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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

DOCENTE: DR. TELMO RENATO ARAÚJO

O PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS EDUCANDOS NO


INSTITUTO LAURO SODRÉ

Alex Emanoel De Carvalho Ferreira1

Marcos Felipe Oliveira Ribeiro²

RESUMO: O instituto Lauro Sodré, exemplo de instrução pública, foi uma renomada
instituição que forneceu educação profissionalizante para meninos pobres, órfãos e desvalidos,
oferecendo ensino primário, cursos técnicos e ofícios, qualificando-os em diversas áreas. O
objetivo deste trabalho é reforçar como o instituto contribuiu para desenvolvimento da
formação educacional dos alunos, preparando-os para a inserção profissional no mercado de
trabalho. Através da análise documental de periódicos da biblioteca nacional (hemeroteca
digital) entre os anos de 1900 a 1920, compreende-se o papel fundamental do Instituto Lauro
Sodré no processo de formação profissional dos educandos, visto que, o instituto utilizou-se de

1
Discente do curso licenciatura plena em História na Universidade do Estado do Pará,
Campus CCSE-Belém.
² Discente do curso licenciatura plena em História na Universidade do Estado do Pará,
Campus CCSE-Belém.
estratégias pedagógicas e recursos didáticos para promover essa formação. Portanto, como
resultados destacam-se a importância da educação profissional na vida dos alunos e conclui-se
que a formação profissional no Instituto Lauro Sodré, não apenas cooperou para uma inserção
profissional bem-sucedida, mas capacitou os educandos a enfrentar os desafios do mercado de
trabalho.

PALAVRAS-CHAVE: Instituto Lauro Sodré, Formação Profissional, Educação.

INTRODUÇÃO

A educação profissional é fundamental na preparação dos educandos para os desafios e


oportunidades do mercado de trabalho, nesse contexto, as instituições de ensino desempenham
um papel crucial no processo de formação e capacitação profissional na vida dos alunos,
oferecendo-lhes os instrumentos e ferramentas necessárias para desenvolver competências e
habilidades relevantes. Neste trabalho será abordado o processo de formação profissional dos
educandos no instituto Lauro Sodré, um grande exemplo de instituição comprometida com a
capacitação e formação dos alunos. Disponibilizando um ambiente favorável ao aprendizado,
crescimento pessoal e desenvolvimento profissional do aluno, o instituto renomado destacou-
se em preparar os educandos para as diversas áreas do mundo do trabalho.

O Instituto Lauro Sodré desde a sua criação completa no ano de 2023, cento e cinquenta
e um anos. Ao longo de sua existência, consolidou-se como referência em instrução pública,
fornecendo educação profissionalizante para meninos pobres, órfãos e desvalidos. Sua atuação
abrangeu desde o ensino primário, cursos técnicos e ofícios, qualificando os alunos em diversas
áreas.

Com objetivo de compreender o impacto e funcionamento desse estabelecimento no


processo de formação educacional dos meninos desfavorecidos e desvalidos, faz-se necessário
analisar primeiramente, o histórico do ensino profissional desse instituto na região amazônica.

AS RAIZES DA EDUCAÇÂO PROFISSIONALIZANTE NO BRASIL

O ensino profissionalizante no Brasil tem suas origens remotas no período de escravidão


indígena e africana, visto que esses povos foram os primeiros aprendizes de ofícios, “habituou-
se o povo de nossa terra a ver aquela forma de ensino como destinada somente a elementos das
mais baixas categorias sociais”. (FONSECA,1961, p. 68).

No decorrer dos setecentos, foram criados os centros de aprendizagem de ofícios da


marinha do brasil os quais traziam operários especializados de Portugal para recrutar Jovens.
De acordo com Araújo, as forças militares eram vistas como agentes corretivos de indivíduos
considerados perigosos, desordeiros e vadios. Por esse motivo muitos pais alistavam seus filhos
nesses arsenais com o intuito de torná-lo útil a sociedade, "a obediência e utilidade foram os
princípios que nortearam a inserção de menores nas forças armadas” (ARAÚJO, 2018, p.80).

Esse modelo de educação vai perdurar até o século XX, entretanto com o a Proclamação
da República e a imersão das ideias positivistas na sociedade que buscava civilizar a nação em
moldes políticos-ideais europeu, Muitas instituições educacionais iram surgir com base nesses
ideais.

A CONSTRUÇÃO DO INSTITUTO LAURO SODRÉ

A escola profissional de artes e ofícios Lauro Sodré tem sua origem datada no ano de
1894, quando durante o governo de Lauro Sodré foram iniciadas reformas no prédio Instituto
Paraense de Educandos Artífices, o qual originalmente funcionava em uma chácara na estrada
de Nazareth (atualmente avenida Nazaré), necessitava de instalações mais apropriadas para a
prática pedagógica, passando a funcionar na avenida Tito franco (atualmente avenida Almirante
Barroso) em 1899 durante o governo de Paes de Carvalho, este homenageou seu antecessor
mudando o antigo nome do instituto para Lauro Sodré. (LOBATO, 2014)

Sendo difundido pela elite os ideais europeus, o objetivo era modernizar e civilizar o
país para acompanhar o crescente capitalismo industrial, desse modo, o regime republicano no
final do século XIX buscou transformar o pensamento da sociedade de acordo com os ideais
republicanos (FRANÇA, 2004), portanto, a construção das instituições de instrução pública
destinadas ao ensino profissionalizante, primário e técnico foram prioridade e essenciais na
consolidação do novo regime.

A Construção de melhores espaços escolares no Pará, dentre eles o instituto Lauro


Sodré, que possuía características arquitetônicas inspiradas nos moldes europeus, ocorreu no
auge da economia da borracha (período da belle époque de intensa influência europeia), onde a
expansão dessa economia proporcionou investimentos nos setores públicos e Belém caminhava
rumo a modernização urbana.

O edifício com sua extraordinária arquitetura, que possuía grandes janelas, escadaria em
pedra de mármore, dormitórios, salas de estudos e refeitórios, era destinado a atender, acolher
e instruir especificamente meninos em condições de pobreza e orfandade, fornecendo educação
profissional, teórica e prática para os menores. O Instituto oferecia ensino primário com
conteúdos de aritmética, álgebra, história geral, geografia geral, português, física, química,
música, ginástica e esgrima. Além de disponibilizar diversos ofícios como: alfaiataria,
carpintaria, serralheria, marcenaria, funilaria, litografia, tipografia, encadernador, impressor,
formação de ferreiros, pintor de casas e caldeireiro.

A FORMAÇÃO DOS EDUCANDOS NO INSTITUTO

De acordo com as mensagens do governador e relatórios de províncias da época entre


1900 e 1920, o instituto Lauro Sodré era designado para meninos em situações de pobreza e
vulnerabilidade social, feito como o objetivo de os preparar para o mercado de trabalho, como
ressaltado anteriormente.

Entretanto, o instituto apresentava pré-requisitos para admissão dos educandos dentro


da instituição, os jornais da biblioteca nacional informam que era necessário o educando ter a
idade mínima de onze anos e frequentado a escola de primeiras letras, devido a necessidade de
um conhecimento prévio dos alunos sobre determinados assuntos, e após esses requisitos, os
mesmos poderiam frequentar as oficinas.

Conforme anunciava as mensagens do governador do Pará para a assembleia:

Há oficinas como de encadernador e typographo que exigem o


conhecimento da leitura e escripta. Estas racionaes considerações
levaram-me a excluir do Instituto os meninos menos de 11 anos, o que
não deixou de ser criticado pela imbecilidade e ignorância de alguns.
[...] Creio conveniente só receber nessa casa os meninos, orphãos,
pobres e desamparados; o regimen a adotar será muito simples, com a
exclusão absoluta de exames, entrando as crianças no Instituto Lauro
Sodré desde que attingirem a - idade legal. (Mensagem, Pará 1903. p.
41-42).
Inicialmente o instituto recebia meninos com idade abaixo de onze anos, porém era
difícil a aprendizagem e realização de ofícios nessa idade. Portanto, para que a infância dos
meninos não fosse comprometida, foi criado o Instituto Orfanológico no outeiro, que recebia
menores entre seis e nove anos de idade, e após atingir a idade requisitada, os menores eram
transferidos para o Instituto Lauro Sodré. Com a admissão do aluno no instituto, este seria
inserido em uma das oficinas recebendo um ofício. Esse período durava cerca de quatro anos,
e dentro desse tempo o educando realizava tanto tarefas teóricas como práticas, o qual será
abordado adiante.

No âmbito das tarefas teóricas, o curso era dividido em elementar e complementar, com
ambos apresentando em sua grade curricular matérias como: Leitura, Escrita e aritmética. A
partir do terceiro e quarto ano, as duas modalidades do curso apresentavam matérias de moral
cívica. Sobre as atividades teóricas, era recomendado que o professor realizasse perguntas ao
aluno afim de ver se o mesmo compreendeu o assunto. (SILVA ,2020 p.109).

Na esfera das atividades práticas, segundo os relatórios do governador da época, o


ensino dos cursos industriais possuía as oficinas montadas de acordo com as necessidades de
cada curso. Os cursos industriais eram sete: Carpinteiro, marceneiro e torneiro; Tipógrafo e
impressor; Encadernador; Serralheiro mecânico; Funileiro; Sapateiro, surrador, curtidor e
correeiro; Alfaiate. A seguir vemos o que era praticado e feito pelos alunos em cada oficina:

Oficina de Alfaiate:

Era produzido diversos tipos de vestes como: blusas, calças, sapatos, gorros de pano, lençóis e
guardanapos. Geralmente os educandos produziam suas próprias roupas, como também
confeccionavam vestimentas para o regimento militar do Estado.

Oficina de tipografo:

Nesta oficina realizavam-se diversos trabalhos de impressão como: folhas de pagamentos,


certificados, relatórios, mapas, papel para ofícios, boletins para observatórios, envelopes,
letreiros, além de efetuarem diversos tipos de trabalhos de impressão para órgãos públicos.

Oficina de encadernador:

Na oficina de encadernação era ensinado a prática de encadernar os livros, as brochuras, além


da costura e a colagem das folhas de papel para receber as capas, eram atividades
constantemente realizadas.
Oficina de sapateiro:

Nesse departamento os educandos aprenderiam a confeccionar sapatos, botas, coturnos,


chinelos e a realizar manutenção dos mesmos, o tanto de pares de calçados que produziam
dependia da demanda de materiais.

Oficina de funileiro:

Na oficina de Funileiro era ensinado sobre os cortes e soldaduras; trabalhos com folhas de
metal, zinco e cobre, além da fabricação de telas de arame;

Oficina de marcenaria e carpinteiro:

Nessa oficina, os alunos aprenderia a produção de mobílias escolares como: mesas, quadros
negros, pranchetas para aula de desenho, balcões, cadeiras, estantes, cabides, armários, guarda
roupas, bancos para as demais oficinas, dentre outros artigos de madeira, boa parte desses
materiais produzidos eram utilizados no próprio instituto.

Oficina de ferreiro e serralheiro:

Nessa oficina era ensinado aos alunos a fabricação de artigos como portões, colunas grades,
parafusos, balaústres para o encanamento de banheiros, tenazes e turquesas para a oficina
(ferramentas utilizada por ferreiros e serralheiros) e outros materiais feitos a ferro e o manuseio
dos mesmos.

Essas produções e serviços públicos que o instituto prestava a si próprio e a outros


estabelecimentos, é evidenciada por um trecho de jornal a seguir:

Tendo sempre em vista que elle é uma escola profissional de artes e


ofícios, e afim de diminuir e alliviar os encargos do estado, tenho
determinado que elle se constitua fornecedor de diversos serviços
públicos nos quaes podem ser, e têm sido, realisadas grandes e
proveitosas economias. Actualmente elle fornece roupa de brim e linho
para o regimento militar, guarda local e presos da cadeia S. José :
manufactura obras de ferro para diversas repartições públicas,
notadamente para o museu Goeldi e para a polícia, encaderna livros para
a bibliotheca e archivo, imprimi obras, como seja o boletim do museu;
e fábrica mobília para os grupos escolares, Além de innumeros serviços
que presta ao próprio estabelecimento. (Mensagem, Pará 1902, p. 36).
Além daquilo que produziam os alunos eram pagos pelos serviços prestados, pois os
mesmos não somente produziam para o instituto, mas como também vendiam para o governo,
ou seja, quando o jovens se formava, já saíam da instituição com alguma renda para que o
mesmo pudesse se estabilizar. Além disso, eram concebidas premiações para aqueles que
produzissem mais e que tivessem bons comportamentos. (FONTES; DIAS; OLIVEIRA, 2018
p.237).

No instituto além das oficinas e das aulas teóricas existiam também outras atividades
realizados pelos educandos. Em um escrito de 1910, o viajante Paul Walle durante uma missão
em Belém, descreve da seguinte forma o instituto, ofícios anteriormente mencionados e as
atividades extras praticadas pelos educandos:

Uma escola de artes e ofícios, destinada à classes média e pobre, no


qual seus 300 ou 400 alunos recebem, além de uma boa instrução
primária, aulas de desenho, música, um pouco de química e física, mas
sobretudo se iniciam no aprendizado de ofícios como tipografia,
encadernação, alfaiataria, mecânica, ferraria, marcenaria, entalhe,
sapataria, etc. Como é administrado sabiamente, e por isso merece
louvores calorosos, esse estabelecimento se transformou em fonte de
riqueza para o Estado, uma vez que lá se fabricam todas as vestimentas
para alunos e prisioneiros, uniformes e equipamentos para a brigada da
polícia estadual, e até mesmo roupas para particulares. É igualmente
responsável pela impressão e encadernação das publicações oficiais, o
mobiliário das escolas, trabalhos diversos para particulares, calçados
para os colegiais e trabalhos de mecânica e serralharia se necessário aos
estabelecimentos mantidos pelo estado. (WALLE, 2006 apud PARÁ,
2010, p. 27).

CONCLUSÃO

O Instituto Lauro Sodré desempenhou um papel fundamental no processo de formação


profissional dos educandos, preparando-os para a inserção no mercado de trabalho. Ao longo
de sua existência, o instituto destacou-se como uma renomada instituição de instrução pública,
fornecendo educação profissionalizante para meninos pobres, órfãos e desvalidos, capacitando-
os em diversos ofícios. Com está análise é possível observar que a instituição adotava critérios
de admissão para o ingresso dos meninos, como idade mínima e frequência em escola de
primeiras letras, com o intuito de garantir que os alunos possuíssem conhecimentos prévios
necessários para seguirem e aproveitar a próxima etapa da formação oferecida pelo instituto.
O processo de formação no instituto envolvia tanto atividades teóricas quanto práticas.
As disciplinas abrangiam desde leitura e escrita até matérias específicas de cada ofício. As
oficinas proporcionavam aos educandos a oportunidade de desenvolver habilidades práticas em
áreas como alfaiataria, tipografia, encadernação, marcenaria, funilaria, entre outras. Além de
adquirirem conhecimentos técnicos, os educandos eram incentivados a produzir e vender os
produtos de seus ofícios, o que lhes conferia um certo apoio financeiro.

A educação profissional oferecida pelo Instituto Lauro Sodré não apenas contribuiu para
a capacitação dos alunos e posteriormente para uma inserção profissional bem-sucedida, mas
também contribuiu para a formação dos educandos como um todo. O instituto proporcionava
um ambiente propício ao aprendizado, crescimento pessoal e desenvolvimento profissional dos
alunos, preparando-os não apenas para o trabalho, mas também para uma vida em sociedade.

Dessa forma, destacam-se como resultados, a importância da educação profissional na


vida dos alunos e o papel significativo desempenhado pelo Instituto Lauro Sodré na formação
educacional e profissional dos educandos. A instituição se tornou um exemplo de sucesso na
capacitação e preparação de jovens para o trabalho, deixando um importante legado no cenário
da educação Brasileira.

FONTES:

Jornais do Estado do Pará

a ) PARÁ. Governador do Estado. Mensagem dirigida ao congresso legislativo do Pará pelo Dr.
Augusto Montenegro em 10 de setembro de 1901, Apresentado o projeto de orçamento para
1901. Belém, Imprensa oficial do Estado do Pará, 1901.

b ) PARÁ. Governador do Estado. Mensagem dirigida ao congresso legislativo do Pará pelo Dr.
Augusto Montenegro em 7 de setembro de 1902. Belém, Imprensa oficial do Estado do Pará,
1902.

c ) PARÁ. Governador do Estado. Mensagem dirigida ao congresso legislativo do Pará pelo Dr.
Augusto Montenegro em 7 de setembro de 1903. Belém, Imprensa oficial do Estado do Pará,
1903.
d) PARÁ. Governador do Estado. Mensagem dirigida ao congresso legislativo do Pará pelo Dr.
Augusto Montenegro em 7 de setembro de 1906. Belém, Imprensa oficial do Estado do Pará,
1906.

e ) PARÁ. Governador do estado. Mensagem dirigida ao congresso legislativo do Pará pelo Dr.
João Antonio Luiz Coelho em 7 de setembro de 1911. Belém, Imprensa oficial do Estado do
Pará, 1911.

f ) PARÁ. Lauro Sodré. Mensagem dirigida ao congresso legislativo do Pará em sessão solene
de abertura da 1.a reunião de sua 10.a legislatura em 7 de setembro de 1918. Pará–Brasil,
Imprensa oficial do Estado do Pará. 1918

REFERÊNCIAS:

ARAÚJO, Telmo Renato da Silva. “Criminalidade infantil e educação militar no Pará em finais
do século XIX. In: FRANÇA, Maria do Perpétuo Socorro G. S. A.; LOBATO, Sidney; NERY,
Vitor Souza Cunha (Orgs.). História da Educação na Amazônia: múltiplos sujeitos e
práticas. educativas. Curitiba, CRV, 2018, pp. 77-89.

DA SILVA, Íviny Cristina Aguiar, A Educação dos Corpos de Meninos Desvalidos no


Instituto Lauro Sodré no Pará Republicano (1890-1920), Maria do P. S. G. de Souza Avelino
de França, 2020, Dissertação de Mestrado em Educação, Linha de Pesquisa Saberes Culturais
e Educação na Amazônia, CCSE-Universidade do Estado do Pará, Belém-PA, 22/06/2020.

DA COSTA DIAS, Renan Marcelo; FORTES, Adrean Brasil; DE OLIVEIRA, Izabelle


Cavalcante. Desvendando a Instrução Pública na Amazônia: O Instituto Paraense de Educandos
e Artífices. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, v. 5, n. 14, p. 231-
242, 2018.

FONSECA, Celso Suckow. História do Ensino Industrial no Brasil. Rio de Janeiro: Escola
Técnica, 1961. v.1.

FRANÇA, Maria do P. S. G. de S. A. De, José Veríssimo (1857-1916) e a educação brasileira


republicana: Raízes da renovação escolar conservadora. Tese (Doutorado em Educação) –
Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Fortaleza, 2004.

LOBATO, A. M. L. “Templos de civilização” no Pará: a institucionalização dos grupos


escolares (1890-1910). 2014. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação,
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014.

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