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Módulo I – Atividade I

Educação a Distância

Atualmente vivenciamos uma nova fase na educação a distância, no que diz respeito ao
uso das tecnologias, esta por sua vez não está centrada apenas como ferramenta de
suporte ao ensino e a aprendizagem, passou de utilitário para um processo de
inteligência, consequente essas tecnologias podem sistematizar dados e criar conteúdos.

Anderson e Dron (2012) afirmam que cada época desenvolve pedagogias, tecnologias,
atividades de aprendizagem e critérios de avaliação distintos, consistentes com a visão de
mundo social da época em que se desenvolveram. A modernização da educação a
distância do século XXI, está sob um aspecto atual, muito interessante, deve ser levada
em consideração e tratada, para que seu uso possa contribuir com o ensino e não ao
contrário.

O uso das tecnologias de inteligência artificial no ensino, precisam ser repensadas, desde
a sua utilização, passando pela definição das ferramentas, as quais realmente corroboram
para o processo de ensino e aprendizagem. A compreensão dessa realidade
hiperconectada, que resulta da hibridização do mundo biológico, do mundo físico e do
mundo digital, impõe a necessidade de repensar o paradigma educacional. Moreira e
Schlemmer (2020).

Gomes (2005) por sua vez trata esta temática, sobre a utilização das tecnologias e como
elas devem adotadas no meio pedagógico. O papel que as tecnologias desempenham no
domínio da educação a distância é facilmente compreensível se atendermos a que, neste
domínio particular, os diferentes media e tecnologias são elementos determinantes não só
na mediatização dos conteúdos mas também na mediatização da comunicação entre
professores e alunos.

Os desafios da educacao a distancia estao a ser moldadas pelas novas tecnologias de


inteligencia artificial, será um processo de construcao entre professores, alunos e as
máquinas pensantes. Garrison (2000), afirma que estamos vivenciando o surgimento de
uma nova era de educação à distância caracterizada por um foco em questões
transacionais. A fase contemporânea, é assumida pela realidade aumentada e, inclusive,
pela nano tecnologia e a inteligência artificial. Mudancas tecnólogicas que trazem novos
sentidos para a educacao e sua forma de ensinar e principalmente moldar o processo de
apredizagem.

REFERÊNCIAS:
Anderson, T. & Dron, J. (2012). Três gerações de pedagogia de educação a distância. In
EAD em foco – revista científicade educação a distância. Rio de Janeiro: Fundação
Cecierj; n.02, novembro de 2012, pp.119-134. Tradução por João Mattar. Acesso em 16
Out. 2023.
Schlemmer, E.; Di Felice, M.; Serra, I. M. R. S. (2020). Educação OnLIFE: a dimensão
ecológica das arquiteturas digitais deaprendizagem. In Educar em Revista, Curitiba, v.36,
e76120. DOI: http//dx.doi.org/10.1590/0104-4060.76120. Acesso em 16 Out. 2023.

Gomes, M. J. (2005). E-Learning: reflexões em torno do conceito. In Actas da IV


Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação –
Challenges’05, p. 229–236. Braga: Centro de Competência da Universidade do Minho.
ISBN 972-87-46-13-05. Acesso em 16 Out. 2023.

Garrison, D. R. (2000). Theoretical Challenges for Distance Education in the 21stCentury:


A Shift from Sctrutural to Transactional Issues. In International Review in Open and
Distance Learning, vol.1, n.0 1, June 2000, p.1-17. Acesso em 16 Out. 2023.

Lima, R. G. (2016). Depois do e-e do b-, o m- e o u-(learning): uma breve incursão pelos
paradigmas emergentes da educação a distância. História. Revista da FLUP. Porto, IV
Série, vol. 6, pp.141-157 [Disponível
em https://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/1723 ].Acesso em 16 Out. 2023.
Módulo I – Atividade II

Ambientes de aprendizagem e a aprendizagem colaborativa

Complementando a definição dos termos e conceitos do e-learning, respectivamente


sobre os aspectos que devem ser considerados na construção de Learning Management
System - LMS. Esses espaços devem fomentar o desenvolvimento da aprendizagem
através das interações e das colaborações. Segundo Aires (2016) a aprendizagem online,
associa-se ao princípio de aprendizagem ativa. Consequente o processo de
aprendizagem decorre com maior facilidade, quando existe um espaço de imersão e
colaboração, seja entre aluno/aluno ou aluno/professor. Para Gomes (2005), o e-learning
permite concretizar abordagens pedagógicas baseadas na interacção frequente entre
aluno/professor e na adopção de estratégias de trabalho colaborativo envolvendo alunos
e professores.

O LMS devem ser pensados como espaços que propiciem e maximizem o processo
de aprendizagem, a troca de experiências e a partilha do conhecimento. Portanto
Garrison (2000), defende o uso de um modelo educacional colaborativo usando o método
analítico, este consiste em cinco dimensões do processo de aprendizagem – participação,
interação, social, cognitiva e metacognitiva.

REFERÊNCIAS
Aires, L. (2016). E-Learning, Educação Online e Educação Aberta: Contributos para uma
reflexão teórica. RIED, 19 (1), pp 253-269.

Gomes, M. J. (2005). E-Learning: reflexões em torno do conceito. In Actas da IV


Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação –
Challenges’05, p. 229–236. Braga: Centro de Competência da Universidade do Minho.
ISBN 972-87-46-13-05.

Garrison, D. R. (2000). Theoretical Challenges for Distance Education in the 21stCentury:


A Shift from Sctrutural to Transactional Issues. In International Review in Open and
Distance Learning, vol.1, n.0 1, June 2000, p.1-17.
Gokool-Ramdoo, Sushita. (2008). Beyond the theoretical impasse: Extending the
applications of transactional distance education theory. International Review of Research
in Open and Distance Learning, vol. 9, n.0 3. 9. 10.19173/irrodl.v9i3.541.
MOBILIDADE LEARNING

Aprendizagem Movel

Prezado Aurélio, sua temática é bem interessante, no processo de ensino e


aprendizagem, permite que os atores nesse processo possam utilizar as tecnologias
móveis para interagir nos ambientes e possam estar on-line ou off-line em qualquer lugar.

A Mobilidade e a educação, fenómeno tão atual, ela é igualmente intensa e


instigadora, envolve dispositivos moveis, internet, aplicativos (softwares) e hardwares.
Floridi (2015), afirma que a recepção e troca de informações e conteúdos, ecologias
compostas por humanos e diversas entidades dentro das quais cada membro está
conectado e dependente dos demais. Quero elucidar aqui neste contexto da mobilidade,
esta passa a ter interferência de maquinas com inteligência artificial, as quais pode se
tornar atores no processo de troca e construção de informação.

Os dispositivos e sistemas móveis já estão impactadas, os ambientes com


inteligência artificial, são uma realidade. Eles antecipam nossos comportamentos futuros
e adaptam seus próprios comportamentos para acomodar nossas preferências inferidas
(Floridi, 2015). Estas maquinas estão sendo treinadas para que tenham comportamento
equivalente ao ser humano. Sao capazes de aprender com base em mecanismos de
feedback, reconfigurando os seus próprios programas para melhorar o seu desempenho,
desenvolvendo “uma mente própria” (Floridi, 2015).

Por isso esta menção, precisamos analisar, entender sobre o impacto que o ensino
móvel podem sofrer, pensar na mediação do processo de aprendizagem e do uso das
tecnologias, com a interferência da inteligência artificial.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lima, R. G. (2016). Depois do e-e do b-, o m- e o u-(learning): uma breve incursão pelos
paradigmas emergentes da educação a distância. História. Revista da FLUP. Porto, IV
Série, vol. 6, pp.141-157 [Disponível em
https://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/1723]

Floridi, L. (editor) (2015). The Onlife Manifesto: being human in a hyperconnected era.
Springer Open. DOI 10.1007/978-3-319-04093-6

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