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Procedimento Operacional Padrão para o monitoramento das

transferências de casos de tuberculose no MRJ

1) OBJETIVO:
Monitorar as transferências dos casos de Tuberculose em residentes do
MRJ.

2) SIGLAS:
 TB: Tuberculose
 GDPP: Gerência de Doenças Pulmonares Prevalentes
 DAPS: Divisão de Ações e Programas de Saúde
 CAP: Coordenadoria de Atenção Primária
 UAP: Unidades de Atenção Primária
 SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação
 PCT-SES: Gerência de Pneumologia Sanitária - Secretaria Estadual de
Saúde

3) ALCANCE:

Todos os profissionais envolvidos no acompanhamento dos casos de


TB, incluindo as equipes de saúde da família, médicos (clínicos e
pneumologistas), enfermeiros dos Centros Municipais de Saúde e Policlínicas,
apoiadores de TB das CAPS, além da GDPP.

4) ÁREA DE ABRANGÊNCIA

 Unidades de Atenção Primária à Saúde tipo A, B ou C


 Policlínicas
 CAPS
 GDPP

5) RESPONSABILIDADES:

 Caberá à Gerência de Doenças Pulmonares Prevalentes (GDPP) o


encaminhamento da listagem com as transferências interestaduais para
a GPS- SES, e assim que receber retorno da continuidade ou não do
tratamento e finalizar corretamente o caso no SINAN- RIO.

 Caberá à GDPP o encaminhamento das transferências intermunicipais


para as Coordenações de Tuberculose dos respectivos municípios em
que o paciente foi transferido, e assim que receber retorno da
continuidade ou não do tratamento finalizar corretamente o caso no
SINAN-RIO.
 Caberá à GDPP o encaminhamento da listagem com os casos
encerrados por transferência no SINAN para os coordenadores de
DAPS com cópia para os apoiadores de TB.

 Caberá aos profissionais das DAPS das CAPs avaliar a listagem e


solicitar informação sobre o prosseguimento do tratamento do paciente
às respectivas unidades, que devem realizar a busca ativa do paciente
se necessário.

 Caberá aos profissionais das DAPS das CAPs o acompanhamento da


atualização dos campos 52 e 62 da notificação.

 Caberá às unidades que realizaram a transferência verificar se o


paciente deu prosseguimento ao tratamento na nova unidade e buscar o
paciente caso isto não tenha ocorrido. Caso seja identificado que o
paciente seguiu o tratamento na unidade de destino, é responsabilidade
da nova unidade buscar no SINAN Rio a ficha de notificação criada
pela unidade que o transferiu e atualizar os campos ‘52 – ‘Unidade
Atual de Saúde’, onde deve ser inserido o nome da unidade que recebe
o paciente e o campo ‘62 - Situação de Encerramento’, neste campo o
encerramento por transferência deve ser apagado e será preenchido
novamente quando da conclusão do caso conforme determinado na nota
técnica nº01. Outras atualizações como resultados de exames, contatos
e etc deverão ser também realizadas se disponíveis.

6) PROCEDIMENTOS:

Ao fim de cada mês a GDPP gerará uma listagem a partir do SINAN


NET, com todos os casos encerrados por transferência.

Os técnicos da GDPP farão uma busca de todos os casos desta


listagem no SINAN RIO. Os casos que foram encerrados como transferências
serão encaminhados para os apoiadores de TB das CAPS, para que seja
pesquisada no território a situação atual do usuário.

Os casos deverão ter sua análise finalizada em 15 dias da data do


envio da planilha para as CAPS. Nos casos em que a transferência não foi
efetivada, o encerramento da notificação deve ser corrigido para “abandono”
pelos apoiadores de TB das CAPS.

Cabe reforçar a importância da busca ativa destes pacientes que estão


encerrados por abandono, tanto no território onde ele foi inicialmente notificado,
quanto no território para onde ele foi “transferido”.

A GDPP após esse prazo irá buscar novamente a existência de


transferências e caso a questão ainda não tenha sido finalizada corretamente,
os casos terão o encerramento da notificação alterado para “abandono” pela
equipe da GDPP.

Quando o paciente residente em uma CAP for notificado em unidade de outra


CAP, os casos serão encaminhados tanto para a CAP que notificou o caso,
quanto para a CAP de residência do usuário, exceto quando a unidade
notificadora for hospitalar. Nestes casos, será responsabilidade da CAP de
residência o encerramento do caso no SINAN.
Ressalta-se, ainda, o aspecto sigiloso das informações trocadas em todo o
processo de monitoramento das transferências.

Este POP será revisado sempre que necessário.

Responsável: Jorge Eduardo Pio


Revisado por:Patrícia Durovni / Denise Alves Silva / Maira Guazzi
Data:12/05/2017

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