Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EQUIPE II
Marabá – PA
2018
2
Marabá – PA
2018
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 03: Mapa de pontos da subárea II, evidenciando a distribuição das amostras
coletadas. .................................................................................................................. 16
Figura 05: Aspectos gerais dos afloramentos representativos da Unidade II. ........... 28
Figura 06: Aspectos gerais dos afloramentos representativos da Unidade III ........... 29
Figura 07: Aspectos gerais dos afloramentos representativos da Unidade IV. ......... 29
Figura 08: Mapa geológico e seções geológicas propostas para a subárea II. ......... 30
Figura 09: Mapa SRTM + Canal do Tório (Th), evidenciando as diferentes respostas
gamaespectrométricas. ............................................................................................. 33
Figura 14: Aspeto modelado de Dissecação Estrutural (DE), caracterizado por topos
de aparência aguçada. .............................................................................................. 40
Figura 17: Diagrama de roseta com os rumos dos fotoalinhamentos dúcteis. .......... 44
Figura 18: Falha dextral verificada no ponto 08 com plano vertical preenchido por
tonalito, com direção de 153 Az ................................................................................ 45
Figura 19: Lajedo fraturado verificado no ponto 08; B) Croqui das fraturas do lajedo
do ponto 08; C) Projeção estereográfica das atitudes da fraturas da subárea II e; D)
Diagrama de roseta com mostrando as direções preferenciais das fraturas da
subárea II. ................................................................................................................. 46
Figura 21: Diagrama de roseta mostrando a direção dos diques da subárea II. ....... 48
Figura 25: Classificação dos fácies segundo diagrama (Streckeisen, 1976). ........... 57
Figura 28: Classificação dos fácies segundo diagrama (Streckeisen, 1976). ........... 63
Figura 30: Imagens dos tipos de quartzos em lâmina: A) Quartzos com extinção reta;
B) Qzt 1 e .................................................................................................................. 65
Figura 36: Acresção crustal, formando arcos de ilha e bacias de retro-arco ............. 74
Figura 38: Mapa Geológico da porção correspondente a subárea II, proposto pela
CPRM. ....................................................................................................................... 77
Figura 48: biotita tonalito equigranular fino a médio. Em (A), amostra macroscópica.
B) Classificação QAP segundo Streckeisen (1976). ................................................. 98
Figura 61: Biotita tonalito equigranular fino a médio. Em (A), amostra macroscópica.
B) Classificação QAP segundo Streckeisen (1976). ............................................... 113
Figura 70: biotita tonalito equigranular fino a médio. Em (A), amostra macroscópica.
B) Classificação QAP segundo Streckeisen (1976). ............................................... 125
Figura 71: Biotita tonalito equigranular fino a médio. Em (A), amostra macroscópica.
B) Classificação QAP segundo Streckeisen (1976). ............................................... 127
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9
1.3. OBJETIVOS.................................................................................................................... 10
3.4.2.2. Fraturas.......................................................................................................................... 45
5. EVOLUÇÃO .......................................................................................................... 73
6. DISCUSSÕES ....................................................................................................... 76
7. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 80
1. DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA........................................................................... 87
1 INTRODUÇÃO
Figura 01: Mapa de localização e acesso da subárea II mostrando o trajeto partindo de Marabá até o
distrito de Casa de Tábua.
Fonte: Os autores.
1.3. OBJETIVOS
1.4.1. Científico
1.4.2. Acadêmico
Materiais e Métodos
Figura 02: Fluxograma com a sequência das atividades desenvolvidas durante a prática de campo.
Fonte: Os autores.
Figura 03: Mapa de pontos da subárea II, evidenciando a distribuição das amostras coletadas.
Fonte: Os autores
1
7
2. GEOLOGIA REGIONAL
(VASQUEZ ET AL. 2008). Deste modo, neste trabalho será adotado o modelo de
divisão/compartimentação das províncias geocrológicas do Cráton Amazônico
segundo Santos (2003).
Figura 04: À esquerda, as províncias do Cráton Amazonas (SANTOS, 2003); À direita, associações
tectônicas e recursos minerais do Domínio Rio Maria.
Fonte: Os autores
De acordo com Souza et al. (1997, 2001) os Greenstones Belts do DRM são,
sobretudo, representados por uma sequência de rochas metavulcano-sedimentares
com segmentos alongados preferencialmente para WNW-ESSE, com idades que
variam de 2,97 a 2,90 Ga, integrando o Supergrupo Andorinhas e que foram
metamorfizadas nas fácies xisto verde a anfibolito. Contudo, Vasquez et al., (2008),
subdividiu essa sequência mesoarqueana de rochas supracrustais em seis grupos,
tais como: grupo Babaçu, Lagoa Seca, Serra do Inajá, Gradaús, sapucaia e Tucumã.
Esta sequência é, também, constituída por rochas metaultramáficas e
metamáficas com rochas intermediárias a félsicas ocorrendo de forma subordinada,
além de metassedimentos terrígenos (grauvacas, siltitos) e vulcano-químicos (cherts
e formações ferríferas) (Docegeo, 1988b; Huhn et al., 1988b; Souza et al., 2001).
2
1
Trondhjemito Mogno
Tonalito Caracol
Foi definido por Leite et al. (2004), aflorante nas proximidades da cidade de
Xinguara. Esta unidade é composta por granitoides de composição tonalítica e
trondjhemítica, contendo enclaves de microtonalitos e greenstones belts. Em termos
estruturas apresenta foliação marcada através do bandamento composicional,
desenhadas em duas direções. Uma predominantemente para N-S, com mergulho
2
2
subverticais, na porção noroeste e outra na porção sul, com foliação para NW-SE,
com mergulhos variantes de 40° a subverticais, essencialmente para SE (LEITE,
2001).
Tonalito Mariazinha
As suítes Sanukitóides foi denominada por Oliveira et al., (2009) como sendo
caracterizadas por compor uma variedade de rochas que constituem o Granodiorito
Rio Maria. Estas rochas constituem-se predominantemente de composição
granodiorítica, ocorrendo associadas a tonalitos e enclaves máficos (DOCEGEO
1988, Avelar et al., 1999). Além disto, os Sanukitóides caracterizam-se por
apresentar altos teores de Mg, Cr, Ni, Sr, Ba, P e elementos terras raras leves,
garantindo suas características mantélicas.
Em termos estruturais, Medeiros & Dall´Agnol (1988), descrevem a existência
de foliação evidente, com direção essencialmente para WNWESE e mergulhos
subverticais.
De acordo com Corrêa et al. (2014), este domínio está localizado no extremo
sudeste do estado do Pará e posiciona-se tectonicamente no sudeste do Cráton
2
4
Amazônico, com seus limites a leste e a norte com o DRM, oeste com o Domínio
Iriri-Xingu e a sul com a Bacia do Parecis e Cinturão Araguaia.
A individualização deste domínio se deu com base em estudos
geocronológicos realizados por Macambira et al. (2007) e Vasquez et al. (2008) a
partir do método de evaporação de Pb, onde sugerem que o DSA seria fruto do
retrabalhamento de rochas arqueanas oriundas do evento Transamazônico.
Vasquez et al. (2008) ainda reconhece que este domínio é marcado por uma forte
foliação com trend NW-SE. Corrêa et al.
Corrêa et al. (2014) propôs a individualização destes granitóides deformados,
gnaisses, migmatitos e sequências Supracrustais em unidades litoestratigráficas:
Ortognaisse Rio Campo Alegre, Sequência Fazenda Santa Fé, Sequência Mururé,
Complexo Santana do Araguaia, Tonalito Rio Dezoito, Rochas Supracrustais e
Granitos Intrusivos.
As rochas que compõe esta unidade ocorrem na porção sul do DSA sendo
compostas por rochas metamáficas e metassedimentares que se apresentam sob
forma de faixas alongadas orientadas segundo a direção NW-SE. Os metabasaltos
granofels e porfiríticos, plagioclásio-quartzo-actilonita granofels, quartzo-plagioclásio-
tremolita xisto e quartzo-plagioclásio-actinolita xisto representam a sequência
2
5
De acordo com Santos (2003) esta sequência ocorre nos flancos da Serra do
Mururé na porção norte do DSA. Esta unidade é constituída por essencialmente por
rochas metassedimentares, onde predominam psamitos ricos em quartzos e
feldspato (quartizito, metarenito e metarcóseo) e rochas com alta contribuição
pelítica.
Datações em zircões detríticos utilizando o método Pb-Pd, demonstraram
idades que variam de 2833 ± 7 e 2975 ± 14 Ma) e indicam idade máxima de
sedimentação em torno de 2,83 Ga.
De acordo com Vasquez et al. (2008) o Tonalito Rio Dezoito ocorre sob a
forma irregular de um batólito, aflorante na porção setentrional da Serra Mururé,
apresentando forma alongada com direção NW-SE. O método de datação por
evaporação em Pb em zircão forneceu uma idade de cristalização paleoproterozoica
de 2187 ± 28 Ma.
Além do mais, esta unidade é composta por tonalitos, granodioritos e
monzogranitos, com biotita e hornblenda, variando de isotrópicos a foliados e, por
vezes, bandados. Leucogranitos e granitoides portadores de relictos de piroxênio
são subordinados.
2
6
3. GEOLOGIA LOCAL
Figura 08: Mapa geológico e seções geológicas propostas para a subárea II.
Fonte: Os autores.
3
1
3.2.1. Aerogamaespectrometria
Figura 09: Mapa SRTM + Canal do Tório (Th), evidenciando as diferentes respostas
gamaespectrométricas.
Fonte: Autores
3
4
3.2.2. Aeromagnetometria
Figura 10: Mapa SRTM + SINAL ANALÍTICO (ASA), evidenciando as diferentes respostas
magnetométricas.
Fonte: Autores
Figura 11: Estrutura da geomorfologia proposta pelo manual técnico de geomorfologia do IBGE.
Fonte: Modificado, IBGE 2009
3
8
Figura 14: Aspeto modelado de Dissecação Estrutural (DE), caracterizado por topos de
aparência aguçada.
Fonte: Os autores
4
1
Figura 15: Aspecto geral do modelado de Dissecação Homogênea de Topo Convexo (Dc).
Fonte : Os autores..
3.4.1.1. Foliações
Figura 16: A) TTG verificado no ponto 02 com foliação insipiente; B) Foliação do TTG do ponto 02
evidenciada pelos cristais de quartzo alongados e orientados que se sobressaem na capa de
intemperismo; C) TTG verificado no ponto 05, apresentando foliação bem desenvolvida por injeções
graníticas; D) Projeção estereográfica mostrando as atitudes das foliações da subárea II e; E)
Diagrama de roseta mostrando um trend principal de 250 Az para as foliações medidas.
Fonte: Os autores.
4
4
3.4.2.1. Falhas
Figura 18: Falha dextral verificada no ponto 08 com plano vertical preenchido por tonalito, com
direção de 153 Az
Fonte: Autores.
3.4.2.2. Fraturas
Figura 19: Lajedo fraturado verificado no ponto 08; B) Croqui das fraturas do lajedo do ponto 08; C)
Projeção estereográfica das atitudes da fraturas da subárea II e; D) Diagrama de roseta com
mostrando as direções preferenciais das fraturas da subárea II.
Fonte: Os autores
4
7
Figura 20: Diagrama de roseta mostrando as direções preferenciais dos fotoalinhamentos rúpteis.
Fonte : Os autores.
3.4.2.4. Diques
Figura 21: Diagrama de roseta mostrando a direção dos diques da subárea II.
Fonte: Os autores.
as medidas estão inseridos nesta zona e os digramas de roseta gerados para estas
duas estruturas (figuras 16 D e 17) apresentam grande similaridade.
Em relação à falha supracitada, a mesma não pode ser correlacionada com
quaisquer outras feições estruturais da subárea II, pois não foram verificadas (tanto
em campo quanto nas imagens aerogeofísicas) outras estruturas que
apresentassem indicadores cinemáticos, o que impossibilitou maiores inferências a
respeito dos processos/eventos relacionados a esta falha. No entanto, por cortar a
foliação ela se trata de uma estrutura mais recente.
4.1. UNIDADE I
4.2. UNIDADE II
Esta Unidade é representada por dois fácies litológicos (IJLPR-04; IJLPR- 15-
A; IJLPR-09; IJLPR-18; IJLPR-21 e IJLPR-25), definidas como: Biotita Monzogranito
Equigranular Médio e Leucomonzogranito equigranular Médio conforme classificação
no diagrama QAP (Streckeisen, 1976), Figura 28. Esta unidade está localizada nas
porções nordeste, norte, sul, leste e centro oeste, correspondendo a cerca de 65%
da subárea II.
A B
Figura 26: Fáceis Biotita Monzogranito Equigranular Médio. A) Amostra macroscópica. B) Digrama
com classificação segundo (Streckeisen, 1976).
Fonte: Os autores.
Figura 29: Fáceis diques de diabásio. A) Classificação segundo (Streckeisen, 1976). B e C) Amostras
macroscópicas.
Fonte: Os autores.
4.5. DESCRIÇÃO MICROESTRUTURAL
Figura 30: Imagens dos tipos de quartzos em lâmina: A) Quartzos com extinção reta; B) Qzt 1 e
Qtz 2; Qtz1 e Qtz 3 e; D) Qtz 1 e Qtz 4
Fonte: Os autores.
Qtz1- com extinção ondulante de leve a moderada, faces cristalinas
essencialmente alotriomórficas, apresentando contato côncavo com cristais de
plagioclásio e entre os próprios cristais de quartzo;
Qtz2: São cristais com pequenas dimensões (<1mm) que se apresentam
extinção reta na forma de pequenas inclusões nos cristais de plagioclásio, definindo
contato côncavo entre eles.
Qtz3 – cristais com faces cristalinas xenomórficos, de granulação e com
extinção reta/paralela, apresentando contatos irregulares com os cristais de
microclina e retilíneo com os cristais de biotita, muscovita e clorita;
Qtz4: São sub grãos de quartzo com as mesmas cores das categorias
Qtz1 e Qtz2, extinção ondulante e dimensões menores que (<1mm); e Contudo, o
Qtz 4 foi encontrado apenas na unidade III, enquanto os Qtzs 1, 2 e 3 foram
encontrados nas unidades II e III, sendo que se observou grande abundância do Qtz
1 em ambas as unidades.
De acordo com Castro (2007) vale destacar que quando cristalizado sobre
pressão o quartzo pode adquirir extinção ondulante, e que quando a mesma é
intensificada ela pode formar quartzo com subgrãos a partir do primeiro, dependendo
das condições de temperatura. A partir disso e das descrições petrográfica e
microestrutural é possível fazer algumas inferências a respeito dos processos
tectônicos da subárea II, tais como:
Figura 34: Mudança da coloração de solo, representada pelos cupinzeiros e mudança de elevação.
Fonte: Os autores.
5. EVOLUÇÃO
Figura 39: Mapa Geológico da Subárea II mostrando duas unidades a mais (unidades I e IV) que as
verificadas no mapa proposto pela CPRM, além de algumas estruturas.
Fonte: autores.
Como já mencionado anteriormente, é o possível notar uma diferença de pelo
menos 20° entre o trend principais das foliações descritas pelos autores
supracitados com o trend principal observado em campo, no entanto a descrição e a
classificação dos TTGs e granitos nos trabalhos destes autores permitem fazer uma
correlação segura com as unidades II e III, respectivamente. Vale e ainda destacar
que das quatro unidades mostradas no mapa geológico da subárea II (Figura 39),
apenas estas duas unidades aparecem no mapa da Figura 38.
Já a Unidade IV é representada por diques máficos (provavelmente de
diabásio), que seccionam as unidades II e III com direção preferencial NW-SE
podem estar correlacionadas com os diques citados por Vale (1999) e Santos e
Pena Filho (2000), que descrevem, além dessas estruturas, veios que cortam o
Granito Xinguara. Contudo não foram encontrados trabalhos que caracterizassem
diques localizados próximos à área de estudo com esta mesma composição e
mesmo trend estrutural, que permitissem uma correlação mais detalhada.
7. CONCLUSÃO
Almeida, F.F.M.; Hasui, Y.; Brito Neves, B.B.; Fuck, R.A, 1981. Brazilian Structural
Provinces: An Introduction: Earth-Science Reviews, 17:1-29.
Almeida, J.A.C.; Oliveira, M.A.; Dall’agnol, R.; Althoff, F. J.; Borges, R. M. K. 2008.
Geologia da Folha Marajoara (SB-22-ZC V) - Programa Geobrasil. Belém, CPRM
– Serviço Geológico do Brasil. 147p. (Relatório técnico).
Almeida J.A.C., Oliveira M.A., Dall’Agnol R., Althoff F.J., Borges R.M.K. 2008.
Relatório de mapeamento geológico na escala 1:100.000 da Folha Marajoara (SB-
22-z-c v). Programa Geobrasil, CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 147 p.
Almeida J.A.C., Dall’Agnol R,; Dias S.B., Althoff F.J. 2010. Origin of the Archean
leucogranodiorite-granite suítes: evidence from the Rio Maria. Lithos, 120: 235-
257.
Almeida F.F.M., Hasui Y., Neves, B.B.B., Fuck R.A. 1977. Províncias Estruturais
Brasileiras. In: SBG, Simp. Geol. Nordeste, 8, Atas, p. 363-391.
Almeida J. A. C., R. Dall’agnol R., Oliveira M. A., Macambira M. J.B., Pimentel M. M..
Rämö O. T., Guimarães F.V., Leite A.A.S. 2011. Zircon geochronology, geochemistry
and origin of the TTG suites of the Rio Maria granite-greenstone terrane: Implications
for the growth of the Archean crust of the Carajás province, Brazil. Precambrian
Research, 187: 201-221.
Althoff F.J., Barbey P., Boullier A.M. 2000. 2.8-3.0 Ga plutonism and deformation
in the SE Amazonian craton: the Archean granitoids of Marajoara (Carajás Mineral
province, Brazil). Prec. Res., 104:187-206.
Avelar V.G., Lafon J.M., Correia Jr. F.C., Macambira E.M.B. 1999. O magmatismo
arqueano da região de Tucumã–Província Mineral de Carajás: Novos dados
geocronológicos. Rev. Bras. Geoc., 29:453-460.
Condie, K.C., 1986b. Origin and early growth rate of continents. Precambrian
Res., 32: 261-278.
Costa J.B.S., Araújo O.J.B., Santos A., Jorge João X.S., Macambira M.J.B., Lafon
J.M. 1995. A província mineral de Carajás: aspectos tectono-estruturais,
estratigráficos e geocronológicos. Bol. Mus. Par. Emílio Goeldi, Série Ciências da
Terra, 7:199-235.
Costa, J.B.S. Estratigrafia da Região de Colméia-GO. In: CONG. BRAS. GEOL., 30,
Camboriú, 1980, 2: 720-728.
Dall’Agnol R., Oliveira M.A., Almeida J.A.C., Althoff F.J., Leite A.A.S., Oliveira D.C.,
Barros C.E.M. 2006. Archean and paleoproterozoic granitoids of the Carajás
Metallogenetic Province, eastern Amazonian craton. In: Dall’Agnol R., Rosa-
Costa L.T., Klein E.L. (eds.) Symposium on magmatism, crustal evolution, and
metallogenesis of the Amazonian craton. Abstracts volume and field trips guide,
Belém, PRONEX-UFPA/SBG-NO, 99-150.
Huhn S.R.B., Santos A.B.S., Amaral A.F., Ledsham E.J., Gouveia J.L., Martins
L.B.P., Montalvão R.M.G., Costa V.G. 1988. O terreno granito-greenstone da região
de Rio Maria - Sul do Pará. In: SBG, Congr. Bras.Geol. 35. Belém, Anais, 3:1438-
1453.
Kearey, P., Brooks, M., Hill, I. Geofísica de Exploração. Ed. Oficina de Textos,
2009. São Paulo.
Leite A.A.S., Dall'Agnol R., Macambira M.J.B., Althoff F.J. 2004. Geologia e
geocronologia dos granitóides arqueanos da região de Xinguara (PA) e suas
implicações na evolução do Terreno Granito–Greenstone de Rio Maria. Revista
Brasileira de Geociências, 34: 447-458.
Luiz, J.G & Silva, L. M. C., 1995. Geofísica de Prospecção. Ed. Cejup e
Universitária UFPA, Belém, 311p.
Macambira M. J. B.; Lancelot,J. R. 1996. Time constraints for the formation of the
Archean Rio Maria crust, southeastern Amazonian Craton, Brazil. International
Geology Review, 38: 1134- 1142.
Santos J.O.S., 2003. Geotectônica dos Escudos das Guianas e Brasil-Central. In: L.
A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonçalves (eds.).
Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil. CPRM, Brasília, 169-195.
Oliveira M.A., Dall’Agnol R., Althoff F.J., Leite A.A.S. 2009. Mesoarchean
sanukitoid rocks of the Rio Maria Granite-Greenstone Terrane, Amazonian
craton, Brazil. J. South Am. Earth Sci. 27: 146-160
Oliveira, M.A., Dall’Agnol, R., Almeida, J.A.C., 2011. Petrology of the Mesoarchean
Rio Maria suite and the discrimination of sanukitoid series. Lithos 127, 192–209.
Paixão, M. A. P., e A. A. Nilson (2002), Fragmentos oficoliticos de Faixa Araguaia:
Caracterizacao geologica e implicacoes tectonicas, Contrib.
Geol. Amazonia, 3, 85–103.
Santos J.O., Hartmann L.A., Gaudette H.E., Groves D.I., Mcnaughton N.J., Fletcher
I.R. 2000. A new understanding of the provinces of the Amazonian craton
based on integration of field mapping and U–Pb and Sm–Nd geochronology.
Gondwana Research, 3:453– 488
Santos J.O.S., 2003. Geotectônica dos Escudos das Guianas e Brasil-Central. In: L.
A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonçalves (eds.). Geologia,
Tectônica e Recursos Minerais do Brasil. CPRM, Brasília, 169-195.
Souza Z.S., Potrel H., Lafon J.M., Althoff F.J., Pimentel M.M., Dall’Agnol R., Oliveira
C.G. 2001. Nd, Pb and Sr isotopes of the Identidade Belt, an Archaean
greenstone belt of the Rio Maria region (Carajas Province, Brazil): implications
for the Archaean geodynamic evolution of the Amazonian Craton. Prec. Res.,
109:293-315.
Teixeira, N.P.; Bettencourt, J.S.; Moura, C.A.V.; Dall’agnol, R.; Macambira, E.M.B.
2002. Archean crustal sources for Paleoproterozoic tin-mineralized granites in
the Carajás Province, SSE Pará, Brazil: Pb-Pb geochrology and Nd isotope
geochemistry. Precambrian Research, 119: 257-275.
Vasquez M. L., Rosa-Costa L.T, Silva C. G., Ricci P. F., Barbosa J. O; Klein E. L.;
Lopes E. S.; Macambira E. B; Chaves C. L.; Carvalho J. M.; Oliveira J. G.; Anjos G.
C., Silva H. R. 2008. Geologia e recursos minerais do estado do Pará: Sistema
de Informações Geográficas – SIG: Texto explicativo dos mapas Geológico e
Tectônico e de Recursos Minerais do Estado do Pará. In: M. L.
Vasquez L.V., Rosa-Costa L.R., Silva C.G., Ricci P.F., Barbosa J.O., Klein E.L.,
Lopes E.S., Macambira E.B., Chaves C.L., Carvalho J.M., Oliveira J.G., Anjos G.C.,
Silva H.R. 2008. Geologia e Recursos Minerais do Estado do Pará: Sistema de
Informações Geográficas - SIG: texto explicativo dos mapas Geológico e Tectônico e
de Recursos Minerais do Estado do Pará. Organizadores, Vasquez M.L., Rosa-
Costa L.T. Escala 1:1.000.000. Belém: CPRM.
APÊNDICES
8
7
APÊNDICE 01
1. DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 01
Coordenadas UTM X: 0541440 Y: 9020772 Zona: 22 S
Elevação: 245 m Acurácia: ± 5 m
Figura 40: Biotita tonalito Equigranular fino a médio. A) Amostra macroscópica. B) Classificação
segundo Streckeisen, 1976.
Fonte: Os autores.
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 02
Coordenadas UTM X: 0541951 Y: 9021793 Zona: 22 S
Elevação: 242 m Acurácia: ± 5 m
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 03
Coordenadas UTM X: 0543522 Y: 9022267 Zona: 22 S
Elevação: 214 m Acurácia: ± 5 m
Figura 44: Biotita trondhjemito equigranular médio. Classificação QAP segundo Streckeisen
(1976).
Fonte: Os autores.
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 04
Coordenadas UTM X: 0543057 Y: 9026380 Zona: 22 S
Elevação: 251 m Acurácia: ± 5 m
Figura 45: A) Biotita tonalito equigranular médio. B) Classificação QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
9
5
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 05
Coordenadas UTM X: 541951 Y: 9021793 Zona: 22 L
Elevação: 235 m Acurácia: ± 5 m
IJLPR – 05
A
Figura 46: Descrição do afloramento JRR – 05-A. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autoes.
Figura 47: Biotita tonalito equigranular fino Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação QAP
segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
Figura 48: biotita tonalito equigranular fino a médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 06
Coordenadas UTM X: 541025 Y: 9025847 Zona: 22 S
Elevação: 223 m Acurácia: ± 5 m
Figura 50: biotita tonalito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação QAP
segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 07
Coordenadas UTM X: 541849 Y: 9017197 Zona: 22 S
Elevação: 248 m Acurácia: ± 5 m
Figura 53: Biotita monzogranito inequigranular médio a grosso. Em (A), amostra macroscópica.
Fonte: Os autores.
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 08
Coordenadas UTM X: 541849 Y: 9017197 Zona: 22 S
Elevação: 248 m Acurácia: ± 5 m
Figura 54: biotita tonalito equigranular médio. Classificação QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
Figura 55: biotita tonalito equigranular médio. Classificação QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 09
Coordenadas UTM X: 543662 Y: 9017728 Zona: 22 S
Elevação: 257 m Acurácia: ± 5 m
Localização: Localização não definida.
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 10
Coordenadas UTM X: 544056 Y: 9017766 Zona: 22 S
Elevação: 247 m Acurácia: ± 5 m
Toponímia
Figura 58: Biotita tonalito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação QAP
segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
Descrição Petrográfica: IJLPR – 11B
Figura 59: Biotita tonalito equigranular fino. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação QAP
segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA GERAL: IJLPR – 12
Toponímia
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 13
Coordenadas UTM X: 544879 Y: 9017831 Zona: 22 S
Elevação: 261 m Acurácia: ± 5 m
Figura 61: Biotita tonalito equigranular fino a médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 14
Coordenadas UTM X: 549230 Y: 9017831 Zona: 22 S
Elevação: 261 m Acurácia: ± 5 m
Figura 62: biotita monzogranito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA GERAL: IJLPR – 15
Toponímia
Figura 63: Biotita monzogranito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
Toponímia
Figura 65: Biotita monzogranito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA GERAL: IJLPR – 17
Toponímia
Toponímia
Figura 67: biotita tonalito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação QAP
segundo Streckeisen (1976).
Fonte Os autores
Toponímia
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 20
Coordenadas UTM X: 547508 Y: 9016862 Zona: 22 S
Elevação: 254 m Acurácia: ± 5 m
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 21
Coordenadas UTM X: 546135 Y: 9016715 Zona: 22 S
Elevação: 257 m Acurácia: ± 5 m
Figura 70: biotita tonalito equigranular fino a médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA GERAL: IJLPR – 22
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 22
Coordenadas UTM X: 546162 Y: 9016947 Zona: 22 S
Elevação: 262 m Acurácia: ± 5 m
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 23
Coordenadas UTM X: 547573 Y: 9022375 Zona: 22 S
Elevação: 248 m Acurácia: ± 5 m
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 24
Coordenadas UTM X: 54807 Y: 9023123 Zona: 22 S
Elevação: 238 m Acurácia: ± 5 m
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 25
Coordenadas UTM X: 550338 Y: 9026231 Zona: 22 S
Elevação: 219 m Acurácia: ± 5 m
Figura 74: Sienogranito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação QAP
segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA GERAL: IJLPR – 26 (PONTO CONTROLE)
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 26
Coordenadas UTM X: 552774 Y: 9026987 Zona: 22 S
Elevação: 222 m Acurácia: ± 5 m
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 27
Coordenadas UTM X: 554685 Y: 9027549 Zona: 22 S
Elevação: 234 m Acurácia: ± 5 m
Figura 76: biotita monzogranito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
DESCRIÇÃO PETROGRÁFICA GERAL: IJLPR – 28 (PONTO CONTROLE)
Toponímia
AFLORAMENTO: IJLPR – 28
Coordenadas UTM X: 556124 Y: 9027965 Zona: 22 S
Elevação: 236 m Acurácia: ± 5 m
Figura 77: Biotita monzogranito equigranular médio. Em (A), amostra macroscópica. B) Classificação
QAP segundo Streckeisen (1976).
Fonte: Os autores.
1
37
2. DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
onde por vezes exibem cristais arredondados, formando pequenas inclusões nos
cristais de plagioclásio e exibindo contatos regulares com o mesmo.
Os cristais de plagioclásio exibem formas alotriomórfica a hipidiomórficas,
fornecendo normalmente seções quadráticas (tabular pouco alongado) de
dimensões que variam de (~1,5mm – 4mm). Os seus contatos são regulares entre
si, com Qtz2 (incluso no plagioclásio), com a biotita e microclina. No entanto, em
pequenas porções, ocorrem contatos irregulares do tipo côncavo com cristas de Qtz1
de extinção levemente ondulante e, irregulares com os cristais de muscovita. Em
decorrência da forte saussuritização dos cristais de plagioclásio, alterando para
sericita e muscovita, não foi possível determinar sua composição. Em alguns cristais,
pouco alterados, foi possível identificar o maclamento do tipo polissintético.
Os cristais de microclina são alotriomórficos e apresentam granulação fina
com cristais menores que (<1mm). Seus contatos são irregulares com cristais de
quartzo e plagioclásio, porém em diminutas porções da lâmina o contato com
plagioclásio é regular.
A biotita apresenta-se sob forma de cristais hipidiomórficos com tamanhos de
(0,5mm – 3 mm). Apresentam contatos restos com os dois tipos de cristais de
quartzo e por vezes aparece bordejando os cristais de plagioclásio. Os contatos
irregulares são marcados por cristais de muscovita, onde aprecem com a borda
levemente cominuída. Os minerais secundários são representados pelos cristais de
sericita e muscovita, originados pelo processo de saussuritização, consiste no
processo de alteração dos núcleos mais cálcicos do plagioclásio. Estes minerais
apresentam granulação fina (≤ 1mm), com contatos irregulares com plagioclásio.
Com base nos percentuais estimados de cada mineral e após cálculos de
normalização a rocha pode ser classificada como trondhjemito equigranular
médio (Figura 79), de acordo com o diagrama QAPF (Strckeisen, 1976).
1
41
rocha e, de acordo com seu hábito bipiramidal e pela presente frequência em rochas
ígneas foi inferido como cristais de pirita.
A mineralogia secundária apresenta cristais de muscovita, epidoto, sericita e
clorita, como produto de alteração da porção sódica do plagioclásio, exceto os
cristais de clorita que são produto de alteração da biotita.
Com base nos percentuais estimados de cada mineral e após cálculos de
normalização a rocha pode ser classificada como leucomonzogranito
equigranular médio a grosso (Figura 82), de acordo com o diagrama QAPF
(Strckeisen, 1976).
APÊNDICE II
QUANT
DADOS DE
IDADE
EXECUÇÃO
Área de Mapeamento 1
52 Km²
Dias de campo 4
Quantidade de horas em campo 9
(por dia)
Afloramento visitados 2
8
Amostras coletadas 2
8
Lâminas descritas 6
Medidas estruturais 4
3
Mapas Gerados 8
Km percorridos ~
60 Km
Fonte: Os autores.
APÊNDICE III