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PROCEDIMENTO

DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

1. OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mínimos que garantam o controle (prevenção e/ou proteção) dos
integrantes e terceiros nas atividades e serviços elétricos. Definir critérios, metodologias e ações de
controle para intervenções operacionais e de manutenção, em máquinas, equipamentos e materiais
eletrônicos, de modo que haja um controle efetivo dos riscos provenientes das atividades
programadas.

2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se aos trabalhos de manutenção, instalação, montagem e inspeção
de equipamentos e redes elétricas de baixa e alta tensão.
Os procedimentos adotados neste documento tomam, como referência a NR10, publicada
inicialmente pela portaria do ministro de estado do trabalho e emprego nº 3.214 de 06.07.1978, as
demais NRs, legislações e normas aplicáveis sobre o assunto.
Desta forma, os procedimentos descritos neste documento devem ser adotados em todas as
unidades do GRUPO VALDOCIR ROVARIS, seus subcontratados, terceiros e prestadores de
serviços.

3. DEFINIÇÕES
A seguir, têm-se as principais definições de terminologias técnicas, empregadas no corpo
deste procedimento:

Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra;

AST: Análise de Segurança da Tarefa;

Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra;

Energia Elétrica: ou eletricidade é uma forma de energia resultante da diferença de potencial


entre dois pontos, que pode provocar a movimentação de elétrons. Essa energia pode ser
gerada através da conversão da energia mecânica ou química em elétrica e também dissipada;

Energia Hidráulica: energia resultante da pressurização ou do movimento de líquidos;

Energia Residual: energia remanescente em um equipamento ou sistema, após liberação ou


intervenção;
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Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com
características coordenadas entre si, necessárias ao funcionamento de uma parte determinada
de um sistema elétrico.

Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por


interposição de materiais isolantes.

IT: Instrução de trabalho;

PT: Permissão de Trabalho;

SESMT: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;

4. RESPONSABILIDADES
Responsável Atividade
Gerência Garantir os recursos necessários para que o presente
procedimento seja aplicado durante a execução das atividades;

Autorizar a participação dos integrantes nos treinamentos


deste procedimento;

Verificar rotineiramente a aplicação das ações propostas neste


procedimento, junto às suas frentes de serviços;

Cumprir e fazer cumprir as ações propostas neste


procedimento;

Disponibilizar os recursos necessários para que os integrantes


executem as suas atividades de forma segura;

Solicitar o apoio da área de Segurança do Trabalho para


esclarecer dúvidas e/ou para tratar casos omissos neste
procedimento;

Participar das inspeções de modo a verificar a eficácia dos


dispositivos de bloqueios de energias perigosas antes do início
das atividades de manutenção;
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Realizar intervenções quando necessário para garantir a


segurança nas atividades.
Técnico de Segurança do Auditar a aplicação deste procedimento durante a realização
Trabalho das atividades em área operacional;

Apoiar as lideranças quanto a especificação dos EPI’s e


medidas de segurança que se façam necessários para a
realização das atividades de forma segura;

Apoiar as lideranças quanto a realização do Treinamento dos


integrantes e terceiros;

Realizar intervenções sempre que julgar necessário para


garantir a segurança dos integrantes durante o desempenho
das atividades;

Consolidar as informações, gerar os indicadores e monitorar


os planos de ação;

Aplicar treinamento no presente procedimento para os


Colaboradores e Lideranças;

Participar do processo de elaboração da PT e da AST para


realização da atividade;

Verificar se os integrantes estão com os EPIs conforme as


necessidades;

Realizar auditorias, junto às frentes de trabalho, de modo a


verificar a conformidade equipamentos e acessórios,
conforme as premissas estabelecidas no presente
procedimento;

Monitorar/acompanhar as inspeções nos equipamentos e


acessórios elétricos;
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Encarregado Apoiar as demais Lideranças e operadores para que o presente


procedimento seja entendido e aplicado durante o
desenvolvimento de atividades;

Suprir recursos necessários para que este procedimento seja


implementado de forma eficaz;

Acompanhar o processo de treinamento dos integrantes;

Elaborar as PT e AST conjuntamente com a área de


Segurança do Trabalho;

Comunicar a área de Segurança do Trabalho qualquer


equipamento (novo) que adentre as unidades;

Manter os registros dos anexos preenchidos devidamente


arquivados e disponíveis para eventuais auditorias pela área
de Segurança do Trabalho;

Participar das inspeções periódicas dos equipamentos e


acessórios;

Garantir a realização criteriosa de todas as inspeções


realizadas;

Garantir a limpeza e organização nas frentes de serviços;

Garantir o pleno cumprimento das medidas preventivas


descritas neste documento.
Área Administrativa Assegurar o controle das revisões deste procedimento;

Definir o perfil de distribuição deste procedimento para os


processos em que há aplicação;

Garantir o arquivamento de cópia eletrônica e física deste


procedimento;
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Controlar cópias obsoletas deste procedimento;

Atualizar a lista mestra de procedimentos.


Brigada de Incêndio Participar da avaliação e cenários de riscos e acompanhar ao
desempenho da atividade a fim de diminuir o tempo de
resposta para resgate de vítimas, em caso de emergência,
quando requerido pelas lideranças;
Prestadores de Serviços / Caberá ao responsável legal da empresa contratada e do
Terceiros e Responsável responsável GVR pela empresa terceira, a aplicação e
Contratação. cumprimento deste Procedimento,

Respeitar os isolamentos, sinalizações e dispositivos de


bloqueios;

Seguir as orientações do profissional capacitado da frente


de serviço;

Cumprir os procedimentos e recomendações estabelecidas


nas PT e AST.

Não intervir em máquinas e equipamentos elétricos sem


autorização.
Todos os Colaboradores Comunicar imediatamente quaisquer anomalias
identificadas em máquinas, equipamentos e demais fontes
de energias perigosas;

Cumprir rigorosamente as determinações estabelecidas no


presente procedimento;

Participar dos treinamentos de capacitação de bloqueio de


energias perigosas – LOTO;

Não remover dispositivos de segurança e/ou proteções as


proteções de zonas de perigo das máquinas/equipamentos
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ou componentes elétricos;

5. RISCOS ENVOLVENDO SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

5.1 RISCOS DE ORIGEM ELÉTRICA


Os riscos de origem elétrica são os principais riscos associados às atividades no setor elétrico.
Dos riscos de origem elétrica podemos destacar o arco elétrico, o choque elétrico e o campo
eletromagnético. Esses riscos podem provocar dor, lesões, queimaduras e até mesmo a morte.

5.1.1 Choque Elétrico


O choque elétrico ocorre quando há a passagem de corrente elétrica pelo corpo. Dependendo
da intensidade da corrente elétrica aplicada pode ocorrer lesões nos tecidos musculares e até mesmo
a morte. A Tabela 1 apresenta a faixa de valores de corrente elétrica e seus efeitos no corpo.

Tabela 1 – Efeitos da corrente elétrica no corpo.


Intensidade da Corrente elétrica Efeito Fisiológico
Até 10 mA Dor e contração muscular
De 10 mA até 20 mA Aumento das contrações musculares
De 20 mA até 100 mA Parada respiratória
De 100 mA até 3 A Fibrilação ventricular que pode ser fatal
Acima de 3 A Parada cardíaca e queimaduras graves

Para isso ocorrer deve existir uma diferença de potencial entre o corpo humano e o ponto de
contato energizado. Dependendo do valor da tensão não é necessário haver contato direto, apenas
uma aproximação suficiente. Por isso, tanto na operação quanto na manutenção de linhas de alta
tensão deve haver uma distância mínima de segurança para prevenir de choques fatais. O Anexo II
apresenta a tabela extraída da NR10 com o raio mínimo de isolação, no ar, para zona controlada e o
raio mínimo para sair para zona livre de risco em diferentes níveis de tensão.

5.1.2 Arco Elétrico


O arco elétrico é um fenômeno decorrente do rompimento da rigidez dielétrica de um gás,
que permite a passagem de corrente elétrica. Um dos exemplos mais comuns de arco elétrico de
grandes proporções é o relâmpago. Em proporções menores, arcos elétricos podem resultar da
abertura de um disjuntor por curto-circuito. Em subestações, arcos elétricos são bastante comuns na
abertura de chaves seccionadoras com carga.
O arco elétrico é uma das principais causas de acidentes graves no setor elétrico, em função
das altas temperaturas e energia liberada. Além desses efeitos, o arco elétrico causa a expansão do ar,
podendo gerar explosões de dispositivos elétricos. Se um arco atinge o corpo humano, ele pode
causar queimaduras de até segundo e terceiro grau, e em casos mais severos pode levar ao óbito. Por
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conta disso, dispositivos de proteção, como disjuntores, possuem mecanismos para extinguir o arco
elétrico e o uniforme de eletricista deve conseguir proteger de arcos elétricos.

5.1.3 Campo Eletromagnético


Os campos eletromagnéticos (CEM) sempre estiveram presentes na natureza. Nas residências
e ambientes industriais, os campos elétricos de baixa frequência gerados pelos eletrodomésticos,
equipamentos industriais e alimentação em 60 Hz predominam. Ao contrário das radiações
ionizantes (raios gama, raio-X, entre outros), que ocupam a parte superior do espetro eletromagnético
(Figura 1), os CEM não possuem energia suficiente para ionizar as moléculas das células, portanto,
são classificados como radiações não-ionizantes (RNI). A Figura 1 mostra a posição relativa das
radiações não-ionizantes no espectro eletromagnético.

Figura 1 – Espectro eletromagnético.

Apesar de não ionizarem as células, radiações não-ionizantes podem ser um fator de risco
dependendo da frequência, grau de exposição e intensidade. Conforme a organização mundial da
saúde, campos eletromagnéticos de baixa frequência, como os presentes em linha de transmissão de
energia, podem induzir correntes elétricas no corpo humano, que podem gerar sinapses e contrações
involuntárias dos músculos. Já em frequências mais elevadas, como as de rádio base, pode ser
observado um efeito semelhante ao do micro-ondas, um aquecimento dos tecidos.

5.2 RISCO DE QUEDA


Constitui-se numa das principais causas de acidentes nos setores elétrico e de telefonia,
característico de diversos ramos de atividade, mas muito representativo nas atividades de construção
e manutenção do setor de transmissão e distribuição de energia elétrica e de construção e
manutenção de redes telefônicas.
As quedas ocorrem em consequência de choques elétricos, de inadequação de equipamentos
de elevação (escadas, cestos, plataformas), inadequação de EPI, falta de treinamento dos
trabalhadores, falta de delimitação e sinalização do canteiro do serviço nas vias públicas e ataque de
animais.
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5.3 ATAQUE DE ANIMAIS


Locais com grande volume de alimentos são atrativos a diferentes tipos de animais como
insetos e roedores, além de seus predadores. Embora existam mecanismos para evitar a proliferação
desses animais, o grande volume de alimentos e a localização geográfica (retirada da cidade) tornam
inevitável a presença desses animais.
Roedores são os principais causadores de prejuízos em instalações elétricas. Eles roem os
cabos elétricos, deixando seus contatos expostos, o que pode causar choques; provocam curtos
circuitos em barramentos de baixa e alta tensão, ocasionado o rompimento de fusíveis é desarme de
disjuntor. Além disso, eles podem atacar os seres humanos e atrair cobras.
Insetos como baratas, besouros e moscas são comuns em plantas de armazéns e moinhos. O
maior problema associado a esses animais são os seus predadores (aranhas e escorpiões), cujas
mordidas ou picadas podem transmitir doenças, veneno e provocar quedas.
A presença de animais e insetos é inevitável num ambiente industrial. Com isso, cuidados
devem ser tomados para evitar ou se proteger do ataque, pois pode haver a transmissão de doenças
ou inoculação de veneno do animal para o ser humano.

5.4 RISCO DE TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO


Espaço confinado é um ambiente não projetado para a ocupação humana, que possui entrada
e saída limitada, ventilação insuficiente para realização da troca de gases e baixa concentração de
oxigênio. Essas características tornam-se um risco para a realização de trabalho em espaço
confinado. Assim, ações devem ser tomadas para diminuir os riscos associados a essa atividade.

5.5 RISCOS ERGONÔMICOS


São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura
inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno,
jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa. Esses riscos
podem provocar doenças motoras e psicológicas.

5.6 POEIRAS E FUMOS METÁLICOS


Os fumos metálicos são originados a partir do desprendimento de gases oriundos de
processos com peças metálicas em elevadas temperaturas, como durante processos de soldagem e
operações que envolvem a fundição de metais. Já as poeiras metálicas, são originadas de processos
de lixamento ou corte de metais.
A longa exposição aos variados metais dispostos no ambiente podem desencadear sérias
doenças pulmonares como asma e câncer de pulmão. Assim, empresas que exercem atividades que
possam gerar este risco, necessitam realizar a avaliação dos metais presentes.
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5.7 OUTROS RISCOS

 RUÍDO: o ruído está presente em quase todos os ambientes de trabalho de armazéns,


moinhos, destilarias e geração de energia. A principal causa é o movimento de motores e
turbinas de geradores.

 CALOR: atividades realizadas próximas aos tanques de cozimento, caldeira, subestações e


próximas ao telhado dos barracões podem expor os trabalhadores a temperaturas elevadas.
Quem está exposto ao calor excessivo pode sofrer de exaustão, sudorese intensa, esgotamento
físico e mental, câimbras, conjuntivites, insolação, desmaios e desidratação. Todos esses
problemas podem prejudicar a saúde física e mental do profissional. A NR 17 recomenda que
a temperatura ideal para trabalho esteja entre 20°C e 23°C. Em trabalhos que a temperatura
não possa ser controlada devem ser seguidas as recomendações do Anexo III da NR 15.

 QUEDA DE OBJETOS: durante a execução de atividades em altura é possível que alguns


objetos caiam. Dependendo do tamanho e massa do objeto o impacto pode causar lesões
graves no corpo.

6. MATERIAIS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS


A seguir, listam-se os recursos que poderão ser utilizados na operação de trabalho com
eletricidade:

 Ferramentas e materiais específicos para realização dos trabalhos;

 Procedimento para bloqueio e desbloqueio de fontes de energia;

 Ferramentas para troca de peças desgastadas, quando necessárias.

Estes recursos somente deverão ser utilizados após ser submetidos a uma inspeção e
autorização da liderança envolvida com a frente de serviço.

7. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Os equipamentos de segurança, coletivos ou individuais, devem ser utilizados pelos
funcionários efetivos, terceirizados e visitantes da empresa Safras Biocombustíveis, conforme o risco
classificado na área. Dessa maneira fica restringido o acesso ou interrompida a execução do serviço
sem equipamentos de segurança. Abaixo detalharemos sobre equipamentos de proteção individual,
coletiva e de áreas classificadas. Além disso, iremos dispor sobre EPI’s, que empresas terceirizadas
devem fornecer aos seus funcionários, para execução de tarefas.
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Caso seja identificado a necessidade de utilização de mais algum EPI ou EPC não específico
neste procedimento, a área de SSMA deve ser comunicada de imediato par definir a proteção
adequada, considerando as recomendações técnicas das normas regulamentadoras. Além disso,
detalhamentos específicos sobre a utilização de EPI’s e EPC’s serão descritos em procedimentos
operacionais padrão (POP’s).

7.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Os equipamentos de proteção individual devem estar em atender os riscos da atividade e estar
em conformidade com os termos da NR 6; NR–10, NR 18 e NR–35. Além disso, os equipamentos
devem possuir os certificados de aprovação válidos, que podem ser consultados pelo portal
“http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx”. Para execução segura de atividades no
setor elétrico da Safras Biocombustíveis, deve a empresa fornecer os seguintes EPI’s aos seus
colaboradores:

 Capacete segurança classe B, com jugular ajustável;

 Óculos de segurança com lentes policarbonato;

 Protetor facial para arco elétrico acoplado ao capacete;

 Calçado de Segurança para eletricista ABNT NBR 16603:2017;

 Protetor auditivo tipo concha, acoplado ao capacete;

 Luva isolante de borracha (obs: utilizar luva de cobertura sobre as luvas de borracha);

 Luva de cobertura de pelica;

 Luva de raspa de couro ou vaqueta;

 Protetor facial acoplado ao capacete;

 Bata (jaleco) de manga longa anti-chamas, proteção ao arco elétrico, e choque elétrico;

 Calça de segurança anti-chamas, proteção ao arco elétrico, e choque elétrico;

 Cinturão de segurança com talabarte ou dispositivo trava quedas;

 Mascara semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e
névoas;

 Detector de tensão ao contato;

 Detector de tensão por aproximação;


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 Ferramentas com isolação elétrica para atividades com baixa tensão 1000V. Os fabricantes
gravam no cabo das ferramentas isoladas o símbolo específico de 1000V, conforme a norma
NBR 9699. (Obs.: As ferramentas isoladas devem possuir laudo de isolamento atualizado.)

 Máscara de solda com auto escurecimento.

7.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

 Alicate de corte universal isolado;

 Extintor de incêndio;

 Sacola para conduzir materiais;

 Fitas, cintas, cordas ou correntes;

 Estojo de primeiros socorros;

 Lanternas de 12V ou 24V;

 Cones sinalização de segurança;

 Vara de manobra;

 Escada de fibra extensível;

 Escada de fibra tipo tesoura dupla;

 Escada de fibra singela;

 Linha de vida;

 Sinalização de segurança;

 Rádio de comunicação;

 Placa de advertência: “Atenção! Não opere este equipamento”;

 Dispositivos de bloqueio e etiquetagem (cadeados e indicadores).

7.2.1 Recomendações
Diz respeito às condições dos equipamentos: higienização, lubrificação, testes mecânico e
elétrico, uso de material anticorrosivo, etc. Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou
equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a
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testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante,


os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.
Equipamentos de proteção individual ou coletiva deve obedecer a periodicidade de troca ou
ser substituído em caso de danos. Um exemplo disso são as escadas. Escadas com a integridade
comprometida devem ser substituídas.

7.2.2 Fornecimento Ferramental


O trabalho com eletricidade compreende a necessidade do ferramental com nível de isolação
adequado para a tensão de trabalho. Esse ferramental deve ser fornecido pela empresa e
periodicamente vistoriado, a fim de evitar qualquer não conformidade com a isolação. A lista de
ferramentas para manutenção está no Anexo V.

7.3 EPI’S E EPC’S DE RESPONSABILIDADE DE EMPRESAS TERCEIRIZADAS


a) Adquirir o Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado ao risco;
b) Fornecer EPI com Certificados de Aprovação (CA) emitidos pelo MTE;
c) Exigir o uso dos mesmos;
d) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade que o EPI apresente;
e) Orientar/capacitar os funcionários quanto ao uso, acondicionamento e conservação do EPI;
f) Substituir imediatamente o EPI quando danificado ou extraviado;
g) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador mediante ficha–recibo devidamente assinado.

8. OPERAÇÃO DE TRABALHO COM ELETRICIDADE


Todos os trabalhos desenvolvidos com eletricidade (manutenção preventiva e corretiva) e
outros materiais elétricos que possam vir ferir ou a colocar em risco a integridade física dos
funcionários, devem ser executados com muita atenção e uso de equipamento de proteção individual
adequado conforme orientação do serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do
trabalho (SESMT).
As responsabilidades para autorização das tarefas que envolvam riscos a serem desenvolvidas
nos setores da empresa, bem como da fiscalização do uso de equipamentos de proteção individual
apropriados para o trabalho são dos encarregados de setores, sempre orientados e autorizados por
avaliação dos locais de trabalho pelo serviço especializado em engenharia de segurança e medicina
do trabalho, através de (APR), emitida pelo setor.

8.1 REALIZAÇÃO SERVIÇOS COM ELETRICIDADE


Para a realização de serviços com eletricidade é essencial que os trabalhadores sigam as
instruções abaixo.
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 Todos os funcionários do setor de elétrica da empresa ou terceiros, que exercem atividades


com eletricidade, devem cumprir rigorosamente todos os procedimentos de segurança e
autorização do coordenador do setor, conforme orientações do serviço especializado em
engenharia de segurança e medicina do trabalho (SESMT).
 Todo e qualquer serviço de manutenção e/ou reparo de instalações elétricas devem ser
realizados com delimitações e sinalizações de isolamento físico das áreas e/ou trechos a
serem desenvolvidos nas operações.
 É terminantemente proibida a presença de pessoas não autorizadas próximo das instalações
elétricas que tenham riscos de danos à integridade física dos trabalhadores;
 Todo e qualquer serviço de manutenção e/ou reparo de instalações elétricas, sob tensão, só
pode ser realizado por funcionários habilitados com treinamentos específicos, utilizando-se
equipamentos e ferramentas apropriadas, sempre com autorização do supervisor imediato;
 Havendo necessidade de serviços de manutenção ou reparo em instalações elétricas sob
tensão, deve-se tomar todos os cuidados especiais de planejamento e programação das
operações que podem suspeitar riscos de acidentes, para serem tomadas todas as medidas
preventivas;
 Todo e qualquer serviço de manutenção ou reparo em instalações elétricas, máquinas e
equipamentos na linha de produção da empresa, só podem ser executados após o
desligamento de chaves, disjuntores, painéis de controle e outros dispositivos de segurança do
local da operação sempre com autorização do supervisor imediato do setor.
 Todo integrante ou parceiro deverá possuir curso de capacitação conforme recomendação da
NR-10 Trabalho com eletricidade, para realizarem suas atividades.

8.2 AVALIAÇÃO PRÉVIA


Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de
controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, para
garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Qualquer serviço envolvendo eletricidade somente deverá ser iniciado após avaliação prévia
do local de trabalho, de forma que se possa verificar as possíveis condições de riscos e planejar as
medidas de segurança necessárias para a proteção dos trabalhadores.
A Análise de Risco é uma ferramenta de exame crítico da atividade ou situação, com grande
utilidade para a identificação e antecipação dos acidentes ou eventos indesejáveis. Uma metodologia
utilizada na implementação de técnicas de análise de risco é a Análise de Segurança da Tarefa –
AST. Esta deve ser anexada a permissão de trabalho – PT.
Esta avaliação prévia deverá ser feita pelo profissional que determina a execução da atividade
a ser realizada, ou seja, a pessoa responsável pela atividade.
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9. ELEMENTOS DE CONTROLE
Deveram ser adotadas medidas de prevenção coletiva para atividades com elétrica, adotando
uma sequência de ações para poder considerar a área ou equipamento seguro, visando sempre a
desenergização da instalação elétrica para liberação dos trabalhos. Conforme a NR10, uma instalação
estará liberada para trabalho se houver o seccionamento, o impedimento de reenergização, instalação
de aterramento temporário com equipotencialidade dos condutores dos circuitos, a proteção dos
elementos energizados existentes na zona controlada, a proteção dos elementos energizados
existentes na zona controlada, e instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

9.1 SECCIONAMENTO
Consiste no ato de separação ou descontinuidade elétrica do circuito, através de dispositivos
adequados para tal função (disjuntores, seccionadores, interruptor), sempre iniciando a
interrupção/desligamento nos dispositivos de carga menor até o dispositivo principal de carga maior,
ou seja, é feita a interrupção da alimentação de parte de uma instalação elétrica, eliminando a
passagem de corrente elétrica no local a ser trabalhado.

9.2 IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO


Ação de impedir, de modo efetivo, que haja a reenergização involuntária ou acidental do
circuito (acionamento ou religamento automático) em que se está sendo trabalhado, utilizando-se
bloqueios físicos como cadeados, ou travas mecânicas com chave para sua abertura. Os bloqueios só
poderão ser abertos quando o serviço tiver sido concluído sem o risco de contato da parte energizada
por nenhum trabalhador.

9.2.1 Bloqueio de Energia (BE)


Essa ação é realizada para bloquear as fontes de energia, assim impedindo o manuseio
equivocado de dispositivos de manobra/componentes dos sistemas operacionais.
Exemplo: instalação de cadeados, travas, lacres, correntes ou outros dispositivos para
bloqueio de válvulas, disjuntores, chaves seccionadoras, válvulas de bloqueio hidráulico,
pneumáticos, etc.

9.2.2 Equipamentos de Bloqueio


São os equipamentos utilizados para bloqueio dos dispositivos de manobra/componentes dos
sistemas operacionais. Esses dispositivos são descritos a seguir:

Cadeado de Bloqueio: cadeado utilizado para bloquear o acesso a dispositivos de manobra


(disjuntores, seccionadores...). Nas Unidades da empresa GVR serão utilizados os seguintes
padrões de cores: Amarelo (energias envolvidas no processo) ou Vermelho (energia elétrica)
e azul (manutenção mecânica e caldeiraria) devidamente enumerados. Esses cadeados
deverão possuir uma chave para abertura, e uma chave mestra, que ficará de posse do
encarregado da manutenção;
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Lacre Metálico: dispositivo na cor amarela, enumerado, instalado em dispositivos de


isolamento de energia, que não permitam a instalação do cadeado. Garantem que os
dispositivos de isolamento de energia não sejam movimentados acidentalmente;

Multi-trava: garra de travamento de segurança com orifícios para afixação de cadeados;

Cofre de Segurança: caixa metálica, vermelha enumerada, com chave, destinada a receber e
isolar o acesso às chaves dos cadeados de bloqueio e a matriz de isolamento. Este dispositivo
será aplicado em situações onde os Colaboradores/terceiros necessitem efetuar bloqueio em
mais de um ponto e envolvendo um número considerável de pessoas, a fim de se evitar que a
retirada inadvertida de um determinado ponto de bloqueio, possa tornar vulnerável o sistema
de bloqueio, a ponto de afetar outras pessoas que ainda estejam executando as suas
atividades.

Dispositivo de sinalização (cartão/etiqueta) ou Tagout: Etiqueta de Perigo/Aviso resistente


a intempéries, com meios de afixação. Assegura que o equipamento e/ou sistema, não pode
ser operado até que a etiqueta e os dispositivos sejam removidos. A etiqueta dever ser
instalada no dispositivo de manobra, alertando sobre o perigo e identificando o equipamento
e/ou sistema isolado da Fonte de Energia Perigosa.

Claviculário: móvel ou quadro, onde serão guardadas as chaves dos cofres em uso, sendo
que sua chave fica em posse do responsável pelo isolamento em exercício no horário;

Depósito Local de Dispositivos: armário ou local específico para guarda dos cadeados,
dispositivos e outros que serão utilizados no procedimento. Estes serão instalados no campo,
em cada galpão, a fim de subsidiar os Colaboradores capacitados e autorizados, quando ao
uso de recursos adicionais para aplicação do LOTO, a exemplo de cadeado, garra, etiqueta de
sinalização, etc. Estes depósitos são de responsabilidade dos Encarregados, os quais deverão
controlar o fluxo de saída/devolução dos dispositivos de aplicação do LOTO, conservação e
reposição dos recursos, quando necessário.

9.3 CONSTATAÇÃO DA AUSÊNCIA DE TENSÃO:


Nessa etapa, é feita a verificação da ausência de tensão no circuito, utilizando um multímetro
ou detector de tensão em estado adequado de uso. É importante certificar-se sobre o seu correto
funcionamento realizando o teste de energia 0, onde o multímetro ou o detector são testados em uma
fonte energizada conhecida (numa faixa de tensão aproximada do circuito onde vai ser realizado o
serviço). Em seguida, verifica-se a ausência de tensão no circuito bloqueado, e por fim, testa-se o
dispositivo de medição novamente na fonte energizada conhecida, para garantir assim, a
conformidade do funcionamento do aparelho de medição.

9.4 INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO


O aterramento temporário é instalado nos condutores do circuito para o sistema de
aterramento do mesmo, para garantir a equipotencialidade das fases do local de trabalho e para evitar
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Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

acidentes devido a energizações indevidas. O aterramento temporário deve ser instalado


primeiramente na terra e ao neutro do sistema, quando houver, e as demais partes condutoras deverão
ser conectadas as garras nos condutores fase, previamente desligados. Os possíveis pontos de fluxo
de corrente elétrica deverão ser determinados através da realização da Análise de Segurança da
Tarefa (AST).

9.5 PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS NA ZONA CONTROLADA


A zona controlada é a área em torno da parte condutora energizada de dimensões
estabelecidas conforme os níveis de tensão, especificados no Anexo II, cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados. É recomendada a utilização de obstáculos e anteparos, para
impedir o contato involuntário com partes energizadas como cones combinados com fitas de
sinalização (zebrada), grades colocando a parte energizada fora do alcance de pessoas sem
autorização. Os elementos a serem protegidos devem ser identificados por meio da APR.

9.6 INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO


A sinalização é um Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), em que são utilizados cartões
de identificação dos funcionários nos seus respectivos bloqueios e placas com função de alertar,
advertir e orientar as pessoas a respeito dos riscos e perigos no local, além de acesso de pessoas não
autorizadas àquela atividade desempenhada. Os dispositivos a serem sinalizados devem ser
determinados por meio da APR.

9.7 RETIRADA DE FERRAMENTAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTO


Para garantir a integridade das pessoas em serviço e do sistema elétrico do qual está sendo
trabalhado, recomenda-se antes de energizar retirar todas as ferramentas e utensílios para que no
momento da energização não existam curtos circuitos nem risco de contato a parte energizada através
das ferramentas e equipamentos ligados ao circuito energizado. Deixar ligado apenas o aterramento
temporário após essa etapa.

9.8 RETIRADA DA ZONA CONTROLADA DE TODOS OS TRABALHADORES NÃO


ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE REENERGIZAÇÃO
É de responsabilidade do responsável pela intervenção, certificar-se de que todos os
trabalhadores não envolvidos nos procedimentos de reenergização estejam fora da zona controlada
antes de efetuar os próximos passos da sequência.
 Remoção do aterramento temporário, da equipotencialidade e das proteções adicionais;
 Retirar o aterramento para evitar que ao fazer o religamento, ocorra um curto-circuito,
danificando os dispositivos e fios do sistema.
 Remoção da sinalização de bloqueio e impedimento de reenergização;
 Destravamento, se houver, e religamento dos dispositivos de seccionamento;
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

As medidas de desenergização e reenergização, ampliadas ou eliminadas, devem sempre


levar consideração as peculiaridades de cada situação, sempre procedida por profissional legalmente
habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, para que não seja
criada uma situação de risco aos empregados e terceiros.

10. SINALIZAÇÃO
Nas instalações e serviços em eletricidade, deve ser adotada sinalização adequada de
segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR 26 – Sinalização
de Segurança, para atender, dentre outras, as situações a seguir:
a) Identificação de circuitos elétricos.
b) Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos.
c) Restrições e impedimentos de acesso.
d) Delimitações de áreas.
e) Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de
cargas.
f) Sinalização de impedimento de energização.
g) Identificação de equipamento ou circuito impedido.

11. OPERAÇÃO EM ATMOSFERAS EXPLOSÍVAS


Áreas classificadas são regiões, cuja probabilidade da formação de uma atmosfera explosiva é
maior. Por isso, alguns cuidados devem ser tomados nessas regiões para evitar catástrofes.
Uma atmosfera explosiva acontece quando há a mistura do ar com combustíveis (poeiras,
névoas, gases, vapores, líquidos), na qual após uma ignição, a combustão se propaga pela atmosfera
remanescente. Para que isso ocorra é necessário que todos os elementos do tetraedro só fogo sejam
satisfeitos. Se eliminarmos um elemento do tetraedro do fogo, a combustão não será iniciada.
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

Figura 2 – Tetraedro do Fogo.

O tetraedro do fogo (Figura 2) é formado por quatro elementos: o combustível, o comburente,


a fonte de ignição e a reação em cadeia.
Comburente é todo elemento que, associando-se quimicamente ao combustível, é capaz de
fazê-lo entrar em combustão na presença de uma fonte de ignição inicial. O oxigênio, presente no ar
que respiramos, é o principal comburente. Outros elementos como o hidrogênio podem ser
comburentes.
Combustível é qualquer substância que reage com o oxigênio (ou outro comburente)
liberando energia, usualmente de modo vigoroso, na forma de calor, chamas e gases. A maioria dos
hidrocarbonetos e muitas outras substâncias utilizadas na indústria são combustíveis. Estas
substâncias, na forma de gás, vapor, gotas líquidas ou em pó, quando misturadas com o ar ou algum
outro agente oxidante podem ser inflamadas por fontes de ignição.
Não é qualquer quantidade de combustível que pode gerar uma combustão. Devemos ter uma
proporção entre o combustível e o comburente para formar uma mistura que poderá se inflamar. Esta
mistura é chamada de Atmosfera Explosiva.
Ignição é a energia mínima (calor) que deve ser fornecida à atmosfera explosiva para iniciar
a combustão. As principais fontes de ignição são a chama, centelha elétrica, aquecimento de
equipamentos, eletricidade estática e raio.
Reação em cadeia é a associação dos três elementos anteriores. Sem a reação em cadeia não
existe fogo.

11.1 MAPA DE ÁREAS CLASSIFICADAS


O mapa de áreas classificadas apresenta as regiões que podem apresentar risco de explosão. A
ABNT NBR IEC 60079-10-1 de 2018 subdivide as atmosferas explosivas para gases em três zonas
de risco. Na zona 0, a presença do gás explosivo é constante, um exemplo disso são os tanques de
carregamento de álcool. Na zona 1, a presença da atmosfera explosiva ocorre apenas durante a
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

operação do aparelho, ou à alguns metros de distância de uma região de zona 0. A zona 2 acontece
em locais onde a mistura explosiva é pouco presente ou permanece por um curto período de tempo.

Figura 3 – Mapa das áreas classificadas.

As áreas na Figura 3 subdividem a planta da empresa nos seguintes setores:


 Área 1 – Caldeira 2;
 Área 2 – Caldeira 1;
 Área 3 – Destilaria e evaporação;
 Área 4 – Álcool em gel;
 Área 5 – Moinho;
 Área 6 – Fermentação;
 Área 7 – Secador; e
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

 Área 8 – Tanques de armazena mento.


Dessas áreas apenas as áreas 3, 4 e 8 são classificadas como atmosferas explosivas. Á identificação
dessas áreas no mapa podem ser feitas observando o padrão de hachura da legenda conforme a
ABNT NBR IEC 60079-10-1.

11.2 FERRAMENTAS MANUAIS NÃO FAISCANTES


Ferramentas de bronze são, geralmente, utilizadas na mineração por conta da probabilidade
de uma atmosfera explosiva. Entretanto, seu uso não é justificado em todas as situações. De acordo
com o estudo Erthal (2015), a ferramentas de aço galvanizada não produzem energia suficiente para
causar ignição, seguindo os requisitos da ABNT NBR ISO 80079-36.

11.3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA


As instalações elétricas em atmosferas explosivas devem utilizar equipamentos apropriados
para a atividade. As especificações de projeto, seleção e montagem de equipamentos para atmosferas
explosivas aparecem na ABNT NBR IEC 60079-14. Algumas características especificas e
classificação de áreas podem ser encontrados na série de normas ABNT NBR IEC 60079. Os
equipamentos desenvolvidos para atender os critérios dessas normas devem apresentar certificado de
conformidade emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)
ou agencia reguladora internacional equivalente.
O formato da marcação dos equipamentos segue as normas ABNT NBR IEC 60079-0 e
ABNT NBR IEC 60079-2. Um exemplo dessa marcação é apresentado na Figura 4. Nela observamos
a marcação Ex, o selo do INMETRO e o número do certificado de conformidade emitido pela
agencia de certificação. Os certificados de equipamentos em áreas classificadas devem ser
armazenados junto ao prontuário de instalações elétricas da empresa.

Figura 4 – Exemplo de marcação de equipamento a prova de explosão


PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

12. RESPOSTA A EMERGÊNCIAS


A empresa/canteiro deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para:
a) Identificar o potencial para situações de emergência.
b) Responder a tais situações de emergência.
O procedimento deve contemplar: níveis de atuação; descrição da infraestrutura e recursos
necessários para implantação; responsáveis pela implantação, operacionalização e resgate;
divulgação e treinamento periódico, com simulação de possíveis situações de emergência.
A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades,
disponibilizando os meios para a sua aplicação, por exemplo: primeiros socorros e resgate em altura.
Conforme item 10.12.2 da NR 10, os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar
o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente através de reanimação
cardiorrespiratória.

13. DETALHAMENTO DOS EPI’S


A segurança e saúde nos ambientes de trabalho devem ser garantidas por medidas de ordem
geral ou específica que assegurem a proteção coletiva dos trabalhadores.
Contudo, na inviabilidade técnica da adoção de medidas de segurança de caráter coletivo ou
quando estas não garantirem a proteção total do trabalhador, ou ainda como uma forma adicional de
proteção, deve ser utilizado equipamento de proteção individual (EPI), definido como todo
dispositivo ou produto individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Devem ser fornecidos aos trabalhadores, gratuitamente, pela empresa terceirizada os EPI's
adequados ao risco da atividade a ser praticada, em perfeito estado de conservação e funcionamento.
Sua utilização deve ser precedida de orientação e treinamento ao trabalhador sobre o uso
adequado, guarda e conservação. A higienização, manutenção e testes deverão ser realizados
periodicamente em conformidade com procedimentos específicos.
Os EPIs devem possuir Certificado de Aprovação – CA, atualmente sob responsabilidade do
INMETRO, devem ser selecionados e implantados, após uma análise criteriosa realizada por
profissionais legalmente habilitados, considerando principalmente os seguintes aspectos:
 a melhor adaptação ao usuário, visando minimizar o desconforto natural pelo seu uso;
 atender as peculiaridades de cada atividade profissional.
 adequação ao nível de segurança requerido face à gradação dos riscos.
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

Para o desempenho de suas funções, os trabalhadores dos setores elétrico e de telefonia


devem utilizar equipamentos de proteção individual, conforme as situações e atividades executadas,
dentre os quais destacamos:

13.1 PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO


 Vestimenta de Trabalho:
A vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes
mecânicos, pode ser um conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta, ou macacão
de segurança. Vale observar que para trabalhos externos as vestimentas deverão possuir elementos
refletivos e cores adequadas.

13.2 PROTEÇÃO DA CABEÇA


 Capacete segurança para proteção contra impactos e contra choques elétricos:
Destina-se a proteger o trabalhador contra lesões decorrentes de queda de objetos sobre a
cabeça, bem como isolá-lo contra choques elétricos de até 600 Volts.
Deve ser usado sempre com a carneira bem ajustada ao topo da cabeça e com a jugular
passada sob o queixo, para evitar a queda do capacete.
Devem ser substituídos quando apresentarem trincas, furos, deformações ou esfolamento
excessivo.
A carneira deverá ser substituída quando apresentar deformações ou estiver em mau estado.
Para atividades com eletricidade é empregado o tipo com aba total (NBR 8221).

13.3 PROTEÇÃO DOS OLHOS, FACE E VIAS AEREAS


 Óculos de proteção
Destinam-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos decorrentes da projeção de
corpos estranhos ou exposição a radiações nocivas.
Cada eletricista deve ter óculos de proteção com lentes adequadas ao risco específico da
atividade, podendo ser de lentes incolores para proteção contra impactos de partículas volantes, ou
lentes coloridas para proteção do excesso de luminosidade ou outra radiação seja solar ou por
possíveis arcos voltaicos decorrentes de manobras de dispositivos ou em linha viva.
 Protetor facial para arco elétrico
Protetor facial desenvolvido para proteção de eletricistas (NR-10) contra os riscos do arco
elétrico, partículas volantes e do fogo repentino. Conjugado formado por um capacete dielétrico
classe B tipo II com carneira, um suporte dielétrico com presilhas fixas e um visor na cor âmbar, ton.
2.0, em polipropianato com protetor de queixo e traqueia. ATPV 26,8 cal/cm2, NFPA 70-E, classe 2.
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

 Máscara de Solda
Protetor facial desenvolvido para proteção de eletricistas (NR-10) contra os riscos do arco
elétrico, partículas volantes e do fogo repentino. Conjugado formado por um capacete dielétrico
classe B tipo II com carneira, um suporte dielétrico com presilhas fixas e um visor na cor âmbar, ton.
2.0, em polipropianato com protetor de queixo e traqueia. ATPV 26,8 cal/cm2, NFPA 70-E, classe 2.
 Creme protetor solar
Para trabalhos externos com exposição solar poderá ser usado creme protetor da face e outras
partes expostas, com filtro solar contra a radiação.
 Máscara para

13.4 PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


 Luvas de segurança isolantes para proteção contra choques elétricos
Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque elétrico, por contato
pelas mãos, com instalações ou partes energizadas em alta e baixa tensão. Há luvas para vários níveis
de isolamento e em vários tamanhos, que devem ser especificados visando permitir o uso correto da
luva.
Devem ser usadas em conjunto com luvas de pelica, para proteção externa contra perfurações
e outros danos.
Deve-se usar talco neutro no interior das luvas, facilitando a colocação e retirada da mão.
Elas sempre devem estar em perfeitíssimas condições e serem acondicionadas em sacola
própria.
Antes do uso, as luvas isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente ensaiadas quanto ao
seu isolamento.
Caso estejam furadas, mesmo que sejam microfuros, ou rasgadas, com deformidades ou
desgastes intensos, ou ainda, não passem no ensaio elétrico, devem ser rejeitadas e substituídas.
Existem aparelhos que insuflam essas luvas e medem seu isolamento (infladores de luvas).
 Luvas de pelica
As luvas de pelica são utilizadas como cobertura das luvas isolantes (sobrepostas a estas) e
destinam-se a protege-las contra perfurações e cortes originados de pontos perfurantes, abrasivos e
escoriantes.
São confeccionadas em pelica com costuras finas para manter a máxima mobilidade dos
dedos e possui um dispositivo de aperto com presilhas para ajuste acima do punho.
 Luvas de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

Confeccionadas em raspa de couro ou vaqueta e com costuras reforçadas, destinam-se a


proteger as mãos do trabalhador contra cortes, perfurações e abrasões. O trabalhador deve usá-las
sempre que estiver manuseando materiais genéricos abrasivos ou cortantes que não exijam grande
mobilidade e precisão de movimentos dos dedos.

13.5 PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES


 Calçados de segurança para proteção contra agentes mecânicos e choques elétricos
Destinam-se a proteger os pés do trabalhador contra acidentes originados por agentes
cortantes, irregularidades e instabilidades de terrenos, evitar queda causada por escorregão e fornecer
isolamento elétrico até 1000 Volts (tensão de toque e tensão de passo).
Os calçados isolantes elétricos protegem o usuário contrachoques elétricos, prevenindo a
passagem de correntes perigosas através do corpo pelos pés.

13.6 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


 Cinturão de segurança
O conjunto cinturão/talabarte destina–se a proteger o trabalhador contra a queda de alturas
(sobre escadas e estruturas). Seu uso é obrigatório em serviços em altura superior a 2m em relação ao
piso.
O cinturão deve ser posicionado na região da cintura pélvica (pouco acima das nádegas) para
que, no caso de uma queda, não haja ferimentos na coluna vertebral. Deve ser usado em conjunto
com talabarte.
 Talabarte
É acoplado ao cinturão de segurança, e permite o posicionamento em estruturas (torres,
postes). Normalmente é confeccionado em poliamida trançada e revestida com neoprene e possui
dois mosquetões forjados e galvanizados, dotados de dupla trava.
 Dispositivo trava–queda
Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal quando utilizado com cinturão de segurança para proteção
contra quedas.
É acoplado à corda-guia (ou “linha de ancoragem” ou “linha de vida”). Amortecedor de
queda utilizado para fixação em ponto de ancoragem em estruturas.

14. LISTAS DE VERIFICAÇÃO


Deverão ser adotadas listas de verificação de segurança de equipamentos elétricos,
envolvendo acionamento do sistema de incêndio, EPI’s, painéis das casas de controle de máquinas
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

(CCM), aterramento, sistema de proteção de descargas atmosféricas e instalações em áreas


classificadas.
As listas de verificação serão organizadas na forma de uma tabela e indicarão se o
equipamento ou instalação estão em conformidade (OK), ou em não conformidade (NC), justificando
o motivo da não conformidade. Estas listas de verificação auxiliarão no planejamento de ações
corretivas e preventivas.

15. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS

 Caso haja dúvidas quanto à aplicação deste procedimento, solicite o apoio do técnico de
segurança do SESMT.

 Todas as atividades só poderão ter início após o preenchimento dos documentos da AST
(Análise de risco da tarefa) e PT (Permissão de trabalho)

 Os trabalhos só poderão ser executados se a documentação de AST (Análise de risco da


tarefa) e PT (Permissão de trabalho), IT (Instrução de trabalho) e AST (Análise de segurança
da tarefa) estiverem disponíveis no local da atividade.

 Orientação dos integrantes antes do início da atividade apresentando os seguintes riscos


envolvidos na execução da tarefa através DDS.

16. TREINAMENTOS
O treinamento específico está previsto na NR 10 e determina que os trabalhadores
autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos
decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em
instalações elétricas, conforme o estabelecido no Anexo IV deste caderno.
A empresa deve realizar e comprovar treinamentos de qualificação necessários para informar
aos trabalhadores quanto aos riscos profissionais nos locais de trabalho e para implementação dos
procedimentos de trabalho. Assim, os trabalhadores que instalam, operam, inspecionam ou reparam
instalações elétricas devem receber treinamento de:

 primeiros socorros, especialmente através das técnicas de reanimação cardiorrespiratória;

 de combate a incêndios;

 de segurança no trabalho, contendo os riscos da atividade e seu controle;

 de curso técnico na área elétrica – NR 10;

 de trabalho em espaço confinado – NR33;


PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

 riscos decorrentes de trabalho em altura – NR 35;


Observação: O Anexo II da NR 10 prevê a realização de dois tipos de treinamento específico:
Básico e Complementar, de acordo com a atividade que será exercida.

17. DOCUMENTOS ASSOCIADOS


 Análise de Segurança da Tarefa;
 Instrução de trabalho;
 PT – Permissão de Trabalho;
 NR-06 Equipamento de proteção individual
 NR-18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção;
 NR-12 Máquinas e equipamentos;
 NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade;
 OSHA: 29 CFR 1910.999 – Gerenciamento de Segurança de Processo;
 NBR 8221
 ABNT NBR 16603:2017
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

18. RESPONSÁVEL PELA IMPLANTAÇÃO DESTE PROCEIMENTO

_____________________________________________________________

Encarregado da planta
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações Elétricas de


Baixa Tensão. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8221: Equipamento de proteção


individual - Capacete de segurança para uso na indústria - Especificação e métodos de ensaio. Rio de
Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14039: Instalações Elétricas de


Média tensão. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16603: Equipamento de proteção


individual - Calçado isolante elétrico para trabalhos em instalações elétricas de baixa tensão até 500
V em ambiente seco - Requisitos e métodos de ensaios. Rio de Janeiro, 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60079-10-1: Atmosferas


explosivas - Parte 10-1: Classificação de áreas - Atmosferas explosivas de gás. Rio de Janeiro, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60079-14: Atmosferas


explosivas - Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas. Rio de Janeiro, 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 80079-36: Atmosferas


explosivas - Parte 36: Equipamentos não elétricos para atmosferas explosivas - Métodos e requisitos
básicos. Rio de Janeiro, 2018.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego; Norma Regulamentadora Nº 06 - Equipamentos de


Proteção Individual (EPI); 2018. Disponível em < www.mtps.gov.br >. Acesso em 15 set. 2021.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego; Norma Regulamentadora Nº 09 – Programa de


Prevenção de Riscos Ambientais; 2019. Disponível em < www.mtps.gov.br >. Acesso em 20 set.
2021.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego; Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em


Instalações e Serviços em Eletricidade; 2019. Disponível em < www.mtps.gov.br >. Acesso em 01
set. 2021.
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego; Norma Regulamentadora Nº 12 - Segurança no


Trabalho em Máquinas e Equipamentos; 2019. Disponível em < www.mtps.gov.br >. Acesso em 16
set. 2021.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego; Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio


Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; 2018. Disponível em < www.mtps.gov.br >.
Acesso em 18 set. 2021.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego; Norma Regulamentadora Nº 20 - Segurança e Saúde


no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis; 2019. Disponível em <https://www.gov.br/trabalho-e-
previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-
no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-20-nr-20>. Acesso em 20 out. 2021.

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego; Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura;


1978. Disponível em < www.mtps.gov.br >. Acesso em 20 set. 2021.

ERTHAL, Leandro. Avaliação e estudo do potencial da energia de fontes de risco de


ferramentas manuais em ambientes de áreas classificadas no segmento de óleo e gás.
Orientador: Lídia Yokoyama. 2015. Tese de Doutorado (Doutorado) - Universidade Federal do Rio
de Janeiro, [S. l.], 2015. Disponível em: http://186.202.79.107/download/fontes-de-risco-de-
ferramentas-manuais-em-ambientes-no-segmento-de-oleo-e-gas.pdf. Acesso em: 27 out. 2021.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS); Estabelecendo um diálogo sobre riscos de


campos eletromagnéticos; 2002. Disponível em <
https://www.who.int/peh-emf/publications/Risk_Portuguese.pdf >. Acesso em 25 set. 2021.
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

ANEXO I – ANALISE DE SEGURANÇA DA TAREFA (AST)

A análise de segurança da tarefa é uma avaliação qualitativa do risco de uma determinada


tarefa. Nela identificamos os principais perigos e potenciais acidentes que podem ocorrer durante a
execução de uma tarefa. Com ela podemos determinar os equipamentos e medidas de controle para
execução segura da tarefa. Um exemplo do modelo adotado pela empresa Safras Biocombustíveis
está na Figura 5.

Figura 5 – Modelo de ficha da análise de segurança da tarefa.


PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

ANEXO II – DELIMITAÇÃO DA ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA

Tabela 2 - Delimitação de zona controlada.


Faixa de tensão Nominal Rr - Raio de delimitação Rc - Raio de delimitação
da instalação elétrica em entre zona de risco e entre zona controlada e livre
kV controlada em metros em metros
<1 0,2 0,7
≥1 e <3 0,22 1,22
≥3 e <6 0,25 1,25
≥6 e <10 0,35 1,35
≥10 e <15 0,38 1,38
≥15 e <20 0,4 1,4
≥20 e <30 0,56 1,56
≥30 e <36 0,58 1,58
≥36 e <45 0,63 1,63
≥45 e <60 0,83 1,83
≥60 e <70 0,9 1,9
≥70 e <110 1 2
≥110 e <132 1,1 3,1
≥132 e <150 1,2 3,2
≥150 e <220 1,6 3,6
≥220 e <275 1,8 3,8
≥275 e <380 2,5 4,5
≥380 e <480 3,2 5,2
≥480 e <700 5,2 7,2
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

ANEXO III – TREINAMENTOS CONFORME A NR 10

1. CURSO BÁSICO - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE


I - Para os trabalhadores autorizados: carga horária mínima - 40h:
Programação Mínima:
1. introdução à segurança com eletricidade.
2. riscos em instalações e serviços com eletricidade:
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.
3. Técnicas de Análise de Risco.
4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) secciona mento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;
6) Regulamentações do MTE:
a) NRs;
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);


c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
7. Equipamentos de proteção coletiva.
8. Equipamentos de proteção individual.
9. Rotinas de trabalho - Procedimentos.
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações elétricas.
11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.
12. Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
c) métodos de extinção;
d) prática;
13. Acidentes de origem elétrica:
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos;
14. Primeiros socorros:
a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.
15. Responsabilidades.

2. CURSO COMPLEMENTAR - SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)


E EM SUAS PROXIMIDADES.
É pré-requisito para frequentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento
satisfatório, do curso básico definido anteriormente.
Carga horária mínima - 40h
(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de
trabalho características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras
peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, obedecida à hierarquia no
aperfeiçoamento técnico do trabalhador.

Programação Mínima:
1 - Organização do Sistema Elétrico de Potência - SEP.
2 - Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
3. Aspectos comportamentais.
4. Condições impeditivas para serviços.
5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*):
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*)
7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*)
8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*)
a) em linha viva;
b) ao potencial;
c) em áreas internas;
d) trabalho a distância;
d) trabalhos noturnos; e
e) ambientes subterrâneos.
9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios)
(*).
10. Sistemas de proteção coletiva (*).
11. Equipamentos de proteção individual (*).
12. Posturas e vestuários de trabalho (*).
13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos(*).
14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*).
15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*).
16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*).
17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção.
18. Responsabilidades (*).
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

ANEXO IV – PROCEDIMENTO BÁSICO

PROCEDIMENTO BÁSICO SSMA: 011


DESENERGIZAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS Revisão: 0
Data: 01/10/2021

Elaboração: Motivo da Revisão:


Aprovação:

Descrição da atividade a ser realizada (geral): : Desenergização de circuitos elétricos


Objetivo: Estabelecer procedimentos para desenergização de circuitos.
Campo de Aplicação: Manutenção em painéis, máquinas, instalações elétricas e equipamentos.
Base técnica: NR–6/NR–7/NR–10
DESCRIÇÃO DETALHADA DA OPERAÇÃO (passo a passo)
Desligamento
1. Retirar toda a carga do circuito a ser manobrado.
2. Interromper a alimentação através de manobra local ou remota, normalmente no disjuntor do
alimentador do equipamento ou circuito a ser isolado.
3. Interromper a alimentação da seccionadora, quando existente.
Bloqueio
4. Ver procedimento específico sobre Lock–Out/Tag–Out.
Constatação da ausência de tensão
5. Testar o detector antes e após a verificação da ausência de tensão; realizar o teste por contato ou por
aproximação em um circuito energizado.
6. Verificar a ausência de tensão em todos os condutores do circuito de alimentação entre os
condutores fase e fase–terra. Utilizar detectores de tensão e/ou equipamentos de medição adequados
ao nível de tensão
Instalação de aterramento temporário
7. Verificar a necessidade de aterramento temporário. Caso se constate a necessidade, engatar um dos
grampos no aterramento local e os outros grampos em cada um dos condutores fase, conforme
procedimento específico de instalação de aterramento temporário.
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

Instalação de sinalização de impedimento de energização


8. Ver procedimento específico de sinalização.
MEDIDAS DE CONTROLE
a) O trabalhador deve possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), constando exames adequados ao
tipo de atividade, de acordo com o PCMSO da empresa, emitido pelo médico coordenador do
PCMSO, acusando que o trabalhador esteja apto para executar os trabalhos.
b) Evitar contato do corpo humano com chaves/disjuntores energizados do painel.
c) Verificar o esquema unifilar.
d) Adotar circuito como energizado.
e) Uso de EPIs e EPCs conforme recomendações.
f) Treinamento específico para eletricista conforme NR–10.
g) Verificar a compatibilidade entre o equipamento de teste e o nível de tensão do local.
h) Nos trabalhos realizados em sistemas elétricos de alta tensão, é indispensável utilizar o bastão de
manobra, sendo ele apropriado ao nível de tensão do local e com finalidade de manobrar chaves
seccionadoras, constatar ausência de tensão e, se necessário, instalar/remover aterramentos
temporários.
RECOMENDAÇÕES EPI
EPIs necessários Especificação do EPI
Calçado de segurança Isolado e sem componentes condutores de eletricidade.
Protetor auricular Dos tipos de plugue ou concha, conforme os níveis de ruído da área.
Classe B, contra os riscos associados ao trabalho com alta e baixa
Capacete de proteção com jugular
tensão.
Proteção contra impactos de partículas volantes e luminosidade
Óculos de segurança
intensa.
Vestimenta contra efeitos do arco Antichama e com o nível específico, conforme o cálculo de ATPV do
elétrico local.
Luva de borracha isolante junto
Observar e respeitar o nível de tensão do circuito elétrico.
com a de vaqueta
RECOMENDAÇÕES EPC
EPC’s necessários Especificação do EPC
Tapete isolante De acordo com o nível de tensão do circuito elétrico
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

Aterramento temporário Compatível com a tensão e com as características físicas do local.


DISPOSIÇÕES GERAIS E ORIENTAÇÕES FINAIS
 Inspecionar o isolamento de equipamentos e ferramentas (chaves, alicates e ponta de prova para
equipamento de medição) antes do início do trabalho.
 Utilizar equipamentos de proteção individual (não usar, durante as atividades, camisa com a manga
recolhida) e de proteção coletiva adequados a cada tarefa.
 Certificar–se de que todos os funcionários sejam treinados quanto aos procedimentos do local.
 Verificar as condições de limpeza da área.
 Atenção especial a circuitos energizados que estejam próximos.
 A seccionadora somente pode ser aberta após o desligamento do circuito do equipamento a ser
seccionado, evitando o aparecimento de arcos elétricos.
 Após o término da desenergização, adotar apenas o equipamento/máquina como desenergizado.
 As medidas de controle constantes deste procedimento podem ser alteradas, substituídas, ampliadas
ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente
habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja
mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado
Lembrete importante: Para realização do seccionamento, o profissional autorizado deve utilizar
vestimentas adequadas ao risco envolvido, além de ferramental corretamente isolado para o nível de tensão
de trabalho conforme treinamento.
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
Item da NR–10
10.13 – RESPONSABILIDADES
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados
envolvidos.
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que
estão expostos, instruindo–os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a
serem adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em
eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

omissões no trabalho;
b) responsabilizar–se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares,
inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de
risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.

APROVAÇÃO
Nome do profissional legalmente habilitado: Nome do profissional responsável:
Função: Função:
CREA: SIAPE:
Data: Data:
Ass.: Ass.:

ANEXO V – LISTA DE FERRAMENTAS DA ELÉTRICA


Ferramentas básicas para operações de manutenção e instalações elétricas devem ser
fornecidas aos eletricistas para execução adequada de suas tarefas. A lista de ferramentas dos
eletricistas é composta por:

1. Caixa Ferramentas Reforçada 50cm 7 Gavetas;

2. Jogo de chave combinada 6mm até 32mm

3. Jogo de chave combinada 1/4 a 1.1/4

4. Martelo bola 500g

5. Alicate de Pressão

6. Jogo chave torque

7. Jogo de chave além em polegadas

8. Jogo de chave além em milímetros

9. Jogo de chave pito em milímetro com catraca

10. Jogo de chave L em polegadas


PROCEDIMENTO
DE ATIVIDADES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Especificação Especificação

Elaboração: BIOSEG Elaboração: BIOSEG


Aprovação: Aprovação:

11. Jogo de saca pino

12. Chaves grife 14"

13. Chaves inglesa 12"

14. Chave inglesa 8"

15. Lâminas de serra

16. Arco de serra

17. Carro de mão caçamba metálica oval

18. Cadeado LT 30

19. Alicate de bico meia cana

20. Alicate de corte diagonal

21. Alicate Amperímetro

22. Tesoura aviador corte reto

23. Jogo De Alicate Para Anéis 7 4 Peças C8000a-j4

24. Nível de mão magnético

25. Esquadro cabo de alumínio 35cm

26. Trena metálica 5 metros

27. Estilete

28. Lima chata com cabo

29. Talhadeira com barra sextavada 8"

30. Jogo de Brocas Metal

31. Jogo de Brocas de Videa

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