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Universidade Estadual de São Paulo

Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas

Grupo Pândega, do grotesco ao teatro documental , da psicomagia de Jodorowsky ao


teatro performativo, um percurso disruptivo na cena teatral paulistana.

Número de inscrição : 283363

Ernandes Alves de Araújo


Mestrado
Linha de Pesquisa: Estética e poéticas cênicas
Professor sugerido: 1ªWagner Francisco Araujo Cintra
2ª Suely Master

São Paulo, 2023


RESUMO

Este projeto se concentra na análise de formas teatrais do Grupo Pândega de Teatro, surgido
em 2007 em São Paulo, fundado pela emblemática atriz e diretora Maria Alice Vergueiro,o
grupo busca explorar uma linguagem importante da tradição teatral, o Realismo Grotesco. O
primeiro espetáculo do grupo “ As três velhas” de Alejandro Jodorowsky, mergulha no
universo estético do grotesco e na Psicomagia do mesmo autor. Já com a segunda
montagem, Why the horse? de Fábio Furtado, o grupo radicaliza na linguagem experimental,
e rompe os limites do teatro documental e ficcional, ao teatralizar o velório da própria atriz,
diretora e fundadora do grupo, levando para cena a sua investigação sobre a própria morte.
Maria Alice Vergueiro, conseguiu celebrar com o seu público a sua grande “cerimônia do
adeus” , antes de falecer em 2020. Conhecida no teatro paulistano como a dama do
underground, esteve presente nas mais importantes montagens teatrais dos últimos 50
anos.

Palavras-chave: teatro; Grupo Pândega; Maria Alice Vergueiro; Alejandro Jodorowsky,

grotesco, Psicomagia, teatro documental, teatro performativo.

APRESENTAÇÃO

“ O sublime sobre o sublime dificilmente produz um contraste, e tem-se que há


necessidade de descansar de tudo, até do belo. Parece, ao contrário, que o grotesco é um
tempo de parada, um termo de comparação, um ponto de partida, de onde nos elevamos para
o belo com uma percepção mais fresca e mais excitada” .1

Dentro dessa premissa, este projeto de mestrado tem como objetivo investigar as formas
expressivas que singularizam a estética do grotesco no Grupo Pândega de teatro, mais
especificamente em sua primeira criação “ As três velhas, de Alejandro Jodorowsky e seu
método de psicomagia.Dentro desse espetáculo, é possível perceber a utilização do grotesco
como procedimento cênico, no cenário, na luz , no figurino, maquiagem e principalmente
na atuação dos atores.

1
Hugo, Victor- Do Grotesco e do Sublime, Editora Perspectiva 2003. ”.p.33
O Grupo utiliza-se desse contraste entre o sublime e o grotesco em suas obras , esse
recurso aparece cenicamente como uma polifonia de vozes que caminham
concomitantemente, sem jamais se sobreporem. O grotesco como linguagem cênica tem um
papel imenso na encenação, o Grupo Pândega cria o disforme e horrível, o cômico e o bufo;

Porém, esse é apenas um aspecto do grotesco, seu conceito vai além da mera identificação
do disforme e do monstruoso, dessa conjunção entre figuras humanas ou animalescas.

Estudar esse hibridismo, esse estranhamento cênico provocado pela psicomagia método
utilizado por Alejandro Jodorowsky, que foi abraçado no processo de criação do grupo, como
elemento de construção de uma dramaturgia da cena e de atuação, que merecem ser
estudados como possibilidades no campo de poéticas cênicas.

Com a segunda montagem, Why the horse?, de Fábio Furtado, o grupo buscou um radical
aprofundamento e experimentação da linguagem, rompendo com os limites entre o
documental e o ficcional ao levar à cena o desejo de Maria Alice em investigar a própria
morte. Abrindo um novo campo de investigação cênica para o trabalho do ator.

É importante ressaltar que com apenas duas montagens teatrais, o grupo atingiu uma
maturidade cênica , justamente por conta de sua atriz , diretora e fundadora do grupo, uma
das maiores personalidades artísticas surgidas no teatro brasileiro nos últimos 50 anos,
Maria Alice Vergueiro, é uma atriz versátil , que fundou diversos grupos e vivenciou vários
projetos artísticos ao longo de sua extensa carreira, e concentrou toda a sua vasta
experiência nesses dois últimos trabalhos com os seus parceiros teatrais, na fundação desta
importante cia. teatral de São Paulo.

”A própria Maria Alice Vergueiro é nossa principal influência estética. Sua capacidade em
aglutinar elementos diversos, que trouxe por exemplo de seu tempo como professora e
ainda do Teatro Oficina e do Ornitorrinco, é índice de um percurso importante pelo qual

passou o teatro no Brasil, no sentido de expandir suas fronteiras em direção ao


experimentalismo, ao performativo e plurivalente.”2

2
MATE, Alexandre et al. (Org). Teatro de Grupo na Cidade de São Paulo e na grande São Paulo:
Criações Coletivas, Sentidos e Manifestações em Processos de Lutas e de Travessias. São Paulo:
Lucias, 2020. .
Ao falar de Maria Alice Vergueiro, como atriz é extremamente vasto e possui uma
infinidade de recortes possíveis, se fazendo necessário traçar um pequeno panorama histórico
para assim justificar as escolhas feitas para esse projeto. Uma atriz fundamental para o teatro
brasileiro, que sempre esteve na contramão do teatro convencional, entre inúmeros trabalhos
que ela realizou, quero destacar “ A Boca”, de Samuel Beckett, Direção de Rubens Rusche,
em 1986. Um espetáculo surrealista que apenas uma boca em cena fala descontroladamente,
autônoma do cérebro, em que o rosto e corpo da atriz desaparecem completamente, para o
espectador possa enxergar apenas uma boca em movimento falando ininterruptamente.Esse
trabalho em si, merece ser estudado no campo das poéticas em cena, porque ele é precursor de
uma performatividade única no teatro brasileiro é a semente de uma inventividade cênica que irá
aparecer 40 anos depois na atuação dos atores do grupo Pândega, e através de Maria Alice
Vergueiro, uma artista criadora de uma linguagem teatral radical , inquieta e transformadora .

Portanto, umas das forças motoras desse projeto é dar foco para o trabalho do ator, por
meio dessas duas criações do Grupo Pândega e estabelecer um paralelo de criação com o
trabalho experimental realizado por Maria Alice Vergueiro em “a Boca” de Samuel Beckett, o
quanto essa experiência teatral foi primordial para a construção de seu trabalho como diretora
e a atriz do grupo Pândega, que foi ápice de suas últimas criações artísticas.

Assim, essa apresentação buscou sintetizar as questões e caminhos que levaram à


descoberta do tema e a possibilidade de recorte escolhido, propondo não apenas um trabalho
de investigação de poéticas cênicas, capaz de preservar a memória das artes cênicas
brasileiras, mas também de investigar a produção de formas teatrais que conversam com o
nosso tempo, a fim de projetar caminhos para a estética teatral e o teatro que se preocupa com
o seu contexto.

OBJETIVOS

Objetivo Geral: O objetivo geral deste projeto é analisar o trabalho cênico do Grupo Pândega
e de sua criadora Maria Alice Vergueiro no teatro brasileiro moderno e contemporâneo,
explorando o grotesco como procedimento cênico nas criações dos espetáculos. O estudo
concentra-se em duas obras específicas: a montagem de "As três velhas” de Alejandro
Jodorowsky (2010) e o seu método pânico e a montagem de "Why the horse?, de Fábio
Furtado,(2015). E ao estudar o trabalho performativo de Maria Alice Vergueiro, através do
espetáculo “ A Boca “ de Samuel Beckett ,direção de Rubens Rusche. 1986.
Objetivos Específicos:

1. Estudar as obras selecionadas, por meio de uma análise detalhada, identificando o


grotesco na encenação, na linguagem e na narrativa, como ele contribui para uma construção
poética do Grupo Pândega .

2. Explorar influências teatrais, ao examinar como as perspectivas teatrais de autores como


Brecht, Beckett e Jodorowsky entre outros influenciaram as escolhas artísticas feitas nas
montagens.mapeando o trabalho da atriz , diretora e pedagoga Maria Alice Vergueiro até a
fundação do Grupo Pândega, seu último grupo teatral. .

3. Contextualizar historicamente os estudos relacionados a cerca do grotesco, o seu


aparecimento como recurso cênico dentro da estética teatral.

4. Contribuir para a preservação da memória teatral brasileira por meio da análise crítica das
montagens selecionadas, ressaltando a importância histórica e cultural dessas peças
específicas.

5. Explorar o grotesco como procedimento criativo, e a psicomagia de Jodorowsky, ambos


como suporte teatral, como meio para projetar novos caminhos e abordagens para o trabalho
do ator contemporâneo .

Assim, este projeto visa aprofundar a compreensão das poéticas cênicas da representação
teatral no teatro brasileiro, investigando a pesquisa cênica de Maria Alice Vergueiro através
da criações teatrais do Grupo Pândega, contribuindo para uma análise crítica das obras
escolhidas no contexto histórico e contemporâneo do país.

JUSTIFICATIVA

As duas últimas décadas em São Paulo foram fecundas no surgimento de vários


coletivos teatrais, fruto de uma política de fomento ao teatro, mas em 2007 surge o grupo
Pândega fruto da inquietação de uma das artistas mais vanguardistas do teatro brasileiro,
Maria Alice Vergueiro.

Sua vasta experiência artística , em Brecht, Beckett, pavimentaram o caminho para


criação do grupo Pândega, assim como de espetáculos que possuem uma linguagem teatral
ousada, radical, que transitam por vários gêneros e instigam a investigação de procedimentos
artísticos para uma compreensão maior do trabalho do ator.
Fazer uma leitura do grotesco como expressão artística, como elemento fundante da
criação dessas montagens aqui pesquisadas.Pensar o grotesco como categoria dotada de
lógica própria, não apenas como propensão ao bizarro ou vulgar, mas o grotesco sendo capaz
de subverter o sentido estabelecido das coisas e delinear “ Uma radiografia inquietante,
surpreendente, as vezes risonha do real.3

Pesquisar o trabalho do grupo Pândega e de sua criadora , ´Maria Alice Vergueiro , é


se debruçar sobre a poética do ator , como esse coletivo teatral , por meio da grande “ dama
do underground”, título que essa grande artista era chamada pelos seus pares e fãs, que afinal,
representa um longo trabalho de uma atriz comprometida com seu ofício.

(...) O grande legado de Maria Alice é ético, de uma artista que teve a coragem de olhar
para uma direção de ruptura com a tradição teatral, comportamental e burguesa, e se
manter coerente até o fim”, afirma Ramos, que enxerga Maria Alice como uma guia de sua
trajetória como ator e pesquisador.” 4

A importância deste estudo é dar luz ao legado dessa grande artista, que transformou

sua própria morte em um espetáculo que nos obriga a refletir sobre o derradeiro fim, através
do grupo Pândega a sua contribuição para o teatro brasileiro e consequentemente uma leitura
mais ampla sobre do trabalho do ator, e do próprio conceito do grotesco na composição da
cena.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA :

O grupo Pândega , aparece em um breve perfil no mapeamento realizado por Alexandre


Mate, em seu “Teatro de Grupo na Cidade de São Paulo”, onde contextualiza as referências
estéticas do grupo e a sua fundação. Não existe nenhum trabalho que investigue
profundamente a estética teatral e a sua poética cênica. Tampouco, um trabalho sobre Maria
Alice Vergueiro , que analise seu percurso criativo como atriz e diretora dentro do grupo
Pândega, há apenas material de crítica teatral sobre os espetáculos , e artigos, periódicos da
sala preta, da Ingrid Koudela..

Para a conceituação do Grotesco, referências fundamentais para essa pesquisa,“ A Cultura


Popular na Idade Média e no Renascimento", M. Bakhtin , “ O grotesco", de W. Kayser, “ Do

3
Muniz, Sodré Raquel Paiva Império do Grotesco
4
RAMOS, Luis Fernando, Ética artística, o maior legado de Maria ALice Vergueiro.
https://jornal.usp.br/cultura/etica-artistica-o-maior-legado-de-maria-alice-vergueiro/#:~:text=%E2%80
%9CO%20grande%20legado%20de%20Maria,trajet%C3%B3ria%20como%20ator%20e%20pesquis
ador.
grotesco e do sublime” de Victor.Hugo, assim como “ Império do grotesco”de Muniz Sodré e
Raquel Paiva, como também primordial a extensa pesquisa iconográfica “ História da Feiura.
“ de Umberto Eco, “O atormentador: Minhas ideias sobre teatro”de Philippe Gaulier, que
traça o percurso provocativo da sua experiência de palhaço dentro do teatro, outra pesquisa
recente sobre a bufonaria é “ No Encalço dos Bufões” de Joaquim Elias, que faz um
panorama histórico do trabalho do bufão nas artes cênicas.

Como aparato teórico usaremos, não somente fontes que falam especificamente do
teatro brasileiro e sobre as obras em questão, mas também conceitos sobre teatro político e
estética do drama moderno, contemporâneo e pós-moderno cunhadas por autores como
Jean-Pierre Sarrazac, Joseph Danan, Olivier Neveux, Jean-Jacques Roubine e Hans-Thies
Lehmann, , Cassiano Sydow Quilici entre outros, como instrumento de comparação didática e
contraponto reflexivo.

Não menos importante, nessa primeira etapa será fundamental a leitura e o


levantamento de obras que se debruçam sobre a história do teatro no Brasil, como O teatro
Brasileiro Moderno de Décio de Almeida Prado, o Panorama do Teatro Brasileiro de Sábato
Magaldi, História do teatro brasileiro: volume I – das origens ao teatro profissional da
primeira metade do século XX , História do teatro brasileiro: volume II - do modernismo às
tendências contemporâneas ambos de João Roberto Faria, O teatro épico, de Anatol
Rosenfeld e também desse autor O teatro moderno e O mito e o herói no moderno teatro
brasileiro..

METODOLOGIA

Sendo a pesquisa aqui proposta essencialmente teórica, o plano de trabalho que guiará
a maior parte do projeto, será o levantamento bibliográfico a respeito do tema a ser
pesquisado, seguido de minucioso estudo e fichamento, visando à consolidação de um bom
embasamento teórico, que viabilize a escrita de uma tese com reflexões críticas e analíticas
coerentes.

Como pretende-se analisar não somente os textos, mas principalmente as montagens


dos espetáculos em questão, pretende-se averiguar materiais como filmagens, ensaios, relatos
já existentes e também produzir entrevistas com pessoas do público e artistas que possam
ajudar
Por fim, nesse primeiro momento, projetamos uma estrutura textual baseada em três
capítulos que pode ser mudada ao longo do processo. O primeiro um capítulo introdutório
acerca do Grotesco como procedimento teatral,O Grotesco como epifânia ou suspensão do
real; o segundo Maria Alice Vergueiro -de Beckett a Jodorowsky ; o terceiro Grupo Pândega-
do grotesco ao teatro documental; seguido claro de uma conclusão onde poderemos apreciar
a jornada estabelecida e a avaliação das hipóteses levantadas ao longo do percurso.

5.1 Cronograma de execução

1° ano:

Semestre 1: Leitura, seguida de estudo e fichamento, da bibliografia que se refere às obras


escolhidas, assim como levantamento de entrevistas e depoimentos sobre cada uma das
montagens em questão e uma análise cerrada do seu material dramatúrgico quando houver.

Semestre 2: Leitura, seguida de estudo e fichamento da bibliografia histórica e política


complementar, no intuito de refletir de uma maneira mais profunda sobre o material colhido
no primeiro semestre.

2° ano:

Semestre 1: Neste segundo ano, principalmente do primeiro semestre, daremos enfoque a


parte teórica e histórica relacionada às formas encontradas nas obras, buscando uma análise
de suas influências nacionais e internacionais, a fim de compreender de uma maneira mais
ampla e profunda o material a ser analisado.

Semestre 2: Já no segundo semestre estaremos dedicados à escrita e elaboração do trabalho a


ser apresentado à banca de qualificação enquanto continuamos investigando possibilidades
críticas e interpretativas.

3° ano:

Semestre 1: Será feita uma revisão geral do projeto, seguindo as orientações e críticas
sugeridas pela banca de qualificação. Serão feitas as pesquisas finais em torno de detalhes e
possíveis equívocos acontecidos ao longo do percurso. Por fim, à revisão, reescritura e
finalização da tese e à elaboração de sua defesa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BAKHTIN, Mikhail, A cultura popular na idade Média e no Renascimento, Hucitec,1999.

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:http://www.questaodecritica.com.br/2011/02/equacao-entre-intencao-e-resultado-formal/

CHAVES, Yedda Carvalho. A biomecânica como princípio constitutivo da arte do ator. 2001.
Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 08 set.
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JODOROWSKY, Alejandro; Psicomagia, Editora ‫‏‬: ‎Devir , 2009).

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Bibliografia Complementar Inicial

ECO, Umberto; História da Feiúra, Editora‎Record; 1ª edição 2014.

FARIA, João Roberto. História do teatro brasileiro: volume I – das origens ao teatro
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MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo: Global Editora, 2004.

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PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008.

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ROSENFELD, Anatol O Teatro Épico. São Paulo: Perspectiva, 1985.

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ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da Encenação Teatral – 1880-1980. Trad. Yan


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SARRAZAC, Jean-Pierre. Poétique du drame moderne- De Henrik Ibsen à Bernard-Marie


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___________ Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

SZONDI, Peter. Teoria do Drama Moderno: 1880-1950. São Paulo: Cosac Naify, 2001.

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