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Extração

Sólido-Líquido

(Lixiviação)
Introdução
- Muitas sustâncias biológicas, assim como compostos inorgânicos e
orgânicos, encontram-se como misturas de diferentes componentes
em um sólido.
A Lixiviação ou extração sólido-líquido é um proceso usado para separar um
soluto desejado ao expor em contato com uma fase líquida.

Se desejar eliminar um determinado soluto indesejável da fase sólida este


proceso é denominado de lavagem.

Ambas as fases entram em contato direto e o soluto ou os solutos se difundem


do sólido para fase líquida, o que permite uma separação dos componentes
originais presentes no sólido.
Processo em que um ou mais constituintes solúveis presentes, em
uma mistura de sólidos, são extraídos mediante uso de um solvente
líquido.

Equipamento Laboratorial típico de extração S-L  Extrator tipo Soxhlet

Extração Sólido – Líquido

Percolação =>
Lixiviação =>
Lavagem =>
Esgotamento =>
Decocção Stella, 2007.
Introdução
Lixiviação é um método de separação sólido-líquido que envolve solvatação
preferencial de um componente, o soluto, de uma mistura sólida em um solvente
líquido.

percolação do café (sólido finamente cominuído)


=> usa-se água quente (solvente)
a substância permeável
=> a borra do café
os extratos (compon. solúveis como a cafeína)
=> compostos químicos que dão à bebida: cor,
sabor e aroma.
Etapas
1 - Preparação do sólido fresco
2 - Escolha do solvente adequado
3 - Contato do solvente com o sólido
4 - Separação sólido / solução formada
Fatores ou variáveis relevantes no
processo (eficiência de separação)
Estágio Ideal – Rendimento de Estágio

Conceito:

Em uma extração, considera-se que o sólido misturado com


solvente são mantidos em contato por um tempo suficiente, de
modo que a mistura resultante alcance a condição de
equilíbrio.

Este contato recebe o nome de estágio ideal ou estágio com


100% de rendimento.
Processo em Batelada

Na prática, frente aos equipamentos normalmente utilizados,


este tempo não é suficiente para que alcance a condição de
equilíbrio. Neste caso, é necessário definir o conceito de
eficiência ou rendimento de um estágio.

Quando uma operação é realizada em bateladas, o rendimento


de um estágio é obtido dividindo-se a concentração da solução
pela concentração que seria obtida se o estágio fosse ideal,
conforme Eq.1:

(1)
Exemplo Extração S-L em batelada

 Processo em Batelada:

- Extração “in loco”


- Extração em pilhas
- Extração em tanques de percolação
- Extração pelo sistema “Shanks”
- Extração por percolação em vasos fechados
- Extração em filtro prensa
- Extração com agitação
Processo Contínuo

O rendimento passa a ser definido pela relação entre o número


de estágios ideais necessários para se realizar uma determinada
extração e o número de estágios realmente empregados

(2)

Assim, no projeto de uma bateria de extratores, são calculados o


número de estágios ideais e, a partir do rendimento, o número de
estágios realmente necessários para efetuar a separação desejada.
O rendimento ou eficiência está, frequentemente, associado ao tempo
de contato entre o líquido e o sólido e por isto tende a diminuir com o
aumento do fluxo dos materiais envolvidos.

Este dado, na maioria dos casos, é obtido experimentalmente.


Exemplo de Lixiviação operando
em Processo Contínuo

 Processo Contínuo
Suposições simplificadoras
São consideradas como verdadeiras as seguintes suposições:

1ª) O sistema é constituído por três componentes:

Soluto (A) - É todo material (sólido ou líquido) contido em uma


mistura de sólidos, solúvel em um solvente especificado.
Representar-se-á a massa de soluto de uma mistura por A.

Sólido inerte ou insolúvel (B) - É a massa de sólido que se obtém de


uma mistura sólido/líquido quando todo o soluto é removido.
Representar-se-á a massa de sólidos inertes em uma mistura por B.
Solvente (C) - substância líquida, geralmente um derivado de
petróleo. No caso de extração em sementes vegetais, esta substância
é utilizada para separar o material solúvel existente em uma mistura
de sólidos, sem ter ação sobre o inerte.

As principais características para a escolha de um solvente são: ser


seletivo, barato, atóxico e de fácil recuperação, de modo a viabilizar
o processo economicamente.
Representar-se-á a massa de solvente na mistura por C.
2a) O soluto não está adsorvido pelo sólido inerte.

3a) O soluto se separa por simples dissolução no solvente, sem que


tenha lugar qualquer reação química.
Obs.: Estas suposições não são imprescindíveis para o projeto de um
processo de extração, ou seja :

- o sólido pode não ser insolúvel no - o soluto pode ser adsorvido pelo sólido.
dissolvente. Neste caso, devem ser conhecidos Neste caso, deve-se dispor de dados sobre
os dados de solubilidade de sólido inerte nas a quantidade de soluto adsorvida por
soluções de distintas concentrações; unidade de massa do sólido, em função
da concentração das soluções.
Quando se mistura o sólido com o solvente em um processo em
batelada, ou em um estágio, isto resultará duas fases:
- uma solução que constitui a fase líquida e que em operações
normais não contém qualquer sólido em suspensão ;
- uma pasta (“slurry”) ou lama ou borra constituída pelos sólidos
inertes impregnados com a solução retida.

Detalhes:
- a fase líquida recebe o nome de fase leve ou fração leve (extrato) e,
- a pasta recebe o nome de fase pesada ou fração pesada (“underflow”).
Sendo assim :
Assim,
L - representa a massa ou a vazão mássica da fase pesada admitida ou
desprendida em uma batelada ou estágios. Pode vir seguido de um
sub-índice tal como L0, L1, L2, ....... Ln
V - representa a massa ou vazão mássica da fase leve admitida ou
desprendida em uma batelada ou estágio. Pode vir seguido de um sub-
índice tal como V0, V1, V2, ....... Vn.
x – composição, de determinado componente, na fase pesada. O
componente é representado como sub-índice. Neste caso, a
concentração do soluto na pasta será representada por xA.
y - composição de determinado componente na fase leve. O
componente é representado como sub-índice e, neste caso, a
concentração do soluto na solução será representada por yA
Quantidade de solução retida
Em uma extração sólido/líquido, o sólido fica sempre impregnado
com certa quantidade de solução, sendo que, em condições de
equilíbrio, a concentração desta solução é a mesma da solução
retirada do estágio.

A quantidade de solução que fica retida em uma mesma quantidade


de sólidos pode ser independente da concentração de solução com
que está em contato, isto é, qualquer que seja a concentração da
solução, a quantidade retida por uma mesma massa de sólido é a
mesma. Isto acontece quando a viscosidade da solução não varia com
a concentração.
Quando a viscosidade da solução varia com a concentração, geralmente
a quantidade de solução retida em um mesmo peso de sólido varia com
a concentração.

A quantidade da solução retida em um mesmo peso de sólido, para um


mesmo peso de solução, é um dado obtido experimentalmente, sendo
representado em gráficos como o gráfico I .
Cálculos: Operações em Batelada

 V0 = massa do solvente parcialmente  (yA)0 = Concentração do soluto no solvente; isto é:


contaminado com o soluto A (yA)0 = Soluto/V0

 L0 = massa de solução (soluto mais solvente)  (xA)0 = Concentração do soluto em L0; ou seja:
retida numa massa B de sólidos inertes (xA)0 = Soluto/L0

 V1 = massa da solução obtida isenta de  (yA)1 = concentração do soluto na solução obtida; ou


sólidos seja: (yA)1 = Soluto/V1

 L1 = massa de solução retida nos sólidos (xA)1 = concentração do soluto na solução retida
inertes pelos sólidos inertes

(xL)1 = relação entre a massa da solução e a massa de


sólidos inertes
Estudo de casos
Caso 1 - Conhecidas as quantidades de sólido e solvente, bem como
suas composições, deseja-se determinar a concentração da solução
obtida em determinada batelada.
Balanço material total :
V 0 + L 0 = V 1 + L1 (1)
Balanço parcial do soluto :
V0 (yA)0 + L0 (xA)0 = V1 (yA)1 + L1 (xA)1 (2)
Condição de equilíbrio :
(yA)1 = (xA)1 (3)
( 3 ) em ( 2 ): V0 (yA)0 + L0 (xA)0 = V1 (yA)1 + L1 (yA)1
finalmente, com ( 1 ), tem-se:

(4)
Exemplo 1.
Deseja-se extrair, com éter etílico, o óleo contido no fígado de bacalhau. O fígado
contém 25,7% em massa de óleo puro. Tratando-se em uma batelada 1000 kg de fígado com
250 kg de éter etílico puro, qual a concentração de óleo na solução obtida?
Solução: V0 = 250 kg; (yA)0 = 0; L0 = óleo existente em 1000 kg de fígado =
L0 = 1000 x 0,257 = 257 kg.

Aplicando-se a relação (4), obtém-se:


Caso 2 - Conhecida a composição do sólido e a composição do
solvente, deseja-se saber qual a quantidade de solvente necessária
para se obter uma solução de concentração especificada; isto é,
conhecidos L0, (xA)0 e (yA)1, deseja-se determinar V0.
Exemplo 2.
Quantos kg de éter etílico deverão ser utilizados para obter-se uma solução com
0,6 kg de óleo por kg de solução, tratando-se 1000 kg de fígado de bacalhau contendo 25,7%
em massa de óleo? Sabe-se que o éter etílico utilizado como solvente contém 2% e massa de
resíduo de óleo.
Solução: Base = 1000 kg de fígado.
L0 = óleo existente em 1000 kg de fígado  L0 = 1000 x 0,257 = 257 kg.

Logo:
Caso 3 – Conhecendo-se a composição dos sólidos e a composição
do solvente, deseja-se saber qual a quantidade de soluto que
permanece retida nos sólidos após uma batelada; na resolução deste
caso são duas situações a considerar.
1ª Situação – A massa de solução retida por uma mesma massa de sólidos inertes é
constante, qualquer que seja a concentração da solução obtida, sendo este dado
conhecido. O cálculo do soluto retido é facilmente determinado. Ver Exemplo 3.

2ª Situação – A massa de solução retida por uma mesma massa de sólido varia com
a concentração da solução obtida, sendo uma função desta concentração. Nesse
caso, devem ser conhecidos os dados experimentais relacionando as concentrações
das soluções com a quantidade de solução retida por kg de sólidos inertes a
qualquer concentração. O Exemplo mostrará como este cálculo deve ser realizado.
1ª Situação – Exemplo 3.
1000 kg de fígado de bacalhau contendo 25,7% em massa de óleo são tratados
com 250 kg de éter etílico puro. Sabendo-se que, qualquer que seja a concentração da
solução, a relação existente entre a quantidade de solução retida pelos sólidos inertes e os
sólidos inertes é igual a 0,405, pede-se:
a) A concentração da solução obtida;
b) A massa da pasta obtida;
c) A massa da solução obtida;
d) A massa de soluto ainda retida nos sólidos ou na pasta

Solução: Dados: V0 = 250 kg de fígado.


L0 = óleo existente em 1000 kg de fígado  L0 = 1000 x 0,257 = 257 kg

B = 1000 - 257 = 743 kg


a) Com a relação (4) calcula-se a concentração da solução obtida

b) Para o cálculo da massa da pasta obtida, determina-se primeiramente a massa de


solução retida nos sólidos inertes:

 

pasta = sólidos inertes + solução retida


pasta = 743 + 300,9 = 1043,9 kg
c) Para o cálculo da massa obtida (V1) utilizar o BM


d) É evidentemente que a massa de soluto retida nos sólidos inertes (ou na pasta) é a
mesma contida na solução retida. A massa da solução retida é de 300,9 kg e, como, de
acordo com as condições de equilíbrio, a concentração da solução retida é igual à
concentração da solução obtida, isto é:

2ª Situação – Exemplo 4.
1000 kg de fígado de bacalhau contendo 25,7% em massa (yA) (xA)
de óleo são tratados com 600 kg de éter etílico puro.
Experimentalmente, foram relacionadas as concentrações 0,00 0,205
das soluções e a massa de solução retida de sólido inerte. 0,10 0,242
Pede-se: 0,20 0,286
a) A massa de solução retida nos sólidos inertes e,
b) A massa da solução obtida. 0,30 0,339
Tabela  (yA) = kg de óleo / kg de solução 0,40 0,405
(xA) = kg de solução retida /kg de inertes 0.50 0,489
Solução: 0,60 0,600
0,65 0,672
a) Para o cálculo da massa de solução retida nos
sólidos inertes deve-se, primeiramente, calcular a 0,70 0,765
concentração da solução resultante. Para isto, 0,72 0,810
dispões dos dados:
L0 = óleo existente nos fígados  L0 = 1000 x 0,257 = 257 kg

Aplicando a relação (4):


0,9
Com os dados experimentais da Tabela 0,8
fornecida, traça-se o Gráfico 1 com os 0,7
valores de (yA) nas abcissas e os valores de 0,6

(xA) nas ordenadas. 0,5


(xA)

0,4
0,3
Pelo gráfico:
0,2

Massa de sólidos inertes: 0,1

B = 1000 – 257 = 743 kg 0


0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
(yA)
Massa de solução retida: L1 = 0,34 . 743 = 252,62 kg
Caso 4 – Conhecendo-se a composição do sólido e a composição do
solvente, deseja-se saber a quantas bateladas deve-se submeter uma
determinada quantidade de sólido, de modo reduzir as perdas de
soluto, na solução retida, a um valor previamente determinado. Este
problema é resolvido calculando-se a concentração da solução obtida
em estágios ou bateladas sucessivas, assim como a quantidade de
soluto retida aos sólidos, até se chegar a uma batelada onde esta
quantidade corresponda ao valor fixado.

O Exemplo a seguir esclarece como este cálculo é realizado.


Exemplo 5.

Deseja-se extrair 95% do óleo de 1000 kg de fígado de bacalhau contendo 25,7% em


massa de óleo. Quantas bateladas serão necessária para se conseguir a extração desejada,
sabendo-se que são gastos, em cada uma, 600 kg de éter etílico puro? Qual será a massa de
éter consumida? A relação entre a concentração da solução e a quantidade de solução de
solução retida por kg de sólido inerte é fornecida no Gráfico I.
Solução: 0,9
0,8
0,7
Base de Cálculo = 1000 kg fígados frescos 0,6

 L0 = 1000 x 0,257 = 257 kg (xA) 0,5


0,4
B = 1000 - 257 = 743 kg 0,3

Massa de óleo que deverá permanecer nos 0,2


0,1
Fígados após a extração = L0 (1 – 0,95) 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
móleo = 257.(1 - 0,95) = 12,85 kg (yA)
Portanto, os fígados deverão ser submetidos a um número de bateladas que os deixe
somente com 12,85 kg de óleo.

 Primeira Batelada
Dados: L0 = 257 kg

V0 = 600 kg

 Concentração da solução retida na 1ª Batelada

 ler este valor no Gráfico 


Solução retida nos 743 kg de inertes:
L1 = 0,3 . 743 = 252,62 kg

A = massa de óleo retida = L1.(xA)1 = 252,62 . 0,29 = 73,26 kg


 Como a quantidade de óleo retida na pasta é maior do que 12,85 kg deve-se
submeter a pasta resultante da 1ª Batelada a uma 2ª Batelada.

 Segunda Batelada
Dados: L0 = 252,62 kg
V0 = 600 kg

 Concentração da solução retida na 1ª Batelada


 ler este valor no Gráfico 

Solução retida nos 743 kg de inertes:

L1 = 0,23 . 743 = 170,89 kg

A = massa de óleo retida = L1.(xA)1 = 170,89 . 0,08 = 13,67 kg

 Como a quantidade de óleo retida ainda é maior do que a desejada, deve-se submeter
a pasta resultante da 2ª Batelada a uma 3ª Batelada.
 Terceira Batelada
Dados: L0 = 170,89 kg
V0 = 600 kg

 Concentração da solução retida na 1ª Batelada

 ler este valor no Gráfico 

Solução retida nos 743 kg de inertes: L1 = 0,27 . 743 = 156,0 kg


A = massa de óleo retida = L1.(xA)1 = 156,0 . 0,017 = 2,652 kg
 Essa quantidade é muito inferior à desejada. Então, assume-se que a 2ª Batelada é
suficiente.
EXTRAÇÃO CONTÍNUA

Um processo de extração é contínuo quando há um movimento


constante dos materiais em processamento, sendo característica das
operações contínuas a constância de propriedades físicas em um
mesmo ponto do equipamento.

Os processos contínuos podem ser realizados em:


 Correntes cruzadas e,
 Contracorrente
Segundo Mc Cabe:
“Underflow” constante e variável

Dois casos a serem considerados:

 Se a densidade ou viscosidade da solução muda consideravelmente com a


concentração do soluto, os sólidos do número de estágios mais baixos
podem reter mais líquido em relação ao número de estágios mais altos.
Então, o coeficiente angular da LO varia de estágio a estágio.

 Se a massa de solução retida pelo sólido é independente da concentração,


Ln é constante e a LO é reta, denominado de solução underflow constante.
Se o underflow estiver constante, o overflow também estará constante.
Obtenção da Linha de Operação (LO) para Extração Sólido-Líquido

Para obter a LO, Mc Cabe e co-autores apresentam os cálculos de:


Cálculo do Número Ideal de estágios (N) para taxa de solução
retida na matriz porosa ou solução underflow constante

Neste caso, é possível utilizar a


correlação de Kremser?
Uma vez determinada as equações para Linha de Equilíbrio e Linha de Operação,
traça-se o gráfico para obter o número de estágios.

Força motriz (driving force) na


lixiviação para a transferência de
massa, é similar à destilação ou seja:

Nessas condições a constante de


equilíbrio será igual a 1, isto é:

m = 1 (solubilidade elevada ou infinita”)


Número de estágios
(Método McCabe-Thiele).

Equação de Kremser

Fase Extrato:
Vey Ou

Fase Refinado:
Lex
Absorção e Separação SL

Similaridades para aplicação das Expressões de Kremser


Semelhança: Força-Motriz localiza-se na Fase V
Absorção Gasosa: V é a fase gasosa (vapor) que estamos retirando o soluto.
Separação SL: V é a fase overflow ou sobrenadante que estamos concentrando
em soluto.
Procedimentos de Cálculos segundo Geankoplis, cap. 7

Conceitos Preliminares:
Diagramas típicos para a Extração S-L ou Lixiviação (Geankoplis)

A Figura a ilustra o
caso do soluto A
infinitamente solúvel
A Figura b retrata que o
no solente C (óleo de
caso yA > xA, indicando
soja + farelo +
que a ocorrência dos
solvente)
seguintes efeitos: tempo
de contato não foi
suficiente e todo soluto
não foi dissolvido; ou o
a) Linhas de amarração (tie line) verticais yA = xA e, soluto encontra-se
fortemente adsorvido no
b) yA  xA tie line não vertical.
sólido etc.
a) Extração S-L de Estágios Simples ou Único Estágio

Realizar B.Massa Global e por Componente:


b) Extração S-L de múltiplos estágios com fluxos contracorrentes
Para um sistema de extração múltiplos estágios, para
uma dada recuperação, usualmente conhecemos:
 Taxas mássicas de entrada: L0 VN+1
 As frações mássicas dessas correntes: yA0 xAN-1
 Uma corrente de saída: LN e yAN ou V1 e xA1
Chegamos ao fim !!!

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