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SOLUÇÃO A dificuldade é que não temos uma equação explícita para S2 porque S2 é qualquer
superfície fechada envolvendo a origem. O exemplo mais simples de tal superfície seria uma
esfera. Seja então S1 uma pequena esfera de raio a e centrada à origem. Você pode verificar
que div E 0. (Veja a Exercício 23.) Portanto, a Equação 7 dá
yy E ⴢ dS 苷 yy E ⴢ dS yyy div E dV 苷 yy E ⴢ dS 苷 yy E ⴢ n dS
S2 S1 E S1 S1
O ponto importante nesse cálculo é que podemos calcular a integral de superfície sobre S1
porque S1 é uma esfera. O vetor normal em x é x/ x . Portanto,
Q x Q Q Q
Eⴢn苷 xⴢ 苷 4 x ⴢ x
苷 2 苷
x 3
x
x x
a2
uma vez que a equação de S1 é x a. Assim, temos
Q Q Q
yy E ⴢ dS 苷 yy E ⴢ n dS 苷 a 2 yy dS 苷 a 2 AS1 苷 a 2 4 a 2 苷 4 Q
S 2 S 1 S 1
Isso mostra que o fluxo elétrico de E é 4peQ através de qualquer superfície fechada S2 que
contenha a origem. [Esse é um caso especial da Lei de Gauss (Equação 16.7.11) para uma
única carga. A relação entre e e e0 é e 1/(4pe0).]
A Equação 8 diz que div F(P0) é a taxa líquida de fluxo para o exterior por unidade de volu-
me em P0. (Esta é a razão para o nome divergente). Se div F(P) 0, o fluxo líquido é exte- P¡
riormente perto de P e P é chamado uma fonte. Se div F(P) 0, o escoamento total perto
de P é para dentro e P é denominado sorvedouro.
Para o campo vetorial da Figura 4, parece que os vetores que terminam próximo de P1 x
são menores que os vetores que iniciam perto do mesmo ponto P1. Então, o fluxo total é para
fora perto de P1, assim, div F(P1) 0 e P1 é uma fonte. Por outro lado, perto de P2, os veto-
P™
res que chegam são maiores que os que saem. Aqui o fluxo total é para dentro, assim
div F(P2) 0 e P2 é um sorvedouro. Podemos usar a fórmula para F para confirmar essa
impressão. Uma vez que F x2 i y2 j, temos div F 2x 2y, que é positivo quando
y x. Assim, os pontos acima da linha y x são fontes e os que estão abaixo são sor- FIGURA 4
vedouros. Campo vetorial F=≈ i+¥ j
16.9 Exercícios
1–4 Verifique se o Teorema do Divergente é verdadeiro para o 3. F(x, y, z) kz, y, xl,
campo vetorial F na região E. E é a bola sólida x2 y2 z2 16
2. F(x, y, z) x2 i xy j z k, E é o sólido delimitado pelo para- 5–15 Use o Teorema do Divergente para calcular a integral de
boloide z 4 x2 y2 e pelo plano xy superfície xxS F ⴢ dS; ou seja, calcule o fluxo de F através de S.
SCA É necessário usar um sistema de computação algébrica 1. As Homework Hints estão disponíveis em www.stewartcalculus.com
Calculo16_09:calculo7 6/10/13 10:56 AM Page 1012
1012 CÁLCULO
10. F(x, y, z) z i y j zx k, P¡
S é a superfície do tetraedro limitado pelos planos coordena-
dos e o plano
_2 2
x y z
a b c 1 P™
x2 y2 1 no plano xy S
onde S é a esfera x2 y2 z2 1.
14. F r 2 r, onde r x i y j z k,
25–30 Demonstre cada identidade, supondo que S e E satisfaçam as
S é a esfera com raio R e origem no centro
condições do Teorema do Divergente e que as funções escalares e as
SCA 15. Fx, y, z 苷 e tg z i y s3 x j x sen y k,
y 2 componentes dos campos vetoriais tenham derivadas parciais de
S é a superfície do sólido que está acima do plano xy e abaixo segunda ordem contínuas.
da superfície z 2 x4 y4, 1 x 1, 1 y 1 25. yy a n dS 0, onde a é um vetor constante
S
16. Use um sistema de computação algébrica para traçar o campo 1
SCA 26. V(E) 3 yy F dS, onde F(x, y, z) x i y j z k
vetorial F(x, y, z) sen x cos2y i sen3y cos4z j sen5z cos6x k
S
no cubo obtido cortando o primeiro octante pelos planos
x p/2, y p/2 e z p/2. Em seguida, calcule o fluxo atra-
27. yy rot F dS 0
S
vés da superfície do cubo.
17. Use o Teorema do Divergente para calcular xxS F ⴢ dS, onde
28. hyy D n f dS 苷 yyy 2 f dV
1 S E
F(x, y, z) z2x i (3 y3 tg z) j (x2z y2) k
e S é a metade superior da esfera x2 y2 z2 1. [Dica: Note 29. yy f t ⴢ n dS 苷 yyy f t f ⴢ t dV
2
32. Um sólido ocupa uma região E com superfície S e é imerso num F 苷 yy pn dS
líquido com uma densidade constante r. Escolhemos um sistema S
de coordenadas de modo que o plano xy coincida com a super- onde n é o vetor normal unitário apontando para fora. Use o re-
fície do líquido e valores positivos de z sejam medidos para sultado do Exercício 31 para mostrar que F Wk, onde W é
baixo, adentrando o líquido. Então, a pressão na profundidade z o peso do líquido deslocado pelo sólido. (Observe que F é diri-
é p rtz, onde t é a aceleração da gravidade (veja a Seção 6.5, gida para cima porque z é dirigida para baixo.) O resultado é o
no Volume I). A força de empuxo total sobre o sólido devida à Princípio de Arquimedes: A força de empuxo sobre um objeto é
distribuição de pressão é dada pela integral de superfície igual ao peso do líquido deslocado.
16.10 Resumo
Os principais resultados deste capítulo são versões em dimensão maior do Teorema Funda-
mental do Cálculo. Para facilitarmos a memorização, reunimos os teoremas (sem suas hipó-
teses) para que você possa visualizar mais facilmente suas semelhanças essenciais. Observe
que em cada caso temos uma integral de uma “derivada” sobre uma região do lado esquer-
do e do lado direito temos os valores da função original somente na fronteira da região.
b
Teorema Fundamental do Cálculo y Fx dx 苷 Fb Fa
a a b
r(b)
Teorema Fundamental para as Integrais de Linha y f ⴢ dr 苷 f rb f ra
C
C
r(a)
C
Q P
Teorema de Green yy dA 苷 y P dx Q dy
x y C
D D
n
S