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Trabalhos de
Laboratório de
Física II
2021-2022
2º Semestre
Departamento de Física
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Universidade Nova de Lisboa
Este documento comporta os protocolos dos trabalhos laboratoriais de Física II, a seguir
indicados:
Adicionalmente, há que ter em conta que a análise crítica dos resultados dos trabalhos
laboratoriais não é avaliada em detalhe nos mini-relatórios. Por um lado, os resultados
apresentados nos mini-relatórios são avaliados apenas a nível da ordem de grandeza e, por
outro lado, a análise crítica é avaliada em detalhe no teste prático do fim do semestre.
1 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
Trabalho 1: Arrefecimento de Newton
Neste trabalho vai ser estudado o arrefecimento de um óleo vegetal alimentar ao longo do
tempo tendo em conta a lei empírica de arrefecimento de Newton. A grandeza a determinar é
o tempo característico de arrefecimento.
Introdução
Quando se expõe um corpo de temperatura T a um ambiente de temperatura Ta , de forma a
que T ≠ Ta , nota-se que a temperatura do corpo tende a aproximar-se da temperatura
ambiente até atingir o equilíbrio térmico com o ambiente. Comparando os resultados de
diferentes observações de arrefecimento de um corpo podemos constatar que a taxa de
arrefecimento depende de fatores, tais como:
t
( )
T =T a+(T 0 − T a)exp − τ
onde T0 é a temperatura inicial do corpo, ou seja, quando t=0.
• superfície exposta: pode verificar-se que quanto maior for a superfície de contacto entre o
corpo e o meio externo (ambiente) maior será a rapidez de arrefecimento;
• calor específico do corpo: sabe-se que quanto maior for o valor do calor específico de um
corpo, será necessária uma maior quantidade de energia para variar a sua temperatura de um
determinado valor. Logo, para dois corpos que perdem a mesma quantidade de energia por
unidade de tempo, aquele com maior calor específico apresentará menor rapidez de
arrefecimento;
2 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
• características do meio ambiente: por exemplo, se o objeto estiver em contacto com o ar, o
qual é um bom isolante térmico, mais lento será o processo de arrefecimento do que se o
mesmo objeto estiver imerso em água.
T 0−T a t
ln
( T −T a) =τ
Parte Experimental
Vamos determinar a variação de temperatura de um líquido ao longo do tempo durante o
processo de arrefecimento ao ar. Para isso, vamos colocar a ponta de um sensor de
temperatura em contacto com o líquido, cujo arrefecimento vamos estudar.
Questões de segurança
A placa de aquecimento deve ser desligada logo que o óleo atingir a temperatura de 70ºC.
Material necessário
• um termómetro analógico
• um estrado de madeira
• pegas
Procedimento experimental
1. Deverá encontrar o copo já com óleo sobre a placa de aquecimento e já com o
termómetro inserido de forma que a sua ponta se encontre no centro do volume de
óleo.
3 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
seja necessário aguardar mais do que cinco minutos para a temperatura do óleo baixar
1ºC. Tente fazer as leituras da temperatura e do tempo o mais possível em simultâneo.
4 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
TE1: Arrefecimento de Newton
Turno: Grupo: Data:
Nome: Nº
Nome: Nº
II
III
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
5 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
a Com os seus dados experimentais e usando o papel milimétrico abaixo faça o gráfico de
Y=ln((T0-Ta)/(T-Ta)) em função do tempo X=t, i.e. Y=f(X)
b Faça o ajuste dos pontos experimentais com uma recta (Y = a + bX). Calcule as incertezas
dos parâmetros a e b. Apresente explicitamente os valores dos parâmetros a e b. No
gráfico acima represente a recta obtida (não se esqueça de indicar os pontos de apoio).
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c Usando o parâmetro b, determine o tempo característico do arrefecimento τ . Determine
a incerteza de τ . Apresente o valor de τ . Trace no gráfico uma linha vertical em
t= τ .
τ u( τ )
d (Exemplo de questões a ter em conta no teste prático do fim do semestre) Quanto tempo
teria a experiência que demorar até o óleo atingir uma temperatura de apenas um grau
acima da temperatura ambiente? Em quanto é que esse tempo seria reduzido se T0-Ta
tivesse sido metade do que foi? A linha vertical que traçou no gráfico permite-lhe confirmar
que o valor do tempo característico obtido está correcto?
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Trabalho 2: Cubo de Leslie
Neste trabalho vai obter-se uma relação empírica entre a diferença de potencial gerada pela
radiação de um cubo de Leslie e a temperatura a que este é aquecido. Esta relação é
correlacionada com a Lei de Stefan-Boltzmann. A grandeza a determinar é a temperatura
ambiente (da vizinhança).
Introdução
Todos os corpos emitem a radiação eletromagnética, devida essencialmente ao movimento
rotacional e vibracional dos seus átomos (moléculas). Esta radiação emitida é composta de
ondas com uma distribuição contínua em frequência, mas com o máximo de intensidade
dependente da temperatura do corpo emissor. A temperatura moderada o máximo da
intensidade da radiação emitida situa-se na região do infravermelho, baixas frequências, e por
isso não é observável a olho nu. Se se aumentar a temperatura do corpo, acima de 600 K,
então já é possível observar a radiação emitida. Naturalmente, o máximo e a largura da
distribuição espetral da radiação alteram-se com a temperatura do corpo emissor, e a energia
total emitida também aumenta com esta propriedade termodinâmica.
No laboratório iremos usar como fonte de radiação o filamento de tungsténio de uma lâmpada,
no qual se faz passar corrente eléctrica. A energia eléctrica é convertida (por efeito Joule) em
energia térmica interna do material do filamento e, de seguida, em radiação energia
eletromagnética.
P 4 4
=εσ ( T −T viz ) (2.1)
A
Para medir a radiação emitida pelo cubo usa-se um sensor de radiação do tipo termopilha. A
termopilha consiste numa associação em série de pequenos termopares. Admitimos que a
diferença de potencial (ddp=V) medida na termopilha é diretamente proporcional à potência
radiada pelo cubo
4 4
V =k T −k T viz (2.2)
8 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
A termopilha é sensível para radiação no intervalo de 0,5 a 40 µm (região de infravermelho) e
em operação gera uma ddp entre 10 µV e 100 mV.
O cubo de Leslie é um dispositivo de laboratório, que consiste numa caixa metálica, cujas
superfícies laterais apresentam diferentes emissividades, conforme descrito na tabela 2.1. O
cubo de Leslie é aquecido no seu interior por uma lâmpada de 100 W, e tem integrado na sua
estrutura, um termístor, para medida da temperatura T de cada situação experimental.
Tabela 2.1 Emissividades das superfícies do cubo de Leslie (Pasco Scientific)
Superfície Emissividade
Negra 1,0000
Branca 0,9686
Baça 0,2023
Polida 0,0738
Parte Experimental
Material necessário
Cubo de Leslie da Pasco
Detetor de radiação térmica da Pasco
(Termopilha)
Dois multímetros
Placa de proteção do sensor
Cabos de ligação
Régua.
Procedimento Experimental
A execução do trabalho de laboratório exige preparação, elevada concentração e empenho
para a obtenção de bons resultados experimentais, e para evitar acidentes.
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c Ligue o multímetro conectado à termopilha no modo voltímetro, em DC, para medir a
diferença de potencial (ddp). Faça a leitura do valor inicial do ddp e registe-o na posição
1 da Tabela.
[Para sua proteção, não toque no cubo de Leslie e não olhe diretamente para a lâmpada no seu
interior]
10 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
TE2: Cubo de Leslie
Turno: Grupo: Data:
Nome: Nº
Nome: Nº
III
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
11 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
a Usando o papel milimétrico abaixo faça o gráfico da diferença de potencial medida na
4
termopilha, Vsensor, em função de T .
b Faça o ajuste dos pontos experimentais com uma recta (V = a + bT4). Calcule as incertezas
dos parâmetros a e b. Apresente explicitamente os valores dos parâmetros a e b. No
gráfico acima represente a recta obtida (não se esqueça de indicar os pontos de apoio).
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a
c Determine T viz=
√
4
b
e a sua incerteza. Apresente o valor de T viz
d (Exemplo de questões a ter em conta no teste prático do fim do semestre) O que se lhe
oferece dizer sobre o valor de T viz obtido?
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Trabalho 3: Máquina térmica
Neste trabalho é determinado experimentalmente o rendimento de uma máquina térmica. A
grandeza a determinar é a temperatura teórica do reservatório frio.
Introdução
Máquina térmica é todo o dispositivo que funcionando entre dois reservatórios a diferentes
temperaturas converte calor em trabalho. O rendimento da máquina térmica, , é definido
como sendo a razão entre o trabalho realizado (energia útil), W, e a energia térmica recebida
na forma de calor, Q q , recebido do reservatório a temperatura mais alta, Tq :
W
η= (3.1)
Qq
Atendendo à 2.ª Lei da Termodinâmica não é possível transformar todo o calor em trabalho, e
portanto é rejeitado uma quantidade de calor Qf para o reservatório à temperatura mais baixa,
Tf . Atendo à 1ª Lei da Termodinâmica W = Qq – Qf .
T q −T f
ηCarnot = (3.2)
Tq
O equipamento que será usado para simular o funcionamento de uma máquina térmica, dispõe
de um reservatório a temperatura baixa, mantido a temperatura aproximadamente constante
pelo contínuo fluxo de água, e um reservatório quente pela ação de uma resistência de
aquecimento. A temperatura do reservatório quente pode variar conforme a potência (Pq =
VaIa) aplicada à resistência de aquecimento. Na resistência a energia elétrica é transformada
em calor por efeito de Joule.
Esta máquina térmica, dispõe de dois termístores que permitem, alternadamente, medir a
temperatura dos dois reservatórios.
O rendimento térmico desta máquina, é função da razão da potência elétrica (útil) produzida
no grupo de Peltier e a potência recebida na forma de calor do reservatório a temperatura mais
elevada, i.e.
2
W /t Pw V s /R s
η= = = (3.3)
Qq /t Pq V a I a
14 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
Além disso, verifica-se a conservação do fluxo de energia por unidade de tempo, ou seja:
Pw = Pq – Pf (3.4)
Parte Experimental
Material necessário
Equipamento para o estudo de uma máquina térmica da Pasco
Fonte de alimentação até 12 V (DC) com regulação contínua e mostrador de tensão e de
corrente de saída.
Recipiente com água e bomba de água
Gelo.
Dois multímetros.
Cabos de ligação.
Figura 3.1 Esquema da montagem experimental para determinação do rendimento de uma máquina
térmica.
Procedimento Experimental
A execução do trabalho de laboratório exige preparação, elevada concentração e empenho
para a obtenção de bons resultados experimentais, e para evitar acidentes.
a Retire um copo com gelo do congelador e adicione o gelo ao recipiente ligado à bomba
de água. Se necessário, retire parte da água de dentro do recipiente, mas mantenha
sempre o tubo de entrada na bomba de água imerso.
b Encha o copo com água e volte a colocá-lo no congelador.
c Ligue a bomba de água.
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d Deverá encontrar a montagem experimental completamente montada conforme a
Figura 3.1, com a fonte de alimentação ligada à resistência de aquecimento do
reservatório quente da máquina térmica, com um multímetro preparado para medir a
diferença de potencial DC aos terminais da resistência Rs = 2Ω, e com outro multímetro
preparado para medir a temperatura de cada reservatório com um dos dois termístores
(portanto com esse outro multímetro a funcionar em modo ohmímetro). Os dois
termístores estão ligados às mesmas fichas de ligação, e para mudar de um para outro
é só pressionar o comutador, na direção do reservatório onde se quer medir a
temperatura.
e Na fonte de alimentação selecione uma diferença de potencial de aproximadamente 2
V. Registe o valor efetivamente selecionado de diferença de potencial Va e da corrente Ia
. Para medir a corrente rodar o comutador à direita na fonte, para corrente. Logo que
registe o valor de corrente, volte a colocar este comutador na posição para medir
diferença de potencial.
f Aguarde para se atingirem as condições de equilíbrio. Admita que se está em equilíbrio
quando a temperatura do reservatório quente variar menos de 0,5ºC por minuto.
g Atingidas as condições de equilíbrio proceda rapidamente à medida e registo dos
seguintes dados: resistência de ambos os termístores, Rq e Rf, e a diferença de potencial
Vs aos terminais da resistência Rs.
h Repetir o procedimento e, f e g para tensões aproximadamente de 4, 6, 8 e 10 V.
i Terminou as medidas. Desligue a fonte de alimentação, os multímetros e a bomba de
água. Deixe a bancada arrumada e limpa.
j Faça agora o mini-relatór-io deste trabalho, apresentando sempre as equações
usadas no suporte à determinação das incertezas das grandezas
determinadas.
16 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
TE3 : Máquina térmica
Turno: Grupo: Data:
Nome: Nº
Nome: Nº
Rs = ( 2,0 0,1 ) Ω
Tabela de Registo: coluna 1 – ddp fornecida pela fonte de tensão; coluna 2 – corrente fornecida pela
fonte de tensão; coluna 3 – resistência do termístor do reservatório a temperatura mais alta; coluna 4 –
resistência do termístor do reservatório a temperatura mais baixa; coluna 5 – ddp de saída na resistência
de 2 . Registe na linha II as incertezas correspondentes ao ponto 3 e na linha III as unidades.
1 2 3 4 5
I Va Ia Rq Rf Vs
II
III
1
2
3
4
5
a Calcule e registe na tabela seguinte os termos indicados para cada condição experimental.
Tenha em conta que se obtêm as temperaturas, correspondentes às resistências medidas
no termístor, a partir do anexo B (no fim deste documento). Apresente na página seguinte a
temperatura do reservatório quente, o rendimento da máquina térmica e o inverso da
temperatura do reservatório quente 1/Tq, correspondentes ao terceiro ponto experimental.
Registe na linha II as incertezas calculadas e na linha III as unidades. Registe nas linhas 1 a
5 os valores dos termos indicados como se todos tivessem a incerteza já inserida na linha
II.
I Tq 1/Tq
II
III
17 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
Tq u(T q )
u()
1/Tq u(1/Tq)
18 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
b Usando o papel milimétrico abaixo faça o gráfico de em função de 1/Tq .
c Faça o ajuste dos pontos experimentais com uma recta ( = a + b/Tq). Calcule as
incertezas dos parâmetros a e b. Apresente explicitamente os valores dos parâmetros a e
b. No gráfico acima represente a recta obtida (não se esqueça de indicar os pontos de
apoio).
19 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
d Usando o parâmetro b e admitindo que a recta de regressão linear corresponde à equação
(3.2) determine a temperatura do reservatório frio, Tf. Determine a incerteza de Tf.
Apresente o valor de Tf.
Tf u(Tf)
e (Exemplo de questões a ter em conta no teste prático do fim do semestre) O que se lhe
oferece dizer sobre o valor obtido do parâmetro a?
20 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
Trabalho 4: Calorimetria
Neste trabalho é determinada experimentalmente a capacidade térmica de um calorímetro.
Introdução
Na descrição macroscópica do calor absorvido num determinado sistema podem ser usados
dois conceitos: capacidade térmica de um corpo; calor específico de um material. Quando
temos um corpo constituído de diferentes materiais, só é possível entender a forma como o
calor interage com o conjunto de materiais que constituem o corpo usando o conceito de
capacidade térmica. A capacidade térmica de um corpo, C, é a razão entre o calor absorvido
neste, Q, e a sua variação de temperatura, T :
Q
C= (4.1)
∆T
tendo C, a unidade J por ºC [J/ºC]. Quando temos um corpo apenas constituído por uma única
substância ou por uma mistura de substâncias indissociáveis, usa-se o conceito de calor
específico. O calor específico, c, de um material é o calor que é necessário fornecer a uma
unidade de massa deste material, mm, para aumentar a sua temperatura 1ºC:
Q
c= (4.2)
mm ∆ T
Qc, Qa e Qq, representam respetivamente os calores trocados pelo calorímetro, água fria e água
quente; c é o calor específico da água. A equação 4.3 pode ser escrita como:
( Cc +m) (T −T )=m (T −T )
e 0 q q e (4.4)
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Parte Experimental
Questões de segurança
Evite queimar-se com a água, com o púcaro ou com a placa de aquecimento (que poderão
estar bastante quentes mesmo antes de começar). O calorímetro não pode, em caso algum,
ser colocado em contacto com a placa de aquecimento. O procedimento experimental é
facilitado no caso das massas de água quente ou fria serem determinadas colocando o
calorímetro sobre o prato da balança electrónica, eliminando a tara da mesma, e despejando a
água com cuidado para dentro do calorímetro. Esta acção exige mão firme para evitar despejar
água sobre a balança, particularmente no primeiro despejo de água quente do púcaro.
Material necessário
Calorímetro cinzento de marca Phywe
Termómetro
Balança eletrónica
Púcaro metálico
Recipiente para água fria
Placa de aquecimento
Água fria
Pegas
Papel de cozinha
Base de madeira
Procedimento Experimental
A execução do trabalho de laboratório exige preparação, elevada concentração e empenho
para a obtenção de bons resultados experimentais, e para evitar acidentes.
a Encha o púcaro metálico com cerca de 850g de água da torneira e coloque a aquecer
na placa de aquecimento à potência máxima.
b Logo que água no púcaro metálico ultrapasse os 85oC, desligue a placa de aquecimento.
c Coloque aproximadamente 100g de água da torneira (fria) no calorímetro. Registe essa
massa de água como sendo m.
d Meça a temperatura da água no calorímetro, T0.
e Coloque o púcaro sobre a base de madeira.
f Meça a temperatura da água no púcaro, Tq.
g Coloque aproximadamente 250g de água do púcaro (quente) no calorímetro. Registe
essa massa de água como sendo mq.
h Retire o calorímetro do prato da balança, poise-o na bancada e tape-o.
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i Volte a colocar o púcaro sobre a placa de aquecimento mas não a ligue.
j Meça a temperatura de equilíbrio da água no calorímetro, Te.
k Despeje o calorímetro. Volte a enchê-lo até meio com água directamente da torneira.
Agite um pouco a água e volte a despejar.
l Repita o procedimento de (c) a (j) mais quatro vezes mas reduzindo em 50g de cada
vez a massa de água quente colocada no calorímetro, ou seja, colocando agora 200g,
depois 150g, depois 100g e finalmente 50g (estes valores não têm que ser exactos).
m Terminou as medidas. Desligue todos os equipamentos. Limpe e seque o calorímetro.
Deixe todos os componentes da montagem experimental como os encontrou no início, e
a bancada arrumada e limpa.
n Faça agora o mini-relatório deste trabalho, apresentando sempre as equações
usadas no suporte à determinação das incertezas das grandezas
determinadas.
23 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
TE4: Calorimetria
Turno: Grupo: Data:
Nome: Nº
Nome: Nº
Tabela de Registo: Linha II incertezas calculadas para o ponto 3; linha III unidades; linhas 1 a 5 valores
apresentados de acordo com a incerteza da linha II.
I m T0 Tq mq Te Tq-Te Te-T0 (Tq-Te)mq
II
III
1
2
3
4
5
a Apresente o valor da massa de água fria, como sendo o valor médio das cinco situações
experimentais, sem esquecer a incerteza como sendo o máximo desvio em relação à
média.
24 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
b Com os seus dados experimentais e usando o papel milimétrico abaixo faça o gráfico da
grandeza Y em função da grandeza X, tal como indicado na introdução, i.e Y = f (X).
c Faça o ajuste dos pontos experimentais com uma recta (Y = a + bX). Calcule as incertezas
dos parâmetros a e b. Apresente explicitamente os valores dos parâmetros a e b. No
gráfico acima represente a recta obtida (não se esqueça de indicar os pontos de apoio).
25 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
d Usando o parâmetro b, determine a capacidade térmica do calorímetro, C. Determine a
incerteza de C. Apresente o valor de C.
C u(C)
e (Exemplo de questões a ter em conta no teste prático do fim do semestre) Sabendo que a
informação do fabricante do calorímetro, conjuntamente com os ensaios já efectuados no
laboratório, indica que o valor verdadeiro de C se deverá encontrar entre 70 e 150 J/K, o
que se surge dizer sobre o resultado experimental obtido? O que acha sobre o valor do
parâmetro a?
26 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
Trabalho 5: Termopar industrial
Neste trabalho é usado um transdutor de temperatura do tipo termopar e é obtida a sua
sensibilidade termoelétrica.
Introdução
Um transdutor de temperatura é um dispositivo que converte a temperatura de um dado
sistema numa grandeza de outro tipo. O termopar é um tipo de transdutor constituído por dois
metais diferentes e cuja grandeza medida é uma diferença de potencial.
27 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
O coeficiente de Seebeck ou sensibilidade termoelétrica, representado por S na equação
acima, tem um valor característico para cada par de materiais constituintes das junções,
conforme indicado na tabela 5.1, e geralmente varia com a temperatura.
Tabela 5.1 Informação geral de termopares: tipos; junções; coeficiente de Seebeck; etc.
S (V/ºC) Incerteza
Material + Material - Região Uso em
Tipo @ T (ºC) Classe 2
#1 #1 (ºC) ambiente
#2 #3
28 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
no entanto, iremos apenas considerar o declive e a ordenada na origem de uma recta, tal
como se a sensibilidade termoelétrica fosse independente da temperatura.
Neste trabalho será usado um termopar sem compensação dos efeitos da temperatura da
junção de referência. Por esta razão, será determinada não a diferença de temperaturas das
junções mas apenas a temperatura da junção de medida.
Parte Experimental
Questões de segurança
Evite queimar-se com o óleo de silicone ou com a placa de aquecimento (que poderão estar
bastante quentes mesmo antes de começar).
Material necessário
Termopar
Termómetro
Multímetro
Cabos elétricos de ligação
Placa de aquecimento
Copo de vidro (gobelé)
Óleo de silicone
TERMÓMETRO MULTÍMETRO
TERMOPAR
ÓLEO
PLACA DE AQUECIMENTO
Figura 5.2 Esquema genérico da montagem experimental para caracterização do termopar industrial.
29 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
Procedimento Experimental
[Terá que repetir a medida, a diferentes temperaturas, com a melhor resolução possível do
multímetro, o que implica mudança de escala durante a experiência. Os resultados da
experiência são influenciados pela qualidade da execução, e pela preparação.]
c Ligue a placa de aquecimento, ajustando o botão regulador para o valor máximo (6).
d Quando a temperatura do termómetro aumentar ~10ºC faça o registo da leitura deste e
do multímetro. Repita este ponto até se atingir a temperatura de 50ºC.
e Ajuste o botão regulador para o valor abaixo do máximo (5).
f Continue a efectuar registos do termómetro e do múltimetro de 10 em 10ºC até atingir
a temperatura de 120ºC.
g Desligue a placa de aquecimento.
h Continue a efectuar registos do termómetro e do múltimetro de 10 em 10ºC até a
temperatura deixar de subir (até cerca de 140ºC).
i Terminou as medidas. Desligue o multímetro. Deixe todos os componentes da
montagem experimental como os encontrou no início, e a bancada arrumada e limpa.
j Complete o mini-relatório deste trabalho, apresentando sempre as equações
usadas no suporte à determinação das incertezas das grandezas
determinadas.
30 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
TE5 : Termopar Industrial
Turno: Grupo: Data:
Nome: Nº
Nome: Nº
II
III
10
11
12
13
14
15
16
31 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
f Com os seus dados experimentais e usando o papel milimétrico abaixo faça o gráfico da
temperatura em função da diferença de potencial de Seebeck, i.e T = f (V ).
g Faça o ajuste dos pontos experimentais com uma recta (T = a + bV). Calcule as incertezas
dos parâmetros a e b. Apresente explicitamente os valores dos parâmetros a e b. No
gráfico acima represente a recta obtida (não se esqueça de indicar os pontos de apoio).
32 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
h Usando o parâmetro b, determine o coeficiente de Seebeck, S. Determine a incerteza de S.
Apresente o valor de S.
S u(S)
33 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
Trabalho 6: Termístor
Pretende-se obter a curva de calibração de transdutores de temperatura tipo termístor. A
grandeza a determinar é o coeficiente β .
Introdução
A temperatura pode medir-se apenas por métodos indirectos. Estes métodos baseiam-se
no facto de uma série de propriedades físicas de um corpo dependerem da temperatura,
como por exemplo, o comprimento, o volume, a densidade, a resistência eléctrica, etc.
Estas propriedades chamam-se: propriedades termométricas.
34 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
A escala absoluta de temperatura, ou de Kelvin, foi introduzida pelo físico W. Thomson
(Lord Kelvin) e baseia-se no facto de que existe uma temperatura, denominada Zero
Absoluto, à qual um gás ideal tem uma pressão nula. Os valores de temperatura nesta
escala designam-se por kelvin, e representam-se por K.
Há ainda em uso outras escalas de temperatura que já existiam antes da escala absoluta,
como por exemplo a escala Celsius e a escala Fahrenheit. É, no entanto, fácil estabelecer
a relação de qualquer escala de temperatura com a escala absoluta de temperatura. Por
exemplo, o valor de um kelvin é equivalente a um grau Celsius, isto é, existe uma
diferença de cem kelvin entre as temperaturas do gelo fundente e do vapor de água, da
mesma forma, também existe uma diferença de cem graus Celsius entre as mesmas
temperaturas. A relação entre a escala absoluta e a escala Celsius é
Termístores
Um termístor (resistência sensível à temperatura) é um dispositivo semicondutor que
apresenta uma rápida variação da sua resistência com a temperatura. A medição
cuidadosa da resistência serve de indicador de temperatura, com uma exatidão típica de
±0,1oC. Contudo, com alguns termístores, é possível determinar variações de temperatura
tão pequenas quanto cerca de 0,001oC.
Os termístores existem sob várias formas e a sua resistência pode variar entre 100Ω e 107
Ω. Existem termístores que podem suportar temperaturas da ordem de 350oC, mas muitos
dos que estão comercialmente disponíveis apresentam valores máximos de temperatura
menos elevados. O intervalo típico de funcionamento situa-se entre -10 oC e +120oC.
Muitas vezes são usados como termómetros clínicos (com leitura digital) e em diversas
aplicações biológicas.
35 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
Quando a temperatura aumenta a resistência do termístor pode diminuir ou aumentar.
Este facto deu origem a duas famílias de termístores: NTC - Negative temperature
coefficient ou PTC - Positive temperature coefficient.
As resistências NTC são constituídas à base de óxidos de metais como ferro, crómio,
níquel, cobalto, etc. encapsulados numa resina epóxi. Estes óxidos no estado puro
apresentam uma elevada resistividade, na ordem dos kiloOhm (kΩ) .
1 1
R=R 0 exp β
(( −
T T0 ))
em que R é resistência em Ohm (Ω), T é a temperatura absoluta em kelvin (K), R0 é a
resistência do termístor à temperatura T0 e β é uma constante positiva característica de
cada tipo de termístor.
ln
( RR )= Tβ − Tβ
0 0
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Parte Experimental
Questões de segurança
A placa de aquecimento deve ser desligada ao atingir a temperatura de 70 oC.
Material necessário
• um termístor a ser
calibrado
• um sensor de
temperatura para servir
de referência
(termómetro)
• um banho de glicerina
• um multímetro
• uma placa de
aquecimento
Procedimento experimental
1. Deverá encontrar a montagem experimental conforme a figura 2, com o copo de
vidro, aproximadamente, sobre o centro da placa de aquecimento, com o termístor
a calibrar, aproximadamente, à mesma altura que o termómetro (sensor) de
referência, ambos sem tocarem nem nas paredes do copo nem no fundo.
4. Registe a resistência no multímetro ligado ao termístor (R0). Utilize uma escala que
permita ler os valores com o maior número possível de casas decimais. Registe a
resolução do ohmímetro.
37 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
TE6 : Termístor
Turno: Grupo: Data:
Nome: Nº
Nome: Nº
II
III
0 X X
10
11
38 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
a Com os seus dados experimentais e usando o papel milimétrico abaixo faça o gráfico do
logaritmo do rácio de resistências em função do inverso da temperatura, ln(R/R0)=f(1/T).
b Faça o ajuste dos pontos experimentais com uma recta (ln(R/R0) = a + b/T). Calcule as
incertezas dos parâmetros a e b. Apresente explicitamente os valores dos parâmetros a e
b. No gráfico acima represente a recta obtida (não se esqueça de indicar os pontos de
apoio).
39 v4_Protocolos_F2_2sem2021-2022
c Usando o parâmetro b, determine o coeficiente β. Determine a incerteza de β. Apresente o
valor de β.
β u(β)
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ANEXO A – Multímetro
No laboratório sempre que seja necessário fazer medidas de diferença de potencial (V ),
corrente (I ) ou resistência elétrica (R ) iremos usar um multímetro digital, selecionado
respetivamente no modo voltímetro, amperímetro ou ohmímetro. Esta selecção faz-se de
forma diversa conforme o modelo de multímetro. Porém, em todos os modelos para fazer
medidas de:
A selecção da grandeza a medir faz-se primeiro pela forma como são ligados os cabos e depois
por rotação do comutador de função e de escala (no centro do multímetro). As funções e
escalas para este multímetro digital, conforme a ilustração acima são (os valores numéricos
são os de leitura máxima em cada escala):
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* A escala de 10 A tem uma ligação independente.
Sempre que os cabos não estiverem ligados conforme a polaridade do circuito aparece um
sinal menos –, à esquerda do valor numérico exibido no mostrador do multímetro. Para
corrigir, desligue e troque os cabos na entrada do multímetro.
Nesta unidade curricular, vamos considerar como incerteza de leitura do multímetro, a operar
no modo de interesse para cada leitura, como a menor variação observável na escala com
maior número de algarismos significativos. No exemplo anterior, na medida 188,5 mV a
incerteza é de 0,1 mV. Um operador descuidado, poderá seleccionar, erroneamente, como
escala final a de 2 V. Nesse caso, iria ler 0,019, e indicar a incerteza de 1 mV, o que
obviamente é um erro.
Idealmente, o amperímetro deveria ter uma resistência interna nula e o voltímetro deveria ter
uma resistência interna infinita. Porém, os multímetros têm valores de resistência interna que
não são os ideais. Estes valores de resistência interna podem ser medidos em cada escala,
usando outro multímetro como ohmímetro. Este desvio da idealidade dos multímetros, dá
origem a um erro de medida do tipo sistemático.
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Funcionamento
Modo amperímetro
O circuito integrado responsável por medir a corrente tem uma certa resistência elétrica
interna, e para não sofrer alteração de funcionamento está limitado a uma corrente máxima de
operação. Como forma de não ultrapassar essa corrente máxima, para os diversos intervalos
de operação do amperímetro são selecionados através do comutador do multímetro,
associações de resistências internas ao aparelho montadas em paralelo (amperímetro ideal –
resistência nula) com o circuito integrado, que desviam corrente deste. No caso do multímetro
apresentado as correntes máximas que são possíveis medir em cada posição do comutador
(tanto em AC como DC) são 200µA, 2mA, 20mA, 200mA.
Modo voltímetro
Modo ohmímetro
A utilização direta da lei de Ohm, V=RxI, permite medir a resistência do dispositivo. Usando a
pilha do multímetro como fonte de tensão para alimentar uma associação de resistências
conhecidas em série com a resistência desconhecida e medindo com o circuito integrado a
corrente que a atravessa, o ohmímetro opera para exibir o valor da resistência do elemento
pretendido. Tal como no amperímetro e no voltímetro, as várias escalas do ohmímetro são
selecionadas rodando o comutador entre as várias associações de resistências disponíveis no
aparelho. No caso do aparelho exibido acima, por rotação do comutador faz-se a variação da
resistência interna do aparelho, e pode medir-se os seguintes valores máximo de resistência
para as sucessivas posições: 200 , 2000 k, 20 k, 200 k, 2000 k.
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AC/DC
V RMS=
1
√∫
T 0
[
2
V ( t ) ] dt
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As grandezas AC apresentadas no visor do multímetro são os valores médios quadráticos das
grandezas alternadas, obtidos a partir dos valores médios dessas grandezas alternadas
afetado de um factor numérico, implementado no circuito integrado do multímetro digital.
Se a forma da onda alternada for diferente de uma onda sinusoidal o valor apresentado nos
multímetros comuns não corresponde ao valor médio quadrático. Para fazer leituras correctas
de sinais de variação periódica do tipo triangular, rectangular ou outro não sinusoidal há
necessidade de usar um multímetro especial, e mais dispendioso, designado por multímetro de
verdadeiro valor eficaz. Essas situações não acontecem no âmbito desta unidade curricular.
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ANEXO B – Termístor NTC da Pasco Scientific
Anexo B.1 Tabela de conversão do termístor da Pasco Scientific
R T R T R T R T R T
ºC ºC ºC ºC ºC
207850 10 60743 36 20919 62 8240,6 88 3619,8 114
197560 11 58138 37 20136 63 7969,1 89 3513,6 115
187840 12 55658 38 19386 64 7707,7 90 3411,0 116
178650 13 53297 39 18668 65 7456,2 91 3311,8 117
169950 14 51048 40 17980 66 7214,0 92 3215,8 118
161730 15 48905 41 17321 67 6980,6 93 3123,0 119
153950 16 46863 42 16689 68 6755,9 94 3033,3 120
146580 17 44917 43 16083 69 6539,4 95 2946,5 121
139610 18 43062 44 15502 70 6330,8 96 2862,5 122
133000 19 41292 45 14945 71 6129,8 97 2781,3 123
126740 20 39605 46 14410 72 5936,1 98 2702,7 124
120810 21 37995 47 13897 73 5749,3 99 2626,6 125
115190 22 36458 48 13405 74 5569,3 100 2553,0 126
109850 23 34991 49 12932 75 5395,6 101 2481,7 127
104800 24 33591 50 12479 76 5228,1 102 2412,6 128
100000 25 32253 51 12043 77 5066,6 103 2345,8 129
95447 26 30976 52 11625 78 4910,7 104 2281,0 130
91126 27 29756 53 11223 79 4760,3 105 2218,3 131
87022 28 28590 54 10837 80 4615,1 106 2157,6 132
83124 29 27475 55 10467 81 4475,0 107 2098,7 133
79422 30 26409 56 10110 82 4339,7 108 2041,7 134
75903 31 25390 57 9767,2 83 4209,1 109 1986,4 135
72560 32 24415 58 9437,7 84 4082,9 110 1932,8 136
69380 33 23483 59 9120,8 85 3961,1 111 1880,9 137
66356 34 22590 60 8816,0 86 3843,4 112 1830,5 138
63480 35 21736 61 8522,7 87 3729,7 113 1781,7 139
R T
( k ) ( ºC )
461 -5
436 -4
413 -3
391 -2
370 -1
351,020 0
332,640 1
315,320 2
298,990 3
283,600 4
269,080 5
255,380 6
242,460 7
230,260 8
218,730 9
Para estimar a temperatura de uma medida de resistência intermédia dos valores acima tabelados terá
que proceder da seguinte forma: 1º procurar na tabela o intervalo que contenha o valor medido; 2º fazer
a interpolação linear entre os valores da tabela conforme um dos exemplos seguintes.
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75,903−74,7
T =31+ ( 32−31 )=31,36 ºC.
75,903−72,560
R =100,52 kΩ, situa-se no intervalo de temperatura entre 24ºC e 25ºC:
104,800−100,52
T =24+ ( 25−24 ) =24,89 ºC.
104,800−100,00
R = 118,7 kΩ, situa-se no intervalo de temperatura entre 21ºC e 22ºC:
120−118,7
T =21+ (22−21 )=21,26 ºC.
120−115
Considere a incerteza da temperatura u(T i )=(T 1−T 2)δ Ri /( R2−R1 ); onde δRi é a resolução do
multímetro nas medidas, R1 e R2 são valores do anexo B.1 (T 1−T 2=1ºC), respetivamente acima e abaixo de
Ri .
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