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TQ III

Afonso Dala Coxi Fula


• Exemplos:
Extracção de aceite de
sementes oleaginosas;
Extracção de açúcar de
beterraba

• Nesta operação um solvente líquido (em azul) se utiliza para


extrair os solutos de uma matriz sólida (alimentação em
vermelho).
Etapas na extracção:
1) Penetração do dissolvente na matriz
2) Solubilização dos componentes
3) Transporte de soluto até ao exterior da matriz
4) Migração de soluto no seio da solução
Equipamentos para lixiviação

a) Lixiviação em leitos fixos:


Industria de beterraba, extracção de produtos farmacéuticos de cortejos e
sementes.

73oC a 77oC
Se podem agrupar vários leitos fixos em série até constituir uma bateria
de extracção (se agrega solvente novo ao sólido que está quase extraído e
a solução concentrada se extrai do último tanque). Este sistema também
se conhece como Sistema Shanks

Sólido recién
alimentados
b) Lixiviação com leito moveis:
Muito utilizado na extracção de azeite de sementes oleosas

Extractor de Bollman
Extractor de Hildebrandt
Extractor de Kennedy
c) Lixiviação agitada do sólido:
Se o sólido se pode moer fínamente (aprox. 74 mm), é possível manter - o
em suspensão aplicando agitação e efectuar uma lixiviação continua a
contracorrente.
Numa operação real é
impossível separar totalmente a
solução do sólido (este fica
molhado, solução oclusiva
(adsorvida pelo sólido)

Soluto
Soluto
Inerte
Solvente
Solvente
 Lixiviação em 1 etapa

Supostos importantes:
1) Sólido inerte é insolúvel
2) Todo soluto se dissolve por completo (há suficiente solvente e tempo)
3) A solução oclusiva (adsorvida pelo sólido) tem a mesma composição que
a que se retira.

Nomenclatura:
1) A corrente sólido-líquido se chama fluxo inferior ou corrente da
suspensão
2) A corrente que se retira se chama fluxo superior ou derrame
Diagrama de Equilíbrio para Lixiviação

Para descrever o equilíbrio se utilizarão 2 concentrações para cada


corrente:

1) A concentração (N) de sólido insolúvel ou inerte B na suspensão (em


massa), i.e.

kg B = kg sólido
N=
kg A + kg C kg solução

2) A concentração de soluto A no líquido, i.e.

kg A = kg soluto (suspensão )
yA =
kg A + kg C kg solução

kg A = kg soluto (derrame)
xA =
kg A + kg C kg solução
A curva do fluxo inferior se obtém experimentalmente.
Para o derrame N = 0
yA = xA (ambos líquidos têm a mesma composição)

Obs.: x é conc. em derrame (superior)


y é conc. na suspensão (inferior)
Resolução de 1 etapa

Balanços:
1) Balanço total da solução (A + C, i.e. Li e Vi)
2) Balanço para soluto A
3) Balanço para inerte B

Balanços:
Lo + V2 = L1 + V1 = M
LoyAo + V2xA2 = L1yA1 + V1xA1 = MxAM
B = NoLo + 0 = N1L1 + 0 = MNM

M é o fluxo de (A+C); xAM e NM são suas coordenadas

Não se necessita balanço para C pois xA + xC = 1 e yA + yC = 1


Graficamente

Balanços:
Lo + V2 = L1 + V1 = M
LoyAo + V2xA2 = L1yA1 + V1xA1 = MxAM
B = NoLo + 0 = N1L1 + 0 = MNM

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