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Resumo:
Breve Enquadramento
O concelho de Sintra integra a Área Metropolitana de Lisboa (NUT III), tem 11 freguesias e uma
superfície de 319,2 Km2 . Com uma população de 377.835 habitantes nos últimos censos (INE,
2011), representa o segundo concelho mais populoso do país. Dados mais recentes (INE, 2016)
indicam que concentra 3,9% da população do País e 13,6% da AML. Integra ainda duas cidades,
Queluz e Agualva Cacém. Evidencia na última década um abrandamento no ritmo de crescimento
(população e n.º de novos fogos), ainda assim entre os concelhos que registaram maior
crescimento, aliado a uma contração na tendência de crescimento dos fluxos migratórios.
Objectivos do Plano
A preservação e valorização do património e da identidade;
A valorização dos recursos existentes e dos ecossistemas;
A otimização e qualificação do solo urbano, e das suas redes, como suporte à qualidade de
vida;
O apoio a uma economia dinâmica, inovadora, competitiva e inclusiva.
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Elevado número de Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) sem processo de
reconversão concluído (aprox. 3% da área do concelho).
Existência de significativos espaços industriais obsoletos, desordenados e/ou
degradados.
Emprego E Qualificação:
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Fraca Competitividade Económica E Dependência:
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Reduzida quantidade de resíduos provenientes de recolha seletiva, face ao universo
metropolitano e nacional, e ao esforço financeiro realizado.
Riscos Naturais:
Pressão Urbanística:
Pressão urbanística em zonas que ainda preservam caraterísticas naturais (zona litoral,
parque natural, áreas de sensibilidade ambiental e paisagística);
Pressão turística em áreas de valor patrimonial (natural e construído).
Aumento dos problemas sociais: violência doméstica, exclusão social e pobreza das
famílias.
Elevado índice de envelhecimento e reduzida taxa de natalidade, a nível nacional, com
consequências no défice de renovação das gerações;
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b) Promover a redefinição dos novos perímetros urbanos, controlando a expansão urbanística,
otimizando, racionalizando e programando a utilização da reserva de solo disponível, garantindo
uma adequada repartição territorial da oferta de solo urbano para todas as funções qualificadoras
do sistema urbano.
d) Salvaguardar da expansão urbanística os solos agrícolas afetos ou com grande aptidão para a
produção vitivinícola, promovendo uma política de solos que incentive o desenvolvimento da
Região Demarcada dos Vinhos de Colares.
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d) Desenvolver uma gestão sustentável e integrada dos recursos naturais, promovendo a sua
exploração racional, a eficiência energética, a proteção do solo, dos recursos hídricos e geológicos,
b) Promover políticas de planeamento territorial que contribuam para a equidade e a coesão social
e territorial, esbatendo diferenças entre a cidade e o espaço rural.
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As unidades territoriais estabelecem áreas cujos objetivos setoriais são coincidentes, e às quais
são atribuídas denominações que se prendem com o principal objetivo. Assim, são identificadas
as seguintes unidades:
a) Cidade Policêntrica
-Reforço das Centralidades: diversificação dos usos e requalificação dos espaços centrais;
c) Serras;
d) Ruralidade atlântica;
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-Preservação e Valorização dos Centros Urbanos;
e) Litoral urbano;
-Criação e Valorização de Atividades Associadas à orla costeira como Suporte à atividade lúdica
e Turismo;
f) Interior agrícola.
d) Ordenamento da logística.
c) Coesão Sócio Territorial: Obtida através de uma melhoria sustentada das condições de vida e
da qualidade urbana;
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d) Organização do Sistema Metropolitano de Transportes: Obtida através de uma maior
coordenação intermodal, reforço dos transportes coletivos com ênfase nos transportes
ferroviários e fluviais.
Assim, são apresentadas fichas síntese das ações e projetos, agrupadas por temas,
nomeadamente:
Unidades Operativas de Planeamento e Gestão (U.O.P.G.);
Planos territoriais; Áreas de reabilitação urbana (ARU);
Ligações rodoviárias propostas;
Ações e projetos organizados por eixo estratégico (MDT).
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Conclusões do plano
O Plano Diretor Municipal terá compromisso, também, para com as gerações futuras, ao valorizar
os recursos endógenos e a autenticidade local, e ao reconhecer o valor acrescido dos sistemas
naturais. Tudo, com o objetivo de promover um setor produtivo diversificado, inovador, gerador
de emprego qualificado e promotor de uma sociedade mais justa.
Ilações e observações
O Plano Director de Sintra confrontou se com um território de desafios. Pela sua diversidade, pela
sua riqueza, cultural, patrimonial e natural, mas sobretudo pelo desafio que constitui a sua riqueza
populacional que pode ser ter vantagem ou não, sofrendo desafios devido uma diferente visão
sobre a utilização do território, os valores da paisagem e a vivência das cidades, assumem um papel
diferenciador no novo paradigma económico.
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