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Noroeste

COLONIAL

Planejamento Urbano e Regional


Acadêmicos: Iagor Rambo, Laura Delazeri e Rafaela Sartori
Professoras: Carla Portal, Márcia Huther e Raquel Bresolin
Objetivo do
PLANO
Segundo os aspectos identificados, o objetivo principal deste plano é
alavancar o desenvolvimento do COREDE, englobando as esferas
sociais, econômicas, do desenvolvimento agrícola e da infraestrutura,
identificando seus pontos de carência para, com as intervenções,
mitigá-los, promovendo um crescimento equilibrado e harmonioso.

JUSTIFICATIVA
Este plano foi desenvolvido tendo em vista que o COREDE NOROESTE COLONIAL desponta como um
importante personagem nas questões da agricultura, da educação, da indústria metalmecânica e da saúde,
além da diversidade étnica presente em sua constituição, é de suma importância que suas mazelas sejam
identificadas e tratadas, a fim de desenvolvê-lo por inteiro, enriquecendo e aflorando seu potencial.
Conceito do
PLANO
O COREDE Noroeste Colonial compreende 11 municípios com níveis de
desenvolvimento distintos. O projeto utiliza de 5 pilares para a criação
de uma infraestrutura base, que propicie o crescimento econômico e a
evolução de aspectos sociais dos municípios, enquanto modera os
impactos do agronegócio e da indústrias no meio ambiente.
O plano configura ações que buscam estabelecer um alicerce base
para os municípios amadurecerem e se desenvolverem a partir de suas
características.
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de
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Principais potencialidades do
COREDE
ASPECTOS SOCIAIS ASPECTOS DA INFRAESTRUTURA
Oferta plural, nos três níveis de ensino, de número Localização geográfica privilegiada, com a presença
de vagas adequado às necessidades da região; da BR-285 (rodovia que converge para todos os
Diversidade étnica (alemães, italianos, holandeses, municípios e ao MERCOSUL);
poloneses, russos, portugueses, libaneses, Asfaltamento em quase todos os municípios do
africanos, indígenas,...); COREDE;
Serviços de saúde consolidados, sendo o 5º melhor Presença da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) José
bloco do Estado; Barasuol, no rio Ijuí;
Existência de programas de assistência à Polo industrial metalmecânico;
população mais carente; Existência de aeroporto em Ijuí;
Baixo índice de vulnerabilidade social; Existência de universidades e escolas
Presença de feiras municipais; profissionalizantes;
FENADI. Presença de uma rede ferroviária;
Boa qualidade na distribuição de energia.
Principais potencialidades do
COREDE
ASPECTOS ECONÔMICOS
Forte produção agrícola;
Presença de cooperativas consolidadas;
Autossuficiência em energia elétrica;
Presença de instituições financeiras em todos os municípios – disponibilidade de crédito e
financiamentos;
Possibilidade de diversificação da produção agrícola – horticultura e fruticultura;
Forte indústria metalúrgica e de equipamentos agrícolas (maquinário);
Localização privilegiada (proximidade à fronteira com Santa Catarina e Argentina);
Presença de feiras municipais de produtos agropecuários;
Polo industrial voltado ao pós colheita;
Principais problemas do
COREDE
ASPECTOS SOCIAIS
Predominância de educação direcionada a formação de trabalhadores urbanos, o que fomenta o êxodo rural;
Patrimônio étnico e cultural pouco explorado;
Evasão de mão de obra qualificada;
Taxa considerável de nascimentos de prematuros e pouco acompanhamento pré-natal, principalmente nos
municípios de Condor, Pejuçara, Ajuricaba, Panambi e Joia;
Falta de assistência, diagnóstico e acompanhamento de pessoas com câncer (mama, útero e próstata), com
alta taxa de mortalidade nos municípios de Coronel Barros, Joia, Catuípe e Panambi;
Falta de efetivo policial nas polícias do COREDE, além de frota de veículos insuficiente e desatualizada e
precária infraestrutura em seus edifícios;
Os problemas com drogas despontam como os principais desafios em âmbito social e de segurança;
Violência contra a mulher presente, além de uma insuficiência no número de delegacias especializadas para
atender esse tipo de ocorrência;
Falta de programas de assistência às pessoas com deficiência, estando as que existem apenas nas maiores
cidades do COREDE.
Principais problemas do
COREDE
ASPECTOS DE INFRAESTRUTURA ASPECTOS ECONÔMICOS
Falta de acesso à internet e telefone nas localidades Pouca diversificação da produção agrícola - apenas
rurais mais afastadas, o que prejudica o cereais e soja;
desenvolvimento dos negócios na agricultura e a Elevados índices de êxodo rural;
educação; Baixos investimentos públicos e privados em
Falta de ligação asfáltica no município de Nova Ramada; Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação;
Trechos precários nas rodovias estaduais; Pouco incentivo ao empreendedorismo;
Precariedade ou inexistência de estações rodoviárias; Estrutura turística precária;
Esgoto a céu aberto em Panambi, Ijuí e Joia. Cerca de Falta de incentivo ao turismo;
90% de domicílios com banheiro ou sanitário são Falta de apoio aos microempreendores, bem como à
ligados por uma fossa séptica, não sendo um serviço agricultura familiar.
público;
Falta de separação do lixo e falta de tratamento dos
resíduos, algo que poderia ser revertido em renda para
diversas famílias se fosse reciclado;
Mapa viário
EXISTENTE
BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Mapa produção
AGRÍCOLA
BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO

AEROPORTO

PORTO SECO DA COOP. COTRIJUÍ

CULTIVO DE CEREAIS EM GRÃO,


PRINCIPALMENTE TRIGO E MILHO

CRIAÇÃO DE BOVINOS

CULTIVO DE SOJA EM GRÃO


Mapa infraestrutura viária
EXISTENTE
PLATAFORMA
LOGÍSTICA/ENTRONCAMENTO RODO -
FERROVIÁRIO

AEROPORTO

PORTO SECO DA COOP.


COTRIJUÍ

INFRA. ENERGÉTICA
DEFICITÁRIA

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Mapa instituições de ensino
EXISTENTES
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

INSTITUIÇÕES SOCIAIS

COOPERATIVAS

ONG´S

REDES DE COOPERAÇÃO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: ASPECTOS SOCIAIS
1. Fomentar o ensino voltado ao campo;
a. Tendo em vista que o COREDE é caracterizado pela forte tradição rural e economia voltada
ao campo, há a proposta da capacitação e/ou criação um currículo relevante às práticas e
culturas relacionadas ao setor rural, nos níveis de ensino médio, superior e técnico,
aproveitando o grande potencial da rede de educação do COREDE e utilizando a
infraestrutura já existente;
b. Outra proposta relevante ao tema seria a criação de programas de extensão agrícola nas
instituições voltadas ao ensino superior, trazendo estímulo e contato ao jovem com o campo,
destacando os principais desafios, potenciais e novas tecnologias relacionadas ao tema,
fazendo com que o êxodo rural diminua e o empreendedorismo relacionado as questões
agrícolas cresça;
c. Outra ideia relevante seria a criação de parcerias com instituições rurais, estabelecendo
contato com associações de agricultores, cooperativas e outras organizações rurais,
enriquecendo o ensino voltado para o campo. Isso pode envolver a criação de estágios,
cursos práticos e recursos de aprendizado.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Instituições de ensino superior existentes


(Ijuí e Panambi) - capacitadas para
ensino agrícola

Cooperativas existentes - colaboração


com projetos de extensão e estágios

Esfera de cooperação de ensino rural -


superior + cooperativas

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: ASPECTOS SOCIAIS
3. Reduzir as taxas de nascimentos prematuros e a falta de acompanhamento pré-natal;
a. Segundo dados do Sebrae no quesito empreendorismo, nota-se taxas preocupantes de
prematuros e falta de pré-natal, protocolo que é essencial para que a mortalidade infantil
e partos antes do tempo correto sejam evitados. Com isso, propõe-se a criação de
centros de acompanhamento à gestante e puérperas, com assistência desde o pré-natal
até os primeiros meses de vida da criança, estando esses localizados nos municípios com
o maior índice de prematuridade (Pejuçara, Ajuricaba e Panambi), também com unidades
anexas nas demais cidades do COREDE. Isso poderia ser implementado, pois utilizaria
recursos provenientes do SUS (Sistema Único de Saúde), doações e parcerias com
hospitais e clínicas, as instituições de ensino da região cooperariam com a formação dos
profissionais da saúde, seja com residência na medicina ou estágio na área da
enfermagem, proporcionando interesse dos jovens profissionais ao tema e à proposta.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Instituições de ensino superior existentes (Ijuí e


Panambi) - funcionariam como centro de
formação na área saúde e destinariam seus
residentes e estagiários em enfermagem até os
centros propostos

Hospitais, UBS e clínicas de saúde já existentes -


funcionariam como parceria e esses centros

Centro de acompanhamento à gestante e


puérperas - localizados nas cidades mais
atingidas pelos altos índices de prematuridade e
falta de pré-natal. Também seriam polos que
poderiam ser utilizados por gestantes e puérperas
de outros municípios do COREDE

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: ASPECTOS SOCIAIS
4. Mitigar as taxas de mortalidade e de falta de assistência, diagnóstico e tratamento de pessoas com
câncer;
a. Segundo dados do Idese no quesito saúde, nota-se taxas preocupantes de mortalidade causadas
pelo câncer, principalmente o de mama, útero e próstata, no COREDE, destacando-se os municípios
de Coronel Barros (77,9%), Joia (44,9%) Catuípe (42,9%) e Panambi (39,6%). Sabe-se que a
prevenção, tratamento e assistência são de suma importância para superar ou evitar a doença e,
tendo em vista esse contexto, propõe-se a criação de centros de prevenção, diagnóstico e
acompanhamento do câncer, utilizando-se de recursos provenientes do SUS, das prefeituras dos
municípios, doações e parcerias com hospitais e clínicas, além das instituições de ensino superior e
técnico do COREDE fornecerem profissionais da área da saúde, seja em residência ou estágio. Tudo
isso aconteceria com o intuito de diminuir a fila de exames e fazer com que mais pessoas sejam
atendidas, evitando o deslocamento aos grandes municípios do Estado;
b. Sabe-se que para que tudo acima seja possível e viável, há a necessidade da criação de uma
infraestrutura adequada, com casas de apoio para estadia de pessoas em tratamento ou em
realização de exames e especialização de profissionais da saúde, principalmente na Faculdade de
Medicina na UNIJUÍ e a Faculdade e Curso Técnico de Enfermagem na UNIJUÍ.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Instituições de ensino superior existentes (Ijuí e


Panambi) - funcionariam como centro de
formação na área saúde e destinariam seus
residentes e estagiários em enfermagem até os
centros propostos

Hospitais, UBS e clínicas de saúde já existentes -


funcionariam como parceria e esses centros

Centros de prevenção, diagnóstico e


acompanhamento do câncer, utilizando-se de
recursos provenientes do SUS, das prefeituras
dos municípios, doações e parcerias com
hospitais e clínicas - localizados nas cidades mais
atingidas pelos altos índices de morte pela
doença e em demais cidades do COREDE.
Também seriam polos que poderiam ser
utilizados por pessoas de outros municípios do
COREDE
BR-285
RS-342
RS-155 Casas de apoio para estadia de pessoas em
BRS-377/392 tratamento
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: ASPECTOS SOCIAIS
5. Mitigar os problemas relacionados a falta de suporte à polícia;
a. Nota-se que há, em grande parte dos municípios, problemas relacionados a segurança, como a
presença do tráfico de drogas e entorpecentes, a infraestrutura precária nos edifícios da
polícia, a defasagem no número de efetivos e a frota de veículos em más condições. Com isso,
propõe-se a criação de um projeto de renovação da frota e de melhoria dos prédios públicos
que abrigam a instituição. Isso poderia ser feito com recursos do orçamento governamental nas
esferas municipais, estadual e federal, além de parcerias público-privadas e subsídios;
b. Com relação ao problema das drogas, propõe-se a criação um centro de atendimento ao
dependente químico, executando medidas de restauração e não punitivas, diminuindo os
índices de criminalidade e o tráfico de drogas. Através desse centro, seria possível oferecer
tratamento e reabilitação aos dependentes, oferecendo oportunidade do estudo e de
qualificação profissional para trabalhar nos setores chave do COREDE, que são os da indústria e
da agricultura. Para isso, seriam utilizados recursos do SUS, das prefeituras e do Estado, além
de doações. Vale ressaltar que esses centros estariam localizados nas duas maiores cidades do
COREDE: Ijuí e Panambi.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Renovação da frota de veículos e da infraestrutura


predial da polícia

Centros de atendimento ao dependente químico

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: ASPECTOS SOCIAIS
6. Diminuir os índices de violência contra a mulher;
a. Percebe-se que, relacionado com o tópico anterior da falta de efetivos policiais e do problema de
infraestrutura da instituição, os índices da violência contra a mulher aumentaram
consideravelmente. Em Ijuí, por exemplo, há um alto índice de violência contra a mulher.
Conforme registros recebidos da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, no ano de
2015 foram realizados 1.200 Boletins de Ocorrência, e no ano de 2016 foram 1.297 registros,
dados que justificam a efetivação de uma estrutura pública especializada para resolver a
demanda com agilidade. Além das mudanças propostas anteriormente, com a melhoria da
infraestrutura policial, propõe-se a criação de novas unidades das Delegacias Especializadas de
Atendimento à Mulher (DEAMs) nas cidades com maiores índices desse tipo de violência e nas
que não possuem esse tipo de delegacia especializada;
b. Além disso, propõe-se a elaboração de um projeto de enfrentamento às desigualdades de
gênero, criando todo um trabalho educativo nas escolas sobre o respeito à mulher e promover
capacitação profissional para a entrada no mercado de trabalho e para a sua independência. Isso
seria possível graças a uma parceria entre a Coordenadoria da Mulher, a Secretaria da Educação,
as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social, Saúde, Educação e Habitação e a UNIJUÍ.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

DEAMs já existentes

DEAMs propostas

UNIJUÍ - Universidade que serviria de apoio à


formação profissional das mulheres vítimas de
violência, introduzindo-as ao mercado de trabalho

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: INFRAESTRUTURA
1. Ampliar os eixos de circulação para pessoas e mercadorias.
a. Considerando a atual situação das vias BR- 285 e RS- 342, as duas principais vias que cortam o
COREDE, identificamos trechos com estrutura precária e que necessitam de manutenção.
Corroborando com a renovação dos trechos viários, o grupo propõem a duplicação da via BR-285,
sento a rota de circulação de produtos do setor agrícola e industrial para o porto de Rio Grande. A
duplicação da RS- 342, propicia uma melhora rota de conexão entre Ijuí e municípios fora do COREDE.
2. Permitir que todos os municípios tenham acesso por malha asfáltica.
a. A partir da BR-218, criar um acesso ao município de Nova Ramada com malha asfáltica, pela conexão
da já existente Rua Umbu, passando pela vila de Barro Preto (região povoada próximo ao centro da
cidade). A conexão por asfalto permitirá que o município melhore a disponibilidade de recursos
básicos para os moradores e permita a aproximação de empresas e indústrias, expandindo a economia
para esses setores.
3. Fomentar o início do potencial turístico do COREDE
a. Aumentar o fluxo entre as cidades pela renovação das antigas rodoviárias dos municípios permitindo a
circulação pública de qualidade.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

BR - 285. Duplicação da via e renovação


de trechos com estrutura precária.
Transporte de mercadoria da
agroindústria.

RS -342. Duplicação da via.


Conexão Norte-Sul do COREDE,
passando por Ijuí.

Pavimentação do acesso a Nova Ramada,


pela BR- 218.

Rodoviárias previstas nos municípios.


Início do potencial turístico.

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
ESCOAMENTO DE PRODUÇÃO

BR-285
RS-342
Outras rodovias

Municípios de tráfego

Porto Náutico
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: INFRAESTRUTURA
1. Identificar rotas que necessitem de áreas apoio e construir locais de logística.
a. O COREDE é cortado pelas BR-285 e RS-342, sendo essas vias, a principal forma de escoamento da
produção agrária e industrial. De forma a tornar a gerência da mercadoria mais eficiente o plano prevê
a construção de locais de logística próximo as rodovias.
b. Os locais definidos receberão estrutura para receber e despachar carga e armazéns para estoque de
produtos.
c. Haverá a instalação de estações para a coleta de energia com o uso de placas fotovoltaicas próximos
aos locais de logística, suprindo assim seu uso de energia. A energia coletada será utilizada também na
iluminação pública das rodovias.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Local de logística: estrutura para


carga e descarga de caminhões /
armazéns para estoque.

Áreas de coleta de energia solar.

Armazém 01: Jóia, Coronel Barros,


Augusto Pestana.
Armazém 02: Ijuí e Catuípe.
Armazém 03: Nova Ramada, Ajuricaba,
Bonzano.
Armazém 04: Panambi, Condor e
Pejuçara.

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: INFRAESTRUTURA
1. Estruturar um planejamento para sanar a escassez de saneamento básico do COREDE.
a. O plano estabelece a construção de uma estação de tratamento de esgoto, que inicialmente receberá
resíduos das cidades de Ijuí, Catuípe e Panambi. A área central dos municípios passará por um
processo de canalização do esgoto, que levará os resíduos para uma central de tratamento. Em acordo
com os moradores e em parceria com a CORSAN, a canalização partirá das fossas sépticas já existentes
nas construções. O local escolhido para receber a estação de tratamento será um lote afastado do
centro de cada cidade, devido a aspectos topográficos e hidrográficos.
b. Os resíduos tratados poderão ser realocados nos rios e riachos, diminuindo os despejos de material
orgânicos dos núcleos urbanos, das indústrias e agroindústrias, que ocorrerem atualmente.
c. Inicialmente o plano atenderá os 3 municípios devido a sua grande produção de esgoto, e depois se
estabelecerá a todas as cidades do COREDE.
d. Nos municípios menores, haverá o incentivo e a fiscalização da construção das fossas sépticas em
residências e edifícios novos e existentes.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Cidades com serviço de


Tratamento de Esgoto:
Panambi, Ijuí e Catuípe.
Cidades com incentivo a
construção de fossa séptica e
canalização,
Local de locação da empresa
de tratamento de esgoto.

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: INFRAESTRUTURA
1. Ampliar a conectividade das comunidades rurais isoladas aos meios de comunicação.
a. O acesso a internet é precário no meio rural do COREDE, que atrapalha principalmente os
pequenos e médios produtores. Os meios de comunicação são ferramentas de troca de
informação e negociação. Assim, uma alternativa para promover a conexão é associar-se ao
programa “Comunidades Rurais Conectadas” do Governo Federal, e realizado em Parceria com
o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em conjunto com o Ministério da
Comunicação.
b. O objetivo seria distribuir pontos de conectividade via satélite para as comunidade rurais
longe das cidades, ampliando o acesso a internet.
c. A tecnologia promove a inclusão social e estimula o cooperativismo, ampliando o
conhecimento e beneficiado as comunidades possibilitando assistência técnica e extensão
rural.
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: ECONOMIA
1. Incentivar a rotação de culturas;
a. Devido a degradação do solo causado pela monocultura de trigo, soja e milho, sugere-se a rotação de
culturas através de: incentivos financeiros, como subsídios ou empréstimos a taxas reduzidas; assistência
técnica e treinamento em cultivos diversificados e investir em pesquisa agrícola, assim, facilitando o
acesso ao mercado de produtos diversos.
b. Pelo Corede possuir solo argiloso, outras opções de cultivo são legumes, como repolho e brócolis, frutas,
como morango, cereja e pessêgo, e alguns outros grãos, como arroz e aveia.

2. Incentivar a agricultura familiar;


a. Com o intuito de obter produtos mais naturais, trazer renda para as famílias do interior e para o pequenos
produtor e fortalecer a economia trazendo a possibilidade de competição diante aos grandes monopólios
agrícolas, sugere-se a comercialização dos produtos em feiras realizadas em parcerias com as associações
de produtores e cooperativas de cada município. Através disso, reverter-se-ia os lucros para ajudar na
especialização e formação em cursos técnicos agrícolas e para o município.
DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Agroindústrias existentes

Agroindústrias propostas

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Diretrizes e
ESTRATÉGIAS: ECONOMIA
3. Criar e especializar locais de formação para questões ao meio rural, evitando o êxodo rural;
a. Para incentivar a agricultura familiar e a rotação de culturas, sugere-se criar e especializar instituições que possibilitem
a formação em cursos técnicos agrícolas, assim aprendendo novas técnicas de plantio e cultivo do solo predominante
do Corede, além de aulas de educação financeira para orientar em investimentos corretos e lucrativos para o agricultor.

DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS

Escolas Técnicas existentes

Escolas Técnicas propostas

UNIJUÍ: serviria como apoio e teria


cursos especializantes

BR-285
RS-342
RS-155
BRS-377/392
BR-158
BR-218
RAMAL FERROVIÁRIO DESATIVADO
RAMAL FERROVIÁRIO ATIVADO
Logotipo
APLICAÇÃO
Referencial
TEÓRICO
TALASKA, Alcione. Espaço Agrário Brasileiro na perspectiva conceitual: dos aspectos legais às
implicações territoriais. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional). Universidade de Santa Cruz
do Sul, UNISC, 2015.

PEREIRA, João Arami Martins; ARBAGE, Alessandro Porporatti. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO À


PRODUÇÃO RURAL NO NOROESTE COLONIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE
NA PERSPECTIVA DOS PRODUTORES RURAIS. Agroecologia e Desenv. Rural Sustentável, v. 5, n. 1, p.
22-30, 2011.

ALVES, C. M. T. Interfaces entre Plano Regional de Desenvolvimento e Planos Plurianuais Municipais: o


caso do Corede Noroeste Colonial. 2015. 233f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento) Programa
de Pós Graduação em Desenvolvimento, UNIJUÍ: Ijuí.

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO RS. Noroeste Colonial. Disponível em:


<https://planejamento.rs.gov.br/upload/arquivos/201512/15134135-20151117103001perfis-regionais-2015-
noroeste-colonial.pdf>. Acesso em: 01 set. 2023

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