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Abastecimento doméstico
Abastecimento industrial
Fonte de proteínas
Irrigação
Navegação
Produção de energia
Recreação
Diluição de despejos
ÁGUAS DOCES
Classe Especial.
Classe 1.
Classe 2.
Classe 3.
Classe 4.
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ÁGUAS SALINAS
Classe Especial.
Classe 1
Classe 2
Classe 3.
ÁGUAS SALOBRAS
Classe Especial.
Classe 1
Classe 2
Classe 3.
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17.2 – Principais Fontes de Poluição Hídrica
Podemos distinguir, de início, dois grandes grupos de
fontes poluidoras das águas: os despejos urbanos e os
despejos rurais.
• Fertilizantes agrícolas
• Esgotos doméstico e industrial
• Compostos orgânicos sintéticos
• Plásticos
• Petróleo
• Metais pesados
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1- 1-
Íons NO3(aq) (0,3 mg/L), NO2(aq), HPO2- 1-
4(aq) (0,02 mg/L) e H2PO4(aq)
Reprodução acelerada
Eutrofização
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17.5 – Poluição Térmica
Diminui do tempo de vida de algumas espécies aquáticas.
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17.6 – Poluição Radioativa
Recebimento de descargas ricas em radioisótopos, proveniente
de acidentes em usinas nucleares (água de resfriamento).
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17.7 – Poluição Bacteriana
Presença de microrganismos patogênicos, especialmente na
água potável.
4 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável
tratada
2,9 bilhões de pessoas vivem em áreas sem coleta ou tratamento de
esgoto
Controle simples
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17.9 – Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO
Refere-se à quantidade oxigênio necessária para estabilizar, por
processos bioquímicos, a matéria orgânica carbonácea.
DBO520 (DBO5 ou DBO)
Teste padrão Medida a 5 dias (20º C)
Dia 0 Dia 5
DBO = 7 – 3 = 4 mg/L
OD = 7 mg/L OD = 3 mg/L
Finalidades do teste
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17.10 – Equivalente Populacional
É de costume relacionar a
poluição orgânica em
função da quantidade
média de detritos
produzidos diariamente por
uma pessoa;
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17.11 – Autodepuração das Águas
Na atividade incessante de recuperação de sua qualidade,
fenômeno conhecido como autodepuração, a água poluída
transforma toda a matéria orgânica, putrefata e malcheirosa,
em gases e em sais minerais que podem ser absorvidos pelos
seres vivos.
Não há odor;
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Zona de Decomposição Ativa
Início: oxigênio atinge valores inferiores a 40% da
concentração de saturação;
Água: cor cinza-escura, quase negra;
Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia, gás
sulfídrico, etc.);
Oxigênio dissolvido pode zerar
Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia;
Oxigênio passa a ser reposto: ar atmosférico ou
fotossíntese;
População de bactérias decresce;
Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio p/ os
peixes);
Fim da 2ª zona: oxigênio elevar-se a 40% da concentração
de saturação.
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Zona de Recuperação
Início: 40% de oxigênio de saturação;
OD
DBO solúvel e finamente
particulada (oxidação) Nitrificação
OD
Fotossíntese
Demanda bentônica OD
DBO OD
DBO suspensa
(sedimentação)
Lodo DBO Revolvimento
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Cinética da desoxigenação
-K1 . t
L L xe 0
Onde:
L = DBO remanescente em um tempo t qualquer (mg/l)
L0 = DBO remanescente em t = 0 (mg/l)
K1 = Coeficiente de desoxigenação
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DBO exercida
y L 1 - e0
-K1 . t
Onde:
y = DBO exercida em um tempo t (mg/l)
L0 = DBO remanescente, em t = 0 (como definida anteriormente), ou
DBO exercida (em t = ∞). Também denominada demanda última, pelo
fato de representar a DBO total final da estabilização (mg/l).
Origem K1(dia-1)
Água residuária concentrada 0,35 – 0,45
Água residuária de baixa concentração 0,30 – 0,40
Efluente primário 0,30 – 0,40
Efluente secundário 0,12 – 0,24
Rios com águas limpas 0,09 – 0,21
Água para abastecimento público < 0,12
Sperling, 2006 apud Fair et al, 1979;Arceivala, 1981
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Influência da Temperatura
Influência metabolismo microbiano
Coeficiente de reaeração K2
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Cinética da reaeração
Quadro 2- Valores típicos de K2(base e, 20ºC)
Corpo d’água K2(dia-1)
Profundo Raso
Pequenas lagoas 0,12 0,23
Rios vagarosos, grandes lagos 0,23 0,37
Grandes rios com baixa velocidade 0,37 0,46
Grandes rios com baixa velocidade 0,46 0,69
normal
Rios rápidos 0,69 1,15
Corredeiras e quedas d’água >1,15 >1,61
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Influência da Temperatura
Onde:
K2T = K2 a um temperatura T qualquer (dia-1);
K2(20) = K2 a um temperatura T= 20º C (dia-1);
T = temperatura do líquido (ºC);
θ =Coeficiente de temperatura (-), valor empregado 1,047
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Esgotos
Curso d’água
OD
(mg/l)
Cs
Co Do
Dc
Co
Cc
to tc Tempo (d) ou
distância (km)
k1
Dt
k2 k1
k1.t
k2 .t
L0 10 10 D010 k2 t
• Dt: déficit de oxigênio dissolvido, em relação à saturação, nos
diversos instantes t, em mg/L.
• k1: coeficiente de desoxigenação, em d-1
• k2: coeficiente de reaeração, em d-1
• La: DBO total de 1o. estágio das águas do rio, imediatamente após a
mistura com os esgotos, em mg/L.
• D0: déficit inicial de oxigênio dissolvido, isto é, déficit de oxigênio no
ponto de lançamento dos esgotos, em relação à saturação, em mg/L.
• t: tempo, em dias.
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Autodepuração Natural
• Cálculo de L0:
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Autodepuração Natural
• Cálculo de D0:
D0 ODSAT ODMIST
• D0: déficit inicial de oxigênio dissolvido nas águas do rio.
• ODSAT: concentração de oxigênio dissolvido de saturação
• ODMIST:concentração de oxigênio dissolvido nas águas do rio,
imediatamente após a mistura com os esgotos.
QRio ODRio QEsgoto ODEsgoto
ODMIST
QRio QEsgoto
• QRio: vazão do rio imediatamente à montante do lançamento dos
esgotos.
• ODRio: concentração de oxigênio dissolvido nas águas do rio,
imediatamente à montante da mistura com os esgotos.
• QEsgoto: vazão de esgotos.
• ODEsgoto: concentração de oxigênio dissolvido nos esgotos. 42
Autodepuração Natural
• Coordenadas do Ponto Crítico:
• Tempo Crítico:
1 k2 D0 k2 k1
tc log 1
k2 k1 k1 L0.k1
• tc: tempo de percurso até o ponto crítico, em dias.
• k1: coeficiente de desoxigenação, em d-1
• k2: coeficiente de reaeração, em d-1
• L0: DBO total de 1o. estágio das águas do rio, imediatamente após a
mistura com os esgotos, em mg/L.
• D0: deficit inicial de oxigênio dissolvido, isto é, deficit de oxigênio no
ponto de lançamento dos esgotos, em relação à saturação, em mg/L.
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Autodepuração Natural
• Coordenadas do Ponto Crítico
• Déficit Crítico
k1 k 1 .t c
Dc L 0 . 10
k2
• Dc: déficit crítico de oxigênio dissolvido nas águas do rio, em mg/L.
• tc: tempo de percurso até o ponto crítico, em dias.
• k1: coeficiente de desoxigenação, em d-1
• k2: coeficiente de reaeração, em d-1
• L0: DBO total de 1o. estágio das águas do rio, imediatamente após a
mistura com os esgotos, em mg/L.
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Autodepuração Natural
• Equações Auxiliares:
• DBO remanescente no tempo t:
k 1 .t
Lt L0 . 10
• Lt: DBO remanescente após t dias, em mg/L.
• Lo: DBO total de 1o. estágio, em mg/L
• k1: coeficiente de desoxigenação, em d-1
• t: tempo, em dias.
• Equação da DBO removida:
y L 0 1 10 k 1t
• y: DBO removida após t dias, em mg/L 45
17.12 – Eutrofização
Denomina-se eutrofização o processo resultante da fertilização
das águas por despejos orgânicos domésticos ou industriais,
despejos de resíduos da agricultura, poluição do ar ou por
afogamento da vegetação em represas.
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Problemas estéticos e recreacionais.
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17.13 – Tratamento dos Despejos
Com relação à eficiência das instalações de tratamento na redução dos
sólidos em suspensão e da demanda bioquímica de oxigênio, pode-se
classificar o tratamento dos despejos da seguinte forma: