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UNIVERSIDADE PAULISTA

Arquitetura e Urbanismo

(Hellen S Paulo R.A: N6598C-0; Kátia Barbosa R.A: N568AD-9; Mariana A. Marques R.A:
N6292G-3; Vinícius Rudá R.A: F28HBF-1; Vitória K. Santos R.A: N649HF-6)

A Lâmpada da Memória
John Ruskin

SÃO PAULO - SP
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 03
2. BIOGRAFIA DE JOHN RUSKIN ............................................................ 04
3. AS SETE LÂMPADAS DA ARQUITETURA ............................................ 05
4. A LÂMPADA DA MEMÓRIA ............................................................... 06
5. ANÁLISE CRÍTICA ............................................................................... 07
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 08
1. INTRODUÇÃO
2. BIOGRAFIA DE JOHN RUSKIN

John Ruskin foi um escritor, crítico de arte, de arquitetura, crítico social e filósofo
nascido em 08 de fevereiro de 1819 que viveu até os seus 81 anos. Não foi diretamente um
arquiteto, mas seus escritos tiveram profunda influência na arquitetura da Era Vitoriana,
principalmente no revivalismo gótico e no movimento Arts and Crafts da Grã-Bretanha, além
de ter influenciado muitas personalidades do mundo todo com suas teorias como o líder
indiano Mahatma Gandhi, os urbanistas britânicos Richard Parker e Raymond Unwin e o
arquiteto espanhol Antoni Gaudí.

Ruskin era o unico filho de uma religiosa familia de comerciantes. Seu pai, John James
Ruskin, era um comerciante de vinho escocês que se mudou para Londres e fez fortuna no
comércio. Por conta de seu pai, tomou contato com diversos artistas da época e desde cedo
estudou artes demonstrando grande talento para tal. Escreveu poesias, prosas, versos e
grandes críticas de arte. Com isso, passa cinco anos na Universidade de Oxford, durante o qual
ele ganhou o Prêmio Newdigate de poesia e alguns anos depois, mais precisamente em 1870,
torna-se professor de Belas Artes na mesma universidade. A sua passagem por esta
prestigiante universidade foi de tal forma notável - não só pelas aulas que lecionou mas,
sobretudo, pelo importante papel que Ruskin representava na sociedade da época. Este
grande professor do século XIX não se limitou - como provam os seus trabalhos - à arte e à
crítica artístico-literária; passou também pelo vincado posicionamento de revolta e oposição
em relação às forças da industrialização, que o levou àquela que seria considerada a sua
segunda grande preocupação: a reforma social. As suas denúncias, reivindicações e vitórias
sociais operaram, na época, reformas e mudanças que são hoje plenamente aceites mas que,
no século XIX, estavam ainda longe de ser realidade.

Fonte: Britannica, 2023.

Sua primeira publicação foi o livro chamado “Modern Painters” que é uma obra
dividida em cinco volumes que aborda de forma genérica o tema pintores e sua relação com a
natureza. Depois, Ruskin escreve seu primeiro grande livro sobre edifícios, chamado "As sete
lâmpadas da arquitetura" (1849). Concebida no contexto preocupante das revoluções
européias de 1848, o livro estabelece sete princípios morais ou "lâmpadas" para orientar a
prática arquitetônica. As "Sete Lâmpadas" são: safrifício, verdade, poder, beleza, vida,
memória e obediência. Após isso, Ruskin vai para Veneza para escrever um livro ainda mais
substancial na arquitetura, chamado "As pedras de Veneza". O novo livro foi publicado em três
volumes, um em 1851 e os outros dois em 1853. Em parte é uma história laboriosamente
pesquisada da arquitetura de Veneza, com base em longos meses de estudo direto dos
edifícios originais. Mas é também um livro de polêmica moral e social As pedras de Veneza foi
uma celebração do gótico italiano em relação ao neoclassicismo.

Com relação as críticas e pensamento de John, o mesmo defendia a intensa


combinação entre religião e arte, que foram as bases do seu ponto vista para com a
arquitetura. Ele foi representante da teoria romântica, ou da restauração romântica, que
defende a intocabilidade do monumento degradado, além de ter sido o principal teórico da
preservação na Inglaterra do século XIX e um dos maiores e mais perspicazes críticos das
profundas transformações que o país enfrentava. Ruskin acreditava na conservação da
arquitetura do passado como expressão de arte e cultura que nos permitiria entender a
relação existente entre os estilos arquitetônicos e as técnicas construtivas como a resultante
do fruto do trabalho de determinada cultura. A história dessas construções seria o veículo de
comunicação dos processos de desenvolvimento cultural, e seria essencial manter vivo o
testemunho cultural do passado no cotidiano da cidade possibilitando que os indivíduos
identifiquem nos espaços urbanos e nos monumentos históricos, marcos referenciais de
identidade e memória.

O restauro para John Ruskin era uma "necessidade destrutiva" e acreditava que se
preservássemos nossos edifícios não seria necessário essa restauração. Esse processo de
restauração resultaria em uma imitação da arquitetura passada, carregando em si uma réplica
e um falso histórico, já que essa nova faceta pertenceria a uma nova época o tudo isso afetava
sua autenticidade, seus valores evocativos e poéticos. Para ele, seria impossível restabelecer
um monumento que foi grandioso e carregado de beleza, pois sua alma jamais poderia ser
devolvida. É sustentado que outra época daria à edificação outro espírito, transformando-a em
outra obra. Portanto, apenas algumas intervenções eram permitidas, porém, apenas para
conservar a edificação.
3. AS SETE LÂMPADAS DA ARQUITETURA
4. A LÂMPADA DA MEMÓRIA
5. ANÁLISE CRÍTICA
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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