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Estudo de Caso
Para entender o papel das pastorais de Paulo é decisivo entender a relação Mestre
e Discípulo conforme a relação Rabi e aluno - Mestre e Discípulo. Elas são acima de tudo
uma relação pessoal entre Paulo e Timóteo ou Tito e Filemon, guardadas a proporção do
relacionamento que Paulo conseguiu desenvolver com estes discípulos, contemplando o
pessoal e o comunitário.
Exortações ao discípulo e orientações de como lidar com as questões da
igreja local. O titulo cartas pastorais foi dado somente após o século XVIII, quando se
intensificou a critica histórica bíblica. Não podemos esquecer que Paulo é um judeu, ainda
que helenizado. O que significa isto? Que não via o A.T. de modo fundamentalista, como
os judeus de sua época. Helenizado por usar o grego como língua e ter domínio dos
filósofos gregos, como se comprova em algumas de suas citações: 1Co 2.6-16, o próprio
conceito soma - corpo é conteúdo da filosofia grega.
Consideremos um pouco a abordagem discípulo e discipulado a partir de Paulo e
sua relação com Timóteo.
Para entender o discipulado na vida da Igreja, assim como a sua potencialidade
para fazer a mensagem do Evangelho se multiplicar na vida de pessoas, levando-as a
alcançarem outros para Cristo, é necessário fazer como Jesus e Paulo. Priorize seu
tempo não com a multidão, mas com os discípulos/as. É fundamental para formar
lideranças ter um ou mais líderes junto com você. Jesus lidou com as multidões, mas
designou 12 para conviverem com ele. Paulo foi um fundador de igrejas, mas sua
prioridade visível eram os discípulos, dentre a multidão, alguns deles, Paulo selecionou
para treiná-los.
a) Oração.