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DOMSIXOTE
r, _+.- -
ÍNDICE
lNTRODUçÃO
1. PARTES E CAPíTULOS
1.1. PARTE PRÉ-TEXI.UAL
®
Publíaçõcs Dom Q`iiiote
Ediflcio Afcis
R. Ivonc Silvi, n.° 6 -2.°
1.1.4. Agradecimentos
1.1.5. Resumo
i.i.6. Sumário
1.1.7. Advertência
1.1.8. Lista de siglas e abreviaturas
© 2006. Editc Esqela, Maria ALmm Soarcs c Maria /osé Lcitão 1.2.2. Materiais e métodos
© 2006, Publicações Dom Quixote
1.2.3. Resultados e discussão
Capa: Atelier Hcnrique Cayattc 1.2.4. Conclusões
1.3.1. Notas
1.. cdição: Agosto de 2006
2.' cdição: Setcmbro de 2006 1.3.2. Posfacio
Dcpósi[o lcgal n.° 247 908/06
l'igimção: Foiocompográfica, l|1a. 1.3.3. Apêndices e anexos
l mprcssão c acaba[ncnto: Manuel Barbosa & Filhos, I.da.
1.3.4. Bibliografia
lsBN: 972-20-3173-2 1.3.5. Índices
1.3.5.1. Modelos de índice 7. PARÁFRASE
1.3.5.2. Função dos índices 8. PLÁGlo :`,' h,
1.3.5.3. Adequação dos índices 9. DATA 81
15. NÚMEROS 86
1. PESSOA DO DISCURSO
16. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 88
2. DESTINATÁRIO
17. FICHA BIBLIOGRÁFICA 92
3. FÓRMULAS DISCURSIVAS
18. TRANSLITERAÇÃO DE ALFABETOS NÃO LATINOS ......... 93
4. USO DE FORMAS VERBAIS
5.. REGISTO
E. TIPOLOGIAS DE TFiABALHOS ESCFtlTOS 95
1. RELATÓRIO 97
C. ARFIANJ0 E COMPoslçÃO GRÁFICA
2. RECENSÃ0 99
1 . MANCHA GRAFICA E ESPAÇOS EM BRANCO
3. MONOGRAFIA 101
2. ESPAÇAMENTO E MARGENS
4. DISSERTAÇÃO 103
3. PARÁGRAFO
4.1. DISSERTAÇÃO COMO I)ESENVOLVIMENTO DE UM TEMA PROPOSTO ...... 103
4. APRESENTAÇÃO DE IMAGENS, MAPAS, QUADROS,
4.2. DISSERTAÇÃO DE LICENCIATURA OU DE MESTRADO
ESQUEMAS E GRAFICOS
5. ENSAIO
5. VARIAÇÕES TIPOGRÁFICAS
6. TESE
5.1. Tipos DE LETRA
7. ACTA
5.2. Tipos GRÁFicos
8. REQUERIMENTO
5.2.1. Itálico
9. CURRICULUM VITAE
5.2.2. Negrito
10. PRojECTO
5.2.3. Sublinhado
11. CARTA DE APRESENTAÇAO
J
D. MODOS DE FtEPRESENTAÇÂO GRÁFICA
F. ADVERTÊNciAS FiNAis
1. ABREV[ATURA
BIBLIOGFtAFIA
2. SIGLA
ÍN DICE REMISSIVO
3. ACRÓNIMO
4. SÍMBOLO
5. Asl,AS
6. CITAÇÃO
J-_ -J
lNTRODUÇÃO
~(i/4: Toda` as págims reproduzidas a título de exemplo, cuja fonte não é refenda, pertencem
•t} livro ó'4ócr E§cm/cr S4b# F4/4r das mesrms autoras e editora.
Um texto de carácter científico deve obedecer a um modelo de organi-
zação claro que garanta a inteligibilidade e facilite a consulta.
__J
10
Exemplo:
1.1.1. Capa e página de rosto
RESUM0
Exemplo:
0 trabalho quc se apresenta centra-se no domínio dos métodos de natureza técnico-
-económica no projecto de edificios, desenvolvendo-se um conjunto de métodos, alguns
deles originais, para acompanhamento da elaboração do projecto ao longo das suas diversas
A gramática é a arte de escreuer e falar correctamente. Todos aprendem a fases -finmciamento, programa, estudo prévio, mteprojecto e projecto de execução. Pro-
sua língua no berço; mas se acaso se contentam com essa notícia, nuncajalarão
como homens doutos.
1.1.5. Resumo
iíd:ài:o¥|:g£bec;:a#::àúú::d;#;es;ei¥ui:m:;,=éhdr,¥:#mqí¥É?iii
and conclusions and suggests ways for fiiture activity.
0 resumo contém uma síntese do trabalho, salientando os seus aspec-
BEZE:ij=À, Àr`:Üi Àdri&no Al:ves, Economía no Projecto de Edif lcíos,
tos fúndamentais e mais inovadores.
volume i, Lisboa,1981.
20 21
i.i.6. Sumário
A lista de siglas e abreviaturas insere-se, de preferência, antes do pre-
0 sumário enumera apenas as principais partes do trabalho, não fácio. Embora a sua localização possa variar, deve anteceder sempre o empre-
devendo ultrapassar uma página. go das sidas/abreviaturas que contém. A inclusão da lista justifica-se quando
a quantidade e a vanedade de abreviaturas ou sists utilizadâs no texto o exigem.
A lista de siglas e abreviaturas devidamente descodificadas deve figurar
0 sumário só é necessário quando o índice geral surge no fim do tra- em página própria.
balho; se este for colocado no início, o sumário não se justifica.
Enquanto o resumo é uma síntese do trabalho, o sumário é uma síntese 1.1.9. Prefficio
do índice.
0 sumário consiste na enumeração dos capítulos e das suas divisões,
0 prefa?cio apresenta as razõ'e3 p-essoais e as circunstâncias que leva-
apresentados pela ordem do texto, com a respectiva paginação. Os títulos
ram à elaboração do trabalho científico (tese ou relatório), as condi-
dos capítulos são escritos em letra maiúscula e estão ligados ao número da
ções em que este se realizou e as etapas mais importantes da investiga-
página por uma linha de pontos. A identificação das páginas é feita em alga-
ção efectuadà.
rismos árabes, à excepção da parte pré-textual, onde são usados números
romanos.
A seguir ao sumário, podem ser apresentadas listas de tabelas, figuras, 0 prefácio distingue-se da introdução por não versar o conteúdo do
mapas e gráficos, com a indicação das páginas correspondentes. trabalho. É utilizada a primeira pessoa porque não trata o tema, desenvolvido
no corpo principal do traba]ho.
0 prefácio apresenta geralmente as seguintes características:
• É paginado em números romanos.
• Não deve ser extenso (uma ou duas páginas).
22 23
• Menciona os destimtários, isto é, o tipo de público a quem interessa o
Em dissertações, teses ou relatórios, a introdução pode tomar-se extensa.
A. trabalho. Neste caso, é necessário separar e dar átulos aos diferentes pontos focados. A.
oRaANlzAÇAo
• Descreve as circunstâncias relaciomdas com a escolha e tratamento do OpO^Nu^ç
00 TEXTO Em artigos científicos, a introdução é curta, pelo que basta separar por
DO TEX,(
DE CAFIACTEFI
tema.
parágrafos os diversos aspectos. I)E CMACT
• Circunscreve o âmbito do trabalho.
CIENT`FICO No relatório de trabalhos de fim de curso, a introdução apresenta, em C'ENT'F€(
• Contém desculpas por eventuais fàlhas ou lacunas.
apenas uma página, a razão do trabalho e os seus objectivos.
• Inclui o local, a data e a assinatura do seu autor.
clEmFICO
0 capítulo resultados e discussão pemiite relacionar os objectivos
As conclusões sintetizam os resultados, isto é, resumem as respostas
alcançados com os recursos utilizados e amlisar os resultados em fiin-
encontradas no corpo do trabalho para as questões fomuladas na
ção dos problemas identificados.
introdução.
-.L_-- _ _
2® 27
1.3. PARTE PóS-TEXTUAi. Exemplo de um apêndice:
A. A.
OnoANizAÇÁo
1.3.1. Notas oRaANIZA
DO TEXTO
DOT"
OE CARÁ¢TER
I)E CMA(
CIEtlTÍFICO
As notas fomecem infomações ou explicações suplememares, que CIEHT'F''
A pRopósiTo DA n`rFLuéNaÀ DE FicHTE
podem figurar no final do trabalho ou do capítulo ou ainda em roda- NO PENS^MENTO DE AS: 0 EU ^BSOLUTO,
INTulçÀo rNTBI.Ec'I't/^L E ^ NoÇÀo
pé.
DE ^-ADE
J
trabalho científico, os anexos incluem documentos de outros autores.
--.---
2e 20
Excmplo de um anexo: Tanto os apêndices como os anexos contêm elementos de inforimção
A.
m^N"çÃO
DO TEXTO :ocruJvae!:T;|niãtoa::oep:,=c::: :::s:dgeur:ed:senmãonoe:::f:|::Sdâpcéo-m::eaecne::: o%`!Eàng
[ CMÁCTER do texto, mas de manifesto interesse para o tema. Apesar do proveito que DE CMACT[
CIENTIFICO
o leitor tenha em consultar esses elementos, eles não devem ser introdu- CiEhmFico
zidos no texto-base por poderem perturbar o encadeamento das ideias;
F4cd#Á._~_jftúgâ!S_.._ no entanto, deve, aí, ser feita referência ao material em apêndice ou em
anexo.
São, então, colocados em apêndice ou em anexo documentos dos
Ráor da Umcrsidaàc de I±sboa
seguintes tipos:
iffiiiiÉE•pl1 de inquéritos.
• Quadros estatísticos oririnais.
Dü-*lp,.®,..`.,c*la®(o =-d-ftÉ==
rddbzbm4bbü,m._ft.
• Descrições pormenorizadas da metodologia.
• Documentos de amostragem.
• Giossários.
du.]ado la.c.mr.a. cornio auao
• Bibliografias respeitantes a assuntos laterais.
=,=::#=
O-*-u,_ m. .adsim. a bagctni iadi.a7áp. . zLeo mmào abmgtdo ph do+
• Ilustrações que provem a qualidade ou a quantidade de material utili-
zado.
po.Lçoe. do. a*. 1.. db Deeráo n.. elÀSL,
• Fac-símiles de documentos não Íúndamentais.
1.3.4. Bibliografia
u*L4É"ü8
Or.-l.vL Na bibliografia ,
•TT-.-., Bühcb de i^~.t*.A?
ao tema do trabalho.
©v^çoEsiá}8odi.iooqvdu.tbb.:.ií±"l
J
Mitos Gregos e Encontro [om o Real. lN-CM.
0 índice geral é uma lista de todos os assuntos, ou seja, de todos os 0 índice geral é indispensável, a menos que o trabalho tenha poucas pá-
elementos que identifiquem o conteúdo do trabalho.
rinas (menos de cem). 0 índice rem]ssivo não substitui o índice geral. Têm
funções diferentes. 0 índice remissivo representa uma possibilidade adicio-
nal de pesquisa do conteúdo do texto ao nível do pomenor.
0 índice geral deve reproduzir, com a indicação das respectivas pági- Embora a tradição editorial portuguesa recomende a colocação de to-
nas, a titulação de:
dos os índices no fim do trabalho, há, todavia, quem defenda, por razões
• Partes
• capítulos pedagógicas, a inclusão do índice geral logo no princípio, tornando des-
necessário o sumário. Não havendo uma regra rígida, nas teses, disserta-
• divisões e subdivisões dos capítulos
ções e outros trabalhos académicos, o índice geral tanto pode aparecer no
• anexos e apêndices
início como no fim do trabalho. Se a opção for pela colocação do índice
• índices particulares
geral no início, os índices particulares serão incluídos depois do índice
geral. Se o índice geral for inserido no fim, os índices particulares de-
vem-no anteceder. Todos os índices analíticos devem constar do índice
Os índices particulares ou analíticos são listas ordenadas de autores
citados, de palavras/conceitos, de mapas, de gravums ou de tabelas, em geral. 0 índice remissivo coloca-se no fim do trabalho. Se o índice geral
for colocado no início, não devem figurar nele as páginas que o prece-
Íúnção da especificidade do trabalho científico.
dem.
1.3.5.4. Elaboração dos índices A elaboração de um índice de autores compreende duas etapas:
A. • Selecção de todos os autores citados. A.
ORGANIZAÇÁO A organização de um índice geral deve reflectir a estrutura do trabalho ORaANmçAi
• junção dos números das párinas correspondentes.
1)0 TEXTO em todos os aspectos. A reprodução dos títulos das partes e capítulos do tra- DO TEXTO
DE CARÁCTEFI Há programas informát]cos que fazem automaticamente a associação do
balho deve ser fiel, mantendo o mesmo tipo de letra. A numeração das par- DE C^FIACTt
CIENTÍHCO
tes também deve ser exactamente reproduzida. Se foram usadas letras, estas ii()me à página em que ocome. CIENtiflco
DE CMAt
oE CARÁCTER Pesquisa, Perdendo o índice toda a utilidade. texto nomal ou até de outra cor, uma lista de erros de redacção ou
C'Emm
CIENtiFICO i`()mposição gráfica e respectivá correcção.
Na elaboração de um índice remissivo de expressões ou temos téc-
nicos, são necessários três momentos:
• Ij:vantamento das palavras-referência.
A errata justifica-se quando, publicado o trabalho, se verifica que há
• Elaboração da lista que, comojá foi dito, não deve ser muito extensa.
``i-ros que é necessário corriãr. A mdicação das correcções efectuadas obe-
• Confimiação da coerência das escolhas.
`li`ce à seguinte ordem:
• Verificação das repetições ou esquecimentos.
Página/finha/Ondeselê/Deueler-se.
32 7 D. João IV D. João V
ÍNDICE REMISSIVO DE PALAVRAS, EXPRESSÕES E ASSUNTOS
_J
3ô 37
Exemplo: A importância e hierarquia das pârtes e capítulos devem ser logo
A. A.
.`i.ri`ensíveis pela leitura dos respectivos títulos.
OROANIZAÇÃO OROMmt
D0 TEXTO
A variação do tipo e do corpo da letra é um auxiliar determinante para DO TEX,l
sublinhados.
• Os subtítulos das secções devem ser escritos em caixa alta/baixa em
negnto.
1.1. SUBSTJ~O
de uma nova pásta.
• 0 espaço que segue o título deve ser menor que o espaço que o pre-
Os substantivos designam os seres em geTal - substantivo aomm - ou um
indívíduodaespécie-substam]vopr4rio, cede.
Os substantivos que desigmm os s€res propriamente ditos, is[o é, pessoas, • Dois títulos, ainda que de níveis diferentes, são, regra geral, separados
lugares, instituições, animais ou coisas pertenccntes ao mundo fisico são
chamados comcrms: Mria, rpaz, Coimha, Pbriamm&o, serpente, aowi.Âador. Por texto.
Os substantivos qLie refercm noções, estados, acções e qualidades são cha-
mados abstmm: libcriade, am4"", `úagprn, og.üo.
Pertencemaogéneromasciizhoossubstantivosaquesepodeanteporoou
tm; pertencem ao género/riho aqueles a que se pode antepor 4 ou (maL
J
3e
30
Exemplo,
A. Recomendações para a elaboração dos títulos:
OROANIZAÇÃO • Os títulos devem exprimir o essencial do capítulo ou da parte quc A.
DO TEXTO OROANIZA(
encabeçam.
DE CARÁCTER DO TEXT
• Os títulos não devem conter perguntas, nem fómulas, símbolos ou DE CAR^C
clEmFICO
abreviaturas. CIENTIFIC
a-fflíâi£=vost=¥=ffiriicadE¥==à;:mü=®:Éã=±o
quc as outras. sflaba tónlca.
Mesmo quaiido urria pa]avra (em mais quc uina sflaba pronmciada fim
mentc,hisempre`imapredominanteeénelaqueitcaioacdtotóni(n,gráfico
OLlnão:J-.
•óri::oEo:astiaá=t:ssfisthTzfLf¥à.."oa*®-üg%:ap"#háaáE,o:
cupN=Pá=¥o';o=iE-iEitoc=ü£ógàHá#=
nibrh E há casos cm quc o acen(o giáfioo não coJTespmde à sílaba tó"ca:
àqu&.
##:¥°:u::¥uF=T:rmA¥#£P%¥a:nei*uqd:pPo#d:
São átonos os seg`iintes monossflabos.
.=.+ _ J_I
B.
ESTILO
E DISCURSO
_-LJ
Estilo é o uso da língua expressamente marcado por características de- Ü
teminadas por fàctores pessoais, de intenção estética ou outras, ou por
particularidades derivadas de adequação a circunstâncias específicas de
comunicação.
Jú.
44 41
0 uso da forma impessoal também está bastante generalizado, o que • Expressões de vcrificação (scgwwdo o csfwdo/4 ob5cmfõo, w4 5cqwénci.4 dti
B. não significa que os autores queiram dissimular a autoria do seu trabalho. 8.
cxame /da experiêmia, primeira/última obseruação, relaciona-se com/incidc
EST'LO
Ex. : Pass4-sc c#fão À/asc scgw!.i¢fc c fom.iula-se uma nova teoria. EmLO
E DiscuRSO sobre /trata de, etc.).
E DlscuR"
• E>c:pressões de enu:mera.ção ®or um lado/por outro, em primeiro lugar/em
0 relatório, sem prejuízo da sua objectividade, admte não só a 1.a pes-
último, em seguída. assim como. além disso, etc.).
soa do plural (wós) mas também a 1.a pessoa do singular (cw), para descre- • Expressões de exemplificação (Í4j como, por c#emp/o, 4ssi.m, p4r4 t./wsír4r/
ver, expor, formular uma opimão ou umjulgamento.
exempíífica,.etc.].
Ex... Expus os metais a eleuadas temperaturas para determinar o seu ponto de
Comentário e j ulgamento
• V e;rbos ±r\trodu`ónos Ü ulgar, precísar, estimar, apreciar, assinalar, sublinhar,
Convém, no entanto, salientar que, qualquer que seja a opção do autor aceitar. recusar. refiÀtar, etc .) .
do trabalho relativamente à pessoa do discurso, esta terá de ser mantida do • Adjectivos de avaliação positiva ou negativa (i.mfcrcjs¢#fc, e#ccJcmíc, 4dc-
princípio ao fim. Por exemplo, o plural de modéstia (#ó5) não poderá alter- quado, aceitável, medíocre, inútil, imoerente, etc).
nar com o singular (cw) ou com a foma impessoa]. • Expressões de causa (com c/ei.fo, vi.sÍo 4we, por c4#s4 dc, etc.).
• Expressões de consequência (dc fflj m4#ci.r4 qwc, i.jso !.mp/i.ü qwc, por co%-
sequêmia, etc.).
• Expressões de oposição (em co#Ír4p4#i.d4, 4pcf4r dc, cmborti, e#qw4nío, etc.).
Antes de iniciar a redacção de um trabalho científico, é necessário
conhecer o destinatário qeitor ou ouvinte). Este condiciona as estratégias Propostas
de comunicação utilizadas na apresentação do trabalho, designadamente as • Expressões de desejo, de intenção (dc5cjamos qwc, cjpcr4mos qwc, fcmo§ 4
características do discurso, a linguagem e o estilo. Assim, enquanto um tra- intenção de, etc.) .
balho dirigido a uma comunidade científica deve privileriar o rigor e adop- • Expressões de aconselhamento (rccoí7Ü#d4mos, pÍopomo5, scri.4 opoÍíwmo/
tar uma terrinologia científica e uma estrutura minuciosa, um trabalho /essencial/uantajoso,e`c.).
destimdo a um público menos restrito deve, sobretudo, preocupar-se com • Expressões para definir objectivos, propósitos (mcJhor4r, 4pcJei.Çom, d4r
a clareza e recorrer a uma termnologia e estrutm smplificadas. seguimento, estieitar laços, alargar, reftrçaf as relações com, mudar, tomar em
consíderação, etc.) .
• Expressões de fim, de conclusão (cm 5wm4, em cowj#jão, cm rcswmo, pm4
concluír, etc .) .
Nos trabalhos de índole científica devem ser utilizadas fómiulas para
expri-r:
Descrição e explicação Em cada secção do trabalho deve manter-se o mesmo tempo verbal
• Verbos .intrc]dut6rios (obseruar, examínar, considerar, def inir, descrwer, ®resente do indicativo ou pretérito perfeito).
comparar. conf iontar, apresentar, sa,tentar, constatar, expor, rea,tzar, etc ].
• Presente gnómico ou atemporal
Noía: Em trabalhos cienáficos, o verbo «realizar» usa-se fiequentemente em fiases do Usa-se o presente gnóinico ou atemporal nos seguiptes casos:
npo de Rc4/i.z4r4m-sc i.wwéníos. Rc4/i2íow wm4 c:Àpen.éríaa No entanto, por influêncn do in- - em sentenças e definições científicas, produzindo o efeito de anula-
glês, há quem use «reahzaD>, indevidamente, com o sentido de «compreender»: Ex.: Ter ção do tempo
minada a expenêruia , realizei [compreendi] que os resultados obMos ultrapassavam as expectatiw
Ex... Os mamíüeros são animais uertebrados.
47
4e
- para relatar factos científicos conhecidos voz passiva, pois, ao acentuar os actos ou as funções, toma o discurso
8. 8.
Ex... 0 dióxido de carbono gera um ef iíto de estuf ii na atmosfiera. mais pesado e impessoal.
EST'LO
ESTILO
Ex... Voz a.ctiva. - Todos os elementos da equipa realiza[ram esta experiên- E Di§CURSO
E DISCURSO
- na análise estatística cia. (Em vez da voz passLwa -Esta experiênciajbi reauzada por todos os
Ex... Estatisticamente, está prouado que a anorexía aficta sobretudo adoles- elementos da equipa).
centes do sexofeminino. No entanto, embora a voz activa tome o discurso mais vivo, a voz
passiva é fiequentemente usada em artigos científicos, dissertações e
• Presente histórico teses, como modo de obuectivar e distanciar.
Usa-se o presente histórico para refenr o passado ou descrever trabalhos
publicados, produzindo o efeito de lhes sobrepor o tempo presente.
Ex... Agora, vejamos: em 1688, Isaac NeuJton publica a sua ol)ra-mestra, na
_--
4e
4®
• Dominar com segurança a terminoloria científica do ramo do conhe-
• Delinear uma estratégia discursiva condicionada pelas seguintes atitu-
B. cimento de que trata o trabalho.
E§T'Lo des e princípios comunicativos: 8.
Os cermos novos devem ser antecipadamente seleccionados e defim-
E Discmso Alta definição temmolóaca. ESTILO
_-
Vergílio Ferreira, etc.
numeroso de ideias).
50
- Inversões de ordem sintáctica desnecessárias (alteração da ordem di-
8. recta dos elementos da fi-ase: sujeito, predicado, complementos, sem
ESTILO
nenhuma intenção estilística).
E Dls¢mso
- Multiplicação excessiva do uso de aspas (abuso das aspas, sem que
estejam a desempenhar a sua fimção própna de indicar uma transcri-
ção.)
• Abusar de adjectivos, sobretudo daqueles que se transformaram em
lugares-comuns, como por exemplo: A !'#j!4fão g4Íopmíc é rcspomsÁvc/
pela notória e penosa subida dos preços. 0 resultado do inquérito era um
amarga decepção.
• Pôr o artigo antes de um nome própno como, por exemplo, o E.msícc.Í!
ou o Tolstoi.
• Personalizar o discurso científico, abusando da primeira pessoa: o 4Í/Íor
que citei., penso que.. o que a mínha tese demonstra., a conclusão que eu tiret,
etc.
Deve antes optar-se por expressões mais impessoais: o ciwíor ¢MÍcn'or-
ARRANJO
mente citado., deue concluir-se:, daí decorre., como se obsewa, etc.
E COMPOSIÇÃO
GRÁFICA
0 arranjo e a composição gráfica são muito importantc.s em qual-
quer trabalho escrito. Tal como o deJÍÉ% de um objecto e â textura ou
a cor de um tecido podem fazer a diferença, também uma cuidada e
criteriosa apresentação gráfica de um macrotexto pode ser determi-
nante para causar uma primeira boa impressão.
C. C.
ARRANJO AF'"
E COMPO§lçÃO E Colpo
A mancha gráfica corresponde à parte escrita em oposição ao espaço 0 espaçamento e as margens variam em fiinção da natureza e
GRÁFicA Gnm
em branco. da extensão do trabalho. De qualquer modo, o espaçamento entre as
diferentes partes do trabalho deve ser bem marcado.
ponderadas, porque a apresentação estética do trabalho pode tomar a leitura Alguns aspectos a ter em conta no entrelinhamento:
mais apelativa. Pelo contrário, uma página uniforme, sem espaços e sem • Se o texto for muito denso e extenso, deve ser digitado a espaço e
variações tipográficas, pode desmotivar o leitor. meio, para tomar as páginas mais atraentes. 0 mesmo espaçamento se
Os espaços em branco realçam, por contraste, a parte escrita. usa em trabalhos atê cinquenta páginas.
A mancha do texto deve ser processada a espaços diferentes em fi]nção • Se o trabalho for muito extenso, mas incluir muitos gráficos ou qua-
do tamaiiho e do tipo de letra. Uma mancha gráfica harmoniosa ajuda à dros, o entrelinhamento deve ser a um espaço, porque reduz o núme-
compreensão do conteúdo e toma a párina mais atraente. ro de págmas sem prejudicar a apresentação.
• Os dois espaços reservam-se para situações especiais, como, por exem-
Exemplo:
plo, mudança de secção ou de parágrafo.
1 • 0 espaçamento entre uma figura e o texto que se lhe segue ou que a
l^,. h--.l- c. precede deve ser mantido ao longo do trabalho.
0!pmome!htcr""do.ftiürio.pariÉcmübJu"peqpm8 -
dktm au ü-' • Por razões estéticas, se a opção for pelo entrelinhamento a um espaço,
[]
-- FIJ»B^ E"K^. 5-
•7b4fkmp~#nÃom
"Í"àí®-qàa'
F`xb n ^Nt-^t- 0. Amo - J»hdo
• superior
• inferior
• esquerda
• dlreita
..1
57
56
No arranjo gráfico do texto e, concretamente, na criação de margens,
C.
C. são recomendadas as seguintes regras: AF'll"O
AFIFIANJO • A margem superior de cada página deve ter 3,0 cm, excepto na pri- E CONPO8¢
E COMPosiçÃO
meira páãna de um capítulo que oscila entre os 5,0 cm e os 10 cm.
0 parágrafo pode fimcionar como uma parte do trabdho científico. GRA";^
GRÁFicA
• A rmgem inferior deve ser menor que a superior, ficando-se pelos 2,5 cm. A sua maior ou menor importância depende da valorização atnbuída
• A margem esquerda deve ter 3,0 cm. às outras divisões do trabalho e ao sistema de numerâção escolhido.
• A margem direita deve ter 2,5 cm.
Se o trabalho for publicado, as margens podem ser usadas para destacar Um parágrafo pode ter subparágrafos:
• Os parágrafós ajudam a dividir uma página de texto.
títulos ou partes do texto e, nestes casos, podem ser maiores.
• Os subparágrafós ajudam a dividir um parágrafo longo.
Num trabalho científico, se as margens forem demasiado largas e a man-
cha gráfica muito pequena, pode parecer que o autor do trabalho tem fàlta
Distinguem-se os parágrafos dos subparágrafos pela numeração.
de ideias ou não se esforçou o suficiente para recolher mais infomação e
Há sistemas muito complexos de numeração dos títulos e subtítulos,
quer disfarçar essas insuficiências alargando os espaços em branco.
Como cada capítulo deve iniciar uma nova página, pode acontecer que i){irágrafos e subparágrafos, mas os métodos mais eficâzes ainda são os mais
`imples. Há três possibilidades:
uma parte da página anterior fique em branco. • Numerar os capítulos (1, 2, 3...) e as secções (1.1,1.2,1.3...).
A numeração das páãms é, regra geral, colocada no canto inferior
• Numerar os capítulos (1,11,111... ou A, 8, C... ou 1, 2, 3...), os pará-
direito, embora também possa ser no canto superior direito.
grafos (1, 2, 3... ou 1.1,1.2,1.3...) e os subparágrafos [(a), @), (c)... ou
Exemplo: (1), (2), (3)... ou 1.1.1,1.1.2,1.1.3]...
• Numerar apenas os parágrafos (1, 2, 3...).
cmpnéstmosd.origenalcD! Exemplo:
armn)ar fddspato mnqiim valsa
cobaJp lo/a q.iartzo vemute
cnpristinogdeorigmnecrhnd-
a]narTar bomborda quemesse
bacalhaii hctc
^ oo"08i. ê a partc da gnmitki qu. cmxla . n.rLirc2i . . Ám. du
enpréstiDosdeorigencscriinava paLi`m8. ng`.»do . ¢L.a., o ÔéoÊm. o dúmcro, o Bmi, - p.!.o., o mpo.
o oxdo e . we
géisa níquel
q r.Pr.``1]ü Lmú lmúmwl:.±`q
eopffimos de origm roasi
cz.r mmuú `oAúJúPúpmp~¥#¥edpcbri!¥vgb¥mú"kspoT==±
jóçb.-
É#±ri:-ãÉ£r=ú=ff-=.
Osaib-.nü`o!qu.rcónmnó{&5.a.doi.-ücq..bde.-cL-
mdcc .han: Bbod4ft. 4mag.m, Ap aqp"o
Só €ncarada idealmente como um sistema cstavel. um lhgua podc seT`rir
l|... FLlbdsam `
dc rcfcrência para quc neb se dlferencicm varledades iegioiius e dlalectais.
Esia divers`dade exist€me dentro da mcsma língua é provocada por Tazões Pcrmimo>ric®-miboo!ntiltiúmiq`-#pd._.-
-;paia.amu.gbmp4...q`ide!aq`--pod..np.a..-
sociais.culturais,históricas.cocmómlcas.DccTdrcas`orLedadesrcgístadas.tiá
uma adopúda como p.drio. & que é pnícrcnciaLmcnte ob)ccto de ensino •`.`:.`.:...:..:..,:.`.ii.i...':.:.;``-.._'.;;é`.:..:`iLi:
cxplícitomcsoolaedcusoinstitucioml.
1] iàn-naa\n*oeBo/.e-,oemm|.|n
8®
58
• Entre dois parágrafos de um texto, só excepcionalmente se deve dei-
A numeração dos parágrafos facilita a locahzação das referências que, de
xar espaço em branco. C.
C. outro modo, só poderão ser encontradas pela leitura de toda a página. ARRANJ
ARRANJO • 0 título de um novo capítulo deve ser colocado no terço superior de E cnonMnp.ó;|
Se num parágrafo houver apenas um ou dois subparágrafos ou uma lista
E COMPoslçÃO
uma nova páÉna, grafado em caracteres destacados.
GRÁFicA
de palavras, não há necessidade de numeração. GFiÁFicA
Exemplo:
vocábiilos de origem pré-romana: céltica e celtibérica Usadas com moderação e a propósito, as ilustrações valorizam o traba-
abóbora canto (= ângulo) lho. Sem excessos nem repetições escusadas, porque mais importante que a
barranco carrasco (= planta)
quantidade é a sua qualidade. As figuras precisas e simples são as de mais
barro coelho
fácil compreensão e, portanto, as mais eficazes.
bezerro 8arTa
bico gordo A utilização de ilustrações obedece a determnadas nornias:
broa lapa • A apresentação das ilustrações deve ser feita de acordo com o desen-
bruxa légua
volvimento do trabalho.
cabana mante,ga
Cama morro (= monte) • As üustrações devem ser numeradas sequencialmente em numeração
arábica.
• Cada tipo de ilustração deve ter a sua numeração própria.
A disposição gráfica do texto é muito importante, já foi afimado. E há
• Não se devem confimdi£ na numeração, por exemplo, gráficos e foto-
regras que devem ser observadas, como as que se seguem:
• A primeira linha de cada parágrafó de um texto deve ser recuada qua- grafias.
• Na numeração das ilustrações não se devem usar abreviaturas.
tro espaços em relação à vertical da margem esquerda do mesmo.
01
eo
• As ilustrações devem ser legendadas de form clara e concisâ.
C.
C. • As ilustrações podem ser apresentadas no corpo do texto. AFIFIANJO
AFIFIANJO • Os mapas ou gáficos mais longos (não exageradamente longos, porque E Collposl'
E COMPO§lçÃO As variações tipográficas são indispensáveis em qualquer trabalho GRAFICA
desaproveitam espaço) podem ser colocados em apêndice ou em anexo.
GFiÁFicA científico. Permitem realçar a diferença e gerar contrastes, o quc faci-
• Os gráficos relacionados entre si devem ser colocados na mesma páãna,
lita a leitura. e a percepção do essencial.
o que representa economia de espaço e facihta a leitura comparativa.
• As legendas devem ser suficientemente explicativas para que o leitor
Os novos processadores de texto têm recursos gráficos quase inesgotá-
perceba, de imediato, o que está em causa sem necessitar de recorrer a
mais infomações. veis, capazes de satisfazerem todas as necessidades.
• Cada figura deve ter indicada com precisão a fonte ou a forma como 0 autor do trabalho dispõe actualmente de variados tipos de letra e de
foi elaborada e a partir de que elementos. diferentes tamanhos. Para além disso, os novos programas infomáticos
•Aslegendasdasilustraçõesdevemserescritasemletmdetainanhoinferior contêm todos os sinais diacríticos das línguas europeias, bem como as letras
à do texto e inseridas m mesm páãna que a ilustração a que respeitam. dos outros alfabetos não latinos (cirílico, grego, aramaico, etc.) e permtem
mudar rapidamente de um tipo de caracteres para outro. Mas é contrapro-
Exemplo de págma com tabela: ducente utilizar vários tipos misturados, porque dificultaria a inteliãbili-
14,
dade do trabalho sem qualquer outra vantagem.
hp. vo~S- vS_ smúdmpri s-FdftPp Para o corpo do texto, poder-se-á utilizar um tipo `do género:
-- `- .
e9
62
No interior dos quadros, o Courier pode ter vantagem, porque witencionalmente mal escrita. Para além da função genérica de destaque, o
C.
C. mantém as mesmas distâncias para todos os caracteres e para os espaços em it.'ilico tem usos específicos. AFIFIANJO
ARRANJ0
branco. Emprega-se o itálico: E COWPoslçAO
CowposiçÃo • em vocábulos, fiases ou excertos em língua estrangeira intercalados GFIÁF€A
GFiÁFICA
0 tamanho dos caracteres varia com a fiinção. Assim, emprega-se:
• 0 corpo 12 no texto corrido e em subtítulos em negnto. num texto português;
• 0 corpo 14 nos títulos principais. • em preficios, posfácios, apresentações, notas do editor e, de uma ma-
• 0 corpo s ou 9 para as notas de rodapé. neira geral, nas partes de uma obra que não sejam do autor;
• em dedicatórias colocadas no início de uma obra ou de um capítulo,
5.2. Tipos GRÁFicos regra geral, alinhadas à direita e sem ponto;
• na referência dos títulos de obras literárias, jomais, revistas e outras
publicaçõ es similares ;
Os tipos gráficos são: o romano (caracteres redondos e perpendi- • em locuções usadas fora do texto com uma fimção documental: cowíi-
culares à linha), o i.fá/i'co (tipo de impressão inclinado para a direita) e o
nuação., f im., a transportar=, contínua.,
negrito (tipo de impressão de traço mais encorpado que o nomal). • no nome próprio de navios, aeronaves, marcas, etc.: o navio-escola
S4gíc5; o vaivém Di.fcot/cr, um/4gw¢r (marca de carro);
Em relação ao romano, que ê o tipo de impressão mais fiequente, o í.Íá- • na grafia de cognomes ou apodos, quando se seguem ao nome:
ÍÍ.co e o negrito são as vanações tipográficas mais usuais, cuja fimção é desta- D. ]oão 11, o Pn'#cí.pc Pc¢cÍ.Ío; exceptuam-se os apodos ou sobrenomes
car a palavra, expressão ou fiase escrita em caracteres diferentes do resto do de reis ou personagens históncas, que se escrevem em romano, quan-
texto. Para chamar a atenção do leitor para uma palavra, um fi.ase ou uma do não acompanhados do nome própno: o Rei Sol, os Reis Católicos;
• em títulos de produções artísticas e obras de arte em geral (filmes, qua-
passagem que se pretende pôr em evidência, pode usar-se o itálico ou o ne-
dros, peças musicais, pinturas, esculturas, etc.): o Porío d4 M!.wh4 JM/%ff-
gnto. É conveniente não utilizar indiferenciadamente os dois tipos de varia-
ção tipográfica, mas manter um critério consistente em todo o texto. ci.¢ de Manoel de Oliveira; a Gwcr#i`c6 de Picasso; a A!.d4 de Verdi;
Quando se grafam palavras ou expressões em negrito ou em itálico, com o D4yi.d de Miguel Ângelo;
fiinção de destaque, em texto citado, deve indicar-se, por meio de expressões • nos nomes próprios de animis ou de objectos quando personificados:
como #cgro #osfo, i.Íá/!.co do awfoí, quem é o responsável pelo destaque. o Mi.ró (cão); o MÍ.mhoft7 (cavalo); a Li.c4s (gata); a D#ri.#d4Íffl (a espada
Deve fazer-se um uso moderado destas variações tipográficas, pois a sua de Orlando);
utilização abusiva anula o efeito pretendido. • nos trabalhos científicos, em letras que representam variáveis: a incóg-
nita x; a referência ÍÓ;
• nas locuções latinas: Í.Íi t;i.íro; 4 jJosfcnorí'; 5!.c;
5.2.1. Itálico
• em nomes científicos de animais e vegetais: GÍossi'ím p4/paJis (mosca
tsetse);
0 !.fóíí.m é um tipo gráfico que consiste na letra impressa inclinada para
• na forrm abreviada da identificação do autor de uma nota: (N. do T.),
a dlreita.
(N. do E.), respectivamente nota do tradutor e nota do editor.
Nom Quando um texto está todo grafado em itálico, o destaque faz=se usando o romano
0 itálico emprega-se para destacar um palavra ou uma fi-ase. Seja por-
A pontuação msenda numa expressão .em itálico ou aquela com que essa expressão temi-
que se trata de uma palavra estrangeira ou porque se pretende chamar a m e ainda lhe pertence devem ser grafadas em itálico.
atenção do leitor para um termo técnico a reter ou para uma expressão 0 sinal de pontuação que sucede imediatamente ao itálico, mas delejá não faz parte, deve
idiomática utilizada num reãsto diferente ou, ainda, para uma palavra scr grafado em romano.
06
64
5.2.3. Sublinhado C.
5.2.2. Negrito AflFIANJO
C. E CONPO9m
AFIFIANJO
0 sublinhado é mais uma possibhdade tipográfica, disponível no pro-
GRÁficA
E COMPoslçÃO 0 negrito é um tipo de impressão de traço mais grosso e escuro. cessador de texto, e que comiste na impressão da palavra tendo por
GFiÁFicA baixo uma linha recta.
Recomenda-semoderaçãonousodonegnto,especialmenteemrelató-
nos. Nas teses e dissertações, os caracteres em tipo negro usam-se: 0 sublinhado não se recomenda, a menos que já se tenham esgotado
• em alguns títulos e subtítulos; o negnto, as
i()dos os outros recursos distintivos, designadamente, o itálico,
• para pôr em destaque uma palavra ou uma expressão que não entre
ll.tras malúsculas, etc.
nos critérios do emprego do itálico.
Exemplo:
Exemplo:
E.
E"
0léxicoportuguês,basicamentedeorigemlatina,formou«apartirdo
romanço1usitanotransfomadohistoricamentepeloscontactosdosfdantes :::íâsod::a:®:Í:ti::mmdp?£nr::f::e,am=ffletsg;iÊ:::c::s::o:sà=ü:;Ía:d::.ü*-[
comrealidadeshnguisticasmuitodiversificadas. carácterdalínguaouseassimleconscieniementciodoousoqu¢extravase
Aspopulaçõesnativasibêricasassímilaramonúcleolexicaldebas€latina destc5 limites.
Poroutrolado,alíngua.nasuaevoluçãom[uralcomofcnómenosck:ial
popularetransformaram-noatravésdecontribuiçõcspré-romanas.Verifica-
ram-se,dcpois,contributoscomongemempovosdepresençapós-romanana
Peninsula n]érica c outros advindos da coeristencia e inter-relação de várias rg¥£ffàH;ásoe;*nc:jnu:c:gF:uàd£#s¥ap:EUÊi-T=ds:
línguas. A£vamntessodaü,queconweirinousodalíngua,nãodevemhped»o
Nodesenvolvimcntodolé"coportuguêsfoihavendosempreparticipação seu utcntc de teT . dam noção da norm, que é a reíérihcia fundamental dc
todas essas dlíemnchçõcs.
dcumgrandenúmerodeempréstimosóeoutraslínguase,até,emfasespos-
terioresàdaformação,doprópriolatim(termoserudítostomadosdolatim Vlaos Q(/Ê mEruDlc^]. ^ p(/mz^ m lINGu^cEw
clássicoapartirdoséculoxvi).
• Barbarisinos oü.strangeirismos:
Assim.paraalémdoléxicogenericamentedeorigemlatina,podemosregis-
- Gaücisfbos (Palavms ou corctniçõ€s Francesas.)
tar a existência na língua portuguesa de..
vocábulosdeorigcmpré-romana:célricaeceltibérica NÂo
:.:.,..,,.i...,.,.`.i`:`..hJ...:,..:.,:..:;::.....:...,,.,....::.i,.l:=..:.`.`..:,`:;...`;,::`.,:.:.:l`-`..
AobmdoÁ=±[sçgup-scodaspmdütosqghicdasbcbidasdiai
légua - Italiarios (Pala`iras ou construções italianas.)
mantci8a
morro (= monte)
Effiúm#_d«mftEd"E##=*4n¥nd-f#®,#
c d qumú
- Esi)anholis-nos Oalavras ou construções espanhohs.)
ToitddcüiinsmzÊBlasto4oSchc"dcÍ4h.
MODOS
DE REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
A representação gráfica de várias situações específicas é um dos
aspectos com o qual é necessário grande rigor, quando se elabora um
trabalho escrito.
das mocd4s, dos w¢mcros; o uso das Jef/4s m4i.úfcwJ4s; a foma de inserir #oí4s;
a refierência bibliográf ica e a. f icha bibliográf ica.
De todas estas questões se tratará a seguir, esclarecendo, exemplifican-
do, expondo as nomas que as regulam
70 71
GRÁFicA
deve, no entanto, abusar do seu emprego. Deve apresentar-se sempre, na tura); GRÁFicA
-escrever as duas primeiras letras ü)l. -plural);
parte pré-textual de um trabalho, a lista das abreviaturas utilizadas e reme-
ter-se para essa lista, sempre que se usa pela primeira vez uma abreviatura. -escrever a primeira e últlma letras Ur. -Júmor);
Nunca se deve começar uma fiase por uma abreviatura, até porque se -juntar, à letra inicial, qualquer outra letra suficientemente identifica-
pode dar o caso de esta ser obrigatoriamente de letra minúscula. Pela mesma dora da palavra (fl. -folha);
razão, não se deve iniciar uma nota com uma abreviatura, mas, se tal for mes- -juntar, à primeira palavra monossilábica de uma expressão, a letrâ ini-
mo necessário, esta manterá a sua letra minúscula habitual, se for esse o caso. cial da suâ segunda palavra (etc. -cf c4cfcr4/;
Devido ao processo da sua constituição, as abreviaturas têm uma apa- -pôr a parte final em expoente e, neste caso, colocar o pontc> antes da(s)
rência gráfica d]ferente da que é própria das palavras de uma língua, mas letra(s) sobrelevada(s): Ex.a -Excelência;
tendem, por vezes, a adaptar-se ao sistem linguístico e, em alguns casos, - usar qualquer conjunto de letras suficientemente identificadoras (Ld.a
dão origem a palavras novas (snob -palavra inglesa, de s. nob. -si.#e nobi./t.- -Li,mtada);
f4fc, expressão latim que sigiifica «sem nobreza, plebeu»). - usar grafemas que reproduzem parte do som da palavra (Lx. - Lis-
boa);
0 uso de abreviaturas deve respeitar as convenções existentes: -incluir sinais gráficos como a b4rí¢ (/) (c/ - conta; c/c - conta cor-
- a noma geral para abreviar pdavras consiste em escrever ou a pri- rente);
meri letra seguida de ponco (s. -substantivo) ou a primeira sílaba e a -indicar o plural através de dupl]cação (AA. -autores).
.1
hífen, mantêm este sinal, se fórem escritas com letras minúsculas
(m.-q.-p. -mais-que-perfeito) .
73
72
LISTA DE Al,GUMAS ABREVIATURAS
D.
D.
MODOS 0E
MODOS DE A. - autor m.-q.-p. -mais-que-perfeito
REPFIESEN"
FIEPFIESENTAÇÃO a. C. -antes de Cristo n. - nota A sigla é uma abreviatura geralmente formadà pela sequência das ini- GFiÁFicA
GFIÁFICA abrev. - abreviatura N. 8. -no/4 bc#c (expressão latina que
ciais das palavras-chave que fomam o nome completo de uma entida-
adj. -adjectivo significa «nota bem.»)
al. - alemão n.° - número de, constituindo uma nova denominação (CGTP por Confederação
arc. - arcaico neol. - neologismo Geral dos Trabalhadores Portugueses; PJ por Polícia ]udiciária; PSP
arq.°/arq.a - arquitecto/a; ob. cit. -obra citada por Polícia de Segurança Pública).
ar..° - artigo obs. -obseNação
C.a -companhia (em sentido op. cit. -opws ci'Íaíwm (expressão latim
comercial) que significa «obra citada») Na simples abreviatura pronunciam-se por inteiro as palavras abreviadas
c/ - conta p. ex. -por exemplo
c/c - conta corrente P. F. - por fàvor (n.m° e Sr. lêem-se i.jwsín's5!.mo e scÍ.hor); as siglas soletram-se, pronuncian-
cap. - capitão p. f. - próximo Íhturo do-se o nome de cada letra em sequência (SA por Sociedade Anónima;
cap.o - capítulo P. M. P. - por mão p[ópm ADN por ácido desoxirnbonucleico). Este é o traço fiindamental que dife-
cf. - conírontar p. ou pág. - página rencia as siglas das abreviaturas simples.
cit. - citação p. p. - próximo passado Algumas das siglas usadas têm origem em línguas estrangeiras (SOS por
D. -Dom, Dona P.e - Padre
Sm Owr SowÍs = Salvem as nossas almas; DVD por DiÉi.f4J Vcrs4ÍÍ./c Di.sk =
d.C. -depois de Cristo pl. - plural
Dr./Dr.a -Doutor/a disco digital versátil).
pp. ou págs. - páginas
Eng.°/Eng.@ - engenheiro/a i)rof. /prof.. -professor/a A formação e o uso de siglas estão sujeitos a algumas normas:
etc. -c! c4eicr4 (expressão latina que q.b. -quanto baste • geralmente as siglas escrevem-se em maiúsculas e sem pontos nem
sigufica «e o resto») Rev. - Reverendo espaços entre as letras que as fomam;
Ex.L Excelência S. -São, Santo • não deve ser utilizada uma sigla cuja constituição originaria uma
Ex.mo/. - Excelentíssimo/a s. ou subst. - substantivo
f. ou Íl. ou fol. - folha S. S. -Sua Sanddade sequência com mis de seis letras;
fut. - fiituro séc. -século
• as sig[as não se dividem no fim de uma linha, sendo tomadas como
gén. - género s. f. f. - se faz favor uma palavra indivisível;
gram. ~ gramática sing. - singular • quando se utiliza uma sigla pela primeira vez, esta deve ser identifica-
i. e. -J'd csf (expressão latim que Sr. / Sr.a ~ senhor/senhora
da, salvo se for sobejamente conhecida ou muito facilmente reconhe-
sigmfica ((isto é») Ss. - seguintes
cível pelo sentido imediato do texto;
ibid. - i'b!'dcm ®alavra latim que tel. - telefone
• em cartas oficiais e documentos legais, deve usar-se a nomenclatura
significa «no mesmo lugar») V. Ex.a - Vossa Excelência
id. -i.dcm ®alavra latina que significa v. g. -vcrbi.gr4Íi.4 (expressão latina que extensa e não a sigla;
«o mesmo») significa «por exemplo») • as sidas não fomam plural (as ONG por as Organizações Não Gover-
Jr. -Júnior v. s. f. f. -volte, se fàz fàvor namentais);
lat. - latltude V./`r`l.-Ver>Íl/Ve:Bffs
• as siglas dobradas (ou isoacrónimos) são usadas para designar pes-
long. - longitude vd. - ".dc (imperativo de verbo latino
|.d.' ou L.da -Limitada soas Íàmosas cujo nome e apelido têm a mesma .letra inicial (88 por
que significa «vê»)
Lx. - Lisboa vol. - volume Brigitte Bardot) .
:Eâk-_EET,:::s.adpeúÊ::,aag:ni.ffdaesà'àr:;íees:às:::
0 acrónimo é uma sigla que se ajusta às regras fonológicas da língua FAO-Organização(dasNaçõesUmdas)paraaAlimentaçãoeaAgncultura
portuguesa, pronunciada de foma contínua como uma palavra nor- FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Rerional
mal e não soletrada. FLAI) - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento
FMI - Fundo Monetário lntemacional
G 7 - Grupo dos 7 Países mais industrializados)
Exemplos de acrónimos :
- ONU por Organização das Nações Umdas; IApml - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas lndustriais
-uNEstcopárUnitedNatior"EducationalScientificand_C.ultural_or?ani- IN-CM - Imprensa Nacional-Casa da Moeda
INATEL - Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres
sation--OianizaçãodasNaçõesunidaspanaEducação,Ciênc.aecultura.,
- ovni por objecto voador não identificado; IPIB - Instituto Português do Livro e das Bibliotecas
-\&ser Lpor liiiht ampltf ication by stimulated emíssion of radiation = arrLp\iB- RS - Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares
RC - Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas
cação de luz por radiação estimulada.
IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado
0 acrónimo foma-se geralmente com as letras iniciais, mas pode con- LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil
ter outras let[as: LNETI -Laboratório Nacioml de Engenhana e Tecnoloria lndustnal
-Frelimo por Frente de Hbertação de Moçambique; NATO - North Atlantic Treaty Organisation (= OTAN)
-TelexporTclq)~.WE#c#4Mgc=correspondênciaportele-impressão; OGMA - Oficinas Gerais de Material Aeronáutico
-GestapoporGchci.mcSfm#Poli.2;ci.=PolíciaSecretadoEstado; OLP - Organização de Libertação da Palestim
-RadarporÍadi.o-dcfccíi.o#4#dÍ4Mgmg=localizaçãoedetecçãoporrádio; ONU - Orgamzação das Nações Unidas
- Sonar por Sow#d N4viÉ4Íi.o# R4#gi.#g = 1ocalização por navegação OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (= NATO)
orientada pelo som. PALOP - Países Afiicanos de Língua Oficial Portuguesa
PCP - Partido Comunista Português
Há situações em que coexiste a soletração da sigla com a pronúncia não PEV -Partido Ecologista <(Os Verdes»
soletrada do acrómmo: PT-Polícia]udiciária
- CD-ROM por comp# di.5¢ Íc4d-oMjy mcmoqí = disco compacto com
PREC - Processo Revolucionáno em Curso
memória só de leitura. PRODEP-ProgramadeDesenvolvimentodaEducaçãoemPortugal
PS - Partido Socialista
LISTA I)E ALGUMAS SIGIAS E ACRÓNIMOS
PSD - Partido Social-Democrata
PSP - Polícia de Segurança Pública
BBC -British Broadcasting Corporation
RDP - Rádio Difiisão Portuguesa
BE - Bloco de Esquerda
RFA - República Federal Alemã
CDS-PP - Centro Democrático Social -Partido Popular
RGA - Reunião Geral de Alunos
CEMGFA - Chefe de Estado-Maior-General das Forças Amadas
RGP - Reunião Geral de Professores
CEr`goR - Centro de Formação de Tomalistas
_JI
76 77
x §'F£Íff€*ãj##£fç8-iB¥!#t •-'-h , , ,-ri #r,t#;;
SGPS - Sociedade de Gestão de Participações Sociais Símbolos de medidas D.
D. SIDA - Síndroma da lmunodeficiência Adquirida ée ppúuoa. d"
4. emprimenio slmMo acs.peçde d®bolo HODOS DE
MODOS DE
SPGL - Sindicato dos Professores da Grande Lisboa quilómetro quadrado km2 quilolltro kl REPRESENTAÇA
REPRESENTAÇÃO quilómetro km
STAPE - Secretariado Técnico dos Assuntos Políticos e Eleitorais hectómem hm hectómetro quadrado hm2 hectolitro hl GRAFicA
GRÁFicA
decâmetro dam decâmetro quadrado dam2 decalitro dal
TAP - Transportes Aéreos Portugueses
mefto m metro quadrado m2 1ltro 1
UGT - União Geral dos Trabalhadores decímefto dm decimetro quadrado dm2 decilitro dl
cencímetro cm centímetro quadrado cm2 cendhtro cl
mJlímebo mm milímetro quadndo mm2 mililitro ml
D. D.
MODOS DÊ
MODO§ DE
REPRE§ENTAÇ
REPRESENTAÇÃO
As aspas (« »; " "; ` ') são um sinal gráfico que se coloca antes e depois Citação é a inserção, no decorrer de um texto, de uma informação GRÁflcA
GRÁFicA
de uma citação, de um título ou de palavras ou expressões a realçar. pertencente a um fonte identificada, quando são reproduzidas as pró-
pnas palavras da fonte citada.
mentos de qualquer tipo: <4jscwb/ci.4 d4 Rcpúbíi.", C4s4 dc Trjís-os- pondente à sua chamada, presente no decorrer do texto, seguido de traves-
-Montes, Academia das C:iências, Sociedade de Língua Portuguesa, Escola são.
As notas muito extensas podem ser divididas por várias páginas; quando
Superior de Belas-Artes, Faculdade de IAtras, Museu do Brinquedo, Casa
uma nota extensa tiver de continuar na páãna seguinte, Lão deve ser divi-
Fermndo Pessoa.,
• nos nomes de altos cargos, postos, dignidades e títulos, quando se pre- dida no local em que a pontuação seja dois pontos.
Duas notas iguais na mesm página devem ser substituídas po[ uma só,
H
`ende vtiorizà-+os.. Presidente da República. Papa, Patriarca, Embaixador,
Ministro , Govemador,
chamada pelo mesmo número repetido.
e7
86
• Os números fi.accionários escrevem-se geralmente por extenso, mas as
Se uma nota se destina a referir a mesma fonte já referida na nota ante-
D. rior, emprega-se i'dem (palavra latina que significa «o mesmo») para substi-
MODOS DE
:::;õ::v=mssce:me:ch::a=u:aon:odedn=:aodsoreasíp::or|odseà"a::álán::::RErROEEiT:E"
tuir o nome do autor e i'Ói.dcm ®alavra latina que sigiifica «no mesmo lu-
REPRESENTAÇÃO apropriados; se se escreverem por extenso, emprega-Se o sufix0 4W5: GfiÁFicA
GFiÁFicA gar») para substituir o título da obra, seguindo-se as outras indicações:
1 júlio Din]s, Um4 Fami`Íi.4 Jwg/esa, vol. i, p. 190. Um quinto dos alunos teue nota positiua.
2 Jdem, i'óidcm. vol. ii, p.191. Feità as contas, veriyicou-Se que Cab,a a Cada um Pagar 1 /22 (ou um uin-
te e dois ai/os) da despesa.
REPFiE§EmAÇÃo
Outras recomendações a ter em conta na escrita de números: :rrtàraT:pae:1edhodàe;:rdaed:e:oorp:|ro=damdeon:eo;:ias:o"tloddoodeempomnàoú:cuuia:REFàoERíF*Two
GRÁFicA
• Em documentos oficiais (actas, cheques, testamentos), é conveniente e, se for esta a opção, ela deve ser mantida em todas as referênciâs de
uma lista bibliográfica;
que os números, nomeadamente as quantias de dinheiro e as datas,
sejam escritos por extenso para evitar a fi-aude e a interpretação incor- título - em itálico, com iniciais maiúsculas em todas as palavras signifi-
recta. cativas, termnando com um ponto ou uma vírgula;
• Nunca se deve começar uma fi-ase com um algarismo, até porque este volume - a referência do número do volume, geralmente abreviada
não é susceptível de variação minúscula/maiúscula. (vol. n.°), deve ser grafada em algarismos árabes, seguida de ponto ou
• Os números decimais escrevem-se com vírgula e não com ponto de vírgula; a partir daqui todos os elementos devem ser seguidos de
vírgula;
(1,2J).
• As colunas de números devem ser escritas de modo que as vírgulas das n.° de edição - quando a obra foi editada pela primeira vez há muito
casas decimais se encontrem alinhadas umas por baixo das outras. tempo e tem um grande número de edições posteriores, é aconselhável
• A numeração romna utiliza-se na identifiçação de papas, reis e rai- indicar a data da 1.a edição;
nhas, dinastias; nas referências a partes de obras, tomos, ca.pítulos, colecção -deve ser grafada entre aspas;
actos e cenas de peças teatrais; m indicação dos séculos. lugar de publicação - quando se trata da referência de um obra
• Na transcrição de títulos de congressos, seminários, encontros, confe- estrangeira (na língua oririnal ou em tradução portuguesa), deve refe-
rências, colóquios e outms reuniões, deve respeitar-se a grafia dos nu- rir-se o lugar de publicação em português, desde que a sua tradução
merais adoptada pelos promotores das iniciativas. exísta.. 1|)ndres em vez de IDndon.,
editor - o nome da editora não deve ser abreviado; se se tratar de
uma edição de autor, esse facto deve ser referenciado assim: Edição de
Autor;
data - se a data não estiver indicada, deve usar-se a abreviatura s. d.,
Referência bibliográfica é o conjunto das informações que pemi- mas se, apesar disso, for possível apurar a data da publicação, deve fazer-
-se assim: s. d. [1888];
tem identificar um livro, um jomal, um revista., um artigo, um texto,
uma página da intemet, enfim, qualquer obra ou parte de obra publi- página(s) -é o elemento que encerra a referência seguido de ponto.
cada.
Exemplos:
RiBEiRo, Bemardim. Oórfl5 CompJcÍ45. vol. 2, 3.a ed., col. «Clássicos Sá da Costa»,
0 nome do autor, o título, o local de edição, a editora e a data de pu-
Lisboa, Sá da Costa,1982.
blicação são os principais elementos que fazem parte de uma referência SussAMs, ]ohn E., Cow F4zw wm Rc/4Íón.o. Tradução dejúlio Soares Pereira, col.
bibliográfica. Um lista de referências bibliográficas ou bibliografia ordena- «Biblioteca de Gestão Modema», Lisboa, Editorial Presença, 1987.
-se por ordem alfabética dos apelidos dos autores. FRANÇA, josé-Augusto. A ,4Ífc cm Porfwg4Í m Sécwío XJX. 2 vols., Lisboa, Livram
Bertrand,1996.
A referência bibliográfica completa deve apresentar os vários elementos
TORGA, Miguel. Dián.o.12.° vol., 2.a ed., Coimbra, Edição de Autor,1977.
que a constituem de acordo com o modelo seguinte: GÉNouvRiER, Emile e PEyTARi), Jean. Li.mgwí.s/i.4wc cf EmciÉ#cmcrií dw Fr4nf4i.j,
Autor./, fi'fwJo./, volume./, n.° de edição, tradutor, colecção, lugar de Paris, Larousse, 1970.
_+_
01
90
Exemplo:
A referência bibliográfica de um artigo que fiz parte duma publicação D.
NODOS DE
D. colectiva de amgos de diversos autores faz-se do seguinte modo: CAMiios, 1. F., «0 Cybervoyerismow Víao.. No li'mt.Íc d4 dejjc"dém.a, 2000. REPRESEm^ÇI
MODOS DE
autor: apelido e nome (seguidos de ponto ou de vírgula); www.vircio. org/cyber, consultado em 4/4/01. GFIÁF'C^
REPRESENTAÇÃO
título do artigo: entre aspas, sem itálico, com maiúsculas iniciais das
GRÁFicA
palavrassignificativas(seguidodepontooudevírgula);
título da publicação: em itálico, precedido de in (seguido de ponto Algunsaspectosparcicularesateremcontamreferênciabibliográfica:
ou de vírgula) ;
volume (seguido de ponto ou de vírgula) ; Autor
n.° da edição (seguido de vírgula);
• a articulação dos nomes de vários autores estrangeiros fiz-se com a
nome do tradutor (seguido de vírgula) ;
local de publicação (seguido de vírgula); conjunção coordenâtiva portuguesa c;
• quando a referência bibliográfica é apresentada imediatamente no
editor (seguido de vírgula);
data (seguida de vírgula) ; final de um texto, não se faz a inversão do nome próprio/apelido
do autor;
página(s) (seguida de ponto).
• na referência de várias obras do mesmo autor, o seu nome não neces-
Exemplo: sita ser repetido; basta colocar, no seu lugar, um traço seguido de um
Ponto;
BLooM, Harold. «The One With the Beard ls God, the Other ls the Devil», in • quando a obra apresenta mais de três autores, refere-se o nome do pri-
Po#wgw%Li.jcí4ry8Cw/íwreSíwdm-0#S""ovol.6,UmversityofMassa- meiro seguido de cf 4J. (abreviatura de cÍ 4JÍ.i., expressão 1atina que sig-
chusetts Dortmouth, Primavera de 2001, i)ág.155.
nifica «e outros»);
• na referência de uma obra colectiva, o lugar destinado ao nome do au-
tor será preenchido do seguinte modo: AA. VV. (Autores Vários);
Na referência bibliográfica, os títulos de poemas (ou o seu primeiro
• quando a obra não tem autor, mas director ou organizador, a seguir
verso, no caso de não terem título), de capítulos de um livro, de contos in-
aos seus nomes colocam-se entre parênteses as abreviaturas de organi-
tegrantes de um livro, de textos pertencentes a uma antologia, de ensaios,
zador/es ou director/es, conforine o caso: (org.) (dir.);
de amgos de revistas e jomais, não são grafados em itálico, mas apresentam-
• quando, para além do título, a obra apresenta subtítulo, também este é
-se entre aspas.
A referência bibliográfica de material recolhido na intemet faz-se do grafado em itálico e separado do título por um travessão ou dois pon-
tos;
seguinte modo:
• quando o título de uma obra integra o título de outra, todo o conjun-
autor(grafadodeacordocomanomadequalquerpublicação);
to é escrito em itálico, mas o título inserido apresenta-se entre aspas
título do texto ou artigo (entre aspas, sem itálico, com maiúsculas
Írincesas.
iniciais das palavras significativas, seguido de ponto ou de vírgula);
ti'tulo da página (em itálico, seguido de ponto ou de vírgula);
J
Edição
data da produção do texto ou artigo, se estiver disponível (seguida de
ponto); • Uma edição revista ou uma edição aumentada são referenciadas, res-
endereço da página (seguido de vírgula);
data da consulta (algumas párinas têm uma duração breve). pectivamente, com as seguintes abreviaturas: ed. rev.; ed. aum.
®3
92
Exemplo:
D.
D. NODOS l)E
MODOS DE
BELL 0udith) REPRESENTAçlo
REPFIESENTAÇÂO GRIFICA
Uma ficha bibliográfica é constituída pelos elementos de identifica-
GFiÁFicA Como Realizar Um Projecto de lwestigação
Ção essenciais de um livro, revista, jomal, artigo, os quais servirão para
(Um Guia para a Pesquisa em Ciências Sociais e da Educação)
a elaboração fiitura de bibliografias-base de um trabalho de investiga-
ção, e ainda por outros indicadores que possam auxiliar um trabalho Doing Your Research Ptoject: A Guidefir First-Time Researchers in Educa-
de investigação. tion and Social Science
Podem elaborar-se fichas por título ou por assunto, mas o tipo mais uti- | .a edição
______. _fl
94
tenham correspondente em português, devem ser transliteradas: Jt/4# Twr-
D.
guenieu., Theo Angelopoulos; Amos Oz.
MODOS DE
A necessidade de transliterar, com mais fiequência, ocorre em línguas
REPFIESENTAÇÂO
GFiÁFicA
como o árabe, o chinês, o grego, o hebraico, ojaponês e o russo.
Não há propnamente um sistema oficial de transliteração de um alíàbe-
to para outro, mas existem alguns usos e práticas aceites que convém respei-
tar. Assim, vejamos algumas situações pontuais que constituem dificuldades
na transliteração :
• Muitas vezes o primeiro interveniente na transliteração são as agências
de notícias, que a fazem para uma língua que não o português; neste
caso, deve posteriomente fazer-se a devida adaptação para o sistem
gráfico português; é conveniente, por exemplo, substituir o sb por ch.
• No entanto, quando os topónimos e antropónimos chegam ao portu-
que, em nomes próprios, nunca deve ser eliminado, pois pode ser par-
te importante do sentido desse nome; deve ser grafado em minúscula
e sem hífen antes do nome que se lhe segue: A#ww a/ S4J4Í; numa se-
gunda menção, em que já se não use o primeiro nome, o 4/ deve ser
grafado com maiúscula; se, numa sequência fiásica, ocorrer o artigo
antes de um temo árabe com 4/, deve supriinir-se o ârtigo árabe para
evítar redundância.. o líder da Fatah e não o líder da al Fatah-, caso rr"tc]
diferente é o das palavras de origem árabe já existentes em português:
o algodão, o ákool, o Alcorão.
• Na transliteração do árabe o grafema H pode aparecer em qualquer
situação, pois ele marca um grande quantidade de tonalidades foné-
mÂticas.. Fatah.
• Na transliteração do chinês, embora tenha entrado em vigo[, em
1979, um sistema de transliteração oficial, não devem ser alteradas for-
mas de transhterarjá anteriomente consagradas, como: Pe4w!'m (e não
Bcij.Í.Íçg); N4wq#ím (e não Nam/.i.Íçg); devem também manter-se grafias já
consagradas de antropónmos, como: M4o T5c-!w]g, Cftow Ew-/4!.,
Chiang Kai-shek.
No conjunto dos trabalhos escritos, configuram-se várias tipoloÉas
com características e finalidades diferentes e que requerem tratamento indi-
vidualizado. Tratar-se-á, seguidamente, das tipologias mais fi.equentemente
usadas, cuja elaboração, por vezes, suscita dúvidas e necessita de orientação:
relatório, recensão, monografia, dissertação, ensaio, acta, requerimento,
cwm.cwíwm t;!.f4c, projecto, cafta de apresentação.
L
uma investigação desenvolvida e aprofundada) , o relatório abarca um con-
junto de escritos, que, não obstante as suas significativas diferenças, obede-
___-
00
98
cem, em linhas gerais, a uma mesma norma de elaboração e implicam a E.
E. existência de um mesmo tipo de características. TipoLoOW
TIPOLOGIAS
DE TR^B^Lll
0E TFIABALHOS
LINHAS GERA]S PARA EIABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO
Uma recensão é um escrito elaborado com o objectivo fimdamental ESC"
EsCRrTos
de proceder à apresentação de um livro/texto publicado, identifican-
do-o e dando conta do conteúdo/matérias nele tratados.
• Visão nítida do tema (questão central). • Presença difusa do tema.
• Inclusão da mfomação pertinente. • Acumulação de infomação supérflua.
• Especificação e esclarecimento dos • Referências genéricas, subentendidos, A recensão, também chamada recensão crítica, como a própria palavra
dados. implícitos.
indica, fàz o recenseamento, isto é, regista a existência de um dada publi-
• Aplicação de cnténos de adequação • Indiferenciação de limites,
i.i`ção. Ao fazê-lo, dá-lhe visibilidade, inventaria com rigor o seu assunto
e eficácia. discriciomriedade, arbitrariedade.
• Atenção ao destimtário. • Desatenção ao destinatáno. i` as suas características, faz dela uma leitura sucinta, marcada pelo ponto
* * {te vista de quem recenseia. Podem fazer-se recensões críticas de textos de
• Organização, ordenada • Ausência de uma ordem lógica
vários tipos, desde o científico ao literário.
e proporcionada, em partes: organizativa: mescla desconexa
Uma recensão é um texto curto, não explicitamente dividido em par-
introdução; revisão da literatura de tópicos não classificados;
imperccptibilidade de uma linha
tcs, mas com uma estrutura intema coerentemente articulada. 0 seu de-
(relatório científico clássico) ; métodos,
materiais, rcsultados (classificados condutora. `i`nvolvimento vertical segue o processo de leitura da obra recenseada,
e ordenados); conclusões * t)artindo dos aspectos mais gerais e mais objectivos para os mais específicos
e recomendações. • Lingmgem desnecessariamente
i` susceptíveis de problematização e termnando com uma abordagem mais
* expressiva, detemimda pela intenção
concentradamente opinativa/avaliativa. Esta linha preferencial de desen-
• Escrita em estilo corrente, não de impressionar, marcada por
redundâncias, coloquiaJismos,
volvimento, muito dependente do próprio teor do texto a ser recenseado,
coloquial.
• Adequação vocabular; uso ponderado superabundância de tec cismos iião deve, contudo, impedir o enquadramento na área do saber em que se
de termos técmcos e de linguagem e temos abstractos. integra, através da relacionação com outros textos com os quais regista
abstracta. * i\finidades.
• Sequências fiásicas longas e confiisas,
*
• Sequencialização e partição fiásica clara interpoladas de explicações oconentes,
e objectiva, apoiada em exemplos obngando a parágrafos muito extensos.
e analoãas e organizada em parágrafos *
de extensão moderada. • Divisão em secções sem elementos
* identificadores.
• Apresentação atraente e legível. • Numeração de partes demasiado
• Aspecto rifico fomalizado desmultiplicada.
e consequente. • Divisão de págim em quebra
• Facilitação da leitura: geral/por de sequência e de legibilidade.
secções/rápida localização • Vamção frequente e pouco criteriosa
de assuntos/tópicos/itens. do tipo de letra.
J
• Enquadramento gráfico do conteúdo • Instabilidade da composição gráfica
de llstas.
que lhe pemta: ser percomdo
superficialmente/compreendido cm
profindidade/assimilado/recapitulado.
100 101
DE "ABALHOS DE Tfl"l
• Identificação imcial do ot)Üecto • Antecipação prccipitada de uma Um monografia é um escrito, metódico e completo, sobre um tem
EscFin.os EscRrTo
da recensão aivro/texto): autor, título, entrada opinativa/avüativa. wpecífico e preciso, resultante de um trabalho ngoroso de pesquisa
tradutor (se for caso disso), editora, • Omissão/dispersão dos elementos
lugar e data de edição. identificadores/categorizadores da obra pomenorizada e aprofimdada sobre esse tema claramente definido.
• Caracterização da obra recenseada recenseada.
quanto à tipologia e género. *
* • Adição inconsciente e apócrifa de A monografia, como a própria palavra indica, ocupa-se do estudo de
• Descrição ngorosa e neutral do assunto, elementos estranhos à obra, meramente uiii só tem específico e bem delimitado. Embora, em sentido lato, a desig-
explicitando as suas linhas fiLndamentais produzidos por reacções subj ectivas ii.`ç`ão de monografia seja, por vezes, usada para trabalhos de nível universi-
e posições m s relevantes. durante a leitura.
• Distinção de aspectos • Acumulação desordemda i.'`rio em geral, aqui está a ser assumida como um género específico de tra-
essenciais/acessórios e momentos de dados/notas recolhidos durante l```lho científico. Neste sentido, a monografia é um trabalho académico,
fortes/fiouxos. a leitura. \iuase sempre de conclusão de curso, não tão curto como um artigo nem
* * i,-`o longo como um dissertação ou tese, que descreve, analisa e problema-
• Análise crítica fiindamentada, através • Apreciação insistentemente
riza minuciosamente um determinado tema.
de referências e citações, dos processos impressionista, eníaticamentc
de elaboração e do teor das linhas
Para escrever cientificamente sobre um problema específico, dentro de
pessoalizâda, sem explicitação dos
mesms da obra recenseada: critérios utilizados nas apreciações feitas tli`termnado assunto, é necessário restringir e dominar o seu campo, através
coerência/pertinência/propriedade/ nem fiindamentação das opiniões. `li. um trabalho intelectual de leitura, levmtamento de dados, reflexão e
/clanvidência/consecução de * ii`terprecação.
objectivos/competência/autoridade/ • Tomadas de posição pouco claras.
• Desconsideração de aberturas
A pedra-de-toque de uma monografia é a sua estrita unidade temática.
/crédito/influência/valia.
*
^ssim, a circunscrição do campo em estudo é que determma a relevância
para potenciais novos ângulos
• Expressão de concordâncias/ de abordagem. th informação a recolher, o âmbito dos nexos científicos a estabelecer, a
/discordâncias. * `i.lecção dos elementos fundamentadores. A estrutura intem de uma mo-
• Admissão de abertura para novos • Atomização do texto, dividmdo em
i`()grafia admite um leque significativo de variações, confome a área do
ângulos de abordagem. secções a sua natural brevidade.
• Quebra da sequencialização do texto {`()nhecimento a que se refere. Nunca deixa, porém, de: explicitar os
*
• Sequenciahzação textual contínua, e dâ produtividade da sua leitura, ut)jectivos e o objecto do estudo; descrever a metodoloria utilizada; apresen-
sem divisão em partes ou secções. com citações muito fiequentes t.ir os dados recolhidos e fazer a sua análise; intepretar resultados e extrair
• Proporciomhdade claramente e muito extensas e com inserção `.onclusões.
minoritária das citações, em relação de notas de rodapé.
ao texto próprio. 0
-
prescindindo de notas de rodapé.
10®
102
._1
10®
104
LINIIAS CERAIS PARA EIABORAÇÃO DE UM TEXT0 DISSERTATIVO Sendo um texto extenso, deve ser dividido em capítulos, geralmente
E.
TIPOLOGLAS
: ,,,,::,o: ,.„á,;á"Í-:,,em:,:í£,r mí,cáav,.ss,ã,.cs:'::í:sn',:„:.s:ã:aepíc:"1Có:S:omÉse::õbe
DE TRABALHOS • Conhecimento deficiente ou confiiso
• Pleno domínio do terna. wbsecções. EscRrTo.
EscFin.os • Fidelidade ao tema. do tema.
• Afastamento do tema.
Todas as orientações relativas às nomas textu s de um trabalho cientí-
• Podcr de selecção (dentre a totalidade
• Ausência de selecção criteriosa de l`ico devem ser cumpridas com escrupuloso rigor, nomeadamente as que
de conhecimentos possíveis) orientada
conhecimentos, descarregando-os tlizem respeito aos modos de representação gráfica.
por um pensamento próprio, coerente,
oriãnal. indiscriminadamente , sem qualquer 0 cuidado a ter com a correcção linguística é, também, um factor fiin-
* discemimento. `lamental da elaboração de um dissertação de licenciatura ou de mestrado.
• Estruturação do texto planeada • Afirmações gratuitas e meramente
segundo linhas de raciocínio lógico impressivas.
e coerente. *
• Aigumentação rigorosa • Estruturação do texto segundo
e fimdamentada. progressão temporâl.
• Ausência de ambiguidade. • Ausência de planeamento.
*
• Substituição do rigor e da
• Clareza, precisão e fluência fi]ndamentação por uma retónca
na organização sequencial do discurso. expressiva, contra-sensos
* e ingenuidades.
• Linguagem objectiva, denotativa. *
• Discurso impessoal. • Progressão em ritmo precipitado
• Adaptação ao enquadramcnto e irreflectido, oriãnando enganos,
nomativo da prova: extensão, tempo, repetições, omissões, regressos
tom. extemporâneos e injustificados.
*
• Frases feitas, lugares-comuns,
ffaseoloria sup erficial sem conteúdo
preciso.
• Mero resumo de textos alheios.
• Prevalência do estilo pomposo sobre
o rlgor.
• Desatenção às normas enquadradoras.
__J
107
106
J
a propriedade e conecção verbais.
108 10,
_,'-
iET
110
LINHAS GERAIS PARA EIABORAÇÃO DE UMA ÀCTA 0 texto do requerimento inicia-se com o voc4fi.vo, usando a fómula de
E. E.
tratamento epistolar própria do cargo da pessoa a quem é diriãdo. Seguem-
TIPOLOGLAS TIPOLoalA®
_se dez linhas deixadas em branco ou dez espaços (aproximadamente) até ao DEi;;;;|~Ho,
DE TRABALHOS
• Escrita dos números por extenso para • Uso de algarismos, de modo que não
EscFtnos início do corpo do requerimento. Este abre com a identificação e qualifica- EscFirTo9
assegurar fiabilidade, evitar dúvidas assegura eficazmente a pemanência
e interpretações inconectas. da fiabilidade dos dados reastados.
`.ão do requerente. A seguir, usando sempre a terceira pessoa, começa a ex-
• Inexistência de espaços em branco, • Existência de linhas não ocupadas pela iior a sua solicitação com a fómula t/cm rcqwcící 4 ®essoa a quem
que devem, todos eles, ser trancados, escrita ou não trancadas por traços. `c dirige referida através da fó[mula de tratamento correspondente ao voca-
evitando qualquer acrescento • Uso de abreviaturas. tivo usado), seguida do objecto do requerimento, expresso por uma oração
de palams. • Texto rasurado.
iniciada por qwc ou por um substantivo abstracto (ex.: ... vcm Ícqwcrcr 4 V.
• Incxistência de abreviaturas. • Uso de corrector.
• Inexistência de rasuras. • Udlização de folhas sem linhas, soltas
Ex.a que permita„. ou... uem requerer a V. Ex.a perrriissão. ..). 0 requer\mento
• Emenda de erros ou lapsos, através e não numeradas. termma com a fómula Pcdc dc/cn.mcíiío, data e assinatura, cada um em sua
da palavra rectificativa diÉo. seguida • Ilegibilidade da caligrafia. linha, separadas entre si por três lmhas (ou espaços) de intervalo.
do reristo correcto do que se pretendia. • Er[os de linguagem.
• Rectificação de erros ou omissões, após • Aspecto gráfico confi]so e pouco LINHAS GERAIS PARA EIABORAÇÃO DE UM REQUERIMENTO
lavrada a acta, através da expressão: Em l-po.
deuido temi)o se declara que onde se lê ......
se deve ler ....... • Incumprimento das nomas
• Respeito da nomalizaçâo.
• Utilização, como suporte, de um
• Rigor no uso das fómulas adequadas. estabelecidas.
livro cartomdo de folhas pautadas • Falta de rigor m escolha das fómulas
• Clareza e propnedade m exposição
e numeradas.
do objecto. a usar.
• Cuidado com a leabilidade
• Registo de língua corrente ou cuidado. • Insistências e repetições.
da caligrafia. • Impropriedade vocabular.
• Sobriedade de estilo.
• Conecção linguística.
• Obj ectividade. • Registo de língua familiar.
• Uso dos verbos no prctérito perfeito
• Tratamento económico do assunto. • Estilo pomposo.
do indicativo. • Abordagem empolada.
• Linguagem denotativa.
• Limpeza e clareza do aspecto gráfico
• Tom fomal. • Tratamento expansivo do assunto.
em geral. • Linguagem retórica.
• Conecção linguística.
• Cuidado gáfico. • Tom afectivo.
• Linguagem pouco cuidada.
• Apresentação descuidada.
J
manuscrito ou processado no computador, possível de ser subscrito por
uma só pessoa, por um gnipo com identidade própna, ou por várias pes- 0 cwi+i.c#Jwm iü.f4c, de um maneira geral, destina-se a solicitação di.
soas, podendo, neste último caso, revestir a fimção de abaixo-assinado. i'mprego, pedido de bolsas ou subsídios, inscrições, apresentação de projec-
114 118
tos, concursos, apresentação como conferencista, avaliação de qualificações. EXEMPLo DE cLrRRrcuLUM wr:AE pARA soLlclTAÇÃo DE EMPREGo
E. A sua estrutura geral e a suâ apresentação devem manter-se, seja qual for a
TIPOLOGIA§ DADOS PESSOAIS
variação dos itens nele incluídos. Pode, no entanto, ser mais ou menos cir-
DE TRABALHOS Nome: ]oana da Ega
EscfirTos
cunstanciado, dar priondade a infomiação de uma área ou de outra, confor-
ldade: 36 anos
me a finalidade com que é apresentado.
Estado civil: solteira
Os dados e infomiações, apresentados de forma sintética, coerente e or-
Morada: Praça do Ramalhete, n.° 202
denada num c#rricwíwm t/i.f4c, contemplam os seguintes itens: identificação
Cidade: Lisboa
(nome; nacionalidade; mturalidade; data do nascimento; filiação; residência Código postal: 3333-333 Lisboa
e outros contactos; número, data e arquivo do búhete de identidade); for- Telefone : 212121212
mação escolar (diplomas, menções recebidas e classificações); outros cursos E-mail:jega@goodmail.pt
e especializações obtidos; funções profissionais e carreira profissional; está-
gios, bolsas, destacamentos; actividades científicas desenvolvidas; publica- ESC0IARIDADE
PRETENSÃO SAIARIAI.
A negociar
117
116
colocados numa ordem lóãca, são os seguintes: identificação do anúncio a EXEMPLO DE CARTA DE APRESENTÀÇÃO
E.
E.
que responde incluindo a referência, se a tiver; identificação do candidato TlpoLoal^,
TIPOLOGIA§
(a) através do nome, morada e contactos; indicação do destinatário (nome, joana da Ega DE TFl^B^"
DE TRABALHOS
cargo, morada); data; assunto (indicação do posto de trabalho a que se can- Praça do Ramalhete, n.°202 Escnnoi
EscRn.os
didata, respectiva empresa e departamento); saudação inicial; justificação e 3333-333 Lisboa
motivação da candidatura; referência ao cwm.cwJ%m t;i.fac em anexo; dispom- Telefone:212121212
.-
ADVERTÊNCIAS
FINAIS
Elaborar um trabalho científico de modo claro, sintético e rigoroso exi-
ge que se tomem certas precauções e que se ultrapassem dificuldades rela-
cionadas com a redacção.
Os problemas que os autores/investigadores enfientam não decorrem,
muitas vezes, da £úta de conhecimentos ou da escassa experiência de inves-
tigação, mas, sobretudo, da ignorância de certos procedimentos que faci-
litam a tarefa e das dificuldades de organização e expressão.
Por estas razões, relembram-se, sob forma de advertência, alguns proce-
dimentos anteriomente desenvolvidos:
/
r- J±
l}IBLIOGRAFIA
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120
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anexo(s), 16, 26, 28, 29, 30, 60,data(s), 16, 22, 26, 31, 79, 80, 81,
106,116,118,119 82, 86, 88, 89, 90, 92,100,111,
apêndice(s), 16, 24, 26, 27, 29, 30, 113,114,117
60, 106 década, 82
arranjo gráfico, 37, 56 dedicatória(s), 15, 17, 18, 63
desenhos técnicos, 23, 59
aspas,18, 50. 69, 78, 79, 80, 89, 90,
91 destinatáno(s), 22, 44, 98,118,123,
autor, 16, 17, 18, 20, 22, 23, 25, 124
diagramas, 59
26, 29, 31, 44, 47, 49, 50, 54, 56,
discussão, 16, 24, 25, 46, 103, 104,
61, 62, 63, 71, 72, 79, 80, 81, 85,
86, 88, 89, 90, 91, 92,100,107, 105, 108. 123
108,116 dissertação de licenciatura, 103,104,
bibliografia(s), 29, 53, 79, 80, 88, 105, 109
92, 93,116 dissertação de mestrado, 103
130 131
ed]ção/edições, 32, 48, 88, 89, 90, 1etra(s) maiúscula(s), 20, 65, 69, 70, século(s), 72, 82, 88
plágio, 69, 81
91, 92, 93,100,119 83, 84 segundo(s), 22, 43, 45, 77, 82, 87,
iNDICE
plantas, 59
ÍNDICE
editor, 63, 88, 89, 90, 92 lugar de publicação, 88. 89
FIEMISSIVO por extenso, 76, 82, 83, 86, 87, 88, 102,104,110,116 FIEMISSW
elaboração dos índices, 32 mancha gráfica, 54, 56 112,114 sida(s),15, 21, 69, 73, 74, 83,114
ensaio(s), 19, 90, 97, 107, 108, 109 mapas, 20, 30, 59, 60 símbolo(s), 39, 69, 76, 77, 82, 83,
posfácio(s),16, 26, 63
entrevista, 24, 119 margem/margens, 53, 55, 56, 58, 87
preficio(s),15, 21, 22, 63
epígrafe,15,17,18 79 projecto(s), 19, 25, 46, 93, 97, 115,sublinhado(s), 37, 65, 83
errata, 16, 35 materiais, 16, 18, 22, 23, 24, 25, 116,117 subtítulo(s), 16, 31, 35, 37, 57, 62,
espaçamento, 35, 53, 55 26, 46, 97,105,108,116 quad[o(s), 24, 26, 29, 30, 32, 55, 64, 91,106,117
espaços em branco, 54, 56, 112 medida(s), 69, 76, 77, 82, 83, 86, 59, 62, 63, 83, 86, 92, 93, 124 sumário, 15, 20, 31
esquema(s), 32, 59 124 tabela(s), 20, 24, 29, 30, 31, 59, 60,
quadros estatísticos, 29, 83
fac-símiles, 29 memorando, 97 86, 87
quantia complexa, 83
ficha bibhográfica, 69, 92 método(s), 16, 18, 19, 22, 23, 24, tese(s), 15, 17, 19, 21, 22, 23, 31,
quantia simples, 83
figura(s), 20, 24, 30, 32, 55, 59, 60, 25, 46, 57, 79, 98, 105 recensão, 97, 99, 100 32, 47, 50, 64, 97,101,108,109,
110,124 minuto(s), 77, 82, 111 referência bibliográfica, 69, 88, 89, 110
btografia(s), 23, 30, 31. 59 moeda(s), 69, 75, 83 90, 91, 92 tipos de letra, 61
fimção dos índices, 31 monografia.(s), 48, 97,101,102 relatório(s), 21, 22, 23, 32, 44, 48,tipos gráficos, 62
glossário(s), 29, 48, 02,124 negrito, 37, 62, 64, 65 ó4, 87, 97, 98, 111 título(s), 16, 17, 18, 20, 23, 31, 32,
gráfico(s), 20, 24, 37, 55, 56, 59,negro nosso, ó2 remissão, 79 35, 37, 39, 53, 56, 57, 59, 62, 63,
60, 61, 62, 78, 92, 93, 94, 98, nota(s), 16, 22, 26, 29, 44, 62, 63, requerimento, 97,112,113 64, 78, 79, 80, 84, 85, 86, 88, 89,
106,113,117 69, 70, 72, 79, 85, 86, 87, 100 resultado(s),16, 19, 20, 22, 24, 25, 90, 91, 92,100,106,114,117
hora(s), 77, 82, 111 notação do tempo, 69 tradução, 89, 92, 124
44, 46, 47, 50, 87, 98,101,102,
ilustração/ilustrações, 16, 29, 30, notas de rodapé, 29, 62, 100 104,105,111,116,123,125 transhteração, 93
59, 60, 103 numeração rornana, 82, 88 variações tipográficas. 54, 61, 62
resumo,15,18,19, 20, 32, 45,104,
imagem/imagens, 59, 117 número(s), 17, 20, 21, 24. 31, 32, 106 volume,19, 25, 71, 72, 77, 88, 89,
índice(s),16, 20, 30, 31, 32, 33, 34, 33, 55, 69, 71, 72, 76, 79, 80, 81, romano, 62 90,118
53, 92,106,116 82, 83, 85, 86, 87, 88, 89, 92,
índice geral, 20, 30, 31, 32 111,112,113,114
índice remissivo,12, 31, 33, 34 números decimais, 87 `
índices analíticos, 31 números fiaccionários, 87
índices particulares, 30, 31 páÉna(s), 15, 16, 17, 18, 20, 21, 23,
inquérito(s), 24, 29, 44, 50 30, 31, 32, 33, 34, 35, 37, 54, 55,
introdução/introduções, 16, 21, 22, 56, 57, 58, 59, 60, 70, 71, 72, 79,
23, 24, 25, 32, 39, 98, 103, 105, 80, 85, 87, 88, 89, 90, 92, 98,118
116
página de rosto, 15, 16, 17
isoacrónimos, 73 paráftse(s), 69, 80, 81,110
itálico, 62, 63, 64, ó5, 78, 80, 83,
parágrafo(s), 18, 23, 37, 48, 53. 55,
89, 90, 91 57, 58, 59, 7j3, 79, 98, 123