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PORTUGUESA
Caderno de Questões
Inéditas Estilo Instituto Vunesp
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LÍNGUA PORTUGUESA
Caderno de Questões Inéditas Estilo Instituto Vunesp
Sumário
Bruno Pilastre
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Língua Portuguesa – Caderno de Questões Inéditas Estilo Vunesp..................................... 4
Gabarito............................................................................................................................................ 37
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Bruno Pilastre
Apresentação
Olá! E então, preparado(a) para resolver mais questões de Língua Portuguesa? Espe-
ro que sim!
Neste material, apresento 50 questões de Gramática e Texto elaboradas por mim. Todas as
questões foram produzidas com base no perfil da banca VUNESP. Assim, além de você ter re-
solvido questões anteriores (nos outros cadernos de questões da banca VUNESP), agora será
possível resolver novas questões, as quais fixarão ainda mais os seus conhecimentos teóricos.
Como sabemos, a prática é a atividade mais importante na preparação para concursos
públicos. Não adianta ficar apenas na teoria. Vamos lá, então: resolva essas questões com
entusiasmo e energia, ok? Elas foram preparadas especialmente para você.
Abraços e bons estudos.
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Texto 1
Lições de vida
Em 2009, um avião pousou de emergência no rio Hudson. O piloto era Sully Sullenberger e
as 155 pessoas a bordo foram salvas por uma manobra impossível, perigosa, milagrosa. Sully
virou herói e a lenda estava criada.
Em 2016, no filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para con-
tar o que aconteceu depois do milagre: uma séria investigação às competências do capitão
Sully Sullenberger. Ele salvara 155 pessoas, ninguém contestava. Mas foi mesmo necessário
pousar no Hudson? Ou o gesto revelou uma imprudência criminosa, sobretudo quando exis-
tiam opções mais sensatas?
Foram feitas simulações de computador. E a máquina deu o seu veredicto: era possível ter
evitado as águas do rio e pousar em LaGuardia ou Teterboro. O próprio Sully começou a duvi-
dar das suas competências. Todos falhamos. Será que ele falhou?
Por causa desse filme, reli um dos ensaios de Michael Oakeshott, cujo título é “Rationa-
lism in Politics”. Argumenta o autor que, a partir do Renascimento, o “racionalismo” tornou-se
a mais influente moda intelectual da Europa. Por “racionalismo”, entenda-se: uma crença na
razão dos homens como guia único, supremo, da conduta humana.
Para o racionalista, o conhecimento que importa não vem da tradição, da experiência, da
vida vivida. O conhecimento é sempre um conhecimento técnico, ou de uma técnica, que pode
ser resumido ou aprendido em livros ou doutrinas.
Oakeshott argumentava que o conhecimento humano depende sempre de um conheci-
mento técnico e prático, mesmo que os ensinamentos da prática não possam ser apresenta-
dos com rigor cartesiano.
Clint Eastwood revisita a mesma dicotomia de Oakeshott para contar a história de Sul-
lenberger. O avião perde os seus motores na colisão com aves; o copiloto, sintomaticamente,
procura a resposta no manual de instruções; mas é Sully quem, conhecendo o manual, entende
que ele não basta para salvar o dia.
E, se os computadores dizem que ele está errado, ele sabe que não está – uma sabedoria que
não se encontra em nenhum livro já que a experiência humana não é uma equação matemática.
As máquinas são ideais para lidar com situações ideais. Infelizmente, o mundo comum é
perpetuamente devassado por contingências, ambiguidades, angústias, mas também súbitas
iluminações que só os seres humanos, e não as máquinas, são capazes de entender.
Quando li Oakeshott, encontrei um filósofo que, contra toda a arrogância da modernidade,
mostrava como a nossa imperfeição pode ser, às vezes, uma forma de salvação. O ensaio era,
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paradoxalmente, uma lição de humildade e uma apologia da grandeza humana. Eastwood, aos
86 anos, traduziu essas imagens.
(João Pereira Coutinho. Folha de S.Paulo, 29.11.2016. Adaptado)
Pela leitura do texto, podemos afirmar que, para o autor (João Pereira Coutinho), a procura do
copiloto por resposta no manual de instruções ilustra a perspectiva racionalista. Isso é corro-
borado pelo uso do vocábulo “sintomaticamente”, que significa “de maneira reveladora”. As
demais alternativas estão erradas porque:
a) Errada. Ao ler o 9º parágrafo, confirmamos que as máquinas não são capazes de entender
situações não ideais.
c) Errada. O filme de Clint Eastwood não é baseado em um dos ensaios de Michael Oaskeshott,
mas em eventos reais ocorridos em 2009.
d) Errada. Não há, ao longo do texto, elementos que corroborem esta afirmativa – o conteúdo
do 6º parágrafo, inclusive, é contrário a ela.
e) Errada. Não há, ao longo do texto, elementos que corroborem esta afirmativa – fala-se ape-
nas sobre a investigação realizada (2º parágrafo).
Letra b.
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Vamos lá: todas as expressões destacadas em negrito são formadas por um predicado do tipo
[verbo transitivo direto + objeto direto]. Assim, “os seus motores”, “o seu veredicto”, “a resposta
no manual de instruções”, “a mesma dicotomia de Oaskeshott” e “um filósofo” são objetos
diretos de “perde”, “deu”, “procura”, “revisita” e “encontrei”. Como se sabe, a forma pronominal
“lhe”, no âmbito verbal, exerce função de objeto indireto. Por isso, as substituições propostas
em (A), (B) e (E) são inadequadas (porque, originalmente, o complemento é transitivo direto).
Em (C), a forma pronominal não pode ser “na”; o correto é “a”. Assim, resta-nos a alternativa (D),
correta: a forma pronominal “a” substitui “a mesma dicotomia de Oakeshott”. Nesse caso, duas
colocações são permitidas: próclise ou ênclise (regra em caso de sujeito sintático explícito).
Letra d.
Nos trechos em análise, temos duas preposições e um articulador coesivo (conjunção “e” +
forma adverbial “não”). A primeira preposição denota oposição. A segunda preposição denota
finalidade (note que o “para” pode ser substituído por “a fim de”). Por fim, a estrutura “e não”
tem valor adversativo, equivalendo a “mas não”. Esta é a sequência proposta em (B): oposição;
finalidade; adversidade. Logo, as demais alternativas ((A), (C), (D) e (E)) estão incorretas.
Letra b.
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Apenas na alternativa (E) o sinal indicativo de crase está corretamente empregado: o termo “à
imprensa” é o objeto indireto (deslocado de sua posição original) da forma verbal “deu”. Como
há preposição (regida pelo verbo) e artigo definido feminino, emprega-se o sinal indicativo. Nas
demais alternativas, não pode haver crase porque.
a) Errada. O termo “a lenda” não pode ser preposicionado, pois é o sujeito da sentença.
b) Errada. O termo “as águas do rio” não é preposicionado, pois o verbo é transitivo direto.
c) Errada. O termo “toda” é pronome, o qual rejeita artigo.
d) Errada. A forma “duvidar” é verbal, que rejeita artigo.
Letra e.
A forma “cujo”, no primeiro trecho, é um pronome relativo. As formas “que” nos outros trechos
são conjunções integrantes que introduzem orações subordinadas substantivas objetivas di-
retas (são objeto direto das formas verbais “argumentava” e “entende”, respectivamente). Te-
mos, então, a sequência pronome relativo; conjunção integrante; conjunção integrante (alter-
nativa (C)). As demais alternativas ((A), (B), (D) e (E)), por apresentarem, em algum momento,
classificação diversa da correta, são inadequadas.
Letra c.
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No primeiro parágrafo, as aspas são utilizadas para identificar o título do filme: Em 2016, no
filme “Sully, o herói do rio Hudson”, Clint Eastwood revisitou a lenda para contar o que aconte-
ceu depois do milagre. É por isso que a alternativa (A) está correta e as demais ((B), (C), (D) e
(E)), incorretas.
Letra a.
Texto 2
Será uma boa ideia ter armas que definem seus alvos e disparam os gatilhos automatica-
mente? Um robô capaz de selecionar contratados em uma empresa seria confiável? Como ga-
rantir que a tecnologia faça bem ao ser humano? Essas são algumas perguntas presentes no
debate ético em torno da IA (inteligência artificial). O crescimento da área é acelerado e muitas
vezes incorre em aplicações questionáveis.
Diversos países correm para dominar a tecnologia visando benefícios comerciais e milita-
res. Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empresas
especializadas na área. EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo.
O caso chinês é o mais emblemático, com startups sendo incentivadas a desenvolver sis-
temas sofisticados de reconhecimento facial. O governo usa a tecnologia para rastrear algu-
mas minorias, como os uigures, população majoritariamente muçulmana. Câmeras nas ruas e
aplicativos nos celulares monitoram os passos dos cidadãos. A justificativa chinesa é pautada
na segurança nacional: o objetivo é coibir ataques extremistas. O sistema de vigilância já foi
vendido a governos na África, como o do Zimbábue.
A discussão sobre ética no Ocidente tenta impor limites à inteligência artificial para tentar
impedir que a coisa fuja do controle. Outras ferramentas poderosas já precisaram do mesmo
tratamento. A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a
genética, é frequentemente citada como exemplo a ser seguido. Uma boa forma de lidar com
os riscos de grandes avanços sem impedir o progresso da ciência é por meio de consensos de
especialistas, em congressos. Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um
período determinado – uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia
mais avançada.
Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial. Um rascunho de documento da
União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra que o grupo considera banir o
reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três a cinco anos. Nesse tempo,
regras mais robustas devem ser criadas.
(Raphael Hernandes. Inteligência artificial enfrenta questões éticas para ter evolução responsável. Disponível
em: https://temas.folha.uol.com.br. Acesso em: 25.02.2020. Adaptado)
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No texto, lemos que o governo de Zimbábue (um país africano) comprou a tecnologia desenvol-
vida pela China. Assim, se o país adquiriu a tecnologia (importou), não se pode afirmar que ele
está na vanguarda do desenvolvimento de sistemas sofisticados de reconhecimento facial. Por
isso a alternativa (B) apresenta uma conclusão incorreta sobre o conteúdo do texto. As demais
alternativas ((A), (C), (D) e (E)) apresentam conclusões corretas sobre o conteúdo do texto.
Letra b.
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012. (INÉDITA/2021) No trecho “EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo” (2º
parágrafo), a vírgula foi empregada para separar uma estrutura coordenada. Assinale a alterna-
tiva em que a vírgula também tenha sido empregada para separar uma estrutura coordenada
a) Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas.
b) A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética, é
frequentemente citada como exemplo a ser seguido.
c) Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empresas
especializadas na área.
d) Um rascunho de documento da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra
que o grupo considera banir o reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três
a cinco anos.
e) O melhor caminho é fomentar projetos de ciência, de inovação e de capacitação.
Em (E), temos uma estrutura coordenada: de ciência, de inovação e de capacitação. Nas de-
mais alternativas, as vírgulas são empregadas por outras razões.
a) Errada. Separar termo deslocado.
b) Errada. Separar estrutura subordinada adjetiva explicativa.
c) Errada. Separar articulador coesivo.
d) Errada. Separar estrutura deslocada.
Letra e.
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As lacunas são corretamente preenchidas pelas formas “ao”, “ao” e “de”. Vejamos os porquês:
o nome “atendimento” seleciona preposição “a” e o substantivo “público” é acompanhado por
artigo definido masculino; o verbo “assistir”, no sentido de “ver e ouvir”, seleciona a preposição
“a” e o termo “vídeo” é acompanhado por artigo definido masculino”; por fim, a estrutura “de
que” é complemento do verbo “gostar”, e por isso a preposição deve ser esta. Logo, temos a
alternativa (B) como correta, invalidando as demais alternativas ((A), (C), (D) e (E)).
Letra b.
Na oração em (E), não há desvios gramaticais. Por isso, é a alternativa que está de acordo com
a norma-padrão da língua portuguesa. Nas demais alternativas, estes são os erros...
a) Errada. A colocação pronominal deve ser em próclise, pois o pronome relativo “que” é fator
de atração: “que nos levou”.
b) Errada. A forma verbal “utiliza” deve estar no plural (que utilizam), pois o pronome relativo
(seu sujeito sintático) tem como referente o núcleo “câmeras”, que está no plural.
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c) Errada. O sujeito da forma verbal “explica” está posposto: os especialistas. Por ser de tercei-
ra pessoa do plural, a flexão verbal também deve estar na terceira pessoa do plural: explicam
os especialistas.
d) Errada. Não se aplica crase (nome de mês; substantivo masculino).
Letra e.
Na alternativa (D), a forma verbal “chamam” deve estar na terceira pessoa do singular, pois o
núcleo do sujeito é também singular: Diretor chama Anvisa [...]. Note que não deve ocorrer a
concordância com o termo “dos fundos de apoio à Sputnik V, porque ele é modificador do nú-
cleo “Diretor”. Nas demais alternativas ((A), (B), (C) e (E)), as relações de concordância (verbal
e nominal) estão adequadas.
Letra d.
A única construção passiva analítica está presente na alternativa (C): o exemplo foi seguido
pelos países da União Europeia (na ativa, “Os países da União Europeia seguiram o exemplo).
Note que há a sequência [auxiliar + particípio passivo] e agente da passiva (que, vale lembrar,
pode ou não ser expresso). Nas demais alternativas, temos outras estruturas:
a) Errada. Voz ativa de um predicado verbal.
b) Errada. Voz ativa de uma predicação nominal.
d) Errada. Voz passiva sintética.
e) Errada. Voz ativa de uma predicação nominal.
Letra c.
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Na oração em (C), o emprego da vírgula está em desacordo com a norma-padrão, pois separa
o sujeito (O financiamento geral do sistema) de seu predicado (pode começar a ser feito com
recursos que já existem). Nas demais alternativas, as vírgulas são empregadas de acordo com
a norma-padrão:
a) Certa. Separa oração coordenada sindética.
b) Certa. Separa oração subordinada adjetival explicativa.
d) Certa. Separa articulador coesivo.
e) Certa. Separa articulador coesivo.
Letra c.
Texto 3
Diamantes no deserto
Vales marcados pela intensa aridez parecem ter se tornado ambientes ideais para o flores-
cimento de frutos típicos do século XXI: os produtos tecnológicos. O maior centro de inovação
do planeta se encontra em uma região seca da Califórnia. Todos os anos, o Vale do Silício
concentra 50 bilhões de dólares de investimentos de alto risco, usualmente destinados a star-
tups – quase metade do montante movimentado dentro dos Estados Unidos –, além de 15%
da produção de patentes desse país.
A mais de 10.000 quilômetros de distância de lá, no Oriente Médio, o Deserto de Nevegue,
em Israel, vê crescer, sobre seu solo abrasador, um complexo industrial que põe o território em
disputa direta com a cidade chinesa de Shenzhen pelo posto de maior polo de inovação do
mundo. No oásis tecnológico proliferam companhias de ponta, que se espalham ainda pela
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costa litorânea, nos arredores de Tel-Aviv, fazendo dessa pequeníssima nação, com menos
de 10% da área do Estado de São Paulo e população pouco maior que a da cidade do Rio de
Janeiro, um sinônimo de progresso.
Como Israel transformou um deserto árido em centro de inovação mundial? Responde Ran
Natanzon, especialista em vender tal faceta do país: “Trata-se de uma combinação dos seguin-
tes fatores, todos igualmente essenciais: somos uma nação altamente militarizada; mantemos
a indústria em ligação com as pesquisas acadêmicas; o governo atua para fomentar o setor;
há operação ativa de fundos de investimentos e multinacionais; e existe uma proliferação de
startups”. Todo israelense, homem ou mulher, é obrigado a servir no Exército ao completar 18
anos. O que não quer dizer, no entanto, que o contingente completo vá para a linha de frente.
Há, por exemplo, uma unidade, a 8.200, integrante do Corpo de Inteligência das Forças de
Defesa, cujos membros se dedicam a decifrar códigos de computador. “Essa tropa fornece
veteranos hábeis em trabalhar com segurança de dados digitais e em outras áreas do mercado
da tecnologia”, explicou o engenheiro israelense Lavy Shtokhamer, que chefia uma divisão que
mescla agentes ligados ao governo e representantes de empresas parceiras, como a IBM, em
ações contra ataques de hackers que têm como alvo Israel ou, como vem sendo mais frequen-
te, sistemas de companhias privadas.
(Filipe Vilicic. Veja, 12.02.2020. Adaptado)
Em (A), a palavra “frutos” não está sendo empregada em sentido literal (no Dicionário Houaiss,
“fruto” é o “órgão formado pela maturação de um ou mais ovários, frequentemente associados
a estruturas acessórias, que apresenta grande variedade de formas (rubrica: morfologia bo-
tânica)”. O emprego é em sentido figurado: “fruto” é o “produto de um esforço empregado ou
de um desejo que se construiu”. Nas demais alternativas ((B), (C), (D) e (E)), os termos “seca”,
“veteranos”, “setor” e “obrigado” estão sendo empregado em sentido literal (acepção original).
Letra a.
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b) argumentativo
c) descritivo
d) expositivo
e) narrativo
020. (INÉDITA/2021) Nas passagens “quase metade do montante movimentado dentro dos
Estados Unidos” (1º parágrafo) e “o governo atua para fomentar o setor”, os termos destaca-
dos significam, respectivamente
a) valor; esfriar
b) quantia; estimular
c) soma; arrefecer
d) quantia; quebrantar
e) quinhão; arrefecer
Segundo o Dicionário Houaiss (2009), o vocábulo “montante” tem como sinônimo “quantia” – e
é essa a acepção adequada no contexto do Texto 3. Em relação ao vocábulo “fomentar”, o si-
nônimo adequado é “estimular”. Assim, a alternativa correta é a (B) – e as demais opções ((A),
(C), (D) e (E)) são inadequadas porque divergem desses sentidos (isto é, não são sinônimos de
“montante” e “fomentar”).
Letra b.
Quando a banca VUNESP utilizar a expressão “mesma predicação”, você pode associá-la
à noção de regência verbal. Assim, você precisa identificar, dentre as alternativas, qual é
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a forma verbal que tem a mesma regência do verbo da frase em análise. Em “Israel trans-
formou um deserto árido em centro de inovação mundial”, a forma verbal “transformou” é
bitransitivo (seleciona um objeto direto (um deserto árido) e um objeto indireto (em centro
de inovação mundial)). Dentre as alternativas, apenas a forma verbal “entregaram” tem a
mesma regência de “transformou” (alternativa (E)): entregar algo a alguém (entregaram o
relatório (objeto direto) ao general (objeto indireto)). Nas demais alternativas, temos outras
regências:
a) Errada. Chefiar – transitivo direto.
b) Errada. Fomentar – transitivo direto.
c) Errada. Servir – transitivo indireto.
d) Errada. Crescer – intransitivo.
Letra e.
022. (INÉDITA/2021) Na frase “O que não quer dizer, no entanto, que o contingente completo
vá para a linha de frente” (3º parágrafo), a expressão destacada estará corretamente substitu-
ída, em conformidade com a norma-padrão da língua, por:
a) outrossim.
b) ademais.
c) no entretanto.
d) doravante.
e) porquanto.
São conjunções adversativas “no entanto”, “no entretanto” e “entretanto” – e por isso to-
das são intercambiáveis no contexto em análise (e alternativa (C) é a correta). As outras
alternativas apresentam substitutos inadequados, pois os sentidos são distintos do de
adversão/oposição:
a) Errada. “Outrossim” é advérbio que significa “igualmente”, “do mesmo modo”.
b) Errada. “Ademais” é advérbio que denota complementação/adição de informação.
d) Errada. “Doravante” significa “de agora em diante”, “em direção ao futuro”.
e) Errada. “Porquanto” é conjunção que denota explicação.
Letra c.
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023. (INÉDITA/2021) As afirmações da personagem nos quadrinhos da tira levam a deduzir que
a) no passado, apenas a televisão era utilizada como recurso para as pessoas se anestesiarem
da vida dura.
b) o celular também é utilizado para as pessoas se anestesiarem.
c) o celular substituiu a televisão na função de anestesiar as pessoas.
d) no passado, a televisão era vista apenas à noite.
e) quando não havia televisão ou celular, a vida das pessoas era menos dura.
A alternativa (B), correta, traz uma conclusão adequada em relação ao que a personagem diz:
“Foi quando inventaram o celular” (o qual supriu a necessidade de as pessoas se anestesiarem
ao longo do dia). As demais alternativas estão erradas porque...
a) Errada. Não é possível realizar essa afirmação a partir do conteúdo da tirinha (isto é, a afir-
mação extrapola o conteúdo das proposições, não havendo elementos para corroborá-la).
c) Errada. Não se afirma, ao longo da tirinha, que o celular substituiu a televisão na função de
anestesiar as pessoas.
d) Errada. Não se pode afirmar, a partir do que se expressa na tirinha, que a televisão era vista
apenas à noite; por fim.
e) Errada. Não há elementos na tirinha que corroboram essa afirmativa (é uma conclusão que
extrapola o conteúdo expresso na tirinha).
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d) Em “Como a vida durante o dia era dura”, no primeiro quadrinho, o vocábulo “Como” é con-
junção que expressa causa.
e) O pronome “se” em “as pessoas se anestesiavam” tem valor recíproco.
Não se pode afirmar que o pronome “se” em “as pessoas se anestesiavam” tem valor recíproco
(não é correta a interpretação “as pessoas se anestesiavam umas às outras) – e por isso a al-
ternativa (E) está incorreta. O valor, na verdade, é de reflexividade (as pessoas se anestesiavam
a si mesmas). As demais alternativas estão corretas, já que, de fato.
a) Certa. As expressões “depois”, “passou a ser” e “foi quando” situam temporalmente
os eventos.
b) Certa. Em “quando inventaram o celular”, o sujeito é indeterminado.
c) Certa. Nos contextos sintáticos em que ocorrem, as formas verbais “vendo” e “inventaram”
são transitivas diretas.
d) Certa. Em “Como a vida durante o dia era dura”, no primeiro quadrinho, o vocábulo “Como” é
conjunção que expressa causa.
Letra e.
Texto 5
No calor da hora
Os impactos climáticos são mais agressivos e acelerados do que se supunha há uma dé-
cada. A temperatura global entre 2015 e 2019, por exemplo, será mais alta que em qualquer
período equivalente já registrado. “Ondas de calor disseminadas e duradouras, recordes de in-
cêndios e outros eventos devastadores como ciclones tropicais, enchentes e secas têm impac-
tos imensos no desenvolvimento socioeconômico e ambiental”, afirma o relatório das Nações
Unidas publicado por ocasião do debate anual da Assembleia-Geral. O estudo, sugestivamente
denominado Unidos na Ciência, foi produzido pelo Grupo Consultivo de Ciências da Cúpula da
Ação Climática e compila de maneira altamente sintética as descobertas científicas decisivas
mais recentes no domínio das pesquisas sobre mudanças climáticas.
Estima-se que a temperatura global esteja hoje 1,1 grau Celsius acima da era pré-industrial
(1850-1900) e 0,2 grau acima da média da temperatura global entre 2011 e 2015. Como resul-
tado, a ascensão do nível do mar está acelerando e a água já se tornou 26% mais ácida do que
no início da era industrial, com grande prejuízo para a vida marinha. Nos últimos 40 anos, a
extensão de gelo ártico no mar declinou aproximadamente 12% por década. Entre 1979 e 2018
a perda anual de gelo do lençol glacial antártico sextuplicou. As ondas de calor aumentaram
os índices de letalidade ambiental nos últimos cinco anos. No verão de 2019, os incêndios
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025. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa em que a pontuação foi empregada para separar
o adjunto adverbial deslocado.
a) “No verão de 2019, os incêndios florestais na região ártica cresceram sem precedentes”
b) “Ondas de calor disseminadas e duradouras, recordes de incêndios e outros eventos devas-
tadores como ciclones tropicais, enchentes e secas têm impactos imensos no desenvolvimen-
to socioeconômico e ambiental”
c) “Além disso, outras três áreas são decisivas”
d) “Só em junho as queimadas emitiram 50 megatons de dióxido de carbono na atmosfera,
mais do que a soma de todas as emissões no mesmo mês entre 2010 e 2018”
e) “isso ainda é possível, mas demandará ações urgentes de intensificação e replicação das
políticas mais bem-sucedidas”
Apenas em (A) a vírgula foi empregada para separar adjunto adverbial deslocado (“No verão
de 2019”). Em (B), (C), (D) e (E), as vírgulas são empregadas para, respectivamente: separar
termos coordenados; isolar articulador coesivo; separar expressão explicativa; separar oração
adversativa.
Letra a.
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As expressões “três setores” e “três áreas” exercem, respectivamente, as funções coesivas de:
a) retomada e antecipação.
b) antecipação e retomada.
c) ambas exercem função de retomada.
d) ambas exercem função de antecipação.
e) referenciação exofórica.
As duas expressões (“três setores” e “três áreas”) ANTECIPAM as informações que ainda serão
apresentadas: “finanças, energia e indústria” e “soluções baseadas na natureza, ações locais e
urbanas e o incremento da resiliência e adaptação às mudanças climáticas”, respectivamente.
Por isso, apenas a alternativa (D) está correta. As demais alternativas estão incorretas, porque
analisam inadequadamente (uma d)as expressões como
a) Errada. Retomada.
b) Errada. Retomada.
c) Errada. Retomada.
e) Errada. Exofórica (isto é, uma referência fora do texto, o que não é o caso, já que as expres-
sões retomam referentes internos ao texto).
Letra d.
027. (INÉDITA/2021) Em “Estima-se que, para atingir a meta dos Objetivos do Desenvolvimen-
to Sustentável de limitar o aumento da temperatura em relação à era pré-industrial a 2 graus, os
esforços atuais precisam ser triplicados”, a partícula “que” é corretamente classificada como:
a) conjunção integrante.
b) expletiva.
c) pronome interrogativo.
d) pronome relativo.
e) preposição.
A partícula “que” é conjunção integrante que introduz uma oração subordinada substantiva
(“que os esforços atuais precisam ser triplicados”) (alternativa (A)). Por isso, as demais alter-
nativas estão incorretas, já que realizam uma classificação distinta:
b) Errada. Partícula expletiva.
c) Errada. Pronome interrogativo.
d) Errada. Pronome relativo.
e) Errada. Preposição.
Letra a.
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O emprego das aspas no 1º parágrafo tem por função delimitar uma citação (relativo ao con-
teúdo do relatório das Nações Unidas publicado por ocasião do debate anual da Assembleia-
-Geral) (alternativa (B)). Por isso, as demais alternativas estão incorretas, já que realizam uma
análise distinta:
a) Errada. Identificar um título.
c) Errada. Destacar uma ironia.
d) Errada. Destacar uma palavra estrangeira.
e) Errada. Relativizar o significado original de uma palavra.
Letra b.
O articulador lógico (uma conjunção) “mas” introduz uma oração adversativa (alternativa (D)).
Por isso, as demais alternativas estão incorretas, já que realizam uma classificação distinta:
a) Errada. Concessiva.
b) Errada. Causal.
c) Errada. Explicativa.
e) Errada. Aditiva.
Letra d.
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O termo “mais do que” estabelece uma relação de COMPARAÇÃO (alternativa (D)) entre dois
referentes: [emissão de dióxido de carbono em junho] e [soma de todas as emissões no mes-
mo mês entre 2010 e 2018]. Por isso, as demais alternativas estão incorretas, já que realizam
uma análise distinta:
a) Errada. Aproximação.
b) Errada. Inclusão.
c) Errada. Exclusão.
e) Errada. Continuação.
Letra d.
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Considere a Charge de João Galvão (Texto 6) e a Tirinha de Laerte (Texto 7) para responder às
questões de números 32 a 35.
Texto 6
Texto 7
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e) a charge tem por tema um acontecimento atual, o qual é abordado de maneira crítica pelo
autor, João Galvão.
A alternativa (B) é incorreta porque, a partir da leitura dos elementos verbais e não verbais pre-
sentes na charge de João Galvão, NÃO se pode afirmar que o desempenho do Brasil no com-
bate à pandemia seja/é exemplar. Na alternativa (C) encontramos um caminho para a análise
adequada em relação a essa ideia: na representação gráfica dos países, a dimensão diminuta
do Brasil em relação aos demais países expressa o desempenho [não exemplar/insuficiente/
ruim] deste país [Brasil] no combate à pandemia. Nas demais alternativas ((A), (D) e (E)), o que
se afirma é adequado: os sentidos veiculados constroem-se a partir de uma íntima interação
entre linguagem verbal e não verbal; o texto “o Brasil no combate à pandemia” é uma frase no-
minal, a qual introduz o texto não verbal (representação gráfica dos países); e a charge tem por
tema um acontecimento atual, o qual é abordado de maneira crítica pelo autor, João Galvão.
Letra b.
Não se pode afirmar que a retirada do sinal indicativo de crase em “o Brasil no combate à pan-
demia” preservaria os sentidos originais do texto (a correção gramatical, por outro lado, seria
mantida). Observe a diferença entre as duas frases a seguir: (i) a pandemia é um problema
para o Brasil; (ii) pandemia é um problema para o Brasil. Em (i), fala-se sobre uma pandemia
específica (veja o determinante “a”) – e, como sabemos ser a charge uma produção que tem
por tema um acontecimento atual, fala-se sobre a pandemia da COVID-19; em (ii), fala-se sobre
toda e qualquer pandemia que já tenha ocorrido no Brasil – e, nesse sentido, há uma interpre-
tação atemporal sobre o que se afirma (pandemia é, foi e será um problema para o Brasil).
Por isso, a retirada do sinal indicativo de crase geraria uma sentença com sentido genérico:
“o Brasil no combate a pandemia” (isto é, o Brasil no combate a toda e qualquer pandemia,
não especificando se se fala sobre a pandemia atual, da COVID-19). Por isso a alternativa (C)
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está incorreta. As demais alternativas ((A), (B), (D) e (E)) estão corretas, porque, de fato: em
“vamos deixá-los fora de combate”, a forma pronominal “los” tem como referente um termo
expresso no primeiro quadrinho; em “ponha mais açúcar”, a forma verbal “ponha” expressa um
comando; em “mousse de chocolate, senhor”, a vírgula é empregada para isolar um vocativo; e
há uma estrutura coordenada em “vamos deixá-los fora de combate com hipertensão arterial,
colesterol alto, obesidade e diabetes tipo 2”.
Letra c.
Em “Ponha mais açúcar”, o termo “mais” modifica o substantivo “açúcar”. Isso porque o grupo
[[mais] e [açúcar]] formam um único constituinte (esse grupo pode ser substituído por um pro-
nome, como “isso”: ponha isso). Por essa razão, a forma “mais” é um pronome (alternativa (E)).
Logo, as demais alternativas estão incorretas, já que realizam uma análise distinta:
a) Errada. Preposição.
b) Errada. Advérbio.
c) Errada. Substantivo.
d) Errada. Conjunção.
Letra e.
Não se pode afirmar que o termo “o que” é sujeito sintático da locução “estamos atirando” (al-
ternativa (C), incorreta), já que o sujeito da locução “estamos atirando” é desinencial (alternati-
va (A), que faz uma afirmação correta). Nas demais alternativas, as afirmativas estão corretas,
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porque, de fato, o termo “o que” é objeto direto da locução “estamos atirando” (alternativa (B));
a forma “atirando” é uma forma nominal (gerúndio) do verbo “atirar” (alternativa (D)); e o termo
“no inimigo” é objeto indireto da locução “estamos atirando” (alternativa (E)). Então a classifi-
cação final da oração é esta: [sujeito desinencial NÓS] estamos atirando o que [objeto direto]
no inimigo [objeto indireto] ([quem] atira, atira [algo] [em alguém]).
Letra c.
A forma verbal deve ser flexionada em terceira pessoa do plural, pois o sujeito é de terceira
pessoa do plural (profissionais): recebem. Na segunda lacuna, há apenas a preposição “a”,
regida pela forma verbal “levou”. Não pode haver crase porque o artigo é indefinido (uma). Por
fim, a última lacuna deve conter o “à”, porque há preposição “a” (regida pelo termo “associada”)
e artigo definido feminino singular (que antecede “ventilação mecânica”). A sequência correta,
então, é esta: recebem... a ... à (alternativa (D)). As demais alternativas ((A), (B), (C) e (E)) estão
incorretas porque propõem uma sequência diferente da adequada.
Letra d.
037. (INÉDITA/2021) Assinale a alternativa em que a pontuação foi empregada para separar
um aposto.
a) A coordenadora-geral da iniciativa, Cláudia Garcia, não respondeu a reportagem.
b) O livro Subscribed, de Tien Tzuo, analisa a situação.
c) Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de discoteca de Alexandria.
d) Em resumo, os crescentes impactos climáticos intensificam o risco de cruzar limites ir-
reversíveis
e) Além disso, ler no papel não é o mesmo que ler na tela.
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Apenas a concordância em (D) está de acordo com o estabelecido pela norma-padrão: a for-
ma verbal “há”, na oração em análise, é impessoal e, por isso, deve permanecer (SEMPRE) na
terceira pessoa do singular. Nas demais alternativas, as formas verbais devem ser registradas
desta forma:
a) Errada. Têm (na terceira pessoal do plural, para concordar com o sujeito composto).
b) Errada. Permitirá, pois o núcleo do sujeito é singular (programa).
c) Errada. Observados, no plural, já que este termo nominal concorda com “bons resultados”,
também no plural: os bons resultados observados.
e) Errada. Havia, pois o verbo “haver”, na oração em análise, é impessoal e, por isso, deve per-
manecer (SEMPRE) na terceira pessoa do singular.
Letra d.
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e) Errada. A forma verbal “têm” marca flexão de terceira pessoa do plural. Como o sujeito é de
terceira pessoa do singular (A periferia), a forma adequada é “tem” (verbo “ter” flexionado na
terceira pessoa do singular do presente do indicativo).
b) Certa. Em (B), a estrutura em análise está em conformidade com a norma-padrão da língua
portuguesa.
Letra b.
041. (INÉDITA/2021) Em “Os pesquisadores apontam três setores que precisam investir di-
retamente na descarbonização”, o vocábulo “que” é um pronome relativo. O trecho em que o
vocábulo “que” possui essa mesma classificação é:
a) Estima-se que a temperatura global esteja hoje 1,1 grau Celsius acima da era pré-industrial.
b) A comparação desses dois períodos nos relembra que pobreza e desigualdade não são fe-
nômenos naturais e insuperáveis.
c) Em um ano, o treinamento que profissionais de 119 unidades da rede pública de 25 estados
recebem em cinco hospitais privados de ponta já levou a uma redução de 23% das ocorrências
de infecção hospitalar em UTIs.
d) A ascensão do nível do mar está acelerando e a água já se tornou 26% mais ácida do que no
início da era industrial.
e) Gilmar Mendes lembrou que a suspeição precede a competência.
Apenas em (C) a forma “que” é um pronome relativo: retoma “treinamento” e pode ser substitu-
ído por “o qual”. Nas alternativas (A), (B) e (E), a forma “que” é uma conjunção integrante. Em
(D), a forma “que” faz parte de uma estrutura comparativa: mais do que.
Letra c.
Texto 8
O Supremo na baliza política e o Brasil entre o passado e o futuro
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Gilmar Mendes fez do seu voto sobre os processos que envolviam Lula na Lava Jato um
verdadeiro memorial das arbitrariedades da Operação. Lá pelas tantas, entre comentários que
se referiam até aos métodos “soviéticos” do ex-juiz e comandante da operação, Sérgio Moro,
ele lembrou que a suspeição precede a competência. Assim, divergia da posição de Fachin e ia
direto em um ponto já levantado por quem cobre o Supremo de perto: o de que Fachin, conhe-
cido por sua defesa pública da Lava Lato, teria feito tal movimento como preço a pagar para
salvar Moro. Explica-se: no escopo de sua decisão sobre a falta de competência da 13ª Vara
Federal de Curitiba para julgar Lula, o ministro julgou prejudicados os Habeas Corpus que ques-
tionam a imparcialidade de Moro. Contudo, parece que a manobra não funcionou. O julgamen-
to da 2ª turma foi interrompido pelo pedido de vistas de Nunes Marques (com o placar de 2 a
2 contra Fachin), mas a sensação é de que os processos contra Lula tanto começam a pesar
para os ministros como seu andamento pode ser um importante instrumento de sinalização
política do Tribunal. Os ministros divergem sobre a Lava Jato, mas com Moro completamente
diminuto em poder e influência, as decisões sobre a Operação jogam a última pá de cal nas
aspirações da República de Curitiba e levantam o debate sobre as eleições de 2022.
Fato é que poderíamos gastar dias olhando para o xadrez da movimentação dos instrumen-
tos jurídicos. Contudo, aqui levanto o olhar e tento fazer uma análise em um panorama médio.
Como circulou em um tuíte, em uma semana Lula será elegível e vacinado. A marotice da frase
é a síntese perfeita de que Lula volta à cena como potencial candidato do PT para disputar as
eleições presidenciais, que, diga-se, estão logo ali. A expectativa de ver o ex-presidente de novo
no jogo gerou festejos entre seus apoiadores e simpatizantes, mas também ânimo em uma
parcela bolsonaristas que pretendem ver o atual ocupante do Planalto disputando a eleição
com Lula. Há uma divisão nessa análise, nem todos acreditam nela, mas para um grupo há a
aposta na conhecida polarização que reanimaria o antipetismo. Com isso, apesar do caos ins-
talado no país, os insatisfeitos continuariam a insistir na opção Bolsonaro. Essa questão está
posta e não pode ser esquecida. A esta altura do campeonato, faltando pouco mais de um ano
para as eleições, o movimento é de escolha dos candidatos e também dos seus opositores.
(Grazielle Albuquerque, Le Monde Diplomatique. 9-3-2021. Adaptado)
042. (INÉDITA/2021) Na frase do primeiro parágrafo – No duplo twist carpado que se tornou
a política brasileira, na segunda-feira, 8 de março de 2021, jornalistas, tuiteiros e o tio do zap
entram em polvorosa com a posição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson
Fachin –, a autora:
a) adota uma linguagem formal e objetiva.
b) apresenta-se em primeira pessoa, narrando eventos nos quais participa ativamente.
c) não contextualiza temporalmente os fatos apresentados.
d) o termo “duplo twist carpado” faz referência aos movimentos de ginástica executados por
Edson Fachin.
e) adota uma linguagem informal e subjetiva.
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O trecho formulado pela autora é informal e traz elementos de subjetividade (isto é, mostra
claramente o modo como o enunciador perspectiva o fato), já que emprega comparações co-
loquiais (especialmente “o tio do zap”). Por isso, a alternativa (E) está correta (e a alternativa
(A) está incorreta). Apesar de informal e subjetivo, a forma linguística é de terceira pessoa (por
isso a alternativa (B) está incorreta). Diferentemente do que se afirma em (C), a autora contex-
tualiza temporalmente os fatos apresentados (na segunda-feira, 8 de março de 2021); por fim,
é incorreto dizer que o termo “duplo twist carpado” faz referência aos movimentos de ginástica
executados por Edson Fachin – essa interpretação é literal e o termo não faz referência espe-
cífica a Edson Fachin.
Letra e.
O termo “vacinado” tem dois sentidos: denotativo (receber vacina); conotativo (ser imune a
eventos adversos, como reviravoltas na política). Por isso a alternativa (C) está correta (e as al-
ternativas (A) e (B) estão incorretas). As alternativas (D) e (E) estão incorretas porque: a autora
não está certa sobre Lula ser candidato do PT (ela fala, na verdade, em “potencial candidato
do PT para disputar as eleições presidenciais”); e a autora fala que as eleições presidenciais
“estão logo ali”, ou seja, em um futuro próximo.
Letra c.
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A marca de pessoalidade em (C) ocorre principalmente pelas desinências das formas verbais
“levanto” e “tento”: ambas são de primeira pessoa do singular (eu). Nas demais alternativas
((A), (B), (D) e (E), a autora apresenta fatos externos, predominando a impessoalidade (tercei-
ra pessoa).
Letra c.
A forma verbal “teria feito” não denota certeza, mas hipótese. Por isso, a alternativa (D) está
incorreta. Nas demais alternativas, encontramos afirmativas corretas, porque, de fato, nos con-
textos analisados:
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O termo “Assim” pode ser corretamente substituído por “desse modo” (alternativa (B)), pois
ambos denotam resumo, recapitulação, conclusão. As demais alternativas apresentam termos
com valores distintos (e, por isso, não podem substituir “Assim”):
a) Errada. Adversão.
c) Errada. Concessão.
d) Errada. Concessão.
e) Errada. Adversão.
Letra b.
048. (INÉDITA/2021) O termo ou expressão a que se refere o pronome destacado está corre-
tamente identificado em:
a) “gerou festejos entre seus apoiadores e simpatizantes” (3º parágrafo): Bolsonaro.
b) “que passa, então, a ser elegível para a disputa presidencial de 2022” (1º parágrafo): Ed-
son Fachin.
c) “Lá pelas tantas, entre comentários que se referiam até aos métodos ‘soviéticos’ do ex-juiz e
comandante da operação, Sérgio Moro, ele lembrou que a suspeição precede a competência”
(2º parágrafo): Gilmar Mendes.
d) “fez do seu voto sobre os processos que envolviam Lula na Lava Jato um verdadeiro memo-
rial das arbitrariedades da Operação” (2º parágrafo): Nunes Marques.
e) “nem todos acreditam nela, mas para um grupo há a aposta na conhecida polarização que
reanimaria o antipetismo.” (3º parágrafo): eleição.
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Apenas a referenciação presente em (C) está correta: de fato, “ele” retoma “Gilmar Mendes”.
Nas demais alternativas, as correlações indicadas estão incorretas. As correlações corretas
são estas:
a) Errada. Seus: ex-presidente.
b) Errada. Que: Lula.
d) Errada. Seu: Gilmar Mendes.
e) Errada. Nela: análise.
Letra c.
Texto 9
A sequência “ia saber” pode ser substituída pelo futuro do pretérito do indicativo: saberia. A
substituição por “saberá” (futuro do presente do indicativo) é inadequada porque transforma
uma hipótese/irrealidade em uma certeza/realidade, alterando os sentidos originais da tira
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(alternativa (E)). As demais alternativas ((A), (B), (C) e (D)) realizam uma análise correta sobre
a estrutura semântica e morfossintática da tira.
Letra e.
Em “Se acontecesse algo com ele no espaço, ao menos a gente ia saber que foi sem gravida-
de”, a partícula “se” é uma conjunção subordinativa condicional, denotando hipótese (alterna-
tiva (A)). Uma vez definida a classificação, as demais alternativas ((B), (C), (D) e (E)) tornam-se
incorretas.
Letra a.
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GABARITO
1. b 37. a
2. a 38. d
3. c 39. e
4. d 40. b
5. b 41. c
6. e 42. e
7. c 43. c
8. a 44. a
9. b 45. c
10. a 46. d
11. c 47. b
12. e 48. c
13. b 49. e
14. e 50. a
15. d
16. c
17. c
18. a
19. d
20. b
21. e
22. c
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Bruno Pilastre
Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília. É autor de obras didáticas de Língua Portuguesa
(Gramática, Texto, Redação Oficial e Redação Discursiva). Pela Editora Gran Cursos, publicou o “Guia
Prático de Língua Portuguesa” e o “Guia de Redação Discursiva para Concursos”. No Gran Cursos Online,
atua na área de desenvolvimento de materiais didáticos (educação e popularização de C&T/CNPq: http://
lattes.cnpq.br/1396654209681297).
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