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HISTÓRIA

Jânio Quadros – PTN (1961):


 Eleito com o apoio da UDN: “Jânio Quadros é a UDN de porre!”;
 Teve como símbolo de campanha a “vassourinha” que varreria a corrupção da administração
pública;
 Adoção do câmbio flutuante;
 Manteve uma política externa independente:
 Reatou relações diplomáticas com a URSS e China Popular.
 Condecorou o ministro cubano, o médico argentino e líder revolucionário de esquerda,
Ernesto “Che” Guevara, com a comenda da Ordem do Cruzeiro do Sul.
 A UDN rompe com o Governo e Carlos Lacerda, em rede de TV, acusa Jânio de abrir as
portas do Brasil ao “comunismo internacional”;
 Sem apoio Jânio Quadros renuncia (26 de Agosto de 1961): “...forças terríveis levantaram-
se contra mim e me intrigam ou infamam... A mim não falta a coragem da renúncia.”
 Com a renúncia de Jânio, deveria assumir o vice-presidente. Jango estava em visita oficial a
China Popular e era considerado pelos grupos reacionários, simpatizante do comunismo.
Setores ligados ao grande capital nacional e internacional, com o apoio de parte das Forças
Armadas tentaram impedir a posse de Goulart, quando eclodiu em Porto Alegre, depois se
espalhando pelo RS e Brasil, o Movimento da Legalidade, liderado pelo governador Leonel
Brizola (com o apoio do III Exército), que exigia o cumprimento da constituição e a posse de
João Goulart.

João Goulart – PTB (1961 - 1964):


 Adoção do sistema Parlamentarista, que deveria ser referendado por um plebiscito, tendo
como Primeiro Ministro Tancredo Neves;
 Realização do plebiscito (6 de janeiro de 1963): de um total de 12 milhões de votos, quase 10
milhões de cidadãos votaram contra o parlamentarismo;
 Governo nacionalista e política externa independente;

Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social:


 Buscar melhor distribuição das riquezas, atacando os latifúndios improdutivos.
 Encampar as refinarias particulares de petróleo.
 Reduzir a dívida externa brasileira.
 Diminuir a inflação, mantendo o crescimento econômico.
 Comício da Central do Brasil no Rio de Janeiro (com a presença de 300 mil pessoas). Jango
anuncia um conjunto de medidas denominadas de Reformas de Base:

 Reforma Agrária; Reforma Urbana; Reforma educacional, Reforma Eleitoral;


 Reforma Tributária.
 Lei de remessas de lucro para o exterior.

Os trabalhadores começaram greves para pressionar os deputados e senadores a aprovarem


as reformas, as classes dominantes, em oposição, organizavam, em várias cidades, as Marchas com
Deus pela Liberdade, em São Paulo a Marcha teve como uma de suas líderes a socialite Hebe
Camargo.
Em 31 de março de 1964 começou o Golpe Militar em MG (gal Olímpio Mourão Filho, apoiado
pelo governador Magalhães Pinto), que recebeu a adesão de unidades no RS, SP e GB. Em 1 de abril
Jango deixou Brasília e rumou para Porto Alegre, onde Brizola, com o apoio da BM, tentou convence-
lo inutilmente a resistir, ambos fugiram para o Uruguai.

O Golpe Militar no Brasil contou com o apoio dos EUA (Operação Brother Sam).

A DITADURA MILITAR (1964 – 1985):


A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de
Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O
governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações
sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço,
causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os
empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma
guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo
vivia o auge da Guerra Fria.

Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos
EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe
comunista.
Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido
Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de
esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil
enfrentava.

No dia 13 de março de 1964, João Goulart realiza um grande comício na Central do


Brasil (Rio de Janeiro), onde defende as Reformas de Base. Neste plano, Jango
prometia mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.
Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizam uma
manifestação contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus
pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de
São Paulo.
O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31
de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar
uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai. Os militares tomam o
poder. Em 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Este, cassa
mandatos políticos de opositores ao regime militar e tira a estabilidade de funcionários
públicos.

1 - Castelo Branco (1964 – 1967):


Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da
República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a
democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária.

Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos.


Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos
tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam
intervenção do governo militar.
Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o
funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança
Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma
controlada, o segundo representava os militares.

O governo militar impõe, em janeiro de 1967, uma nova Constituição para o país.
Aprovada neste mesmo ano, a Constituição de 1967 confirma e institucionaliza o
regime militar e suas formas de atuação.

 Revogou a lei de remessas de lucro para o exterior;


 Rompimento das relações diplomáticas com Cuba;
 Adoção do Paeg (Programa de Ação Econômica do Governo):
 Roberto Campos (Min do Planejamento) e Otávio Gouveia Bulhões (Min da Fazenda).
 Combate à inflação.
 Redução dos salários.
 Favorecimento da entrada no país de capital estrangeiro.
 Fim da estabilidade no emprego e criação do FGTS.

Criação do SNI (Serviço Nacional de Informação) sob comando do general Golbery do Couto e
Silva;
 AI-2:estabelecimento do bipartidarismo, a Arena (Aliança Renovadora Nacional) de situação,
e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) de oposição consentida e controlada;
 Lei de Segurança Nacional;
 Criação do BNH – Banco Nacional de Habitação (Cohab);
 Criação do Banco Central do Brasil;
 AI-3: estabelecendo que os governadores dos estados fossem indicados pelo Presidente da
República para aprovação das Assembleias Legislativas, esses indicariam os prefeitos das
capitais e cidades de segurança nacional;
 AI-4:Constituição de 1967 que garantia o controle do Legislativo e Judiciário pelo Executivo e
estabelecia o Decurso de Prazo;
 Criação da Frente Única em Montevidéu - para fazer oposição a ditadura - por João Goulart,
Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda.
• Jul/64 – prorrogação do mandato presidencial até mar/67.
• Impopularidade do governo.
• 1965: eleições em 11 Estados.
– Candidatos governistas perdem em vários.
• Out/65 – AI – 2: Bipartidarismo
– Extinção dos antigos partidos.
– ARENA (Aliança Renovadora Nacional) – partido do governo.
– MDB (Movimento Democrático Brasileiro) – oposição ao governo.
Autorização para fechar órgãos legislativos

• Fim da Lei de Remessa de Lucros (1962).


• Desvalorização monetária (cruzeiro novo).
– Compra de empresas nacionais por estrangeiras.
• Renegociação da dívida externa.
• Novos empréstimos.
• Aproximação cada vez maior com EUA.
– “O que é bom para os EUA é bom para o Brasil”
– (Juracy Magalhães – Ministro das Relações Exteriores)

2 - Costa e Silva (1967 – 1969):


Em 1967, assume a presidência o general Arthur da Costa e Silva, após ser eleito
indiretamente pelo Congresso Nacional. Seu governo é marcado por protestos e
manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União
Nacional dos Estudantes) organiza, no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil.

Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em


protesto ao regime militar.
A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda,
assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento
de oposição armada.

No dia 13 de dezembro de 1968, o governo decreta o Ato Institucional Número 5 ( AI-5


). Este foi o mais duro do governo militar, pois aposentou juízes, cassou mandatos,
acabou com as garantias do habeas-corpus e aumentou a repressão militar e policial.

Passeata contra a ditadura militar no Brasil

GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969 - 30/10/1969)


Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros
Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e
Melo (Aeronáutica).

Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN sequestram o embaixador dos EUA


Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência
conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de
Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra
psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva".

No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de
repressão em São Paulo.

 Criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social);


 Passeata dos 100 mil no Rio e greves em Osasco (SP) e Contagem (MG) contra a ditadura;
 Contestação ao regime ditatorial, surgem a ALN (Carlos Marighela), o PCBR, VPR (Carlos
Lamarca) e o MR-8;
 Início do Milagre Econômico;
 AI-5: dava ao presidente o poder de legislar, colocava o Congresso Nacional, as Assembléias
Legislativas e as Câmaras Municipais em recesso, suspendia direitos políticos e as garantias
individuais, suspendia as imunidades da magistratura e decretava estado de sítio por tempo
indeterminado. Foi a resposta dos militares aos movimentos de oposição, armados ou não;
 Seqüestro do Cônsul dos EUA (Charles Elbrick) na Cidade do Rio por membros da ALN e do
MR-8.
O PCB, seguindo orientações de Moscou, rejeitava a hipótese de luta armada contra o regime
militar.

A Junta Militar que substituiu Costa e Silva instituiu a Emenda Constitucional nº 1, que
modificou a Constituição de 1967, dando mais poderes ao Executivo.

3 - Garrastazu Médici (1969 – 1974):

Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici.
Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como " anos
de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é
colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras
formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos,
artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi
(Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna
) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.

Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do


Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.

O Milagre Econômico

Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973
ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma
taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos
internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-
estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas
obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a
Ponte Rio-Niteroi.

Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no
futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os
padrões econômicos do Brasil.

 Auge da Ditadura, com a aplicação do AI-5;


 Atuação do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação e Centro de Operações de
Defesa Interna);
 Guerrilha do Araguaia por membros do PC do B;
 Criação do PIS (Programa de Integração Social);
 Auge do Milagre Econômico Brasileiro (Ministro Delfim Netto);
 Ufanismo Nacionalista: “Brasil, ame-o ou deixe-o”, Ninguém segura este país”, “Brasil, conte
comigo” e “Pra frente Brasil”;
Construção de obras

• Milagre Econômico (1969 – 1974):


– Delfim Netto (Ministro da economia).
– Crescimento de 10% ao ano.
– Facilidades de crédito (bens de consumo duráveis).
– Arrocho salarial.
– Investimentos externos (favorecimento do governo).
– Grandes empréstimos.

4 - Ernesto Geisel (1974 – 1979):

Em 1974 assume a presidência o general Ernesto Geisel que começa um lento processo
de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico
e com a insatisfação popular em altas taxas. A crise do petróleo e a recessão mundial
interferem na economia brasileira, no momento em que os créditos e empréstimos
internacionais diminuem.

Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura. A oposição política começa a
ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado,
48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades.

Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam
a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista
Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em
janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante.

Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta
da democracia no Brasil.

 Distensão Política, início do processo de abertura política: “Lenta, gradual e segura”. E.


Geisel.
 Efeitos da crise do petróleo (1973 e 1975), início da decadência do Milagre Econômico;

Aumento dos juros no mercado internacional.


 II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento): substituição de importações – petróleo, aço,
alumínio e fertilizantes – e bens de capital – máquinas e ferramentas.
 Proálcool e assinatura com a Alemanha Ocidental de um Acordo Nuclear (usinas de Angra
dos Reis);
 Eleições Legislativas de 1974, com grande crescimento do MDB;
 Lei Falcão: restringia a propaganda política nos meios de comunicação;
 Pacote de Abril: mandato presidencial de seis anos, senadores biônicos, manteve a eleição
indireta para governadores e os deputados federais seriam proporcionais a população dos
estados e não mais ao número de eleitores.
 Morte do jornalista Wladimir Herzog nas dependências do Doi-Codi em São Paulo;
 Intensifica-se o movimento da sociedade civil em favor da recuperação dos direitos
democráticos, sob liderança da ABI e OAB;
 Greves dos metalúrgicos em 1978 e 1979 no ABCD Paulista, lideradas por Luís Inácio “Lula”
da Silva;
 Revogação do AI-5.
Na cultura destacou-se, em oposição a ditadura, a Tropicália (Caetano Veloso, Gilberto Gil e
Gal Costa), Chico Buarque (A Ópera do Malandro), o Cinema Novo (Glauber Rocha) e Augusto Boal
(Show Opinião no Teatro de Arena no Rio), principalmente.
• ABR/77: Pacote de Abril:
– Fechamento do Congresso.
– Mandato presidencial de 6 anos.
– Criação dos “senadores biônicos”.
• OUT/78: Fim do AI – 5.
• Início das greves dos sindicatos do ABC paulista (Lula).

5 - João Batista Figueiredo (1979 – 1985):


A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. O
general João Baptista Figueiredo decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao
Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos.
Os militares de linha dura continuam com a repressão clandestina. Cartas-bomba são colocadas
em órgãos da imprensa e da OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de
1981, uma bomba explode durante um show no centro de convenções do Rio Centro. O atentado
fora provavelmente promovido por militares de linha dura, embora até hoje nada tenha sido
provado.

Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo no país. Os partidos voltam
a funcionar dentro da normalidade. A ARENA muda o nome e passa a ser PDS, enquanto o
MDB passa a ser PMDB. Outros partidos são criados, como: Partido dos Trabalhadores ( PT ) e
o Partido Democrático Trabalhista ( PDT ).

 Lei da Anistia, ampla geral e irrestrita (exceto os envolvidos em terrorismo e luta armada);
 Surgimento da CUT (SP) e do MST (RS);
 Fim do bipartidarismo e instituição do pluripartidarismo:

 PDS (tendo como presidente José Sarney) em substituição a Arena - 1980;

 PMDB, PDT, PTB, surgem do MDB – 1980;


 O PT, criado em 1979, recebe o seu registro em 1982.
 Reação da “Linha Dura” contra a Abertura Política – atentado do Riocentro, pacote-bomba nas
sedes da ABI e OAB;
 Crise do Milagre Econômico: desvalorização do Cruzeiro, achatamento do salário mínimo,
aumento do custo de vida e do desemprego e superinflação;
 Eleições Gerais (com voto vinculado) em 1982, exceto Presidente da República, o PMDB elege
os governadores dos estados mais importantes, exceto do RS onde é eleito Jair Soares do
PDS;
 Crise da dívida externa, o país recorre ao FMI;

Lei da Anistia, ampla geral e irrestrita (exceto os envolvidos em terrorismo e luta armada);
 Fim do bipartidarismo e instituição do pluripartidarismo;
 Arena  PDS e MDB  PMDB;
 O PT, criado em 1979, recebe o seu registro em 1982.
 Eleições Gerais (com voto vinculado) em 1982, exceto Presidente da República, o PMDB
elege os governadores dos estados mais importantes;
 Campanha das “Diretas Já” (Emenda Dante de Oliveira / PMDB – MT), que é rejeitada pelo
Congresso Nacional (1984);

 Eleições indiretas para a Presidência da República;


Paulo Maluf X Tancredo Neves
• Conclusão do processo de abertura política.
• Crise econômica permanente (inflação, desemprego, empréstimos com altos juros).
• A Redemocratização e a Campanha pelas Diretas Já
• Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A
inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com
o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de
brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à
aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para
presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada
pela Câmara dos Deputados.

No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo


Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele
fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e
pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e
acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma
nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da
ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

 Campanha das “Diretas Já” (Emenda Dante de Oliveira / PMDB – MT), que é rejeitada pelo
Congresso Nacional (1984);
 Eleições Indiretas. Para a Presidência da República.

Paulo Maluf ( PDS ) X Tancredo Neves Vice: José Sarney (MDB)

Aliança Democrática
Na véspera de tomar posse Tancredo Neves é internado, vindo a falecer, assume o Vice-
Presidente eleito José Sarney, marcando o fim da Ditadura Militar

A Década de 80 no Brasil (governo Figueiredo e Sarney) é conhecida como Década Perdida, por
causa do insignificante crescimento da economia e do PIB.
Na véspera de tomar posse Tancredo Neves é internado, vindo a falecer, assume o Vice-Presidente
eleito José Sarney, marcando o fim da Ditadura Militar.

José Sarney (1985 – 1990):


 Transição Democrática;
 Plano Cruzado do Ministro Dílson Funaro:
 Extinção do cruzeiro, que perdia três zeros, e criação do Cruzado.
 Fim da correção monetária.
 Congelamento dos preços e salários.

Atuação da população na fiscalização de preços, através da SUNAB e desabastecimento.


 Gatilho Salarial: correção automática dos salários sempre que a inflação atingisse 20%;
 O Governo Sarney segurou artificialmente o Plano Cruzado até a realização das eleições de
1986 (para a Assembleia Constituinte), onde o PMDB fez ampla maioria de governadores
deputados e senadores – Pedro Simon (RS);
 Plano Cruzado II, reajuste das tarifas públicas, do álcool, da gasolina e empréstimo compulsório
para conter o consumo;
 Decretação de Moratória (crise das contas externas);
 Constituição de 1988 – A Constituição Cidadã – onde vários artigos faltam ser
regulamentados e que vem sendo continuadamente reformada.

Ulisses Guimarães = Presidente da Constituinte, do Congresso Nacional e do PMDB.


 Plano Bresser do Ministro Bresser Pereira:
 Novo congelamento de preços por dois meses;
 Aumento de impostos e tarifas públicas;
 Extinção do gatilho salarial.
 Desgaste do governo e avanço da oposição nas eleições municipais:
 Porto Alegre – Olívio Dutra (PT),
 São Paulo – Luiza Erundina (PT),
 Rio de Janeiro – Marcello Alencar (PDT),
 Belo Horizonte – Eduardo Azeredo (PSDB).
 a inflação atingia 30% ao mês.
 Prorrogação do mandato presidencial, pelo Congresso Nacional, por mais um ano, graças a
“compra” de parlamentares através da distribuição de concessões de canais de rádio e TV;
 Plano Verão do Ministro Maílson da Nóbrega:
 Cortes nos gastos públicos,
 Criação do Cruzado Novo,
 Ajuda do FMI.
 Superinflação: 54% em dezembro de 1989 e 84% em fevereiro de 1990.
 Eleições Diretas para a Presidência da República:
 Fernando Collor de Melo (PRN) Luis Inácio “Lula” da Silva (PT)

Presidente: Fernando Collor de Melo


vice- Itamar Franco (1992 – 1994):
 Assumiu como vice-presidente; (1993 – 1994):
 Recessã o e aumento da inflaçã o;
 Corrupçã o no Orçamento da Uniã o (Os Anõ es do Orçamento – Joã o Alves):
 Uma CPI cassou o mandato de 18 parlamentares, sendo que nenhum foi preso.
 Plano Real do Ministro Fernando Henrique Cardoso:
 Instituiçã o do Cruzeiro Real.
 Adoçã o da URV (Unidade Real de Valor).
 Criaçã o do Real.
 Estabilidade Econômica.
 Realizaçã o do plebiscito (1993) sobre a Forma e o Sistema de Governo, sendo
mantido respectivamente a Repú blica e o Presidencialismo;
 Eleiçõ es Presidenciais: sendo eleito Fernando Henrique Cardoso do PSDB em
primeiro turno.
Fernando Henrique (1995-2002)
A NOVA REPÚBLICA
 Utilizando o Plano Real como polı́tica de campanha Fernando Henrique foi eleito e
reeleito (pela primeira vez na Histó ria do Brasil), em primeiro turno presidente do
paı́s;
 Aumento dos juros, queda do consumo e baixa inflaçã o;
 Aumento da violê ncia no campo (MST) e nas cidades (crime organizado);
 Aceleramento das privatizaçõ es (auge do neoliberalismo), sob o argumento de
estimular a modernizaçã o e saldar a dı́vida pú blica;
 Emenda da reeleiçã o: presidente, governadores e prefeitos poderiam ser reeleitos;
 Instituiçã o da CPMF e da Lei de Responsabilidade Fiscal;
 Racionamento energé tico;
 Queda na popularidade do Presidente FHC;

FHC:
 Eleições Presidenciais:
José Serra Luís Inácio “Lula” da Silva

(PSDB) (PT)

Luís Inácio Lula da Silva (2003 – 2010.):

 Manutenção de juros altos e política monetária ortodoxa, através do Presidente do BC Henrique Meireles
(ex-PSDB);
 Meireles é acusado de efetuar remessas de dólares para o exterior sem declarar a RF, pela CPI do
Banestado, e recebe por Medida Provisória o status de Ministro;
 O Governo Lula, através de “favores e barganhas políticas” recebe o apoio do PMDB;
 Reforma Tributária e Previdenciária, recebendo críticas da extrema esquerda e do PFL e PSDB;
 Caso Valdomiro dos Santos, assessor do Ministro da Casa Civil José Dirceu, que é acusado de receber
propinas e favorecer “empresários” da jogatina;
 Fome Zero (combate a subnutrição), sem nenhum, até agora, afeito prático.

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