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triangulares
SP1 vende e fatura a SP2 que por sua vez vende e fatura a SP3
mas
Porém, no caso do SP francês estar registado para efeitos de IVA naquele território poder-
se-á aplicar o método do reverse-charge. Assim, caberá ao adquirente francês a entrega
do imposto correspondente à sua aquisição de mercadorias feita à empresa portuguesa.
Em termos de IVA, as operações (tanto a importação, como a venda ao SP3) ficam aqui
fora do campo de imposto em Portugal, sendo tributáveis em França nos termos já
referidos.
Já no caso de o adquirente francês não estar registado para efeitos de IVA será necessário
o SP português registar-se para efeitos de IVA em França de modo a liquidar e deduzir o
imposto resultante da importação e da venda.
O imposto suportado noutro espaço fiscal, por sujeito passivo de IVA português, poderá
ser recuperado mediante pedido de reembolso feito a esse Estado (por via do Portal das
Finanças português), no âmbito do "Regime de reembolso do IVA a sujeitos passivos não
estabelecidos no Estado membro de reembolso”.
Existem ainda outras variantes de operações falsas triangulares, mas o objetivo deste texto
é alertar para a existência de vários enquadramentos neste tipo de operações e criar a
consciência da necessidade serem sempre estudados caso a caso. Não é substituir o
trabalho de um técnico ou abordar exaustivamente todos eles.