Fazer o desenho esquemático do dispositivo experimental.
Para cada corpo de prova, traçar a reta - ln (t)/i versus t e determine a sua inclinação, “m”.
Calcular o coeficiente médio de transferência convectiva de calor entre cada sólido e o ar através da
equação resultante do balanço de energia global no sólido: h = m  cp V/A.
Verificar se a hipótese de Biot  0,1 é satisfeita para todos os ensaios.
Calcular a quantidade de calor (J), trocada por convecção entre cada corpo de prova e o ar,
transcorridos 10 minutos da colocação do corpo de prova no interior da estufa.
Para cada ensaio, calcular o coeficiente de transferência convectiva de calor, através das correlações
para a convecção natural, propostas na literatura.
Comparar com os valores obtidos experimentalmente e discutir os resultados.

Conclusões

Você também pode gostar