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Conceitos Básicos:
COMPRA – Ato pelo qual uma empresa comercial adquire a propriedade sobre as
mercadorias;
VENDA – Ato pelo qual uma empresa comercial revende suas mercadorias adquiridas
de seus fornecedores, havendo assim transferência de propriedade do fornecedor ao
cliente;
MODELO 2:
DUPLICATA MERCANTIL – É um título de crédito comercial, usado em vendas a
prazo. Quem emite a duplicata é o credor (vendedor ou fornecedor) e quem aceita a
duplicata é o devedor (comprador ou cliente).
Nesta fase iremos apurar todos os valores em operações com mercadorias, utilizando
apenas fórmulas matemáticas:
1.COMPRAS BRUTAS (CB)
OBSERVAÇÕES:
2)Pela legislação atual, o ICMS é um imposto “por dentro”, isto é, já está embutido no
valor da operação, é de competência estadual, o qual incide sobre a circulação de
mercadorias e produtos e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, comunicações e fornecimento de energia elétrica. Porém, o IPI é um
imposto “por fora”, ou seja, não está embutido no valor da operação, é um imposto de
competência federal/União.
O IPI e ICMS são impostos, enquanto o PIS e o COFINS são contribuições que fazem
parte das transações de compra e venda. Em muitas situações, os valores inerentes às
operações de compra são créditos tributários, isto é, direitos contabilizados no Ativo, e
em outras situações são custos de mercadorias, produtos fabricados ou, ainda, serviços
prestados.
Os valores de impostos e contribuições inerentes às operações de venda são obrigações
da empresa perante os fiscos municipais (ISS), estaduais (ICMS) ou federais ( COFINS
e PIS).
2. COMPRAS LIQUIDAS:
DEDUÇÕES:
-Devoluções de Compras
-Abatimentos sobre Compras
-Descontos Incondicionais (ou Comerciais) Obtidos.
MDV= EI + CL
CMV= EI + CL – EF
5.VENDAS BRUTAS:
O Valor das VENDAS BRUTAS corresponde ao valor original da operação. Assim, por
exemplo, se uma empresa vender mercadorias no valor de $1.000,00, com ICMS de
18%, sendo concedido um desconto de 20%, o valor das vendas brutas será de $1.000,
sendo esse o valor original.
6. VENDAS LIQUIDAS:
VL= VB – DEDUÇÕES
-Devoluções de Vendas
-Vendas Canceladas
DEDUÇÕES -Abatimentos sobre Vendas
-Descontos \Incondicionais Concedidos
-Contribuições Sociais sobre Vendas (PIS e COFINS)
-Impostos sobre Vendas (ICMS, ISS e IE)
O RCM é a diferença entre o valor das Vendas líquidas (VL) e o Custo das Mercadorias
Vendidas (CMV). Caso o valor das Vendas Líquidas seja maior que o valor do CMV, o
RCM será LUCRO BRUTO. Caso contrário, se o valor das Vendas Líquidas for menor
que o valor do CMV, o RCM será de PREJUÍZO BRUTO.
RCM = VL - CMV
→PEPS
→Sistema ABC dos estoques: Alguns itens do estoque podem representar elevado
valor em relação aos demais. O controle ABC dos estoques consiste no seguinte:
Grupo A – os estoques de maior valor terão um controle mais rigoroso que os demais.
A empresa pode inventariar esses estoques toda semana, todo mês, até, diariamente.
Grupo B – os estoques que, em termos de valor, não são tão relevantes quanto os do
grupo anterior, mas representam, também, elevada aplicação de recursos, poderão ser
inventariados mensalmente, trimestralmente ou semestralmente.
PONTO DE RESUPRIMENTO
Ciclo Operacional – é o período de tempo que vai do ponto em que a empresa adquire
matérias-primas, até o ponto em que recebe o dinheiro pela venda do produto acabado
resultante.
CO = IME + PMR
CxMinOper = DTA/360 x CC
b)PMR=DRx360/Vendas a Prazo
c)PMP=DPx360/Compras Totais
PRECIFICAÇÃO:
2.AMORTIZAÇÃO:
Como base no § 2º do art. 183 da lei 6.404/76, podemos inferir que a diminuição do
valor dos elementos do ativo imobilizado ou do ativo intangível será registrada
periodicamente nas contas de amortização quando corresponder à perda do valor de
capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade comercial ou industrial
( exemplo: patentes – ativo intangível) e quaisquer outros com existência ou exercício
de duração limitada (exemplo: concessões obtidas – ativo intangível), ou cujo objeto
sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado (exemplo:
benfeitorias em imóveis de terceiros – ativo imobilizado).
*Bens sujeitos a amortização:
- patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação, direitos autorais, licenças,
autorizações ou concessões;
- direitos sobre bens que, nos termos da lei ou contrato regule a concessão de serviço
público, devem reverter ao poder concedente, ao fim do prazo da concessão, sem
indenização;
- custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos e direitos de qualquer
natureza, inclusive de exploração de fundo de comércio;
- custo das construções ou benfeitorias em bens locados ou arrendados, ou em bens de
terceiros, quando não houver direito ao recebimento de seu valor em restituição.
*Taxa de Amortização:
A taxa de amortização é função do tempo de utilização do bem, podendo tal tempo ser
estabelecido em lei que regule os direitos sobre o bem; podendo ser fixado no contrato
de aquisição do bem; ou ser proveniente da natureza do bem de existência limitada. As
taxas de amortização também são obtidas pelo método linear.
3.EXAUSTÃO:
A EXAUSTÃO corresponde à perda de valor, decorrente de sua exploração, de direitos
cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Observações:
1) As máquinas e equipamentos de extração mineral ou florestal, opcionalmente, podem
ser depreciados, ao invés de serem exauridos.
2) Somente se sujeitam à exaustão as minas que estejam só regime de concessão. A
exploração de recursos minerais sob a forma de arrendamento ou licenciamento não
pode ser objeto de exaustão.
3) Não se há de confundir a exaustão de recursos florestais com a depreciação de
projetos florestais destinados à exploração de frutos. Ao passo que a exaustão é
referente ao corte, (exemplo: extração de madeira), a depreciação é relativa à extração
de frutos (exemplo: extração de cacau).
4) Ao passo que os gastos para a obtenção do direito de exploração de minas e jazidas
estão sujeitas à exaustão, as despesas com prospecção e cubagem estão sujeitas à
amortização.