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A nota fiscal de devolução tem como objetivo anular uma transação comercial ou a própria
nota, incluindo os impostos envolvidos nesse processo.
Por isso, saber como fazer nota fiscal de devolução de mercadoria ou produto é essencial
quando alguma operação de compra e/ou venda da sua empresa não é concretizada.
Para fazer a devolução é necessário que a nota tenha os mesmos tratamentos tributários que a
nota original. Ou seja, na prática, precisa valer a mesma quantia e apontar os mesmos tributos.
Neste passo a passo você vai entender melhor como é feita a emissão e diversos outros
detalhes sobre esse documento fiscal.
Esse documento fiscal pode ser gerado tanto pelo emitente quanto pelo destinatário, de
acordo com cada caso.
Emitente: O documento fiscal de devolução deve ser expedido pelo emitente quando a venda
não concretizada foi feita para uma pessoa física.
acessar o site da prefeitura de sua cidade (ou o seu sistema de emissão de notas
fiscais), fazer o login como pessoa jurídica e ir em emissão de Nota Fiscal Eletrônica;
procurar pela opção de Nota Fiscal de Devolução;
Incluir a informação da Nota Fiscal que sendo devolvida (Nota Originária da LBM -
Referencial);
Preencher os demais dados solicitados;
Emitir a Nota, e;
Devolver os produtos.
Sobre o CFOP
O CFOP é essencial para que o processo de anulação de uma nota fiscal aconteça
corretamente. Por isso, é preciso bastante atenção neste ponto.
Os códigos fiscais utilizados dependem do tipo de mercadoria adquirida. Aqui, vale o apoio do
seu contador, mas é importante que você conheça alguns códigos, que são:
Para industrialização:
o CFOP – 5.201 – Operações no Estado
o CFOP – 6.201 – Operações em outros Estados
Para comercialização:
o CFOP – 5.202 – Operações no Estado
o CFOP – 6.202 – Operações em outros Estados
o
Para ativo fixo ou consumo próprio:
o CFOP – 5.553 e 5.556 – Operações no Estado
o CFOP – 6.553 e 6.556 – Operações em outros Estados
Na hora de emitir a nota de devolução o correto é apenas indicar, nos dados adicionais, os
impostos referentes à operação, e não lançar novamente. Dessa forma, será gerado crédito
para o emitente, no caso a LBM.
ICMS: No caso do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que é debitado
no momento da saída de mercadoria, ó não entra como crédito caso o produto não tenha
condições de voltar ao estoque para posterior venda.
IPI: O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) deve ser mencionado caso a empresa tenha
importado o produto ou comprado de indústria, ainda que não seja contribuinte.
Assim, para empresas não contribuintes do IPI, a melhor alternativa é mencionar o valor do
imposto no campo Dados Adicionais. Nesse caso, seu valor se junta ao valor unitário informado
na NF. Não é necessário, nem indicado, assinalar o valor do Imposto sobre Produtos
Industrializados em opção própria no emissor de nota fiscal de compras. O ideal é mesmo usar
um campo dedicado a informações extras da plataforma de emissão.