Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2009
CENTRO TECNOLÓGICO DA ZONA LESTE
FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE
São Paulo
2009
Cruz, Lilian Januária
S121d Análise das vantagens da implantação do e-procurement / Lilian
Januária da Cruz – São Paulo, SP : [s.n], 2009.
67f.
COMISSÃO EXAMINADORA
______________________________________
Profª Ma. Edda Wagner
Faculdade de Tecnologia da Zona Leste
______________________________________
Prof. Ma.Georgette Ferrari Prioli
Faculdade de Tecnologia da Zona Leste
______________________________________
Prof. João Previz Rodrigues
Companhia de Engenharia de Tráfego
A Deus, por ser minha força e fortaleza, meu amigo sempre presente.
A minha mãe Antônia pelo cuidado em todas as etapas da minha vida, sendo uma pessoa
muito especial que estará sempre guardada em meu coração, ao meu pai Pedro e meu
irmão Jusseí pelo apoio e motivação.
A meu amigo Saulo que sempre esteve ao meu lado, me apoiando e incentivando a seguir
em frente mesmo em meio às dificuldades.
Aos amigos e colegas de trabalho que colaboraram para a conclusão deste trabalho.
Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas
vidas.
A todos que, de alguma forma colaboraram para a realização e finalização deste trabalho.
“Se existe uma forma
Thomas Edison
CRUZ, Lilian Januária.Análise das vantagens da implantação do e-procurement:
estudo de caso de uma empresa do ramo da construção civil. 2009. Monografia
(Tecnólogo em Logística: Ênfase em Transportes) – Faculdade de Tecnologia da
Zona Leste
RESUMO
Palavras-chave: logística;compras;internet;e-procurement.
CRUZ, Lilian Januária Analisy of e-procurement vantages implamentation: a
case study of a company in the civil construction.. 2009. Monografia (Tecnólogo
em Logística: Ênfase em Transportes) – Faculdade de Tecnologia da Zona Leste
ABSTRACT
The fast development of tecnology, as like internet, has given to the companies new
ways for releationships with their customers and suppliers. In front of it, the
organisations make efforts to be involved with new tecnologies, looking for increasing
of profits and costs reductions in order to be considered as competitives in the
market. Inside this search for better management of business the function of
purchasing department has been enfased, once thru it we can get increasy of profits.
This research has the objective to analyse the benefits and dificulties of e-
procurement implantation, a tool which may bring more eficienty, flexibility and agility
in the purchasing process. The case study is about a company in the civil
construction segment that is looking for analysing the impacts of the implementation
of e-procuremtn in its process.
Key-words: logistics;purchasing;internet;e-procurement.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11
1.1 Problema ............................................................................................................ 11
1.2 Hipótese ............................................................................................................. 12
1.3 Objetivo Geral .................................................................................................... 12
1.4 Objetivos Especificos ......................................................................................... 12
1.5 Metodologia........................................................................................................ 13
1.6 Justificativa......................................................................................................... 13
2 LOGÍSTICA ........................................................................................................... 14
2.1 Conceito ............................................................................................................. 16
2.2 Missão da Logística............................................................................................ 17
2.3 A Logística e a agregação de valor .................................................................... 18
2.4 Estrutura da Logística ........................................................................................ 19
3 COMPRAS ............................................................................................................ 21
3.1 Conceito e evolução de compras ....................................................................... 21
3.2 Objetivos da função compras ............................................................................. 23
3.3 Processo de compras......................................................................................... 26
3.3.1 Preparação do processo ................................................................................. 28
3.3.2 Planejamento da compra................................................................................. 29
3.3.3 Seleção de fornecedores................................................................................. 29
3.3.4 Concorrência ................................................................................................... 30
3.3.5 Contratação..................................................................................................... 32
3.3.6 Controle de entrega......................................................................................... 33
3.4 Ética em compras............................................................................................... 34
4 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO........................................................................ 37
4.1 Conceito de Sistema de informação................................................................... 38
4.2 Conceito de Tecnologia da informação .............................................................. 38
4.3 A internet ............................................................................................................ 40
4.4 E-commerce e E-business ................................................................................. 42
4.4.1 Tipos de transações do CE ............................................................................. 44
5 E PROCUREMENT............................................................................................... 46
5.1 Conceito ............................................................................................................. 46
5.2 Funcionalidades do e-procurement .................................................................... 47
5.3 Vantagens da utilização do e-procurement ........................................................ 49
5.4 Problemas para implantação do e-procurement................................................. 51
5.5 Fases para implantação do e-procurement ........................................................ 52
6 ESTUDO DE CASO .............................................................................................. 54
6.1 Apresentação da empresa ................................................................................. 54
6.2 Fluxo do setor de compras ................................................................................. 55
6.2.1 Tipos de transações do CE ........................................................................... 58
6.3 Apresentação do portal eletrônico E-construmarket........................................... 59
6.3.1 Funcionalidades do E-construmarket ............................................................ 60
6.4 Estudo final......................................................................................................... 61
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 64
REFERENCIAS........................................................................................................ 65
11
1 INTRODUÇÃO
globalização, processo este que se caracteriza pela união de mercados e economias, desta
forma, as empresas precisam estar preparadas para sobreviver diante de um mercado cada
lucros, de produtividade e a minimização dos custos totais, sendo assim, apenas preço e
qualidade não são suficientes, torna-se necessário uma gestão eficiente das operações.
vez que, é responsável pelo fluxo de materiais e serviços, tendo como objetivo
modificado as formas de relacionamento das empresas tanto com seus clientes quanto com
1.1. Problema
perceber que esta representa uma fonte de competitividade, porém, em muitas empresas
esta atividade tem sido um problema devido à falta de planejamento dos processos de
12
conseqüentemente, aumento dos custos, queda no nível de serviço, entre outros. Sendo
assim, é necessário que as organizações tenham uma atenção especial com esta área.
1.2. Hipótese
procurement, foco do estudo deste trabalho, a fim de obter maior eficiência quanto ao
serviços;
1.5. Metodologia
caso de uma Empresa do Segmento da Construção Civil e ainda será realizado uma
1.6. Justificativa
influência deste setor varia de acordo com o ramo de atividade, uma empresa prestadora
de serviço não possui o mesmo gasto que uma empresa focada em produção de plásticos.
Porém, independente da atividade da organização, muito pode ser feito através de uma boa
gestão de compras, tendo em vista que, os ganhos obtidos neste setor somam-se quase
entretanto, uma redução nestes níveis significa um ganho expressivo para a empresa em
boa gestão do setor de compras. Sendo assim, o estudo da gestão desta função e a
2 LOGÍSTICA
logística foram evoluindo, entretanto, a origem do conceito de logística está ligada à década
de 40, época da Segunda Guerra Mundial quando foi utilizado pelos militares americanos,
dos anos 50 o comércio vive uma época de tranqüilidade, onde o nível de serviço e a plena
satisfação do cliente não existem, uma vez que a fluxo de saída de mercadorias é alto,
devido à guerra o clima era favorável às vendas, já que a economia dos EUA estava em
desenvolvimento da teoria e da prática logística, uma vez que, havia grande aceitação por
estoque.
aumento da inflação, sendo assim, a filosofia das organizações que era centrada na
logística representa uma área estratégica para o sucesso dos negócios. (POZO, 2002,
deste processo que ficou conhecido como Supply Chain Management ou Gestão da Cadeia
de Suprimentos.
serviços a fim de satisfazer as necessidades dos clientes, o que leva as empresas a buscar
manterem-se competitivas no mercado, uma vez que, o fluxo de bens e serviços tornou-se
empresas.
16
2.1 Conceito
matéria-prima até o consumidor final, para Martins e Alt (2006) o cliente é visto como
principal foco da logística, já Christopher (2002) cita o resultado obtido pela empresa
através do fornecimento de produtos ou serviços a baixo custo, o que pode ser considerado
como quesito de satisfação ao cliente, entretanto, há outros fatores que envolvem o nível
disponibilizam produtos/ serviços a um custo baixo ou de forma mais eficiente que seus
concorrentes, a logística destaca-se como ponto estratégico dentro das organizações, pois
exercendo assim, influência sobre a eficiência e eficácia do processo, a logística tem como
perceber pela definição realizada por Ballou (1993, p.23): “sua missão é colocar as
entretanto, grande nível de estoque representa alto investimento por parte da empresa.
do pedido até a entrega ao cliente, está relacionado à forma como as empresas realizam
suas operações de modo a atender seus clientes da maneira mais rápida e eficaz possível,
incluindo possíveis falhas de serviço, neste caso, as organizações são medidas pelo tempo
18
tecnológicas, maior exigência quanto à preços e qualidade por parte do consumidor final; a
logística tem se tornado cada vez mais importante para a empresa alcançar e manter uma
vantagem competitiva, uma vez que atravessa a cadeia, envolvendo assim, todo o ciclo de
primeiramente em termos de tempo e lugar [...]” Sendo assim, o produto ou serviço perde
quase todo o seu valor quando não estiver disponível no momento e lugar desejados.
De acordo com BAllou (2006) o conceito de que a logística gera além dos
valores já citados, o de forma e posse é generalizado, uma vez que o valor de forma está
logística.
19
valor de lugar, uma vez que o produto ou serviço possui valor apenas quando está
disponível no local certo; o valor de tempo, que se refere a estar disponível na hora
desejada; valor de qualidade, trata não apenas das especificações técnicas, mas também,
da percepção e das exigências do consumidor final quanto ao produto/ serviço que está
Sendo assim adota-se esta definição como a mais adequada para os fins
deste trabalho, uma vez que, engloba a informação como meio de agregar valor.
parcela dos custos totais, além de serem essenciais para o cumprimento dos objetivos
primárias e de apoio, eles não divergem quanto às razões pelas quais as atividades foram
20
objetivos bem definidos, uma vez que, somente através de uma adequada administração
destas atividades as organizações conseguem obter vantagem tanto para seus clientes
3 COMPRAS
atualmente, a área de compras tem sido vista como setor estratégico capaz de agregar
valor à organização.
gasto na aquisição de insumos tanto para o produto quanto para o serviço final varia de 50
a 80% do total das receitas brutas. Além disto, a evolução tecnológica, novas formas de
relacionamentos com fornecedores, entre outros fatores, tem influenciado a função. Sendo
competitiva.
organização, tanto dos que fazem parte do produto ou serviço final quanto dos itens que
atividades na empresa. Sendo responsável para que este material seja entregue dentro dos
prazos e qualidades necessárias e adquiridos a baixo custo, neste sentido é possível notar
financeira, entre outros, para que as aquisições tragam benefícios para empresa. Segundo
Martins e Alt (2006, p. 68): “[...] A área de compras interage intensamente com todas as
como resultado de fatores internos e externos que afetam seu desenvolvimento. De acordo
com Martins e Alt (2006) antes da Primeira Guerra Mundial o setor de compras possuía
uma função burocrática, entretanto, com o surgimento da crise do petróleo de 1973 – 1974
compras, uma vez que, saber o que, quanto, quando, como e o que comprar tornou se
essencial para a sobrevivência das organizações. Entretanto, ainda não foi o suficiente para
como Just in time (JIT), Gerenciamento pela Qualidade Total, entre outros, que buscavam a
setor de compras esteja cada vez mais estruturado afim de proporcionar acesso rápido e
são apenas alguns exemplos das ferramentas disponibilizadas aos compradores, para que
estar alinhados aos objetivos estratégicos da empresa como um todo, visando o melhor
necessidades da empresa, mas também os objetivos e suas estratégias para que desta
ou no caso de produtos incertos, pode gerar um alto nível de estoque devido à inconstância
empresa não esteja preparada para recebê-los torna-se essencial que a função compras
realizando assim, o follow up que significa efetuar o acompanhamento dos pedidos, até que
assim, de vários fatores tanto internos como condições dos materiais, instalações,
estocagem, entre outros, e fatores externos que se referem às exigências do cliente final.
em altos níveis de qualidade. Diante deste cenário torna se necessário definir padrões de
qualidade práticos ao máximo possível, não podendo ser nem muito simples e nem muito
complexa, mas deve ser criteriosamente estabelecida. De acordo com Dias (1993, p. 284):
qualificados o menor custo possível, entendendo por custo o preço propriamente dito, de
acordo com as condições de pagamento, acrescido dos impostos, além de frete, entre
outros valores que podem ser adicionados ao valor do produto ou serviço adquirido.
divididos em:
necessárias.
fornecedor.
fornecedores potenciais.
entretanto, segundo Pooler apud Silva (2008, p. 13): “existem três objetivos da área de
compras mais notáveis nas organizações: controlar custos; assegurar a economia com
26
através da qual a empresa alcançará maior lucratividade, uma vez que, os preços entre as
necessário que os processos de compras estejam bem definidos afim de que o setor gere
no sinal de demanda que pode ser um setor (estoque, escritório) solicitando uma compra e
processo de aquisição, que se inicia com uma requisição de material, a partir de então, uma
devem ser considerados alguns princípios fundamentais para que as atividades de compras
sejam desenvolvidas, sendo eles: “autoridade para compras; registro de compras; registro
são:
27
alternativos.
for possível.
de outras atividades partilhadas com outros setores, tais como: testes comparativos,
requisições.
29
de compras realiza a aquisição do material ou serviço, sendo assim, não pode haver erros
Segundo Arnold (1999, p. 210) seja para itens rotineiros ou para aqueles
30
que nunca foram adquiridos antes, é necessário manter uma lista de fornecedores
aprovados, entretanto, se o produto nunca foi comprado e não houver nenhum fornecedor
com o fornecedor.
dos fornecedores a serem consultados é etapa bastante importante para a obtenção das
condições comerciais mais vantajosas para a organização compradora.” Uma vez que,
3.3.4 Concorrência
ressaltando que ainda não se trata de um pedido compra, e sim apenas uma pesquisa para
profissionais de compras dispõem novos meios para obtenção de preços, tais como a
propostas, segue a fase onde o setor de compra deve realizar a avaliação das condições
comerciais oferecidas, conforme dito anteriormente não é apenas a questão preço que
define o melhor fornecedor, há outros critérios envolvidos, tais como prazo de entrega. Esta
análise requer atenção, uma vez que qualquer desacordo com os parâmetros principais da
Esta fase também inclui a Negociação que de acordo com Viana (2002, p.
225):
Francischini e Gurgel (2004, p. 73) acrescentam que: ”[...] Alterações pertinentes podem ser
de compradores e vendedores.”
comprador, mas também para o vendedor, uma vez que através dela pode se chegar a
benefícios mútuos.
32
3.3.5 Contratação
“[...] uma oferta legal de compra. Uma vez aceita pelo fornecedor, ela
se torna um contrato legal para entrega das mercadorias de acordo
com os termos e condições especificados no contrato de compra [...]
O pedido de compra é preparado com base na requisição de compra
o nas cotações, e também em qualquer informação adicional
necessária.
importância, uma vez que, um pedido bem elaborado garante o resguardo da empresa
compradora, caso ocorra qualquer problema no atendimento do pedido. Sendo assim, uma
ordem de compra deve conter no mínimo os seguintes tópicos: Número do pedido; Data da
vendedora.
De acordo com Arnold (1999) a Ordem de compra deve ser enviada para
o fornecedor, bem como, aos outros departamentos envolvidos no processo, tais como:
setor requisitante, o setor financeiro, ressaltando que, o próprio setor de compra deve
que devem ser considerados para que a Ordem de compra cumpra sua finalidade: O
fornecedor deve receber uma via, o Setor de compras deve arquivar uma cópia;
Almoxarifado, neste caso uma via deve ser emitida ao setor que receberá o produto, não
33
observar que a ligação entre o setor de compras e contas a pagar é de suma importância,
uma vez que, esta via encaminhada permite a realização do fluxo de caixa ou fluxo dos
também pode ser intitulado como “follow up”. Este acompanhamento evita problemas na
“follow up” e, no caso de quaisquer problemas, deve tomar as medidas corretivas que
maneira como estas atividades se desenvolvem e a integração entre elas, de forma que, a
é bastante abordada em compras é a Ética. Segundo Cuvilier, apud Pozo, 2004, p. 157
entende-se por ética “a parte da Filosofia que trata dos valores morais e dos princípios
ideais de conduta humana. Dentro da profissão há, um conjunto de princípios morais que
definições para os códigos de ética, mas eles são principalmente utilizados para
compra lidar com grandes valores monetários, e gozar de prestígio e poder perante os
fornecedores, uma vez que possuem o poder decisório sobre seus pedidos a falta de ética
entretanto segundo Martins (2006 p. 102) um código de ética bem elaborado deve
esclarecer questões como: Deve ser permitido aos compradores e pessoal da área técnica
receber brindes e presentes dos fornecedores (como agendas e canetas)? Como o assunto
deve ser abordado? Como o comprador deve proceder quando uma empresa oferecer uma
comissão, de modo a ser favorecida numa aquisição? Essas e outras questões devem
seguintes temas:
possuir uma boa reputação tanto em seu ambiente de trabalho, quanto fora da empresa no
seu ambiente social, sendo este o primeiro requisito para o reconhecimento de sua
35
na lucratividade da empresa onde trabalha, é necessário que esteja preparado nos diversos
interesses pessoais podem interferir em sua imparcialidade nas negociações, ele deve
avisar sua supervisão, isto pode ocorrer quando uma concorrente seja de propriedade ou
pode representar um vínculo entre o comprador e a empresa que o ofereceu, sendo assim,
é melhor que o comprador evite tais brindes. Em casos de hospitalidades como “almoços
de negócios”, a boa prática é que o comprador pague suas despesas normalmente, não
fornecedores. Em suas negociações o comprador não deve utilizar tais informações para
obter vantagens.
ser respeitados durante uma negociação, tais como mentir sobre volumes de necessidades
para desta forma obter desconto em suas negociações é uma atitude desonesta, uma vez
que o fornecedor estará se baseando nesta promessa de compra que não se realizará e
meio ambiente, sendo assim, o comprador deve estar atento para que seus fornecedores
possuam processos e materiais que se preocupem com este fator, tais como: a otimização
influência para fazer com que seus fornecedores adotem posturas de responsabilidades
sociais, tais como elaborar contratos apenas com empresas que não contratem
funcionários abaixo dos limites estabelecidos pela legislação, que não mantenham seus
4 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
em uma exigência real, exigindo assim, algumas modificações tais como: modernização de
Tecnologia da Informação e Sistema de Informação, bem como sua ligação com a internet
informação e conhecimento:
Informação (SI), uma vez que, este capta e envia informações entre os seus elementos que
de Informação (Sis) são conjuntos de dados gerados pelas atividades da própria empresa,
mesma.
para que as informações sejam gerenciadas de forma que estejam acessíveis quando
para a organização.
4.3 A Internet
de Defesa dos Estados Unidos realizou um estudo sobre os sistemas de defesa aérea
centro de estudos que veio a se chamar Laboratório Lincoln, sendo administrado pelo MIT e
pelos militares.
40
Força Aérea dos Estados Unidos deu início ao projeto Semi-Automatic Ground Environment
bombardeiros inimigo. Este projeto contava com vinte e três centros de processamento de
cálculo de rotas entre outros, com o intuito de viabilizar a tomada de decisão de forma
que a ameaça aos Estados Unidos não eram mais os aviões bombardeiros e sim os
trouxe diversas contribuições para a indústria da informática, tais como, o uso do modem
abrange diversas redes no mundo inteiro, e não há um único lugar que a governe, tendo em
comum o Transmission Control Protocol/ Internet Protocol (TCP/ IP), que permite a
comunicação entre as redes. Segundo Laudon e Laudon (2007, p. 178) “A palavra internet
deriva de internetworking, ou seja, a ação de conectar redes separadas, cada uma das
quais retendo sua própria identidade, em uma rede interconectada.” Sendo considera na
última década como o sistema de comunicação público mais abrangente, rivalizando assim,
que surgiu em 1993, trata se de um sofware denominado servidores da Web que interage
com milhares de computadores e redes de computador que operam juntas como parte do
serviço da internet, com a finalidade de lidar com todo tipo de dados e informações. Os
mercado quanto de gestão, uma vez que a internet tem sido considerada um mercado
global, as empresas precisam estar inseridas neste novo mercado para sobreviverem frente
às mudanças.
empresas e seus fornecedores, possibilitando assim, uma redução em seus custos devido
negociações.
ninguém previa o sucesso das vendas no varejo eletrônico, entretanto, nos anos seguintes
deu-se um crescimento rápido que gerou uma bolha no mercado de ações, que explodiu
comércio eletrônico está em fase inicial e à medida que mais produtos e serviços forem
criação e manutenção de bases de dados que forneçam informações a todo tipo de cliente;
segurança e confiança em relações via internet, uma vez que neste tipo de comércio não
privacidade, que precisam ser atualizadas constantemente a fim de evitar problemas nesse
tipo de transação, que ainda assim ocorrem, tais como a utilização de informações de
cartões magnéticos por terceiros para efetuar aquisição de produtos ou saque em contas
vantagem competitiva.
business-to-business (B2B)
cliente pode escolher o produto, além de permitir o pagamento por meios eletrônicos.
uma pessoa física que, a partir de um computador pessoal, realiza suas buscas e adquire
empresas, onde não existe uma venda direta ao consumidor, ou seja, pessoa física, mas
sim negociações entre empresas e seus fornecedores. O B2B representa o lado atacadista
do comércio eletrônico. No comércio entre empresas a estrutura é mais simples que nos
outros tipos, uma vez que, em geral as partes das transações são mais bem conhecidas.
De acordo com Cunningham (2001, p. 17) o B2B pode ser definido como
que podem ser conduzidas tanto por redes públicas quanto privadas, este trabalho
reduções nos custos de aquisição, diante destas mudanças nos negócios as organizações
se vêem obrigadas a comprar e vender pela internet para que mantenham os mesmos
custos que seus concorrentes, além dos baixos custos pode se obter redução de tempo
outros.
46
5 E PROCUREMENT
quanto privadas obterem soluções que atuassem nas etapas de aquisições de bens e
pagamento da fatura.
5.1 Conceito
seguinte forma:
caracteriza-se como uma ferramenta que facilita as compras corporativas através dos
portal eletrônico. Desta forma, este sistema serve para adquirir bens e serviços através de
meios eletrônicos, tendo como objetivo fornecer um maior controle nos processos de
aquisição.
executa e as informações que ele fornece aos usuários. Segundo Neef apud Lopes e
mantêm um catálogo eletrônico atualizado e disponível 24 horas por dia aos compradores.
disponíveis.
tiver, mais adequada será a solução. Além disso, deve ser possível efetuar pagamentos por
meio eletrônico, para que todo o procedimento ocorra digitalmente, com o mínimo de
interferências.
encomendas são enviadas por via fax, por telefone ou formulários preenchidos por algum
com o fornecedor ou com a empresa que irá entregar os produtos, o sistema pode fornecer
apenas uma forma de conduzir o processo de compra. Ele pode ir além e fornecer apoio
De acordo com Pinto et. al. (2004) o e-procurement faz parte de três fases
têm a certeza que o que está disponível no catálogo de compras é o melhor negócio
possível. Nesta fase, são também definidos os fluxos de aprovações para as requisições de
interligado com quaisquer outros sistemas, exemplo sistemas financeiros, o gestor passa a
vez que seu processo envolve as atividades do setor de compras, tais como as requisições
compradores são agilidade e dinamismo das compras, redução dos custos, menos
burocracia e decisões ágeis [...]”. Sendo assim, uma das principais vantagens do e-
e burocráticos, o que torna o processo mais ágil, e conseqüentemente, sobra maior tempo
para atividades que agregam valor, tais como maior tempo para negociações.
50
cumprimento dos contratos com fornecedores chave; Compras com as melhores condições
fornecedores.
ciclo de aquisição e que os altos custos destes processos são abordados como um dos
redução de custos.
51
e-procurement, uma vez que, pode ir contra a cultura empresarial. Em algumas empresas,
as unidades de compras locais possuem muita autonomia e por esta razão, um processo
de compra centralizado pode não ser bem visto pelos gestores de negócio, caso estes
considerem este sistema uma perca de poder. Apenas quando verificarem o retorno
funciona.
empresa compradora possa criar um fornecedor virtual para participar do leilão com o
infra-estrutura básica, como por exemplo, um acesso rápido à Internet, além disto, é preciso
desgastantes.
52
procurement pode oferecer as empresas ainda encontrar dificuldades para sua implantação
tanto por barreiras no seu processo interno quanto externo. Desta forma, é necessário
objetivos básicos, que podem ser: automatizar processos, reduzir custos com despesas
prático.
Fase 3 – Análise dos processos existentes: esta fase inclui uma revisão
dos processos do setor de compras, análise do perfil dos fornecedores e uma avaliação das
capacidades e competências do pessoal, uma vez que a implantação do sistema exige uma
para que desta forma, o treinamento das pessoas que utilizarão o sistema e a
escolha do portal eletrônico que melhor se atenda as necessidades da empresa requer uma
análise custo-benefício e/ou análise de risco para comparar várias soluções e-procurement
e o seu impacto.
sistema podem ser superadas através um correto planejamento e de uma boa gestão das
atividades.
54
6 ESTUDO DE CASO
Em 1986, foi alterada a sociedade, uma vez que, pode aumentar o seu
área de arquitetura e construção civil. Trata-se de uma empresa de médio porte que possui
setores:
da empresa.
seguintes quesitos:
Qualidade, fator importante uma vez que, para a realização de uma obra
civil deve ser utilizado material de qualidade. Em alguns casos o próprio cliente escolhe a
Prazo de entrega, tendo em vista que as obras possuem datas para sua
conclusão, podendo acarretar multas por atraso na finalização da obra, desta forma, o
se manter competitiva.
engenheiro.
Recebimento da
Requisição
Encaminhamento para o
comprador
Uso do
papel
Seleção de
Fornecedores
Envio da Solicitação de
Cotações
Recebimento das
Cotações e Elaboração do Uso do
Mapa papel
de Coleta (MC)
Envio do MC para
aprovação do gerente de
Uso do
compras papel
Pedido
Aprovado
Sim
Elaboração da Ordem de Uso do
Compra (OC)
papel
Encaminhamento da OC
para o fornecedor Fim
enviadas para o escritório, seja via e-mail ou pessoalmente, e encaminhadas para o setor
de compras.
data da necessidade deste material na obra. Logo após há separação dos itens que podem
ser adquiridos juntos, ou seja, do mesmo fornecedor e com mesmo prazo de entrega.
que já foram adquiridos há uma lista de fornecedores aprovados, sendo que, é necessário
de preços para que possam ser analisadas as cotações recebidas, de acordo com os
condições de pagamento, prazo de entregas, entre outros. Nesta negociação são utilizados
ao gerente que avalia as cotações, este escolhe a melhor opção e devolve o Mapa
assinado. Caso nenhum fornecedor seja aprovado, é necessário realizar novas solicitações
de cotações.
encaminhada uma via para o fornecedor geralmente via e-mail e outra via ficando em poder
do setor de compras.
material, desta forma, segue o acompanhamento da entrega ou follow up, sendo importante
entre elas.
materiais/ serviços, dentre elas pode se citar como base para o estudo:
grande gasto com papel, tendo em vista que, sua utilização é necessária em 4 fases do
processo;
passar por várias pessoas envolvidas no processo, que vai desde o engenheiro que envia a
vista que, o processo interno que tem início no recebimento da requisição até o
consta no Quadro 1, vale ressaltar que não está sendo levado em consideração o prazo de
entrega do material;
59
e-business que possui como finalidade proporcionar uma automação dos processos de
compras via internet através de um portal eletrônico. Algumas empresas da construção civil
têm utilizado o portal eletrônico e-construmarket, que tomaremos como estudo neste
trabalho.
forma neutra e objetiva e novas ferramentas que proporcionam maior eficiência nas
portal para fazer negócios, colaborar e buscar informação técnica e comercial para seus
projetos e obras.
como:
anteriores para evitar a re-digitação e, caso a empresa trabalhe com planilhas de Excel é
possível copiar e colar o conteúdo da planilha direto para a requisição. No caso das
obra, é possível, que este gere a requisição sem a necessidade de estar no escritório;
cotação;
analisar com total facilidade os preços unitários e o valor presente dos produtos e serviços
cotados;
utilizar este mecanismo com todos os fornecedores quantas vezes forem necessárias;
permite que o comprador se comunique em absoluta privacidade com todos ou alguns dos
sistema e o comprador ganha poder e velocidade para negociar com cada fornecedor em
sigilo;
seus objetivos, é possível ampliar o universo de concorrentes, cotando assim com mais
fornecedores;
trabalho tomou como base informações do processo de compras da empresa ECR, bem
investigativo significou, acima de tudo, levar em conta as possibilidades, sob a luz dos
e-construmarket, tais como disponibilidade financeira, uma vez que haverá uma
envolvidos no processo; definição dos objetivos da empresa; entre outros. Estes fatores
não foram analisados neste estudo, entretanto, não podem ser ignorados devido sua
processo de compras:
estarão no sistema à disposição dos usuários, não sendo necessário realizar a impressão;
são realizadas pelo sistema, como por exemplo após a negociação das condições de
Redução dos gastos com telefone, uma vez que todas as negociações
o sistema assim que o Mapa estiver pronto e dar sua autorização ou não para a compra do
material, desta forma, assim que a compra é aprovada o sistema gera automaticamente o
possibilita o acompanhamento dos Pedidos e sua evolução até que seja efetuada a
entrega.
gasto com a coleta de cotações e elaboração do Mapa de Coleta, o setor de compras fica
com tempo disponível para atividades que agreguem maior valor à empresa, como exemplo
pode-se citar maior tempo para análise dos preços e negociações junto aos fornecedores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
com seus fornecedores quanto com seus clientes, mostram que as organizações precisam
estar constantemente em busca de melhores formas de gestão para seus processos, afim
da internet, têm surgido novas formas de relacionamentos nos negócios, dentre elas o e-
processo de compras.
Desta forma, foi possível verificar neste estudo, tendo como bases
tecnologia pode ser benéfica para o setor de compras apresentando bons resultados diante
organizações, uma vez que possui como finalidade colocar o produto/serviço no lugar certo,
no momento adequado, nas melhores condições e ao menor custo, através da melhoria dos
processos.
Vale destacar que, há muito que ser estudado a respeito deste tema, em
vista de ser o assunto amplo, foi verificada durante a execução deste estudo a falta de
bibliografia nacional tratando do tema principal (e-procurement), desta forma, ainda pode
REFERÊNCIAS
FARIA, A.C. e COSTA, M.F.G Gestão de custos logísticos. São Paulo: Atlas,
2007.