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03/12/2023, 00:33 Revista DR » Performance e Tradução em A Dívida Impagável, performance audiovisual de Michelle Mattiuzzi

REVISTA DR O GRITO EDITORIAL DIVAS MEMES CONTATO

DOSSIÊ: VIBRAÇÕES DO INAUDÍVEL

Performance e Tradução em A Dívida


Impagável, performance audiovisual de
Michelle Mattiuzzi
Jess Oliveira

A arte da performance moderna, não é novidade pra nós, é


coisa de pretxs e suas artes na diáspora; modo de escapar de
um espelho único do mundo, brincando de ser performer,
fugindo dos modelos representacionais necropolíticos e dos
modos genocidas e epistemicidas de produção do capital
branco, pra tentar brincar de não morrer. (CARRASCOSA,
2018 p. 77)

O convite das editoras veio acompanhado da sugestão de escrever sobre meu


trabalho como tradutora negra dissidente sexual e de gênero e sobre a
importância de uma percepção escurecida para traduzir textos escritos por
pessoas negras para além de (demandas) políticas de representatividade.

O primeiro impulso foi o de falar sobre a solidão dessa prática tão importante
para mim e para as minhas e, ao mesmo tempo, tão mal-entendida enquanto
produção (co-)autoral, artística e epistêmica. O cansaço, a solidão, o
epistemicídio, entre outros fatores, geram e alimentam inseguranças: Como
transmitir tal ideia para determinado contexto? Quais as melhores formas de
trazer para o público-alvo determinado termo, conceito? Ficar colada no texto
para não “desvirtuar” ou prezar pela fluência? Atualizar ou marcar o lapso
temporal entre a data de escrita e a data da re-escrita/ tradução? Quem vai ler
essa tradução? Quem está, de fato, lucrando com produções intelectuais
negras?

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Traduzo intelectuais negras porque precisamos nos conhecer, nos articular


além de fronteiras nacionais, através e além de nossas diferenças. Esse trabalho
é, ao mesmo tempo, um gesto de crítica, recepção, leitura, articulação e
interpretação de produções artístico-intelectuais-culturais de pessoas da
Diáspora Negra, historicamente escamoteadas, alvos do esquecimento,
epistemicídio, apropriação cultural enfim, de todas as facetas da violência
racial. Minha dissertação trata dessas questões, discutindo os processos
tradutórios de poesia negra alemã, fazendo também uma crítica e mediando a
recepção dessa poesia no Brasil. Esses processos pareceram findar após o
depósito da citada dissertação no acervo da biblioteca institucional. Contudo,
em dezembro de 2018 participei da vivência “Retorno ao Futuro”, proposta pelo
artista transdisciplinar Diego Araúja em Salvador. Nesta ocasião falamos de
nossos processos artísticos-críticos, traçamos princípios, meios e fins (não
necessariamente nessa ordem). Melhor, compusemos círculos que constituem e
produzem tais processos, pontuamos a necessidade de uma crítica negra
encarnada, implicada e implicante. A vivência foi um espaço mais seguro e
profícuo para refletir sobre minha prática, que eu julgava meramente
acadêmica, mas que é, primordial e intrinsecamente artística.

Discutindo nossas motivações po-éticas para fazer arte (e) crítica, falamos
sobre a análise rasa de obras de artistas e intelectuais negrxs (apenas) a partir
dos temas assimilados pelo mercado (escravidão, racismo, empoderamento,
etc.) e como isso nos confina nas armadilhas da representatividade que destaca
um indivíduo para falar e representar uma multiplicidade de identidades e
experiências. Caminhos viciados de uma crítica caduca e pálida, que não se
implica, que opera na chave binária do “bom” versus “ruim” erigida sobre
parâmetros eurocentrados, dependentes de políticas e do jogo da
representatividade, que reforça, muitas vezes, o mito do gênio único (no
masculino mesmo), que se destaca e eleva de seu grupo, mantendo a lógica
racista da exceção e excepcionalidade.

Percebi que algo que nos move, como artistas-críticxs-intelectuais negrxs


vivxs, é o desejo de que o que fazemos faça sentido para nossas comunidades,
gerando auto/re/conhecimento sobre nós mesmxs e nossas histórias, criando
sempre, a partir de paradigmas epistemológicos nossos, outros caminhos e
possibilidades de VIDA, de FUGA, de LIBERDADE, dentre tantas outras
brincadeiras “de não morrer”. É nesse sentido que a tradução de obras negras,
feita a partir e através de nossas epistemes e epidermes é, em si, processo de
vida, de rememoração e de diáspora, pois prescinde de deslocamentos,
trânsitos e transes temporais, espaciais e linguísticos. Posso dizer que meu

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trabalho como tradutora é pura motivação de ouvir, ler, conhecer, difundir e


multiplicar epistemes negras, afinal preferimos multiplicidade à
representatividade.

Audre Lorde[1] disse que “poesia é um acontecimento circular.” E por isso é, e


gera movimento, nos move! Foi pensando nos movimentos diaspóricos
rizomáticos de uma poesia que funda um movimento político-identitário na
Alemanha em meados dos anos de 1980, impulsionado pela presença de Audre
Lorde, que traduzi alguns poemas de ayim e o documentário sobre os anos que
Audre Lorde esteve em Berlim, já que todos esses fatores reverberam muito na
minha experiência de vida. Portanto, é no “leitmotiv” do movimento, que faço
a palavra po-ética afrodiaspórica girar para além do âmbito acadêmico. Em
junho de 2018 comecei a confeccionar livretos artesanais com poemas de may
ayim e traduções minhas ao lado. Na capa há uma ilustração que a artista visual
Annie Ganzala compôs inspirada pela leitura dos poemas e que constitui mais
um elemento dessa circularidade poética.

Essa ética circular de nossas produções artísticas-epistêmicas que venho


tentando delinear é observável também na performance audiovisual “A Dívida
Impagável”, da performer, escritora e pesquisadora Michelle Mattiuzzi e é nela
que vou me deter nas próximas páginas. Mattiuzzi elabora esta performance a
partir de pesquisas e processos artísticos-afetivos com textos de Denise
Ferreira da Silva, Jota Mombaça e traduções minhas de poemas de may ayim. A
performance de 18 minutos aconteceu no Itaú Cultural em São Paulo abrindo a
programação do Festival Risco[2] no dia 6 de dezembro de 2018. Mattiuzzi
através da performance “saúda as poéticas da escrita negra”, fazendo a palavra
escrita circular, dando plasticidade, audibilidade, multidimensionalidade,
urgência e agudeza aos textos escritos.

No caso específico das traduções, Mattiuzzi performa torções no tempo, no


espaço e na língua, já que a palavra de ayim grafada em alemão, fora diversas
vezes falada pela própria poeta em eventos na em outros espaços (Alemanha,
EUA e África do Sul, por exemplo). Aqui e agora (no momento da performance)
as palavras que talhei em bom pretuguês no silêncio barulhento das
elucubrações que prescindem o processo tradutório passam a fazer parte –
ademais do repertório artístico de Mattiuzzi – do arcabouço das artes negras
contemporâneas no Brasil, e portanto, de um imaginário maior, somando e
multiplicando sentidos na Diáspora Negra.

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Foto: Divulgação.

Exercendo a oralidade na performance – para nós, fundamento ligado à


memória e à produção epistêmica – Michelle Mattiuzzi vestida totalmente de
branco encontra-se de costas para o público, sentada em um banco posicionado
no meio de um semi-círculo formado por lâmpadas que emitem luz branca.
Essas luzes são acesas e apagadas ao que parece, a princípio, acompanhar o
ritmo e o timbre de sua voz gravada ao re-citar as palavras das intelectuais
mencionadas. Nesse momento inicial da performance, as palavras tornam-se
de Mattiuzzi que as traz, ou melhor: as traduz – do mundo linear da escrita e
das páginas brancas de livros – em movimento, oralidade, corpo e em
performance, na qual sua fala articulada em primeira pessoa, ampliada pelo
aparato fonográfico é “esclarecida” pela luz branca. Aqui somos tomadxs por
contrastes: O primeiro é o tom monótono, cordial, quase robótico da projeção
da voz da artista acompanhada pelo som idílico do canto de pássaros,
contrastando com o teor das palavras que redefinem quem somos nós e quem
são eles: “Pois o tempo de pedir licença passou e pra senzala eu não volto nunca
mais. Hahahahahahahaha!”

Outra contraposição é o figurino e iluminação branquíssimos. O que é esse


holofote branco, – que ao “esclarecer” tanto, chega a apagar a figura de
Mattiuzzi, e por ser tão intenso, quase cega o público – senão a própria
branquitude (objeto de estudo da artista) e/ou seus holofotes de transparência e
representatividade?

Som e luz se acompanham numa progressão que causa estranhamento, surdez


e cegueira. Ambos elementos se impõem e volume e intensidade desde a voz
mimicamente “clara”, instrutiva e racional de Mattiuzzi até o grunhido
eletrônico ensurdecedor, acompanhado de um aumento da incidência dos
feixes de luz branca no corpo da artista. O desconforto é intenso e persiste. Mas
a “clareza” e racionalidade de uma retórica pausada, de uma sintaxe iluminada,
compreensível, didática e “bem articulada” não deveriam acalmar os ânimos,
por seguirem a lógica de quem fala e de quem fala “bem”? Acontece que o
movimento da palavra é aqui a própria poética afrodiaspórica, que contradiz o
racismo (a cegueira da luz) e reverbera (po)-éticas negras em trânsito,
traduzidas e em transe. Transe parece ser um acionamento da performance que
paulatinamente inunda os sentidos do público com audibilidade-barulho,
clareza-cegueira, lucidez-alucinação.

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Os usos dos elementos sonoros em “A Dívida Impagável” geram um


tensionamento gradativo junto à simultaneidade e efeitos de versos quebrados
e palavras repetidas. A voz distorcida do final contrasta com a lucidez das
palavras no início, bem como o tom didático-irônico-pedagógico dos sons das
palavras que “caem da boca”, contrastam com seus efeitos, pois as palavras
caem como bombas, “doa a quem doer”. Simultaneamente aos sons, há uma
gradativa chuva de raios de luz branca, que gera o desaparecimento relâmpago
do corpo da performer: primeiro quando a luz se apaga e depois, pela
exacerbação dessa luz incidindo no corpo da artista e no ambiente. Mesmo
quando a imagem do corpo ao centro some, a voz continua dando a sensação,
muitas vezes, de não prescindir do corpo, já que as palavras são também de
outras, são também nossas, frutos de longas, intensas e silenciosas
elaborações. Palavras atemporais e coletivas.

Em certo momento da performance, mesmo sob a descarga intensa de luz


branca e o estardalhaço eletrônico, a voz de Mattiuzzi não perde audibilidade e
seu corpo ergue-se acima do feixe de luz, se equilibra e brinca – de pé no banco
– com a gravidade.

[…] Talvez devamos discernir nessa poética uma vontade


permanente de conjurar a morte, prolongar a vida ad infinitum
pela interação simultânea da voz e do corpo montado
periodicamente em uma pluralidade que é reconfortante
porque promete a imortalidade. (YAI, 1986 p. 99).

Minha tradução – reverberada na cena de Mattiuzzi – são tributos às que já


viveram, viverão e vivem. Uma forma de dar sentidos à presença do passado, do
presente e do futuro (não devidamente nessa ordem) em nossas vidas e de lidar
com os persistentes nascimentos e assassinatos de nossos próprios corpos. Foi
lendo e traduzindo ancestrais, assistindo à performances e também
performando que algo que eu já sabia há muito tempo tomou conta dos meus
pensamentos: nós compartilhamos uma língua, construída dos gestos de re-
criar os cacos históricos, linguísticos, físicos de nossas existências, de nossas
alegrias. Para Carrascosa (2018 p.81) “Os gestos performáticos configuram um
canal estético-corporal-vocal para traduzir a realidade cotidiana opressiva
(corporal e mentalmente), alterando sua ordem simbólica na série histórico-
social.” Assim, a criação e acionamento de memória, produção intelectual-
artística e projeção de narrativas presentificadas em “A Dívida Impagável” nos
permite ver o sujeito negro onde as lentes brancas convencionais acreditam ser

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impossível, isto é, na produção epistêmica, na arte, na tradução, na Alemanha,


de pé, vivo! e principalmente fora de seu feixe de luz, seja em sua faceta
visibilizadora (espetacularizante) ou necropolítica. 2 lados da mesma moeda,
mas que finalmente – como bem manifesto na performance – ineficazes para
apreender esse corpo que se levanta, que desvia, que foge.

As palavras ditas na performance e oriundas de elaborações forjadas no


acúmulo da experiência diaspórica, parecem tensionar os limites da escrita e da
oralidade, da audibilidade e da noção de esclarecimento. O corpo e voz de
Mattiuzzi em performance degustam palavras viajadas e traduzidas, que
sobrevivem à morte de quem as escreveu e ao próprio encarceramento da
escrita:

[…]

as grafias são grades

os pontos são começos

em cada disparate rebenta

uma ilusão

a jaula tem um porta

enquanto isso prefiro

estar excluída

prefiro

não estar

incluída. [3]

may ayim (1990)

Ao recitar traduções (escritas) de poemas (orais), a performer faz crítica oral.


Olabiyi Yai (1896) nos alerta sobre o paradoxo da crítica de poesia oral ser
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comumente feita no ocidente de modo escrito. A performance “A dívida


impagável” de Michelle Mattiuzzi compõe e atualiza todos esses processos po-
éticos e críticos não previstos pelo ocidente. Yai (1986, p. 96) cita sociedades
Gẹlẹdẹ para demonstrar como a performance é elementar em suas práticas
regulares e cíclicas de re-criação, e como “a crítica da performance está ligada
ao modo de produção e existência da poesia oral”, destacando que “no modo
Efê como realizado na Yorubalândia Ocidental, a crítica da performance
acontece coletivamente.” Deste modo, seria interessante compreender nossas
práticas artísticas negras contemporâneas como práticas, cuja “peculiaridade
[…] é justamente o fato de ser[em] concebida[s] como exercício comunitário,
como produção coletiva” (YAI, 1986, p.97) em constante renovação e
reinvenção de nossas vidas na Diáspora.

A performance de Mattiuzzi pode ser compreendida, nesse sentido, como


resultado e como provocadora de produções que nos movem. A obra engendra
futuro(s), ao corroborar e potencializar um projeto mitopoético comunitário
transnacional, que é onde insiro minha prática tradutória.

Eis a rede de poetas-performers-tradutoras-teóricas-pesquisadoras-artistas


afrodiaspóricas (se) movimentando (através da) a palavra que enxergo in
formation no círculo onde Michelle Mattiuzzi está em sua performance-crítica-
tradução. Gosto de pensar que, ao contrário do que se forja, a Diáspora Negra
não se resume à separação e ao apagamento, mas é recriada em e recriadora de
encontros. Nós temos nos AQUILOMBADO em rodas ou semi-círculos que giram
em sentido anti-horário há muito tempo. Fazemos isso também através de
traduções crítico-criativas, de traduções performativas, de performances de
traduções, de registros escritos de oralidades, de oralização de escritos, etc.,
etc., etc. Para Yai (1986 p.96) “Para ser capaz de compreender a poética oral da
poesia oral, devemos descartar qualquer teoria que apresente essa poesia como
um “produto” ou um “trabalho” que tenha as características de finitude e
fechamento como implicadas por esses conceitos. Em vez disso, deveríamos
falar em “produção” ininterrupta.

A performance “A Dívida Impagável”, gira palavras traduzidas e viajadas,


impulsionando não apenas essa crítica escrita, mas também outros processos
performáticos subsequentes. Como por exemplo, a Leitura Dramática do texto
traduzido do alemão “AFROKULTUR: O Espaço entre o Ontem e o Amanhã”, de
Natasha A. Kelly. Nessa ocasião, no âmbito do FIAC (Festival Internacional de
Artes Cênicas)[4] em Salvador recitei poemas de may ayim e tive a alegria de
dividir o palco com duas grandes artistas da cidade de Salvador: Sanara Rocha e

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Mônica Santana, além da colega e professora de alemão Ivanete Sampaio. Assim


e aqui, a circularidade de nossas críticas performáticas se completa, mas não se
fecha nem finda, pois nossas palavras são imortais.

Referências Bibliográficas

CARRASCOSA, Denise França. CRÍTICA PERFORMATIVA. fólio – Revista de


Letras, [S.l.], v. 10, n. 2, fev. 2019. ISSN 2176-4182. Disponível em:
<http://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/4744>. Acesso em: 03
mar. 2019. doi: https://doi.org/10.22481/folio.v2i10.4744.

Da SILVA, Denise Ferreira. A dívida impagável: lendo cenas de valor contra a


flecha do tempo. Disponível em: < http://www.buala.org/pt/mukanda/a-
divida-impagavel-lendo-cenas-de-valor-contra-a-flecha-do-tempo >
Acesso em 02 de mar. 2019.

PINHEIRO, Diego. Questões sobre a arte contemporânea negra. In: Revista


Barril. Vol 10 – março de 2017. Disponível em: <
https://www.revistabarril.com/questoes-sobre-arte-contemporanea-negra/ >
Acesso em 03 de mar. 2019.

YAI, Olabiyi. Issues in Oral Poetry: Criticism, Teaching and Translation.


disponível em:<#page=109">
https://repository.library.georgetown.edu/bitstream/handle/10822/555479/GURT_1986.pdf
sequence=1#page=109 > Acesso em 26 de fev. 2019.

Notas

[1]
Conferir o documentário “Audre Lorde – The Berlin Years: 1984-1992”, de
Dagmar Schultz

[2] Conferir: http://riscofestival.com/2018/estreia-risco-em-processo/

[3]
Todas as traduções contidas nesse artigo foram feitas por mim.

[4] Conf. http://fiacbahia.com.br/espetaculos/afrokultur-leitura-dramatica/

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