O documento discute o preconceito na sociedade, comparando-o ao conto do Patinho Feio. A exclusão social é uma consequência do preconceito, que marginaliza grupos vulneráveis e os impede de ter acesso a direitos. Combater o preconceito requer que o governo garanta a aplicação da lei e estimule o pensamento crítico da população por meio de campanhas.
O documento discute o preconceito na sociedade, comparando-o ao conto do Patinho Feio. A exclusão social é uma consequência do preconceito, que marginaliza grupos vulneráveis e os impede de ter acesso a direitos. Combater o preconceito requer que o governo garanta a aplicação da lei e estimule o pensamento crítico da população por meio de campanhas.
O documento discute o preconceito na sociedade, comparando-o ao conto do Patinho Feio. A exclusão social é uma consequência do preconceito, que marginaliza grupos vulneráveis e os impede de ter acesso a direitos. Combater o preconceito requer que o governo garanta a aplicação da lei e estimule o pensamento crítico da população por meio de campanhas.
No conto infantil ‘’patinho feio’’, um pato nasce em um ninho com a aparência
diferente dos irmãos, diante disso, ele enfrenta rejeição e zombaria dos membros de sua família e de outros animais. Fora da ficção, sabe-se que essa questão não se restringiu ao campo literário, uma vez que ainda se vê esse tipo de comportamento na sociedade. Sob esse viés, é importante entender o que motiva esse comportamento preconceituoso e a consequência dele para a sociedade. A priori, é importante ressaltar que apesar de já existirem diversas leis primordiais para o combate ao preconceito – seja ele racial, de gênero etc. – esse tipo de comportamento ainda se faz presente em diversos ambientes, provocando sua perpetuação até os dias atuais. Nessa perspectiva, percebe-se que, de acordo com os estudos da filósofa Hannah Arendt, quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de vê-la como errada e, de certa forma, passam a ignorá-la e enxergá-la, muitas vezes, como certa em algumas situações. Dessa forma, a medida em que a população continua a se manter ignorante diante desse cenário, mais ele se faz presente em nossa sociedade de modo nocivo para a mesma. A vista disso, é notável que uma das diversas consequências geradas pelo preconceito, é a exclusão social, a qual está enraizada na estrutura social do país. Tal questão ocorre, pois, vê-se que a população muitas vezes é induzida a ter certos tipos de comportamentos diante de pessoas que se encontram em camadas mais vulneráveis da sociedade, que não conseguem ter pleno acesso a direitos básicos e por isso se vêm marginalizadas e excluídas de atividades sociais. Essa teoria é estudada pelo filósofo brasileiro Luiz de Almeida em seu livro ‘’racismo estrutural’’, onde ele discute como ocorreu a marginalização dos negros após a ‘’libertação’’ dada pela lei áurea, uma vez que depois de libertos os negros não tiveram qualquer tipo de auxílio, e mais uma vez se viram sujeitos a todo tipo de preconceito, levando muitos a permanecerem nas fazendas em troca da sobrevivência. Em suma, é evidente que essa problemática sofrida pelos que mais são acometidos por preconceitos não é atual, porém, pela ignorância de parcelas da população, e desamparo do estado, essa realidade permanece presente até os dias de hoje. Portanto para combater o preconceito, o governo deve intensificar esforços garantindo o cumprimento da lei por meio da justiça a fim de mitigar os impactos causados por ele. Desse modo, cabe ao poder judiciário aumentar o tempo de punição para os que cometem qualquer tipo de atitude que tem como finalidade ferir o próximo, além de buscar estimular o pensamento crítico da população com campanhas populares e movimentos sociais. Isso deve ocorrer para que assim a população seja capaz de se posicionar contra esses atos de violência e ter ações e pensamentos racionais.