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A NOVA

PSICOLOGIA

AULA III
A NOVA
PSICOLOGIA
AULA III
A Nova Psicologia nas Empresas

Hoje vimos como a Nova Psicologia pode transformar resultados nas carreiras e
empresas, com dicas para você que está trabalhando em uma organização,
constrói sua carreira autônoma ou guia o próprio negócio.

São ideias fundamentais para


criar negócios mais humanizados,
desenvolvendo pessoas para
desenvolver resultados.

A primeira coisa a se ter em


mente é que empresas são
resultados de pessoas, e
dependem de uma cultura
adequada.

COMO LÍDER

Você precisa entender que toda empresa é um reflexo da liderança. Se as


pessoas que você coordena estão fazendo corpo mole, costumam atrasar
ou falhar em trabalhos simples e não trazem ideias de melhoria, então
você precisa mudar.

COMO PROFISSIONAL

È preciso aprender a criar oportunidades, buscar ou construir portas para


o seu desenvolvimento, e contribuir para que a empresa cresça, fazendo a
sua carreira crescer.
Pense no exemplo das pessoas que vivem numa pequena cidade, ao
redor de um porto, e querem viajar pelo mundo, mas agem de formas
muito diferentes.

Uma delas acredita que não


passam barcos para o destino
desejado, e apenas assiste os
outros irem embora.
Uma vai todos os dias para o porto,
e quando vê um barco indo na
direção desejada, ela entra e
avança um pouco, mesmo que não
vá até o destino final.
A terceira, além de fazer isso, já
está aprendendo um pouco sobre o
destino, estudando a linguagem e a
cultura do novo lugar.

A última, que chegou mais longe, decidiu criar o próprio barco.


O que essas atitudes podem representar na sua vida?

Muitas vezes nos deparamos com alguém que afirma estar procurando
um emprego, por exemplo, e deixa currículos em todas as empresas - mas
conta com a sorte para ser selecionada. Ela não sabe como a
organização funciona, quem toda as decisões, ou o que é esperado de um
novo colaborador, e acredita que já fez sua parte por entregar um papel.

Outras constroem o próprio negócio e acreditam que uma fachada bonita


é o bastante para atrair clientes, mas não fazem ideia do que as pessoas
estão procurando e como podem entregar isso.

Quando as coisas não evoluem, essas pessoas começam a encontrar


todos os culpados possíveis - a economia está ruim, o governo rouba, a
família não apoia, o mercado saturou, o dono da empresa só promove
quem puxa saco, o colaborador não se move por conta própria.

Elas não percebem que


existe uma balança, da
qual nenhum de nós
escapa, equilibrando poder
e responsabilidade.

Se você quer ter um pouco


mais de um, sempre vai ter
que pagar com um pouco
PODER RESPONSABILIDADE mais do outro.
QUEM É CAPAZ DE CRESCER?

Muitas pessoas acreditam, de forma incorreta, que para crescer elas


precisam apenas fazer o combinado. Se eu entreguei o que acertei (ao
chefe ou ao cliente) então é meu direito receber uma promoção ou cobrar
mais pelo serviço, certo?

Errado. Se alguém está fazendo apenas o básico, só pode esperar por um


resultado que também seja básico. Entregar o que foi combinado não é
um diferencial, é apenas obrigação, algo que define o conceito de um
profissional. Para crescer, é preciso estar acima da média, mostrar - na
prática, com ações - que você é capaz de sustentar um resultado mais
alto, e conquistar a oportunidade.

Cresce quem entrega mais


Acrescente algum diferencial que o chefe ou cliente não esperava
receber, e deixe claro que isso pode ser parte das suas próximas entregas
se a outra pessoa estiver interessada em pagar pelo adicional.

Cresce quem entrega melhor


Identifique o padrão desse trabalho, e faça melhor do que a maioria,
mostrando que você é realmente um profissional diferenciado.

Cresce quem entrega mais rápido

Se você tem tempo de sobra, por que não surpreender o outro com uma
entrega mais rápida do que o previsto? Isso mostra que você pode ser
acionado em um projeto de urgência, que costuma ter valor mais alto.
Construindo um negócio, passo a passo

Existem três momentos comuns na construção de um negócio, pelos quais


toda empresa acaba passando - se conseguir prosperar.

Gerar Caixa

Aqui é você por você, cumprindo todas as funções - pilotando o avião,


entregando café aos passageiros e limpando o banheiro do aeroporto.
Essa etapa, apesar de cansativa, é normal e até mesmo necessária para
que você aprenda o que funciona ou não em cada área.

Um grande número de negócios, talvez a metade deles, termina aqui.


Quase todos foram motivados pela ideia de fazer o que eu amo sem levar
em conta todos os processos que sustentam essa possibilidade.
Delegar Tarefas

Aos poucos, você precisa abrir mão de algumas funções, e deixar que
outras pessoas cuidem delas. É um momento perigoso, porque o gestor
começa a se preocupar cada vez mais com a estratégia, e menos com as
ações práticas do dia a dia. Ele precisa garantir que as coisas sejam feitas,
sem ele mesmo precisar fazer.

Aqui é normal surgir o pensamento de que ninguém faz tão bem quanto
você, os funcionários não entendem, ou não se esforçam - mas essa visão
vai afundar o seu barco.

Quem vence, e chega à próxima etapa, entende que a equipe é um reflexo


do líder, e se as coisas não estão dando certo, é você quem precisa mudar.

Não existe, no mundo inteiro, uma equipe bem sucedida sem um líder bem
sucedido. Talvez elas até tenham um chefe que não se sai muito bem, mas
nesses casos, ele não é o verdadeiro líder - outra pessoa, dentro da própria
equipe, está cumprindo essa função. Isso já foi provado em diversas
ocasiões, e um dos exemplos mais marcantes é trazido pelo oficial e autor
Jocko Willink, no livro Responsabilidade Extrema.

Ele conta alguns episódios que tornam a Marinha dos Estados Unidos uma
das organizações mais bem sucedidas no planeta, e o segredo está na
liderança. Durante o treinamento para novos soldados, eles costumam
realizar uma competição onde pequenos grupos, já cansados por diversos
exercícios, precisam correr com um barco na cabeça, e em cada uma é
selecionado um líder, responsável pelo resultado da equipe.
Quando a corrida acaba, eles
criam um experiência, e o
resultado é sempre incrível.

Os oficiais trocam os líderes das


equipes, colocando o vencedor
para guiar um dos piores grupos -
e quase sempre a nova equipe se
torna uma das primeiras, apenas
pela troca da liderança.

Do outro lado, a equipe vencedora recebe um líder com resultados ruins na


primeira corrida - e agora você já deve imaginar o que acontece: eles ficam
nas últimas colocações.

Para aplicar isso na prática e ter uma equipe com resultados melhores,
você precisa identificar - exatamente - quais são os processos da sua
empresa, e descobrir como pode ensiná-los aos novos colaboradores.

Pense em uma organização com o McDonald’s, por exemplo. Eles tem


manuais claros para tarefas que podem ser consideradas muito simples,
como fritar um hambúrguer, preparar as batatas fritas ou limpar os
banheiros. O segredo entendido por eles é que não basta as pessoas
saberem fazer , elas precisam saber fazer como o McDonald’s.

E na sua empresa, como as coisas são feitas? Quem são as pessoas mais
capacitadas para fazer isso? Será que, na pressa de crescer, você não
acabou selecionando alguém próximo, um amigo ou um familiar, que não
estava bem preparado para a função?
Uma empresa séria, que não apenas cresce, como é capaz de manter os
novos resultados, tem processos seletivos criteriosos, conhecendo muito
bem os possíveis colaboradores para integrar os melhores profissionais.

Além disso, elas possuem um sistema de onboarding, transmitindo a


essas pessoas tudo que elas precisam saber sobre como as coisas são
feitas ali dentro. É um processo que pode levar algumas semanas, talvez
alguns meses, dependendo da complexidade, mas garante o resultado
positivo desse novo colaborador.

Desse ponto em diante, toda empresa é uma escola. Você precisa ter
formações, treinamentos, que mostrem como fazer cada tarefa - até
mesmo algo tão simples quanto fritar batatas.

Ao fazer isso, leve em conta os quatro momentos da evolução pessoal,


considerando em qual dele o profissional está, e do que ele precisa agora
para avançar.

Os quatro quadrantes do desenvolvimento

Os quadrantes uma maneira de pensar sobre o desenvolvimento de


habilidades e responsabilidades, fundamentais no contexto das empresas
que estão criando uma equipe eficiente.

Bebê

No primeiro quadrante, chamado de Bebê, estamos na fase inicial, onde


estamos aprendendo e observando. A pessoa que ensina realiza a ação,
enquanto o outro assiste, fazendo perguntas e anotações.
Por algum tempo, você vai ter que pagar a outra pessoa, e fazer o trabalho
na frente dela, para garantir que ensinou o seu jeito de fazer. Sem cumprir
essa etapa, você não pode reclamar, no futuro, quando ela cometer algum
erro tentando fazer as coisas da própria maneira.

Criança

A criança já aprendeu o básico, mas ainda não consegue fazer um bom


trabalho sozinha. Ela deve tentar, e provavelmente vai errar em vários
pontos, que você então poderá corrigir.

Caso o mesmo erro aconteça várias vezes, mesmo após ser corrigido, você
precisa identificar qual é o obstáculo ao aprendizado - por algum motivo, a
outra pessoa está ouvindo, mas não está compreendendo.
Adolescente

Nesse momento o profissional já tem alguma autonomia para fazer por


conta própria, mas seu trabalho ainda vai precisar de ajustes pontuais.
Existe um acompanhamento mais distante, esperando que o outro conclua
a tarefa antes de entrar em cena.

Quando o colaborador se torna adolescente numa tarefa, o maior risco é


que ele se sinta 100% pronto para a função, e deixe de ouvir as sugestões.
Identifique essa dinâmica, e converse com ele sobre o que está havendo.

Adulto

Finalmente, temos um profissional capacitado para a função, capaz de


fazer por conta própria - e até mesmo de pensar em formas para ter um
resultado melhor do que o seu.

O colaborador que atinge essa fase também se torna apto a ensinar outros
novatos, que ainda são bebês ou crianças, ganhando ainda mais
experiência com a transmissão dos aprendizados.

É nesse momento que uma equipe de alta performance começa a se


formar, quando existem adultos o suficiente para garantir a entrega do
trabalho e cuidar de quem ainda está aprendendo, deixando o líder com
mais tempo para pensar em estratégias e crescimento dos negócios.

Tenha em mente que bebês, crianças, adolescentes e adultos se referem a


cada função específica, e se alguém assume um novo cargo, pode ser
preciso recomeçar todo o processo.
Ferramenta de Valores

Quem estava na aula aprendeu a usar uma ferramenta para avaliação de


valores, que pode:

Elevar os resultados na sua empresa;


Ser usada como uma ferramenta de autoconhecimento;
Ser aplicada em outras empresas, caso você atue nessa área.

Se você perdeu a aula, ou ainda está com dúvidas, fica de olho nos pontos
mais importantes para dominar a ferramenta. Antes de mais nada, clique
para acessar o link: https://www.romanni.com.br/teste-valores

Lá você encontra essa página, onde pode escolher 10 valores


fundamentais na sua vida. Caso esteja usando a ferramenta com outra
pessoa (ou numa empresa) basta acessar ao lado do cliente.
Ferramenta de Valores

Quando você finalizar essa etapa, a ferramenta vai abrir uma nova página,
para filtrar cinco das 10 opções iniciais. Agora é o momento de pensar
com muito cuidado no que realmente está guiando as suas escolhas, e
mostrar o quão bem você se conhece.

Mais do que olhar para as palavras que admira, ou gostaria de seguir,


pense em quais são, de fato, os elementos centrais na sua vida. Com as 5
opções selecionadas, a ferramenta vai permitir que você crie uma ordem
com as prioridades.

A última etapa é descrever o que cada um representa na sua vida. Pense


com cuidado - como você está praticando esses valores no seu dia a dia?
Quais ações mostram que eles importam mesmo para você?

Não pule essa parte, afinal as palavras tem significados diferentes para
cada pessoa, e é preciso conhecer os seus!
Dezenas de aulas e ferramentas
como essa, disponíveis para você.

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o seu crescimento;

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abordagem, e acreditam no poder que ela tem para transformar vidas - a
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